Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112590 vezes)

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4800 Online: 19 de Maio de 2019, 13:26:39 »


O último sinal pré-renúncia será a mudança da embaixada para Jerusalém e foda-se, esse é um compromisso "divino". Ele jamais abandonaria o barco sem cortejar os evangélicos, incluindo a própria esposa, não estando nem aí para as consequências disso.




Eu estou duvidando que o Bolsonaro cumpra essa promessa, o cara titubeia demais,  parece que não sabe o que quer. Parece que uma hora vai pela cabeça de um grupo e outra hora vai pela cabeça de outro grupo.

A transferência da embaixada deixaria  bastante feliz o grupo dos evangélicos e também deixaria feliz o Netanyahu, mas, na hora que deveria ter feito, quando viajou para Israel, ele não teve coragem.  :no:


   :!:   



Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4801 Online: 19 de Maio de 2019, 13:41:13 »
Bolsonaro está dividido. Há un Bolso e um Naro.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4802 Online: 19 de Maio de 2019, 13:59:47 »


O último sinal pré-renúncia será a mudança da embaixada para Jerusalém e foda-se, esse é um compromisso "divino". Ele jamais abandonaria o barco sem cortejar os evangélicos, incluindo a própria esposa, não estando nem aí para as consequências disso.




Eu estou duvidando que o Bolsonaro cumpra essa promessa, o cara titubeia demais,  parece que não sabe o que quer. Parece que uma hora vai pela cabeça de um grupo e outra hora vai pela cabeça de outro grupo.

A transferência da embaixada deixaria  bastante feliz o grupo dos evangélicos e também deixaria feliz o Netanyahu, mas, na hora que deveria ter feito, quando viajou para Israel, ele não teve coragem.  :no:


   :!:   




Se pensa em renunciar, é bom ter os evangélicos ao seu lado. Será a última cagada.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4803 Online: 19 de Maio de 2019, 14:02:27 »
Bolsonaro ‘anuncia o caos pelas redes sociais’, diz FHC



Brasil  19.05.19 12:18



Fernando Henrique Cardoso usou o Twitter neste domingo para recomendar a leitura da entrevista de José Sarney em que o emedebista afirma que Jair Bolsonaro “aposta na ameaça do caos”.


“Vale ler a entrevista do pres.Sarney. Ele alerta sem alarmismo sobre os riscos que corremos. O atual presidente deve aprender que o país precisa de coesão e rumos. Anunciar o caos pelas redes sociais recai na própria cabeça. O povo quer paz, emprego e compostura, sem impeachment.



Vale ler a entrevista do pres. Sarney. Ele alerta sem alarmismo sobre os riscos que corremos. O atual Pr deve aprender que o país precisa de coesão e rumos. Aununciar o caos pelas redes sociais recae na própria cabeça. O povo quer paz, emprego e compostura, sem impeachments.


— Fernando Henrique Cardoso (@FHC) May 19, 2019



https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-anuncia-o-caos-pelas-redes-sociais-diz-fhc/

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4804 Online: 19 de Maio de 2019, 14:05:49 »


Janaina: “Pelo amor de Deus, parem as convocações!”


Brasil  19.05.19 13:27



Janaina Paschoal usou o Twitter neste domingo para pedir que os aliados de Jair Bolsonaro parem de convocar manifestações para o dia 26 de maio em apoio ao presidente.

“Eu não vou gravar áudios, nem vídeos, por uma razão: essas manifestações não têm RACIONALIDADE. O Presidente foi eleito para GOVERNAR nas regras democráticas, nos termos da Constituição Federal. Propositalmente, ele está confundindo discussões democráticas com toma-lá-dá-cá”, disse.



“Dia 26, se as ruas estiverem vazias, Bolsonaro perceberá que terá que parar de fazer drama para TRABALHAR!”, acrescentou.

“Pelo amor de Deus, parem as convocações! Essas pessoas precisam de um choque de realidade. Não tem sentido quem está com o poder convocar manifestações! Raciocinem! Eu só peço o básico! Reflitam!”


Janaina Paschoal

@JanainaDoBrasil
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Respondendo a @JanainaDoBrasil

Vamos enfrentar os adversários (que são muitos) com argumentos! Há tempos, não temos um Ministério tão bom! Profissionais de ponta, nas pastas adequadas, orientados por boa teoria, bons valores, com experiência prática. E o Presidente gerando o caos?


Janaina Paschoal

@JanainaDoBrasil

Pelo amor de Deus, parem as convocações! Essas pessoas precisam de um choque de realidade. Não tem sentido quem está com o poder convocar manifestações! Raciocinem! Eu só peço o básico! Reflitam!

1.105
13:17 - 19 de mai de 2019



https://www.oantagonista.com/brasil/janaina-pelo-amor-de-deus-parem-as-convocacoes/

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4805 Online: 19 de Maio de 2019, 14:15:54 »
Minha tese é que Bolsonaro na verdade é um comunista infiltrado para derrubar a direita por dentro. Seu histórico esquerdista no congresso corrobora para isso.

