Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112405 vezes)

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Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #175 Online: 15 de Outubro de 2018, 17:20:35 »

  :biglol:

Você vive no mundo da fantasia, não no real competitivo que existe :biglol: Esquece!
Veja bem, você que é o utopista, o idealista da coisa. É você, não eu, a fantasiar.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #176 Online: 15 de Outubro de 2018, 17:28:29 »
a) na aquisição de companhias em países do antigo Terceiro Mundo e até mesmo do Primeiro Mundo;
Isto por si só não diz nada.

É óbvio que diz.

Eles procuram controlar as companhias e suas respectivas commodities e ou produtos.

São piores que os estadunidenses.


b) na manipulação do valor relativo da sua moeda;
Tem que se defender dos ataques externos. Assim é uma nação de verdade e não um capacho que cuida do quintal do mestre.

Eles não fazem para se defender de ataques externos e sim para pender a seu favor, por exemplo, a balança comercial. É uma das piores formas de protecionismo.


c) no controle de sua população;
Cada um irá decidir suas questões internas sem interferência. Desde que faça isto, pra mim está ótimo.

Ou seja, desde que os outros países não objetem e ou interfiram, eles podem aniquilar qualquer pessoa, grupo ou população que oponha-se aos seus ditames.

Comunistas...


d) no controle (tentativa) de todos os seus aspectos econômicos internos e externos;
E por que tentaria algo diferente?

Nem digo que deveria.

Apenas demonstro que não há 'intencionalidade generosa' neles.


e) na sua militarização crescente (o que é um direito pleno).
E por que não se garantir diante de ameaças externas dessa magnitude?

Porque a militarização é o primeiro passo. O segundo é o expansionismo.


Além disto, os sinais de imperialismo começam a surgir com força em especial no controle do mar próximo ao seu litoral, muito além das 12 milhas, limite este estabelecido e regulado desde 1982 pela CDM.
Isto deve ser resolvido democraticamente na ONU. Mas diante do que EUA faz, num contexto de uma ONU morta, é algo que podemos no mínimo compreender.

Não precisa resolver nada na ONU.

Este limite já foi decidido em convenção internacional, na qual a China é signatária.

Basta cumprir.


Mas posso estar errado.
Está, por que não invadem militarmente outras nações que não estejam em seu território de direito.

É mesmo?

O Tibet manda muitas lembranças para você, ainda que algo consternadas pela sua ingenuidade ou desconhecimento.


Não fazem guerra econômica

Hahahaha.

Consulte os litígios contra os chineses na OMC e depois me informe.


nem obrigam outros países a manterem só uma moeda de reserva predominante.

Sem dúvida.

Mas isto não se deve pelo fato de serem 'bonzinhos' ou porquê agem integradamente.

Eles não fizeram porquê nunca tiveram hegemonia nem econômica e nem militar.


Tentam se desvencilhar dos petrodollar em parceria, tentando fortalecer multuamente várias moedas... todas coisas que EUA fazem descaradamente.

Tentam e não conseguem porquê não tem força militar comparável e nem credibilidade.

Ou alguém aqui compraria, para efeito de reserva de valor, moedas como yuans, rublos ou reais?

Você compraria?

Duvido!!


E se por acaso no futuro se comportarem com o EUA ou pior, também lutaremos contra eles, por que não??

Então se prepare.
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Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #177 Online: 15 de Outubro de 2018, 17:54:20 »
Informar tais coisas  para tais tipos é algo semelhante a informar um católico fervoroso  sobre problemas e inconsistências  do catolicismo.

Os crentes são sinistros.

Pra ser bem específico, é uma mistura de crendice e/ou alto nível de covardia e/ou locupletação.
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
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Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #178 Online: 16 de Outubro de 2018, 02:09:15 »
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General assessor de Bolsonaro afirma que o criacionismo precisa ser ensinado nas escolas

Em uma entrevista concedida ao jornal 'Estadão', o general Aléssio Ribeiro Souto, integrante da equipe de campanha de Jair Bolsonaro (PSL), e um dos responsáveis por fazer o plano de Educação em um possível governo do presidenciável, afirmou que quer a retirada de livros com 'ideologia' e o ensino sobre os 'reais fatos' que permearam o regime militar no Brasil (1964-1985). Entre as propostas de reforma educacional, Souto disse que o criacionismo precisa fazer parte do ensino nas escolas, e com a mesma importância que o 'darwinismo'.

Caso Bolsonaro seja eleito, Souto seria o líder do grupo dedicado a elaborar propostas para o Ministério da Educação com o objetivo de se fazer uma ampla revisão dos currículos e das bibliografias usadas nas escolas a fim de combater a exposição de conteúdos ideológicos e impróprios às crianças. Souto é ex-chefe do Centro Tecnológico do Exército, e afirma ser contrário à política de cotas - preferindo a valorização do mérito -, defende que o ensino sobre o período ditatorial leve em consideração as mortes e ataques ocorridos em ambos os lados (militares e movimentos de oposição) - buscando convencer os jovens de que o governo militar agiu de forma autoritária apenas para a proteção dos 'cidadãos de bem' contra os 'subversivos' (1) - e o combate à chamada 'ideologização das escolas', onde professores não deveriam transmitir assuntos relacionados à sexualidade, à 'ideologia de gênero' ou contrários às crenças religiosas para alunos no ensino fundamental, sendo que isso seria um direito inalienável dos pais (2).

(1) Quer uma discussão realmente honesta sobre o assunto? Acesse: https://www.saberatualizado.com.br/2018/10/regime-militar-no-brasil-revolucao-ou.html
(2) É preciso tomar cuidado, porque esse tipo de discurso leva as pessoas mais leigas a entenderem que a homossexualidade ou a transexualidade são condições passíveis de serem 'aprendidas' pelas crianças, ou seja, a ideia errônea de que um indivíduo hétero pode ser doutrinado e ter sua orientação sexual mudada. Para entender mais sobre o assunto, acesse: https://www.saberatualizado.com.br/2016/11/homossexualidade-criminalizacao.html
(2) Leitura também recomendada: A homossexualidade é biológica ou social?

No caso da 'ideologização', o general também deixou claro que a escola deveria tratar tanto o criacionismo quanto o 'darwinismo' com a mesma importância, sugerindo que as escolas hoje estão tentando esconder os ensinamentos do 'design inteligente'. Reproduzindo na íntegra parte da entrevista no Estadão (perguntas da entrevistadora, Renata Agostini, em negrito):


"- E se um pai desejasse que o professor ensinasse criacionismo em vez de a teoria da evolução?

Isso que eu saiba não está errado. Foram questões históricas que ocorreram. Se a pessoa acredita em Deus e tem o seu posicionamento, não cabe à escola querer alterar esse tipo de coisa, que é o que as escolas orientadas ideologicamente querem fazer, mudar a opinião que a criança traz de casa. Cabe citar o criacionismo, o darwinismo, mas não cabe querer tratar que criacionismo não existe.

- Mas no currículo escolar não consta o criacionismo. Fala-se da teoria da evolução.

A questão toda é que muito da escola na atualidade está voltada para a orientação ideológica, tenta convencer de aspectos políticos e até religiosos. Houve Darwin? Houve, temos de conhecê-lo. Não é para concordar, tem de saber que existiu."




