Crítica ao tema, Bia Kicis integra Direitos Humanos de BolsonaroApós criticar Rosa Weber por “aulinha de direitos humanos” na diplomação do peesselista, deputada eleita pelo DF está com pasta na transição
POLÍTICA
RENAN MELO XAVIER
IAN FERRAZ
13/12/2018 17:53 . atualizado em 13/12/2018 21:00
A deputada federal eleita Bia Kicis (PRP-DF) passou a integrar a equipe de transição do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Em portaria divulgada nesta quinta-feira (13/12) no Diário Oficial da União, a parlamentar foi incluída no grupo técnico da temática Mulher, Família e Direitos Humanos. O futuro ministério dessas áreas será chefiado por Damares Alves, pastora evangélica e assessora do senador Magno Malta (PR-ES).
Na última segunda-feira (10), durante a sessão de diplomação de Bolsonaro, Bia criticou o discurso da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber. A parlamentar eleita classificou o pronunciamento da magistrada como uma “aulinha de direitos humanos”.
Rosa Weber espanta audiência virtual com seu discurso looooongo de aulinha de direitos humanos.
— Bia Kicis (@Biakicis) 10 de dezembro de 2018
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Bia é ex-procuradora do Distrito Federal e foi a terceira postulante à Câmara dos Deputados com melhor votação pelo DF, com 86.415 votos. Após eleita, em 7 de outubro, organizou carreata de apoio à candidatura de Bolsonaro à Presidência da República. Ela tem, no discurso, temas defendidos pelo representante nacional, como reforma tributária, privatização e mudanças na área da segurança pública, com a intensificação do combate ao crime, redução da maioridade penal e defesa de penas mais rígidas – o que exigiria a construção de mais unidades prisionais.
A reportagem tentou contato com Bia Kicis, para ela comentar a nomeação e sua função no grupo de trabalho (GT) para o qual foi designada. Até a última atualização desta reportagem, ela não havia retornado. O GT liderado pela pastora Damares Alves tem 20 membros, incluindo Bia Kicis. O coordenador-adjunto é o também pastor Sérgio Cury Carazza.
As demais áreas técnicas da transição governamental são: agricultura; atualização e consolidação de atos normativos; cidadania; ciência, tecnologia, inovações e comunicações; defesa; desenvolvimento regional; desenvolvimento sustentável; economia e comércio exterior; educação; infraestrutura; justiça, segurança e combate à corrupção; minas e energia; modernização do Estado; Previdência; relações exteriores; saúde e turismo.
Ao Metrópoles, Bia Kicis disse: “A ministra me pediu uma ajuda na escolha de nomes e da estruturação da pasta, escrever decretos. É mais uma colaboração. Não tenho intenção de ir para o ministério. Meu lugar é no Congresso”. Ela acrescentou que conhece Damares há quatro anos. Questionada sobre de quais decretos irá cuidar, Kicis disse aguardar a documentação e indicações da futura ministra.
Veja, abaixo, quem são os integrantes dos grupos técnicos da transição governamental:
Agricultura
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