Seu maior erro foi ter exagerado em sua encenação de exagerada estupidez e incompetência, o que escancarou a clara intenção de destruir o governo.

A situação é tão óbvia que já nem é mais possível distinguir Bolsonaro de Dilma.










<a href="https://www.youtube.com/v/bbXbrM1eUAg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/bbXbrM1eUAg</a>


Citação de: Jair Bolsonaro
O pessoal do Clóvis Carvalho — conhecido por todos os membros do PT — tenta conseguir o Ministério da Defesa. O PT não pode aceitar isso. Confesso publicamente que votei no Lula no segundo turno, porque jamais votaria no candidato do Fernando Henrique Cardoso. No primeiro turno, trabalhei para Ciro Gomes, que perdeu. No segundo, escolhi a opção que considerava a melhor.

http://www.camara.leg.br/internet/sitaqweb/TextoHTML.asp?etapa=3&nuSessao=226.4.51.O&nuQuarto=11&nuOrador=1&nuInsercao=0&dtHorarioQuarto=09:20&sgFaseSessao=BC%20%20%20%20%20%20%20%20&Data=05/12/2002&txApelido=JAIR%20BOLSONARO&txFaseSessao=Breves%20Comunica%C3%A7%C3%B5es%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20&dtHoraQuarto=09:20&txEtapa=Com%20reda%C3%A7%C3%A3o%20final
 


<a href="https://www.youtube.com/v/1tR19CaK8es" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/1tR19CaK8es</a>


Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4806 Online: 19 de Maio de 2019, 14:36:35 »

Janaina Paschoal usou o Twitter neste domingo para pedir que os aliados de Jair Bolsonaro parem de convocar manifestações para o dia 26 de maio em apoio ao presidente.

“Eu não vou gravar áudios, nem vídeos, por uma razão: essas manifestações não têm RACIONALIDADE. O Presidente foi eleito para GOVERNAR nas regras democráticas, nos termos da Constituição Federal. Propositalmente, ele está confundindo discussões democráticas com toma-lá-dá-cá”, disse.


Se ela tivesse sido a viça-presidenta, a essa altura provavelmente estaria sofrendo mais ataques com teor misógino que a própria Dilma ou Maria do Rosário.

"Vadia golpista! Puta corrupUta!"

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4807 Online: 19 de Maio de 2019, 15:19:18 »







Reinaldo Azevedo comenta a carta de autor desconhecido divulgada por Bolsonaro


Rádio BandNews FM

Publicado em 17 de mai de 2019



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Reinaldo Azevedo  bate forte  no  estranho comportamento  de ter divulgado e endossado a estranha carta.



Offline Pregador

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4808 Online: 19 de Maio de 2019, 15:28:44 »
Acho ele fanático demais para renunciar. Ainda mais com o cerco se fechando sobre o filho dele e acho que vai cair no colo do Bozo também.Ele vai precisar do mandato para se defender. A investigação sobre o senador filho tem tudo para resultar numa justificativa para o impeachment.

Não acredito em autogolpe, pois para isso ele precisaria das forças armadas e, ao que me parece, ele não tem o apoio deles. Sem o jipe e um cabo não vai rolar.

O melhor para o país seria a renúncia dele.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4809 Online: 19 de Maio de 2019, 15:52:18 »
Teria havido já alguma proposta objetiva da oposição quanto a diferentes contingenciamentos/cortes de verbas?

Não adianta só falar que "na verdade os protestos são por causa de ter justificado os cortes com balbúrdia" e etc, e fazer de conta que tem verba para tudo. Em outros momentos Weintraub é até bem razoável, só desanda quando começa a querer mitar e sai rodando a baiana por desavenças pessoais e etc.

Proposta eu duvido que tenha alguma que nao envolva calote ou entao revogacao da matemática e etc, mas a situacao é bem complicada. O déficit previsto para 2019 está na casa dos 250 bi, quando o projetado era 190 bi. Ao passar do déficit projetado, o governo viola o teto de gastos, que causará catástrofes em geral no país. Além disso, Bolsonaro deverá cometer pedaladas fiscais para manter pagamentos em dia, violando a LRF.

Em resumo, o governo precisa, no momento, garantir ao menos 60 bi para que o déficit fique em torno do projetado. A questao é que, em termos de gasto, o executivo tem muuuuuuito pouco que possa ser cortado apenas por decreto. O Temer já passou a faca como pode nos gastos discricionários durante a sua gestão, e agora o Bolsonaro está passando ainda mais. A questão é que a própria legislacao de gastos Brasileira é um manicômio. Gastos com pessoal e aposentadoria nao podem ser mexidos a nao ser por iniciativa do Legislativo e judiciário ajudando o executivo. Considerando a norma de que gastos com pessoal + aposentadorias é mais que o dobro de verbas discricionárias, o governo tem muito pouco para cortar, e só pode cortar de quem já tem pouco, de quem já é mais vulnerável.