Primeiro, o general fala sobre um assunto que ele demonstra não possuir qualquer domínio. Assim como ataques infundados de grupos religiosos e anti-evolucionistas, Souto faz menção à Darwin como se este tivesse criado uma 'religião evolucionista'. Não, o campo de estudos da evolução biológica surgiu no século XIX, foi drasticamente enriquecido e reforçado ao longo do século XX e hoje é a grande base de sustentação da Biologia Moderna. E, o mais importante, é um fato científico (3). Na época de Darwin sequer existia o campo da genética, sendo que ele foi responsável por dar o pontapé inicial na Teoria da Evolução, mas longe de finalizá-la. A evolução biológica, além das inúmeras evidências fósseis, anatômicas e ecológicas, é corroborada, principalmente, pela genética e experimentos laboratoriais. A evolução biológica é o fenômeno responsável pela diversificação de toda a vida no planeta, sendo explicada pela Teoria da Evolução (progressivamente sendo otimizada).

(3) Caso queira realmente entender o tema, acesse: Evolução Biológica é um FATO CIENTÍFICO
(3) Vídeo introdutório também recomendado: A Evolução Biológica e a Teoria da Evolução Biológica

Já o 'criacionismo' não é nem mesmo uma hipótese científica válida, fazendo parte apenas do campo religioso de crenças. Conceitos como 'design inteligente' não devem ser misturados com ciência. Você pode ter fé e trabalhar com a ciência, mas você não pode moldar a ciência à sua fé - ou ignorá-la - apenas porque isso vai ao encontro do seu agrado. Aliás, o Prêmio Nobel de Química deste ano foi concedido a pesquisadores que se basearam na Teoria Evolutiva para a feitura de importantes novos anticorpos e enzimas (4).

(4) Para mais informações, acesse: Prêmio Nobel de Química agraciou trabalhos baseados na Evolução Biológica

Respondendo ao general, o criacionismo não consta no currículo escolar de Ciências porque isso não é ciência. O que deve ser ensinado é a Evolução Biológica, um fato científico. Não se ensina nas escolas que vacinas causam autismo porque isso não é verdade, apesar da existência de uma legião de pessoas que acreditam no contrário.

O candidato Bolsonaro, aliás, todos os candidatos à presidência, já mostraram expressar grande apego religioso para atrair o voto da população, mas essa estratégia política não pode literalmente refletir em planos governamentais visando áreas críticas de saúde, ciência e educação. Hoje enfrentamos uma grave crise de Pós-Verdade, onde crenças pessoais estão se transformando em fatos e as evidências científicas estão cada vez mais sendo menosprezadas. Não podemos permitir o progresso dessa crise.

Entrevista completa: https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,e-preciso-nova-bibliografia-para-escolas-diz-assessor-de-bolsonaro-para-a-educacao,70002547417

Bem vindos ao escola sem partido.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #179 Online: 16 de Outubro de 2018, 02:29:29 »
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General assessor de Bolsonaro afirma que o criacionismo precisa ser ensinado nas escolas

Em uma entrevista concedida ao jornal 'Estadão', o general Aléssio Ribeiro Souto, integrante da equipe de campanha de Jair Bolsonaro (PSL), e um dos responsáveis por fazer o plano de Educação em um possível governo do presidenciável, afirmou que quer a retirada de livros com 'ideologia' e o ensino sobre os 'reais fatos' que permearam o regime militar no Brasil (1964-1985). Entre as propostas de reforma educacional, Souto disse que o criacionismo precisa fazer parte do ensino nas escolas, e com a mesma importância que o 'darwinismo'.

Caso Bolsonaro seja eleito, Souto seria o líder do grupo dedicado a elaborar propostas para o Ministério da Educação com o objetivo de se fazer uma ampla revisão dos currículos e das bibliografias usadas nas escolas a fim de combater a exposição de conteúdos ideológicos e impróprios às crianças. Souto é ex-chefe do Centro Tecnológico do Exército, e afirma ser contrário à política de cotas - preferindo a valorização do mérito -, defende que o ensino sobre o período ditatorial leve em consideração as mortes e ataques ocorridos em ambos os lados (militares e movimentos de oposição) - buscando convencer os jovens de que o governo militar agiu de forma autoritária apenas para a proteção dos 'cidadãos de bem' contra os 'subversivos' (1) - e o combate à chamada 'ideologização das escolas', onde professores não deveriam transmitir assuntos relacionados à sexualidade, à 'ideologia de gênero' ou contrários às crenças religiosas para alunos no ensino fundamental, sendo que isso seria um direito inalienável dos pais (2).

(1) Quer uma discussão realmente honesta sobre o assunto? Acesse: https://www.saberatualizado.com.br/2018/10/regime-militar-no-brasil-revolucao-ou.html
(2) É preciso tomar cuidado, porque esse tipo de discurso leva as pessoas mais leigas a entenderem que a homossexualidade ou a transexualidade são condições passíveis de serem 'aprendidas' pelas crianças, ou seja, a ideia errônea de que um indivíduo hétero pode ser doutrinado e ter sua orientação sexual mudada. Para entender mais sobre o assunto, acesse: https://www.saberatualizado.com.br/2016/11/homossexualidade-criminalizacao.html
(2) Leitura também recomendada: A homossexualidade é biológica ou social?

No caso da 'ideologização', o general também deixou claro que a escola deveria tratar tanto o criacionismo quanto o 'darwinismo' com a mesma importância, sugerindo que as escolas hoje estão tentando esconder os ensinamentos do 'design inteligente'. Reproduzindo na íntegra parte da entrevista no Estadão (perguntas da entrevistadora, Renata Agostini, em negrito):


"- E se um pai desejasse que o professor ensinasse criacionismo em vez de a teoria da evolução?

Isso que eu saiba não está errado. Foram questões históricas que ocorreram. Se a pessoa acredita em Deus e tem o seu posicionamento, não cabe à escola querer alterar esse tipo de coisa, que é o que as escolas orientadas ideologicamente querem fazer, mudar a opinião que a criança traz de casa. Cabe citar o criacionismo, o darwinismo, mas não cabe querer tratar que criacionismo não existe.

- Mas no currículo escolar não consta o criacionismo. Fala-se da teoria da evolução.

A questão toda é que muito da escola na atualidade está voltada para a orientação ideológica, tenta convencer de aspectos políticos e até religiosos. Houve Darwin? Houve, temos de conhecê-lo. Não é para concordar, tem de saber que existiu."




Primeiro, o general fala sobre um assunto que ele demonstra não possuir qualquer domínio. Assim como ataques infundados de grupos religiosos e anti-evolucionistas, Souto faz menção à Darwin como se este tivesse criado uma 'religião evolucionista'. Não, o campo de estudos da evolução biológica surgiu no século XIX, foi drasticamente enriquecido e reforçado ao longo do século XX e hoje é a grande base de sustentação da Biologia Moderna. E, o mais importante, é um fato científico (3). Na época de Darwin sequer existia o campo da genética, sendo que ele foi responsável por dar o pontapé inicial na Teoria da Evolução, mas longe de finalizá-la. A evolução biológica, além das inúmeras evidências fósseis, anatômicas e ecológicas, é corroborada, principalmente, pela genética e experimentos laboratoriais. A evolução biológica é o fenômeno responsável pela diversificação de toda a vida no planeta, sendo explicada pela Teoria da Evolução (progressivamente sendo otimizada).