O problema momentâneo poderia ser muito mais facilmente resolvido caso pudesse contingenciar aposentadorias e salários, uma fracao ínfima deles já seria o suficiente para arrecadar mais do que os cortes anunciados agora. Como isos nao é possível, o executivo tenta cortar onde dá, mas isso trará graves consequências pras áreas que já estao em situacao ruim. Existem apenas alguns peixes grandes que podem segurar o tranco.

1- Reforma da previdência: Óbvio, mas necessita do legislativo.
2- Reforma tributária: Precisa do Legislativo também
3- Privatizacoes de peixes grandes como ativos da petrobrás.
4- Aumento de imposto e cancelamento de renúncias fiscais: Também necessita do legislativo.

Nenhuma dessas opcoes é trivial, e, além das privatizacoes, o executivo em si nao pode fazer nada sozinho. Com isso, chegamos em um ponto em que nao se pode efetivamente fazer nada porque se nao cortar, nao consegue nada e cortando , também nao consegue nada e ainda lasca alguns setores.

Minha proposta é mandar o exército cercar o congresso e só deixar os Filhos da puta saírem quando aprovarem a reforma da previdência.

E quanto às desonerações de Bolsonaro?

Clipe do trecho específico apenas:

<a href="https://youtube.com/v/Ns6KcF2mnGo?start=592&amp;end=706" target="_blank" class="new_win">https://youtube.com/v/Ns6KcF2mnGo?start=592&amp;end=706</a>

Citação de: Greg News
... tem muito lugar para cortar ou para ganhar mais dinheiro. O corte nas universidades é de pouco mais de 2 bilhões de reais. O congelamento dos recursos o governo poderia por exemplo desistir de perdoar a dívida do agronegócio, arrecadando 17 bilhões de reais.

Também dá para cobrar as multas ambientais, que bolsonaro quer anistiar, até porque ele mesmo já foi um infrator ambiental. Só em 2015 2017 o ibama aplicou em média 3,8 bilhões em multas por ano.

E mesmo que não tenha a anistia, o ibama já deixa de arrecadar 20 bilhões e multas, por demora na digitalização dos processos. Sim, a gente está deixando de arrecadar o equivalente a 10 vezes o corte nas universidades só por falta de scanner no ibama.

Dá para tributar também as igrejas, mas não, deve tá sobrando dinheiro. Bolsonaro essa semana mesma se reuniu com a bancada evangélica para garantir que elas vão continuar não pagando imposto, que daria por baixo os 5 bilhões de reais para o estado por ano.

Também podia cobrar os deputados caloteiro, tem um em cada quatro deputados é sócio ou dono de empresa que deve à receita federal ou ao inss. Sim, todo mundo ali deve ter voltado no Ciro para tirar o nome do spc. Porque o total do rombo dos deputados é de quase meio bilhão que os deputados devem aproveitar o inss. Isso sem falar das pessoas físicas que estão negociando a dívida ...


O maior problema aparente é que novamente deve ser um pouco o problema de confusão de fluxo com estoque, mas não estou a par dos números e talvez mesmo assim fosse suficiente para dar conta do contingenciamento, mesmo que não pudesse ser tudo quitado.

Offline Agnoscetico

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4810 Online: 19 de Maio de 2019, 18:49:42 »
Acho ele fanático demais para renunciar. Ainda mais com o cerco se fechando sobre o filho dele e acho que vai cair no colo do Bozo também.Ele vai precisar do mandato para se defender. A investigação sobre o senador filho tem tudo para resultar numa justificativa para o impeachment.

Não acredito em autogolpe, pois para isso ele precisaria das forças armadas e, ao que me parece, ele não tem o apoio deles. Sem o jipe e um cabo não vai rolar.

O melhor para o país seria a renúncia dele.

Antes a suspeita era que poderia ter autogolpe seria da parte do Mourão, por causa da facada. caso Bozo morresse, ele assumiria.

Mas com exército x olavistas, essa idéia foi caindo mais, mesmo não sendo impossível.






Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4811 Online: 20 de Maio de 2019, 10:14:01 »
Um tiro no pé


Brasil  20.05.19 08:13


A meta dos bolsonaristas é levar mais gente às ruas no domingo do que a marcha dos estudantes, na última quarta-feira.

Mas o PSL está dividido.



Segundo a Folha de S. Paulo, Joice Hasselmann vê os atos como “um tiro no pé”.



https://www.oantagonista.com/brasil/um-tiro-no-pe/




Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4812 Online: 20 de Maio de 2019, 10:18:13 »
XUPEM ATEUS COMUNAS!!!!!!!!!!!11111111111111


Citar
https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-publica-video-em-que-pastor-o-aponta-como-escolhido-por-deus/

...

“Vamos falar que é tempo novo. Não faço política, sou pastor. Mas creio que tenhamos que fazer uma influência na política. A igreja não é só orar manhã, noite e tarde. A igreja é influenciar a sociedade no campo positivo e não só negativo. Na história da bíblia, houve políticos que foram estabelecidos por Deus. Um exemplo quando falam do imperador da pérsia Ciro. Antes do seu nascimento, Deus fala através de Isaías: ‘Eu escolho meu sérvio Ciro’. E senhor Jair Bolsonaro é o Ciro do Brasil. Você querendo ou não”, disse o pastor.

Ao compartilhar o vídeo, Bolsonaro disse que “não existe teoria da conspiração, existe uma mudança de paradigma na política” e que “quem deve ditar os rumos do país é o povo”. “Assim são as democracias”, afirmou.

...

“Eu não moro aqui. Mas falo da parte de Deus. Vocês aceitando ou não, você seja de esquerda ou de direita, o senhor Jair Bolsonaro é o Ciro do Brasil. Deus o escolheu para 1 novo tempo, para uma nova temporada no Brasil. Não passe o seu tempo criticando. Juntem as forças e sustentem esse homem. Orem por ele, encorajem ele, não façam oposição, venham fazer proposição”, completa.

...


Offline Fabrício

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4813 Online: 20 de Maio de 2019, 10:34:08 »
XUPEM ATEUS COMUNAS!!!!!!!!!!!11111111111111


Citar
https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-publica-video-em-que-pastor-o-aponta-como-escolhido-por-deus/

...

“Vamos falar que é tempo novo. Não faço política, sou pastor. Mas creio que tenhamos que fazer uma influência na política. A igreja não é só orar manhã, noite e tarde. A igreja é influenciar a sociedade no campo positivo e não só negativo. Na história da bíblia, houve políticos que foram estabelecidos por Deus. Um exemplo quando falam do imperador da pérsia Ciro. Antes do seu nascimento, Deus fala através de Isaías: ‘Eu escolho meu sérvio Ciro’. E senhor Jair Bolsonaro é o Ciro do Brasil. Você querendo ou não”, disse o pastor.

Ao compartilhar o vídeo, Bolsonaro disse que “não existe teoria da conspiração, existe uma mudança de paradigma na política” e que “quem deve ditar os rumos do país é o povo”. “Assim são as democracias”, afirmou.

...

“Eu não moro aqui. Mas falo da parte de Deus. Vocês aceitando ou não, você seja de esquerda ou de direita, o senhor Jair Bolsonaro é o Ciro do Brasil. Deus o escolheu para 1 novo tempo, para uma nova temporada no Brasil. Não passe o seu tempo criticando. Juntem as forças e sustentem esse homem. Orem por ele, encorajem ele, não façam oposição, venham fazer proposição”, completa.

...


Deus é confuso mesmo, existia um Ciro real na campanha e ele elegeu um Ciro Cover...
"Deus prefere os ateus"

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4814 Online: 20 de Maio de 2019, 11:15:02 »
Taxas de câmbio do Dólar hoje - 20/05/19 às 11:09

Dólar Hoje   Valor Papel Moeda

Mínima R$4,24   Papel Moeda

Máxima R$4,39  Câmbio

Comercial R$4,1076   Cartão Pré-Pago

Mínima R$4,49    Cartão Pré-Pago

Máxima R$4,59



https://www.melhorcambio.com/dolar-hoje

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4815 Online: 20 de Maio de 2019, 11:46:40 »
<a href="https://www.youtube.com/v/K3dNXC0eKgI" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/K3dNXC0eKgI</a>

Villa discorre sobre o ensaio para golpe de Bolsonaro.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4816 Online: 20 de Maio de 2019, 14:21:38 »


Eduardo Bolsonaro e Alexandre Frota trocam farpas


Brasil  11.05.19 10:05



No Twitter, Alexandre Frota ironizou a possível filiação do apresentador José Luiz Datena ao PSL.

Horas depois, o deputado Eduardo Bolsonaro rebateu o colega de partido e o chamou de “caroneiro”.



“Falou o deputado eleito na carona do Bolsonaro e que só fala mal da direita. Acredite, eu não queria essa função de presidente, relutei muito, mas não podemos fugir da nossa responsabilidade de moralizar o partido. Isso evitará eleição de caroneiros.”

Falou o dep. eleito na carona do Bolsonaro e que só fala mal da direita. Acredite, eu não queria essa função de presidente, relutei muito, mas não podemos fugir da nossa responsabilidade de moralizar o partido. Isso evitará eleição de caroneiros. https://t.co/yKwor1XkDU

— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) May 10, 2019


https://www.oantagonista.com/brasil/eduardo-bolsonaro-e-alexandre-frota-trocam-farpas/


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Essa treta eu não tinha visto ainda,     :hihi:

Offline Cinzu

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"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Agnoscetico

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4818 Online: 20 de Maio de 2019, 15:50:23 »
Ihhh

“Para mal educado já basta o presidente”. Milhares de brasileiros protestam cortes na educação

Milhares de brasileiros encheram as ruas esta quinta-feira, em protesto contra os cortes anunciados pelo Governo para a educação. Jair Bolsonaro chamou aos manifestantes "idiotas úteis".