(3) Caso queira realmente entender o tema, acesse: Evolução Biológica é um FATO CIENTÍFICO
(3) Vídeo introdutório também recomendado: A Evolução Biológica e a Teoria da Evolução Biológica

Já o 'criacionismo' não é nem mesmo uma hipótese científica válida, fazendo parte apenas do campo religioso de crenças. Conceitos como 'design inteligente' não devem ser misturados com ciência. Você pode ter fé e trabalhar com a ciência, mas você não pode moldar a ciência à sua fé - ou ignorá-la - apenas porque isso vai ao encontro do seu agrado. Aliás, o Prêmio Nobel de Química deste ano foi concedido a pesquisadores que se basearam na Teoria Evolutiva para a feitura de importantes novos anticorpos e enzimas (4).

(4) Para mais informações, acesse: Prêmio Nobel de Química agraciou trabalhos baseados na Evolução Biológica

Respondendo ao general, o criacionismo não consta no currículo escolar de Ciências porque isso não é ciência. O que deve ser ensinado é a Evolução Biológica, um fato científico. Não se ensina nas escolas que vacinas causam autismo porque isso não é verdade, apesar da existência de uma legião de pessoas que acreditam no contrário.

O candidato Bolsonaro, aliás, todos os candidatos à presidência, já mostraram expressar grande apego religioso para atrair o voto da população, mas essa estratégia política não pode literalmente refletir em planos governamentais visando áreas críticas de saúde, ciência e educação. Hoje enfrentamos uma grave crise de Pós-Verdade, onde crenças pessoais estão se transformando em fatos e as evidências científicas estão cada vez mais sendo menosprezadas. Não podemos permitir o progresso dessa crise.

Entrevista completa: https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,e-preciso-nova-bibliografia-para-escolas-diz-assessor-de-bolsonaro-para-a-educacao,70002547417

Bem vindos ao escola sem partido.
Inserções enviesadas com um monte de falácias e sofismas  descontextualizando as afirmações do entrevistado. Muito mequetrefe.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pasteur

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #180 Online: 16 de Outubro de 2018, 07:03:46 »
Serginho, o texto é bobo, feio e mau!

O criacionismo existe mesmo!  :ok:

Esse Darwin é um tonto!

 :stunned:

Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #181 Online: 16 de Outubro de 2018, 08:49:12 »
Inserções enviesadas com um monte de falácias e sofismas  descontextualizando as afirmações do entrevistado. Muito mequetrefe.

Demonstre.
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Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #182 Online: 16 de Outubro de 2018, 09:15:47 »
Agora os ceticuzinhos estão com medinho que as nossas criancinhas sejam educadas para acreditar no criacionismo e outras bobagens teológicas e que o futuro do Brasil é uma teocracia bolsonariana. Já estão todos rasgando a constituição antecipadamente.

E olha que o capitão ainda nem foi eleito...ainda nem se discutiu o assunto na esfera governamental...nem no judiciário e os ceticutinhos não falam em outra coisa.

Ai que saudades do Amoedo...o nosso príncipe do Leblon.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #183 Online: 16 de Outubro de 2018, 10:03:36 »
Não sei qual é o motivo do pânico depois de quatorze anos de PT no governo, sendo que quase seis foram com uma louca que quer estocar vento.

Qualquer coisa que vier está acima do nível dela.

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #184 Online: 16 de Outubro de 2018, 10:44:59 »
Há 40 ou 50 anos atrás os melhores colégios particulares eram católicos que incluíam em seus currículos aulas sobre o catolicismo e muitos deles até obrigavam seus alunos a rezar e comungar pelo menos uma vez por semana, inclusive os alunos judeus e de outras religiões orientais. Era dificílimo conseguir vagas nesses colégios, tanto que muitos deles aceitavam reservas de vagas logo após o nascimento das crianças. Eram colégios jesuítas, claretianos, marístas, beneditinos, etc espalhados por todo o Brasil que ajudaram a formar parte da elite que hoje bate no peito com orgulho declarando ser cético ou ateu e mesmo com tanta doutrinação religiosa católica, ela foi insuficiente para deter o avanço da fé pentecostal.

Em vez de banir o criacionismo e todo o ensino evangélico talvez fosse melhor incluí-lo de vez nos currículos das escolas junto com o Peter Pan, o Homem Aranha e o Incrível Hulk, mas óbvio que isso deverá ser objeto de intensas discussões na sociedade, no Congresso e no Judiciário antes que o capitão dê a sua canetada definitiva.
« Última modificação: 16 de Outubro de 2018, 10:50:52 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #185 Online: 16 de Outubro de 2018, 10:58:49 »
Não sei qual é o motivo do pânico depois de quatorze anos de PT no governo, sendo que quase seis foram com uma louca que quer estocar vento.

Qualquer coisa que vier está acima do nível dela.



Poderia mostrar reportagem  em que  no tempo do mandato dela, algum  assessor da área de educação,  tenha  cogitado alguma possibilidade de colocar ensino de criacionismo nas escolas  públicas, e que tenha colocado criacionismo no mesmo nível da TE ?



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #186 Online: 16 de Outubro de 2018, 11:05:33 »


Cogitar a possibilidade colocar criacionismo no currículo das escolas públicas,  e  considerar que criacionismo está no mesmo nível da  TE ,  não é nem de longe "estar acima do nível do governo dela na área de diretrizes educacionais para o ensino público.


A Dilma em si era sofrível em termos de articulação de raciocínio e de ideias próprias, mas ela não tinha um assessor para educação que cogitasse tal absurdo.



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #187 Online: 16 de Outubro de 2018, 11:07:50 »
Há 40 ou 50 anos atrás os melhores colégios particulares eram católicos que incluíam em seus currículos aulas sobre o catolicismo e muitos deles até obrigavam seus alunos a rezar e comungar pelo menos uma vez por semana, inclusive os alunos judeus e de outras religiões orientais. Era dificílimo conseguir vagas nesses colégios, tanto que muitos deles aceitavam reservas de vagas logo após o nascimento das crianças. Eram colégios jesuítas, claretianos, marístas, beneditinos, etc espalhados por todo o Brasil que ajudaram a formar parte da elite que hoje bate no peito com orgulho declarando ser cético ou ateu e mesmo com tanta doutrinação religiosa católica, ela foi insuficiente para deter o avanço da fé pentecostal.

Em vez de banir o criacionismo e todo o ensino evangélico talvez fosse melhor incluí-lo de vez nos currículos das escolas junto com o Peter Pan, o Homem Aranha e o Incrível Hulk, mas óbvio que isso deverá ser objeto de intensas discussões na sociedade, no Congresso e no Judiciário antes que o capitão dê a sua canetada definitiva.


Não esqueça de incluir vários outros mitos antigos   (Mito ! Mito ! Mito ! )  de criação, e também  mitos indígenas de criação  (Mito ! Mito ! Mito ! ).



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #188 Online: 16 de Outubro de 2018, 11:13:33 »


A CRIAÇÃO DO MUNDO NA VISÃO INDÍGENA


Grupo de estudos Pindorama

A Sabedoria dos Mitos

Susanne Rotermund



a) A Criação (1)


“Tupã cria a Mãe Terra e desenha nela as formas futuras: montanhas, lagos, rios. Agora, precisa de alguém para continuar o trabalho de criação. Ele cuidou das grandes coisas: criou o primeiro ser humano, Tupi-mirim, que significa “pequeno criador”.