« Última modificação: 20 de Maio de 2019, 15:55:30 por Agnoscetico »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4819 Online: 20 de Maio de 2019, 15:56:08 »
Dessalinizar água no Brasil é admitir fracasso, diz chefe da área em Israel


O  Bolso  já falou para o Naro  esquecer essa coisa  e cuidar do que realmente importa,  que é a guerra  ideológica contra a terrível esquerda forista são paulista.


« Última modificação: 20 de Maio de 2019, 15:58:59 por JJ »

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4820 Online: 20 de Maio de 2019, 17:34:47 »
Dessalinizar água no Brasil é admitir fracasso, diz chefe da área em Israel


O  Bolso  já falou para o Naro  esquecer essa coisa  e cuidar do que realmente importa,  que é a guerra  ideológica contra a terrível esquerda forista são paulista.




http://mds.gov.br/area-de-imprensa/noticias/2017/agosto/programa-cisternas-e-uma-das-tres-melhores-politicas-publicas-do-mundo

http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/571000-programa-cisternas-um-exemplo-de-politica-publica-que-teve-origem-na-sociedade-civil-entrevista-especial-com-valquiria-lima

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-08/programa-que-levou-1-milhao-de-cisternas-ao-semiarido-brasileiro-e-premiado

Citar

Na direção oposta aos projetos governamentais que apostam na construção de grandes obras como a solução para o enfrentamento da seca e dos problemas de abastecimento no Semiárido brasileiro, o Programa Cisternas, que nasceu de uma demanda e parceria entre a sociedade civil, organizações não governamentais e o Estado, foi premiado, no último dia 22 de agosto, como uma das políticas públicas mais relevantes no combate à desertificação. A escolha do Programa Cisternas foi feita pelo World Future Council em parceria com a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, e a cerimônia de premiação será realizada em setembro, durante a 13ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas, em Ordos, na China.

Na entrevista a seguir, a IHU On-Line conversa com Valquíria Lima, da coordenação executiva da Articulação Semiárido - ASA pelo estado de Minas Gerais, que recupera a história do Programa Cisternas e acentua que essa política pública tem origens na demanda dos moradores da região. “Nosso grande diferencial foi propor uma tecnologia simples, barata e familiar e que, para o contexto dessas famílias do Semiárido, é uma tecnologia de ponta, efetiva, que realmente resolve o problema de abastecimento de água para o consumo humano”, diz. De outro lado, ressalta, as famílias do Semiárido “são protagonistas desse processo desde o início”.

Embora mais de um milhão de famílias tenham recebido as cisternas para captarem água da chuva para o consumo humano, Valquíria informa que ainda existe uma demanda de 400 mil famílias que precisam dessa tecnologia para ter acesso ao abastecimento, e mais de um milhão de famílias precisam da tecnologia para produzirem alimentos. Entretanto, por conta da crise, Valquíria diz que os recursos foram reduzidos. “Estamos atualmente trabalhando com recursos de 2015, e passamos os anos de 2016 e 2017 disputando para que esse orçamento fosse descontingenciado. Chegamos a 2017 com o orçamento do Ministério do Desenvolvimento Social – MDS no valor de 28 milhões, quando o previsto eram 240 milhões de reais. Diante disso, não sabemos se haverá continuidade dessa política”, comenta.

Na entrevista a seguir, concedida por telefone, Valquíria relata também como o acesso à água transformou a vida dos nordestinos em vários aspectos. “A vida dessas famílias melhorou significativamente; estamos falando de uma mudança familiar que tem implicações na saúde e, inclusive, no acesso à educação, pois as crianças não precisam mais interromper seus estudos para ter que buscar água. As mulheres puderam também utilizar seu tempo em outros afazeres dentro do seu contexto familiar e da sua vida pessoal, e também houve melhoras no processo de organização comunitária”.


Valquíria Lima | Foto: ASA

Valquíria Lima integra a coordenação executiva da ASA pelo estado de Minas Gerais.

Confira a entrevista.

IHU On-Line — Como se deu o processo de escolha do Programa Cisternas como uma das seis melhores políticas de todo o mundo no combate à desertificação e acesso à água?

Valquíria Lima — Este prêmio existe há 22 anos, e nós não tivemos nenhuma indicação direta da nossa experiência. Então, quando nos comunicaram que o Programa Cisternas do governo brasileiro, que é um programa que nasceu na sociedade civil e se tornou uma política pública apoiada pelo governo brasileiro, foi selecionado entre as seis melhores experiências em relação ao acesso à água, dentro de um contexto das áreas que estão em processo de desertificação no mundo, foi uma surpresa muito positiva, porque esse programa retrata os 18 anos da construção dessa política pública no Semiárido brasileiro.

IHU On-Line — Pode nos contar qual é a história do Programa Cisternas e como se deu a consolidação desse programa em um política pública?

A cisterna é uma libertação: o reservatório não está cheio só de água, mas também de cidadania, de reconhecimento de direitos à água, à vida, à saúde e à educação
Valquíria Lima — Há mais de 50, 60 anos as organizações da sociedade civil que atuavam no Semiárido brasileiro vinham apoiando comunidades e famílias no processo de conviver com a seca em suas comunidades e regiões. A cisterna enquanto tecnologia nasceu desta forma: um agricultor de Sergipe, que migrava todos os anos para São Paulo para trabalhar na construção civil, trabalhou muito na construção de piscinas. Quando ele retornou para Sergipe, começou a pensar em desenvolver um reservatório de armazenamento de água da chuva, baseado na experiência que ele tinha na construção de piscinas em São Paulo. Assim, ele construiu a primeira cisterna de captação de água da chuva. As organizações e as entidades de apoio fortaleceram esse processo de experimentação, de modo que ela se transformasse numa tecnologia social, porque ela não tem patente, não tem dono, mas foi adotada por todas as famílias do Semiárido brasileiro.

Em 1999, quando estava acontecendo a Conferência das Nações Unidas de Combate à Desertificação no Brasil, os governos estavam discutindo políticas de combate à desertificação. Então as entidades que atuavam no Semiárido brasileiro montaram um fórum paralelo, onde nasceu a Articulação Semiárido – ASA, que é o conjunto dessas organizações que já atuavam no semiárido brasileiro e que já estavam multiplicando essa tecnologia social.

Em 1999, propomos aos governos estaduais e ao governo brasileiro uma política pública de acesso à água para as famílias do Semiárido — água para consumo humano —, e foi assim que nasceu o Programa Cisternas. Vimos que o jeito de resolver o problema de acesso à água para as famílias do Semiárido que estavam dispersas seria fazer com que cada família tivesse uma cisterna de captação de água da chuva. Em 2000, o Ministério do Meio Ambiente - MMA bancou um projeto piloto de 500 cisternas, e nós, enquanto articulação, executamos essa primeira experiência.

Em 2001, conseguimos uma experiência maior com a Agência Nacional de Águas – ANA, que implementou conosco uma proposta de construção de 14.500 cisternas para o Semiárido brasileiro, e nós executamos a implantação dessas cisternas em dois anos. Em 2003 o governo Lula assumiu o combate à pobreza como uma das suas principais bandeiras, e o Fome Zero também significava sede zero. Nessa época, o governo brasileiro passou a assumir o Programa Cisternas como uma política de acesso à água. Portanto, o Programa nasce de fato de uma demanda local, da experimentação de um agricultor potencializado pelas organizações de apoio, articulado pela sociedade civil em rede, que propõe ao Estado brasileiro uma política pública efetiva de acesso à água para o Semiárido brasileiro.

Depois, construímos novas políticas, que chamamos de políticas complementares importantes. Isto é, toda a família do Semiárido brasileiro precisa ter uma cisterna para consumo humano, uma tecnologia para armazenar água da chuva para a produção de alimentos e também precisa ter sementes em sua casa para que possa garantir o domínio das suas sementes adaptadas à sua comunidade, ao seu local e ao seu território.

IHU On-Line — Em que aspectos essa política pública se diferenciou de outras que tinham o mesmo propósito de enfrentar a desertificação?

Valquíria Lima — Ao longo dos anos, os governos sempre encararam que a solução para o abastecimento de água dessas famílias dispersas nas comunidades rurais do Semiárido seriam as grandes obras: transposição dos rios, os grandes projetos de irrigação, a construção de grandes barragens ou a perfuração de vários poços artesianos. Todas essas políticas se tornaram ineficientes, caras e não adaptadas à realidade local. Nosso grande diferencial foi propor uma tecnologia simples, barata e familiar e que, para o contexto dessas famílias do Semiárido, é uma tecnologia de ponta, efetiva, que realmente resolve o problema de abastecimento de água para o consumo humano.

O diferencial foi este: de um lado, propor uma tecnologia simples, barata e efetiva e, de outro, o nosso processo de mobilização, porque as famílias não recebem uma doação, não recebem uma transferência de tecnologia ou uma obra. Ao contrário, elas são protagonistas do processo desde o início, a partir da escolha do município, das comunidades e das famílias que terão suas cisternas naquele momento. Elas participam do processo de construção, de formação, tudo é feito em mutirão. Isso faz com que as famílias se sintam protagonistas, conquistando suas cisternas, e não recebendo uma obra pronta sem participação e sem mobilização social.

IHU On-Line — Qual tem sido o impacto dessa política para enfrentar a desertificação no Nordeste brasileiro? O que mudou na vida das pessoas depois da implementação das cisternas?