“Esse primeiro ser humano não consegue habitar o mundo físico. Ele retorna a Tupã e diz que não consegue. E ele não consegue porque ele é etéreo, alado, luminoso, semelhante a um pássaro. Então, ele pergunta a Tupã: ‘Como faço para habitar esse mundo?’”

“Tupã responde: ‘procure nas quatro direções. Em cada direção você vai encontrar um mestre, que irá ensiná-lo como habitar esse mundo físico’.”

“Tupã-mirim retorna à Terra e saindo do Nascente vai ao Poente. Lá ele encontra uma pedra, e diz para ela: ‘pedra você pode me ensinar a viver aqui na terra?’ E ela diz: ‘claro que posso. Entra em mim, que você vai aprender’. Ele entra na rocha e medita na terra, pois a rocha faz meditação. Ele experimenta o corpo físico da rocha e diz: ‘ah então é isso que é viver na terra!’ E aí a rocha diz: ‘muito bem, você já aprendeu, agora pode sair’.”

“Depois ele vai em direção ao Sul, onde encontra uma palmeira (a palmeira é muito significativa na tradição). E aí ele fala para a palmeira: ‘como é que eu faço para habitar essa terra?’. Ela fala: ‘entra em mim que você vai aprender’. Ele entra e se torna à palmeira, se enraíza na terra. Então ele fala: ‘Ah isso é que é viver na terra?’ E depois a palmeira responde: pronto, você já aprendeu, agora busque outros mestres.”

“Aí, ele vai ao Norte, ao oposto, onde uma onça, que ele nunca tinha visto. Ele fala para ela: ‘você pode me ensinar a viver nessa terra?’ Ela diz: ‘claro, entre em mim’. E aí ele se torna uma onça. Pela primeira vez ele caminha pela terra, sente o cheiro, vê, corre. Então ele fala: ‘ah, então é isso!’ E a onça diz: ‘ pronto, você já aprendeu. Pode sair, siga seu caminho’.”

“Então , ele sai da onça e vai em direção a uma montanha, no Leste, e olha no alto da montanha vê uma gruta. Ele sobe. Daquela gruta sai uma luz de dentro dela. Ele entra na gruta e vê que aquela luz que ele via sai de uma serpente prateada. Uma serpente que não causava medo, mas serenidade. Ele fala: ‘você pode me ensinar a viver aqui na Terra’ Ela diz: ‘claro, eu sou o espírito da Terra.’ ‘Como faço par viver aqui’? A serpente vai caminhando em círculos, acumulando do chão um barro, e vai formando duas pernas, quadris, tronco, braços, um molde, que é o do primeiro ser humano. A mãe terra diz: ‘entra aqui que você vai aprender a viver na terra’. Ele encaixa naquele molde. E aí a mãe terra coloca dois cristais que são os olhos e aí fala: Vai lá fora que você verá o que é a terra. Quando ele sai, olha do alto da montanha e acha tudo maravilhoso, porque ele ainda não tinha visto a terra com olhos cristalinos. Tinha visto com olhos de onça, que é diferente. ‘Nossa, muito interessante’. E sente os pés na terra.”

“A mãe terra diz: ‘junto com o que te dei, você está levando meus dons. Os dons da terra, da água, do fogo e dos ventos.” “E o que faço com esses dons?”, pergunta Tupã-mirim.”

“Você tem quatro dons da minha influência. Com esses dons você me ajudará no mundo a fazer novas formas de vida. O que você quiser”, disse a serpente. “Além dos quatro dons, você recebeu também o dom de Nhandecy – dom de Tupã – e juntando os dons, você será imbatível”, completou a serpente.

“Como é isso? Onde está o dom de Nhandecy?”, perguntou Tupã-mirim.

“Está nas palavras”, respondeu a serpente. E completou: “e atenção, cuidado com o que pensa e com o que fala, pois o que você pensar e falar irá acontecer.”

E então ele desceu a montanha com os dons da Terra e com os dons do Céu. E experimentou o seu ‘poder’ dizendo: “arara”, e surgiu a primeira arara. Disse, então “urkurea” e apareceu uma coruja. E assim foram surgindos os pássaros e ele viu que tinha o poder da palavra. E continuou, dizendo: “jacaré” e apareceu o primeiro jacaré. E assim aconteceu com os peixes, plantas, animais.

Passado algum tempo, ele retornou à gruta e falou: “Mãe Terra, vim devolver o corpo e os dons que você me deu para viver na terra.”

E ela respondeu: “pode ficar com esse presente, esse corpo, estar sempre assim”.

Ele diz:” eu tive a onça, a palmeira e a pedra e tudo isso eu devolvi. Já aprendi a viver aqui e agora quero voltar para a terra de meu pai.”

A Mãe Terra diz, então, para Tupã-mirim que ele pode ficar com o corpo o tempo que quiser e que, quando se cansar, pode fazer uma cova e lá deixá-lo. Isto poderia ser feito em qualquer lugar, não precisaria volta lá para devolvê-lo.

Kaká Werá esclarece: “essa parte do mito está dizendo que cada um deles elementos: a palmeira, a rocha, a onça fazem parte do mundo material, são agregados materiais, que sustentam nosso ser e quando a gente morre esses agregados se desfazem, o que é da terra vai para a terra, o que é animal vai para animal, vegetal para vegetal, mas algo permanece, que é o ser.”

“Essa parte do mundo fala muito isso: o ser humano é criado no mundo, o mundo de cima, que é o mundo luminoso, etéreo e para viver na terra tem que descer níveis e para isso ele é recebido pela corte da mãe terra, que trabalha com a realidade dos mundos físicos. Por isso os povos reverenciam tanto as quatro direções, porque são simbólicas, porque representam forças que configuram o mundo físico, que é a força dos elementos: terra, água, ar e fogo, organizam e configuram o mundo físico. e tem as três fases que o homem passa para se tornar humano: o mineral, o vegetal e o animal. E ai quando ele morre no mundo físico, na verdade, são essas fases se desagregando.”

Ele retorna para Araimá, o mundo verdadeiro, a essência divina, Kuaracy (aspecto que Emana) ou Ñamandu (representa aspecto que agrega), mas os dois são os mesmos seres.


O Mito da Criação Tupi-guarani e a concepção antroposófica do ser humano

Todo o percurso pelo qual o personagem teve de passar, descrito nesse Mito da Criação indígena, ou seja, pelos reinos mineral, vegetal, animal e finalmente tornar-se um ser humano pode encontrar um paralelo na cosmovisão antroposófica.

Rudolf Steiner mostra os diversos estágios pelos quais o ser humano passou até chegar à forma que possui hoje na Terra, considerando a aquisição de seus vários “corpos”: físico, etérico, astral e o ‘eu’, até chegar a sua configuração atual.

No livro “A Ciência Oculta”, Steiner esclarece detalhadamente todo esse processo e, mais resumidamente, podemos citar:

“No mesmo sentido em que o homem tem seu corpo físico em comum com os minerais e seu corpo etérico com as plantas, em seu corpo astral ele é da mesma espécie que os animais.” (Steiner, R., 2006, p. 48-49).

Mais adiante, sobre ‘eu’ humano, que no mito indígena podemos identificar naquele momento em que o personagem recebe os olhos de cristais, Rudolt Steiner afirma:

“O quarto membro que o conhecimento supra-sensível atribui à entidade humana já não é compartilhado com o mundo manifesto em redor do homem. Trata-se justamente do que o diferencia dos demais seres – algo que o torna o ápice de toda a Criação circundante. O conhecimento supra-sensível dá uma idéia desse membro adicional da entidade humana indicando que também no âmbito das vivências de vigília existe mais uma diferença essencial. Essa diferença se evidencia de imediato à observação de que, em estado de vigília, de um lado o homem se encontra continuamente no centro de vivências que têm necessariamente de ir e vir e, de outro, também tem vivências em que isso não ocorre. Tal fato ressalta especialmente aos se compararem as experiências do homem com as do animal. O animal experimenta com grande regularidade as influências do mundo exterior e, sob a influência do calor e do frio, adquire consciência da dor e do prazer, bem como, sob certos processos regulares que ocorrem em seu corpo, adquire consciência da fome e da dor. A vida do homem não se esgota em tais experiência, pois ele pode desenvolver cobiças e desejos que transcendem tudo isso.”

“Tratando-se do animal, sempre é possível – desde que se investigue suficientemente – descobrir onde, dentro ou fora do corpo, existe o motivo determinante de uma ação ou sensação. No caso do homem, isso não ocorre de maneira alguma. Ele pode criar desejos e apetites para cuja origem não haja suficientes motivos nem dentro nem fora de seu corpo. A tudo o que incide nesse domínio deve-se atribuir uma fonte especial. Essa fonte pode ser vista, segundo a ciência supra-sensível, no ‘eu’ do homem. O ‘eu’ pode, portanto, ser considerado o quarto membro da entidade humana” (idem, pp.49-50).

Continuação do mito da Criação

A Mãe Terra nos deu o corpo, e nós o recusamos e o devolvemos.

Tupã-mirim desceu, criou tudo e nada mais tinha para criar. Resolveu, então, ir para a cachoeira de águas cristalinas e que formava um espelho d´água. Assim, ele se viu pela primeira vez e disse: “Mavutzinim!” (que significa, “que coisa bela, maravilhosa”) – e assim nasceu a primeira mulher, que é nomeada Mavutzinim. Eles caminharam sobre a terra e como ela havia vindo da água, ele quis ensinar todas as coisas a ela. “Com os dons” – ele disse – Já criei tudo.” Ela disse: “Só existem bichos cinzentos e nada coloridos.” Então, ela falou: “Panamby” – que quer dizer “borboleta”, e assim falou o nome de todos os bichos coloridos, pequenos e bonitos. E falou outros nomes de frutas saborosas e flores perfumadas e participou, assim, da criação do mundo.

Ela perguntou a Tupã-mirir o que ele acharia de ter mais gente no mundo. E ele: “Mas como?” Então ela foi à floresta, pegou uma semente de cada árvore, pôs numa cabaça, fechou com um pedaço de pau e fez a primeira maraca. Ela chacoalhou e cantou vários sons e as sementes viraram crianças. Nasceu a primeira tribo – vemelha, amarela, azul – de várias raças, que se tornaram nossos primeiros pais.

Nosso primeiro ancestral ensinou o que aprendeu: os primeiros fundamentos, os dons da terra e do céu, e ensinou também sobre o cuidado com o que se fala. Até que um dia Tupã-mirim se cansou e falou para Mavutzinim que a contribuição havia se completado e que ele queria voltar. Assim, entrevou sua forma à Mãe Terra e seu ser espiritual saiu e voltou para o Sol, o Sol que vem do nascente.

Ele resolveu ficar por perto para ver o crescimento dos seus filhos e netos. Passado o tempo, Mavutzinim também se foi e entregou a sua forma, porém o ser dela se transformou na Lua. Mavutzinim olha a Terra de noite e Tupã-mirim olha de dia. A lua e o sol são os nossos primeiros ancestrais.

Nessa mesma tribo, dessas mesmas sementes, haviam nascido dois irmãos considerados os primeiros, cumprindo o papel de líderes, que eram Nahnderu-guaçu (o mais velho) e Nanderykei (o mais novo). Houve um momento em que o mais novo queria conhecer o outro lado do mundo. Tentou convencer a todos, porém nem todos queriam ir. Foi assim que surgiu a primeira desavença, pois o mais velho, além de não querer atravessar o rio, disse que o mais novo fosse sozinho. Houve uma reunião do conselho e foi decidido que metade atravessaria o rio.

O mais novo, com seu grupo, atravessou o rio e sumiu por entre as matas. O mais velho ficou e preservou os fundamentos primeiros. Continuaram vivendo na floresta em casas comunitárias, conhecidas por maloca, grande oca onde viviam várias famílias. O conjunto de malocas é Taba, que significa aldeia. O povo vivia de forma comunitária, coletiva e trabalhava na orça, pesca, confecção de cerâmica e arte.

Passado um longo tempo, o irmão mais velho sonhou que Nanderykei voltaria para casa. Sonhou debaixo da lua cheia, da mãe ancestral, e ficou aguardando. O irmão mais novo, então, voltou para casa com um grupo de guerreiros que criaram as primeiras armas, a discórdia. Eles haviam se subdividido em outros grupos e Nanderykei, quando voltou, não reconheceu a tribo e nem o irmão Nanderu-guaçu. Ele derrubou o irmão e aconteceu a primeira morte com uma flecha poderosa. Nnhanderykei havia se esquecido de sua origem, de onde veio, dos parentes, dos amigos. O irmão abriu os braços para recebê-lo e morreu. O mais novo dominou a tribo e os descendentes do irmão mais novo viveram na base da discórdia até que Tijary, uma mulher anciã, teve um sonho. Nesse sonho semente, ela viu que o tempo de conflito estaria chegando ao fim. Viu o primeiro grupo que atravessou o rio se dividir em três grupos diferentes e como cada um desses grupos foi numa direção diferente. Ela viu grupos de raça branca, amarela e negra retornarem e encontrarem a raça que ficou, a vermelha. Este encontro geraria, num primeiro momento, muita confusão, mas, num segundo momento surgiria um novo povo, o povo dourado.


b) Sumé, o ser solar
A origem do Milho – sacrifício como alimento

“Existem duas versões da formação da cultura Tupi nesse mito. As duas versões falam de um dilúvio. Falam de águas que inundaram uma antiga morada, um antigo lugar. O que essas duas versões têm de igual é o dilúvio”, lembra Kaká Werá.

“Em uma dessas versões, escapam, inicialmente duas pessoas, que se agarram ao tronco de uma palmeira. Então, a palmeira salva essas duas pessoas. Um deles é chamado Tamendonari, o outro, Sumé.”

“Na outra versão, uma roda de fogo é colocada como uma canoa de fogo que voa. Assim, não são apenas dois que se salvam, mas outros também. Eles são retirados daquele lugar e vão parar num local que hoje seria onde é Amazônia, próximo ao Acre - geograficamente demarca o início da civilização Tupi.”

“Nessas duas versões existem essas diferenças, cantadas ainda em algumas regiões, e falam a história da palmeira que salva essas duas pessoas. E, que quando chegam naquele lugar, são acolhidos por uma tribo local, pelo povo local. É aí que eles se misturam com esse povo e formam uma outra raça, uma outra cultura.”

“Os que chegam são chamados Tupanos, que é de onde vem Sumé, Tamendonari. E os que estão aqui, que já habitavam essa região são os Guarani, filhos de Guarantã. E dessa união de povos é que se forma a nação Tupi-Guarani.”