Hoje 58% das áreas do Semiárido brasileiro estão suscetíveis a algum processo de desertificação
Valquíria Lima — Hoje 58% das áreas do Semiárido brasileiro estão suscetíveis a algum processo de desertificação. O Programa de Cisternas atinge todo o território do Semiárido, temos uma cobertura em todos os municípios considerados do Semiárido Legal. Nós já atingimos a meta de construção de mais de um milhão de cisternas de captação de água da chuva para o consumo humano, mas ainda existe uma demanda muito grande — são dados que o próprio governo apresenta —, pois mais de 400 mil famílias ainda necessitam dessa tecnologia de acesso à água para o consumo humano.

Se formos pensar no armazenamento de água da chuva para produção de alimentos, temos uma demanda de mais de um milhão de famílias do Semiárido que ainda precisam dessa tecnologia. De todo modo, a vida dessas famílias melhorou significativamente; estamos falando de uma mudança familiar que tem implicações na saúde e, inclusive, no acesso à educação, pois as crianças não precisam mais interromper seus estudos para ter que buscar água. As mulheres puderam também utilizar seu tempo em outros afazeres dentro do seu contexto familiar e da sua vida pessoal, e também houve melhoras no processo de organização comunitária.

Portanto, costumamos dizer que a cisterna é uma libertação: o reservatório não está cheio só de água, mas também de cidadania, de reconhecimento de direitos à água, à vida, à saúde e à educação. O Programa de Cisternas hoje também está presente nas escolas rurais: muitas escolas rurais estavam fechando as portas porque não tinham condições de funcionar, pois não tinham água para que as crianças pudessem consumir e para a produção da merenda escolar.

IHU On-Line — O ano passado foi considerado um dos piores em relação à seca em algumas regiões do Semiárido. De que modo o uso das cisternas tem contribuído para ajudar neste problema específico?

Há uns 40 anos, nesses grandes períodos de seca, víamos muitos saques, muita fome, muitas comunidades morrendo por conta de falta de comida e de água; não vemos mais essa realidade
Valquíria Lima — Nós estamos atravessando — não superamos ainda — essa seca, que tem mais de cinco anos. Os dados oficiais do governo e da própria ANA demonstram que em todos os reservatórios de água, em todo o Semiárido brasileiro, nós temos 15% de água. Mas nós percebemos que há uma mudança no contexto do Semiárido. Há uns 40 anos, nesses grandes períodos de seca, víamos muitos saques, muita fome, muitas comunidades — mulheres, crianças e idosos — morrendo por conta de falta de comida e de água; não vemos mais essa realidade. Isso não se deu somente por conta da implantação das cisternas, lógico, mas também pelo investimento feito, pelos programas sociais e pela distribuição de renda para essas famílias.

Um conjunto de políticas públicas, como as cisternas, possibilitou uma melhoria na qualidade de vida dessas famílias e uma melhor distribuição de renda. Então, hoje, as famílias que têm seu reservatório de água da chuva, mesmo não chovendo, estão sendo abastecidas pelos carros-pipa, que é uma política importante para garantir o abastecimento em casos de emergência. Hoje há muito mais dignidade, distribuição de renda e capacidade de superar essa grande seca prolongada.

Até dois anos atrás estávamos vendo um movimento contrário: enquanto passamos décadas vendo o processo de migração, em que as famílias saíam do Semiárido para os grandes centros, percebemos, ao longo desses últimos 15, 16 anos, um movimento contrário, um movimento de retorno de várias famílias dos grandes centros às comunidades rurais, porque existiam perspectivas melhores na região. Mas, neste momento, estamos enfrentando uma transição complicada, porque na medida em que os programas sociais são interrompidos, e não há continuidade das políticas sociais e dos programas de distribuição de renda, esse processo de migração das comunidades rurais para as grandes cidades tende a se intensificar.

Há 20 anos, quando se falava do Semiárido na imprensa, só víamos crianças e gado mortos, e seca. Hoje, contudo, há um olhar diferente. Mas é preciso que o governo brasileiro continue tendo essa área como prioritária, que é a área mais empobrecida do Brasil, onde mora a maior quantidade de agricultores familiares e camponeses e comunidades indígenas e quilombolas do país.

IHU On-Line — Qual é a atual situação do Programa Cisternas? Quantas cisternas foram entregues e qual é a expectativa de ampliar o programa?

Chegamos a 2017 com o orçamento do Ministério do Desenvolvimento Social – MDS no valor de 28 milhões, quando o previsto eram 240 milhões de reais
Valquíria Lima — Estamos enfrentando o grande desafio de dar continuidade a essas políticas. Estamos vivendo no país um momento de refluxo do investimento dos recursos para os programas sociais. Foi criada uma PEC que congela o orçamento para investimento nas políticas sociais, e não só de acesso à água, mas também em saúde, educação, entre outras. As políticas de acesso à água são impactadas por essa decisão política, essa crise que o país está vivendo, onde, infelizmente, os pobres acabam pagando a maior conta. Entretanto, já está mais do que comprovado que é muito mais caro para o governo criar políticas vinculadas às grandes obras e ao abastecimento por meio de carros-pipa do que investir em tecnologia social, como o Programa Cisternas.