“Essa é uma história que é meio mítica, mas para alguns estudiosos, alguns observadores, esse é um acontecimento que realmente ocorreu há milhares de anos atrás.”

“O que se confunde com o mito é essa parte da história da chegada naquela região. Quando chegam lá, a terra estava passando por uma situação de calamidade, porque não existia mais alimento, caça, pesca. A tribo local passava fome.”

“Aí, um cacique, preocupado porque, não só sua família, mas toda a comunidade já estava correndo risco de extermínio, se recolhe à sua oca e pergunta, pede ajuda a Tupã, uma vez que Tupã já que o tinha salvo do dilúvio da morada anterior. Ele pergunta a Tupã como ele deve fazer para que a tribo não seja dizimada. E, Tupã, então, fala para ele se enterrar vivo, que faça um buraco, se coloque lá dentro, peça para ser enterrado e que, a partir dele será gerado um alimento que servirá a toda a tribo e a todas as gerações futuras.”

“Ele aceita fazer esse sacrifício. Então é aberta uma cova, ele é enterrado vivo e naquele local onde ele é enterrado nasce o primeiro pé de milho, o primeiro awati, como o milho é chamado na língua Tupi.”

“Para vocês terem uma idéia, a palavra awati, “awa”, que significa ser, espírito e “ti” , que é um sufixo que indica algo precioso, uma preciosidade traduz como o milho é chamado até hoje: um ser precioso, awati.”

“No mito, então, o espírito de Sumé se transforma num sol e o corpo dele, o corpo físico, transforma-se no pé de milho, nas raízes dele. Mas seu espírito se transforma num sol e ele se torna o mentor, o espírito-mestre, o condutor de todo o nosso povo de lá para cá, de toda a raça Tupi.”

“Seu espírito transforma-se em sol no sentido de adquirir uma expansão espiritual. E também por isso vai para o sol. A tradição Tupi considera um mundo original, chamado Araima, o próprio sol, não só físico, mas como um mundo original. Então, ele ruma para o sol.”

“Enfim, a história é essa. Há uma parte mitológica e uma parte tida como real.”


“Sacrifício” na Cosmovisão Indígena – Sumé, um filho do Sol

Segundo Werá, “o que é importante reforçar dessa de outras histórias da tradição Tupi, é que as pessoas se sacrificam para toda a comunidade e se tornam frutos, como acontece também na história do guaraná e a da mandioca: Mani é enterrada na oca e é daí que vem a palavra mandioca. A filha é enterrada na oca e se transforma num alimento. No caso do guaraná, são os olhos de uma índia que são enterrados. O guaraná é um alimento que dá força, é muito rico, um energético. Então, há várias histórias que falam de sacrifício e é importante colocar que o sacrifício não é tido como um castigo, nem como uma situação de dor. Na verdade, significa uma elevação, uma ascensão espiritual.”

“A tradição Tupi mostra também que a evolução verdadeira, a elevação verdadeira não é algo que se dá de maneira material, mas de forma espiritual. É o que esses mitos mostram. E, foi isso o que aconteceu com aquele que nós temos como o primeiro grande sábio da raça Tupi, um ‘filho do Sol’, que é esse cacique que é enterrado. Ele é chamado de Sumé nos mitos e também é chamado de Uibá Juba, que significa flecha dourada”, resume Kaká.


“Sacrifício” na Cosmovisão Antroposófica – O Cristo-Sol

Assim como Sumé, Cristo, um ser que veio do Sol, também é o “alimento” espiritual e terreno. Também morreu para salvar seu povo. O evento da morte do Cristo é denominada por Rudolf Steiner como “O Mistério do Gólgota”.

Citamos abaixo uma passagem marcante de uma das palestras de Steiner, onde se pode depreender a importância desse acontecimento:

“... Sim, com o evento do Gólgota foi criado um novo centro. Desde então o Espírito do Cristo está unido à Terra. Ele se aproximou pouco a pouco, e desde essa época está presente na Terra. E cumpre aos homens aprender que o Espírito de Cristo está desde então na Terra, em cada produto da Terra; e que eles reconhecerão tudo do ponto de vista da morte se aí não avistarem implicitamente o Espírito do Cristo, mas reconhecerão tudo do ponto de vista da vida se o virem dentro do mundo.”

“Estamos apenas no início da evolução que é a evolução cristã. Seu futuro consistirá em vermos em toda a Terra o corpo do Cristo; pois desde aquela época Cristo penetrou na Terra, criando nela um novo centro luminoso e permeando-a, luzindo para o Universo e estando eternamente entretecido à aura terrestre” (STEINER, R., 1996a, p.232).

O “sacrifício” do Cristo, que é um ser solar, teve conseqüências determinantes para a Terra como um todo.

Cristo, na cosmovisão antroposófica, é um espírito altamente desenvolvido, cuja vinda ao mundo terreno já havia sido intuída pelos grandes Guias da humanidade em épocas pré-cristãs de “Épocas Culturais” diversas e que encarnou em Jesus de Nazaré, quando este foi batizado por João Batista no Rio Jordão. Ele possui o grau de evolução a que os seres humanos podem atingir se, em liberdade, o reconhecerem como seu Guia e Salvador. Jesus de Nazaré foi o ser humano escolhido e preparado para receber o Cristo.

A Antroposofia mostra que o Cristo veio do sol, Cristo-Sol, para encarnar em nosso planeta, há mais de 2000 anos. Este processo da vinda de Cristo para a Terra, para a humanidade, a acompanha desde os seus primórdios, ao longo de todas as épocas e culturas pré-cristãs. Na Antiguidade, também o Cristo se sacrificou para que os seres humanos pudessem conquistar valores culturais que um dia, finalmente, os tornassem ‘Homens’. Todos os frutos da Terra, que usamos em nossa alimentação, são resultado deste sacrifício. Podemos, portanto, ver uma ligação com o ser Sumé do mito indígena e com a concepção antroposófica do Cristo.


O Milho, awati – ser precioso, e os três níveis de alimento da tradição indígena

Kaká Werá Jecupé completa: “o milho é um alimento que está presente na cultura sul-americana há muito tempo. Alguns estudos falam em 5.000 anos. E tem muitas variedades (preto, branco, roxo). Atualmente usa-se mais o milho híbrido.”

“Os povos andinos têm conseguido manter o milho tradicional. E os Guarani têm, hoje, uma prática de proteção para esse milho original, mantendo a essência da tradição. Eles vão para o meio da mata e abrem pequenos espaços, sem derrubar essa mata, e plantam esse milho original e depois repassam a semente desse milho, de maneira a manter a essência da tradição, os valores da tradição. O milho não significa só um alimento, mas ele significa toda uma tradição espiritual.”

“A tradição indígena é contra o transgênico. Na visão indígena o transgênico não tem espírito e nós nos alimentamos também do espírito da planta. É bem polêmica essa questão do transgênico.”

“Todo alimento tem a base dos três níveis, os três mundos: o mundo espiritual e ancestral, na seqüência o mundo vibracional energético e depois o mundo físico com sua complexidade. O nível físico é o princípio ativo: proteína, caloria etc, é extremamente importante, não há questionamentos com relação a isso. Mas a tradição indígena considera outros níveis.”

“O alimento transgênico não obedece, não alimenta nos três níveis. Pode alimentar em um dos níveis, mas não nos três. Essa é a nossa lógica.”


“Morte” na cosmovisão indígena

Kká Werá prossegue: “na cosmovisão indígena a morte é uma ruptura entre aqueles mundos pelos quais o homem teve que passar para tornar-se um ser humano. Mundos que estão expressos no Mito da Criação, visto anteriormente: o mineral, o vegetal, o animal.”

“Na visão dos três mundos, cada ruptura entre um mundo e outro, cada passagem é uma morte.”

“A morte é a desagregação de um corpo, a princípio, o corpo físico. Na cultura indígena a energia que se desagregou retorna ao mundo original nas suas respectivas dimensões. A morte é vista como uma passagem, não como um fim. E está na ‘encruzilhada’ dos mundos e está identificada com transformação”, esclarece kaká Werá Jecupé.

“Enfim, a morte está muito ligada a essa passagem pelos três mundos. O mundo físico é governado pelas forças físicas; o mundo intermediário é governado pelas energias elementais, que nós reverenciamos como deuses, como divindades, pois são eles que pegam a energia pura e transformam em formas, são os senhores da forma, os encantados e governam cada um o seu reino: o reino da terra, da água, do ar e do fogo; e o mundo verdadeiro, o mundo da consciência luminosa. Os sentimentos ficam no mundo intermediário. Sensações, sentimentos, estão muito ligados ao mundo intermediário. Entre o espiritual e o físico.”

“Duas coisas podem se confundir: uma é nossa essência primordial, que da maneira que emerge é desde sempre. A outra coisa, que evolui, se transforma, é o que a gente chama de consciência. A gente retorna para o mesmo lugar, mas o que não retorna da mesma maneira é o que nós chamamos de consciência. O nosso ser, a nossa essência, talvez possa se comparar a um diamante que é tirado da terra. Você pode tirá-lo da terra e colocá-lo no mesmo lugar, depois de lapidá-lo e trabalhá-lo. É o mesmo diamante, mas tem uma qualidade de emanação diferenciada”, diz Kaká Werá.

E ele completa: “tem um sábio, que ele compara muito com a semente. Você pega uma semente de laranja. Essa semente vira um pé de laranja. Ela tem um modelo original dentro dela, que ela já era um pé de laranja nesse modelo. Esse é um mistério sagrado, mas é uma semente. Vai gerar frutos, outras sementes. Vão nascer outras, mas nenhuma será igual. Elas passarão por suas experiências quando forem postas na terra. os galhos se constituirão de forma diferente, o tronco. Existe uma coisa única, que é a experiência. Menos nos transgênicos, que é tudo igual. A experiência humana é igual. Essa semente retorna para o mesmo ponto, e vem e vai inúmeras vezes e tem um objetivo que é um mistério em cada um de nós, mas ela volta diferente”.



http://ensinoreligioso-serafimjonas.blogspot.com/2013/09/grupo-de-estudos-pindorama-sabedoria.html



Offline Pasteur

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #189 Online: 16 de Outubro de 2018, 11:20:07 »
Vou esperar virar filme...

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #190 Online: 16 de Outubro de 2018, 11:32:28 »
Há 40 ou 50 anos atrás os melhores colégios particulares eram católicos que incluíam em seus currículos aulas sobre o catolicismo e muitos deles até obrigavam seus alunos a rezar e comungar pelo menos uma vez por semana, inclusive os alunos judeus e de outras religiões orientais. Era dificílimo conseguir vagas nesses colégios, tanto que muitos deles aceitavam reservas de vagas logo após o nascimento das crianças. Eram colégios jesuítas, claretianos, marístas, beneditinos, etc espalhados por todo o Brasil que ajudaram a formar parte da elite que hoje bate no peito com orgulho declarando ser cético ou ateu e mesmo com tanta doutrinação religiosa católica, ela foi insuficiente para deter o avanço da fé pentecostal.

Em vez de banir o criacionismo e todo o ensino evangélico talvez fosse melhor incluí-lo de vez nos currículos das escolas junto com o Peter Pan, o Homem Aranha e o Incrível Hulk, mas óbvio que isso deverá ser objeto de intensas discussões na sociedade, no Congresso e no Judiciário antes que o capitão dê a sua canetada definitiva.


Não esqueça de incluir vários outros mitos antigos   (Mito ! Mito ! Mito ! )  de criação, e também  mitos indígenas de criação  (Mito ! Mito ! Mito ! ).






Cogitar a possibilidade colocar criacionismo no currículo das escolas públicas,  e  considerar que criacionismo está no mesmo nível da  TE ,  não é nem de longe "estar acima do nível do governo dela na área de diretrizes educacionais para o ensino público.


A Dilma em si era sofrível em termos de articulação de raciocínio e de ideias próprias, mas ela não tinha um assessor para educação que cogitasse tal absurdo.




Está no mesmo nível porque para compreender a Evolução plenamente a criança precisa de uma base prévia de conhecimento científico que ela ainda não teve nem tempo, capacidade intelectual inerente à sua idade nem amadurecimento intelectual para obter, digerir e concluir algo que faça diferença na sua vida. Nessa idade, o Criacionismo e a Evolução dependem da fé que é construída mais pela eloquência do que pela argumentação.
« Última modificação: 16 de Outubro de 2018, 11:41:17 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #191 Online: 16 de Outubro de 2018, 13:21:34 »
Inserções enviesadas com um monte de falácias e sofismas  descontextualizando as afirmações do entrevistado. Muito mequetrefe.

Demonstre.
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É preciso tomar cuidado, porque esse tipo de discurso leva as pessoas mais leigas a entenderem que a homossexualidade ou a transexualidade são condições passíveis de serem 'aprendidas' pelas crianças, ou seja, a ideia errônea de que um indivíduo hétero pode ser doutrinado e ter sua orientação sexual mudada.[/font]
Na verdade tudo é passível de ser aprendido.
Não caberia apontar se a ideia é errônea, ou acertônea, esse tipo de questionamento ainda é alvo de muita discussão.
Ao considerar o conceito hétero, já discriminam as outras descrições de orientação como se os outros fossem passíveis de mudarem suas "opções".

Citar
No caso da 'ideologização', o general também deixou claro que a escola deveria tratar tanto o criacionismo quanto o 'darwinismo' com a mesma importância, sugerindo que as escolas hoje estão tentando esconder os ensinamentos do 'design inteligente'. Reproduzindo na íntegra parte da entrevista no Estadão (perguntas da entrevistadora, Renata Agostini, em negrito):
O general não sugeriu objetivamente nada(muito embora subjetivamente os ideologicamente enviesados possa considerar assim), só fez menção genérica à importância de se abordar a questão.

Citar
"- E se um pai desejasse que o professor ensinasse criacionismo em vez de a teoria da evolução?

Isso que eu saiba não está errado. Foram questões históricas que ocorreram. Se a pessoa acredita em Deus e tem o seu posicionamento, não cabe à escola querer alterar esse tipo de coisa, que é o que as escolas orientadas ideologicamente querem fazer, mudar a opinião que a criança traz de casa. Cabe citar o criacionismo, o darwinismo, mas não cabe querer tratar que criacionismo não existe.

- Mas no currículo escolar não consta o criacionismo. Fala-se da teoria da evolução.

A questão toda é que muito da escola na atualidade está voltada para a orientação ideológica, tenta convencer de aspectos políticos e até religiosos. Houve Darwin? Houve, temos de conhecê-lo. Não é para concordar, tem de saber que existiu."




Primeiro, o general fala sobre um assunto que ele demonstra não possuir qualquer domínio.
Falácia de apelo a autoridade.

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Assim como ataques infundados de grupos religiosos e anti-evolucionistas,
Não atacou nada. Só emitiu uma opinião.

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Souto faz menção à Darwin como se este tivesse criado uma 'religião evolucionista. [/font]
Afirmação tendenciosa. O escopo e contexto da afirmação não levam necessariamente à essa assunção.

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Já o 'criacionismo' não é nem mesmo uma hipótese científica válida, fazendo parte apenas do campo religioso de crenças. Conceitos como 'design inteligente' não devem ser misturados com ciência. Você pode ter fé e trabalhar com a ciência, mas você não pode moldar a ciência à sua fé - ou ignorá-la - apenas porque isso vai ao encontro do seu agrado. Aliás, o Prêmio Nobel de Química deste ano foi concedido a pesquisadores que se basearam na Teoria Evolutiva para a feitura de importantes novos anticorpos e enzimas (4).

(4) Para mais informações, acesse: Prêmio Nobel de Química agraciou trabalhos baseados na Evolução Biológica

Respondendo ao general, o criacionismo não consta no currículo escolar de Ciências porque isso não é ciência.
O que deve ser ensinado é a Evolução Biológica, um fato científico.
Nem só ciência é "ensinada" nas escolas.

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O candidato Bolsonaro, aliás, todos os candidatos à presidência, já mostraram expressar grande apego religioso para atrair o voto da população, mas essa estratégia política não pode literalmente refletir em planos governamentais visando áreas críticas de saúde, ciência e educação.

Achei desnecessário. Consideração sofista enviesada ideologicamente. Sugestão de doutrinação ateísta. Aida que o Estado deva ser em alguma medida laico, são as convicções de seus representantes que contam para nortear suas ações, mormente se estas se converterem em virtudes desejáveis em um determinado contexto.

Até onde eu sei eu não sei.

Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #192 Online: 16 de Outubro de 2018, 13:33:14 »
A idolatria pelo Bolsonaro é tão grande que até os céticos e ateus se tornaram fundamentalistas  :hihi:
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #193 Online: 16 de Outubro de 2018, 13:39:05 »
Agora os ceticuzinhos estão com medinho que as nossas criancinhas sejam educadas para acreditar no criacionismo e outras bobagens teológicas e que o futuro do Brasil é uma teocracia bolsonariana. Já estão todos rasgando a constituição antecipadamente.

E olha que o capitão ainda nem foi eleito...ainda nem se discutiu o assunto na esfera governamental...nem no judiciário e os ceticutinhos não falam em outra coisa.

Ai que saudades do Amoedo...o nosso príncipe do Leblon.

Cale-se, pelo amor de Deus.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #194 Online: 16 de Outubro de 2018, 15:37:24 »

Achei desnecessário. Consideração sofista enviesada ideologicamente. Sugestão de doutrinação ateísta. Aida que o Estado deva ser em alguma medida laico, são as convicções de seus representantes que contam para nortear suas ações, mormente se estas se converterem em virtudes desejáveis em um determinado contexto.



Deva ser em alguma medida ?

Não ser totalmente laico, apenas ser parcialmente laico,  significa dar alguma preferência a alguma religião,  então a qual religião,  o Estado, deve dar alguma preferência ?

1) A religião Católica;

2) A alguma evangélica ? Tradicional ? Pentecostal ? Neopentecostal ?

3) A alguma religião de matriz africana ? Umbanda ? Quimbanda ?

4) Ao espiritismo ?

5) A alguma religião indígena ?

6) A Cientologia ?

7) A alguma religião oriental ? Budismo ? Xintoísmo ?
« Última modificação: 16 de Outubro de 2018, 15:41:35 por JJ »

Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #195 Online: 16 de Outubro de 2018, 15:39:57 »
A idolatria pelo Bolsonaro é tão grande que até os céticos e ateus se tornaram fundamentalistas  :hihi:

Tá legal ver céticos, ateus e laicistas defendendo o ensino de Design Inteligente, nunca imaginei isto na "história deste país". As vezes acho que eles estão só com uma ironia tremenda e doentia.
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

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Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #196 Online: 16 de Outubro de 2018, 15:48:34 »
Citar
O plano econômico de Jair Bolsonaro
https://www.resistir.info/brasil/plano_bolsonaro_20set18.html

O Bolsonaro quer criar o Ministério da Economia, igual o Collor, com uma concentração enorme de poder nas mão do economista inexperiente dentro dos meandros políticos e de outras ciências, que é o seu Ministro da Economia Posto Ipiranga. Bem parecido com o Collor, novamente, que colocou a Zelia Cardoso sem experiência alguma no comando de tudo. Novamente vai dar merda como deu na época. E se o final for como o do Collor, ser destituído, o seu vice é o Mourão... vejam bem, MOURÃO! Estamos ferrados mesmo!
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Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #197 Online: 16 de Outubro de 2018, 15:56:54 »
A idolatria pelo Bolsonaro é tão grande que até os céticos e ateus se tornaram fundamentalistas  :hihi:

Tá legal ver céticos, ateus e laicistas defendendo o ensino de Design Inteligente, nunca imaginei isto na "história deste país". As vezes acho que eles estão só com uma ironia tremenda e doentia.

Ninguém está defendendo o design inteligente mas é preciso aventar a possibilidade de Darwin estar errado e dar uma chance ao nosso capitão para fortalecer a família brasileira com valores verdadeiros mesmo que isso possa desagradar os ateus ou comunistas como você.

A Vitória está próxima!!!! O Brasil e a família brasileira vão renascer!!!!
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #198 Online: 16 de Outubro de 2018, 15:57:50 »
A idolatria pelo Bolsonaro é tão grande que até os céticos e ateus se tornaram fundamentalistas  :hihi:

Tá legal ver céticos, ateus e laicistas defendendo o ensino de Design Inteligente, nunca imaginei isto na "história deste país". As vezes acho que eles estão só com uma ironia tremenda e doentia.


É uma forma de enviar uma força espiritual e mental positiva para a  candidatura do Bolsonaro,  pois, apesar de já ser bastante certo o resultado no dia 28, ainda assim seus seguidores (mesmo os mais equilibrados) devem evitar qualquer crítica prévia, antes de ser sacramentado o resultado nas urnas, pois críticas = emanações negativas, e tais emanações podem crescer descontroladamente, e acabar atraindo alguma zica para o dia 28/10.

« Última modificação: 16 de Outubro de 2018, 16:01:13 por JJ »

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #199 Online: 16 de Outubro de 2018, 16:00:28 »
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O plano econômico de Jair Bolsonaro
https://www.resistir.info/brasil/plano_bolsonaro_20set18.html

O Bolsonaro quer criar o Ministério da Economia, igual o Collor, com uma concentração enorme de poder nas mão do economista inexperiente dentro dos meandros políticos e de outras ciências, que é o seu Ministro da Economia Posto Ipiranga. Bem parecido com o Collor, novamente, que colocou a Zelia Cardoso sem experiência alguma no comando de tudo. Novamente vai dar merda como deu na época. E se o final for como o do Collor, ser destituído, o seu vice é o Mourão... vejam bem, MOURÃO! Estamos ferrados mesmo!

O Gen Mourão só é menos político que o nosso capitão. O Brasil também estará em boas mãos. Azar o seu de ser comunista, mas você pode mudar vindo para o "lado luminoso da Força".
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

 

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