Há uma diminuição significativa dos recursos: estamos atualmente trabalhando com recursos de 2015, e passamos os anos de 2016 e 2017 disputando para que esse orçamento fosse descontingenciado. Chegamos a 2017 com o orçamento do Ministério do Desenvolvimento Social – MDS no valor de 28 milhões, quando o previsto eram 240 milhões de reais. Esses são os dados apresentados pelo próprio Secretário Nacional de Segurança Alimentar. Diante disso, não sabemos se haverá continuidade dessa política.

O governo sinalizou que é importante dar continuidade ao programa e, de fato, do ano passado para cá ele cumpriu o que já estava contratado, mas não apresenta, até o momento, uma perspectiva de recursos novos. Dessa forma, vivemos, neste momento, enquanto esse programa é premiado internacionalmente como uma das melhores políticas mundiais de acesso à água, a possibilidade da interrupção dessa política por conta da crise e do impacto que os programas sociais estão sofrendo no campo do orçamento.

IHU On-Line — Deseja acrescentar algo?

Valquíria Lima — Nós, da Articulação do Semiárido, entendemos que política pública se faz com recursos públicos, e esses recursos do povo brasileiro precisam ser bem empregados e investidos. Os pobres não podem pagar essa conta, e o Programa de Cisternas não pode ser interrompido, dada sua demanda tão grande, por conta de uma crise política e uma crise econômica que o país está atravessando. É importante a continuidade dessa política. É importante lembrar ainda que essa política só conseguiu ir tão longe devido ao processo de diálogo construído entre a sociedade civil e o governo, que quando uniram esforços, conseguiram levar essa política pública de forma efetiva e coerente. Portanto, política pública se faz com base na construção conjunta e no diálogo entre a sociedade civil e o governo.

Este é um exemplo do que discuti recentemente aqui, sobre como as ideologias podem levar à rejeição da realidade.

É impressionante: aqui mesmo no CC, vi comemorarem quando no início do governo Bozo, surge a notícia de que o exército estaria construindo poços artesianos no nordeste. Chegaram a dizer que este governo maravilhoso que se iniciava, depois de anos de inoperância petista, já estaria finalmente resolvendo o problema da seca.

Loucura. Uma notícia claramente plantada como forma de propaganda, e caem nisso sem o menor senso crítico. Poços artesianos são caríssimos, até porque não há garantia que se encontra água. Jamais vão resolver o problema da seca, e se isto fosse adotado como a solução técnica, seria ainda mais absurdo pelo fato de que no semi-árido brasileiro chove bem. Sim, chove e chove bastante. Tanto que frequentemente vemos notícias de tragédias causadas por enchentes no semi-árido.

O problema lá é a distribuição das chuvas durante o ano. De repente chove demais e também podem ocorrer longos períodos de estiagem. Mas a água que a chuva leva para a região - se as mudanças climáticas não atrapalharem - é mais que suficiente. E se sabe disso desde o tempo do Império ou até antes.

Assim como se sabe que a solução simples, lógica e óbvia é tão somente armazenar a água que chega no período das chuvas para utilizar no período de seca. Daí a construção de açudes, algo que acontece a quase cem anos.

Mas os problemas da solução com açudes são muitos:

- Caros
- O açude pode ser facilmente contaminado por doenças como esquistossomose.
- Nem sempre fica perto da população sofrendo com a seca
- São grandes obras que acarretam em grandes desvios de recursos
- Os coronéis sempre usaram recursos da SUDENE para construir estes açudes em suas próprias propriedades, o que no final não resolve nada para a população.
- A lâmina de água é relativamente fina em comparação com a área do açude, o que significa uma alta taxa de perda de água pela evaporação.

Estas são algumas das razões pelas quais açude nunca resolveu. Mas a solução correta é essa: armazenar a água da chuva. Coisa que fariam em Israel se lá chovesse como chove no semi-árido daqui. E podemos garantir que não haveria lá uma única usina de dessalinização.

Pois bem, o programa de cisternas caseiras ( que por azar foi levado a cabo durante a administração petista ) é a solução racional e que está funcionando. Mas é claro, não pode ser racional nem pode estar funcionando, porque assim como o programa Mais Médicos, aconteceu com o governo do PT. Então só pode estar errado e é preciso acabar com tudo a qualquer preço, nem que para isso seja preciso prejudicar milhões de eleitores que, muito naturalmente, por causa disso, votarão no PT em 2022.

Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4821 Online: 20 de Maio de 2019, 17:57:21 »
Os poços artesianos são sim uma das alternativas nos locais onde há uma demanda maior e mais concentrada. O maior problema é a gestão deles.

E a implantação maciça de cisternas não teve início com o PT e sim na gestão de FHC, a partir de um planejamento estratégico da ANA. O que o PT fez foi ampliar o programa a partir do final de 2003.

A pior decisão na política de abastecimento de água foi a transposição do rio São francisco, porque além da perda por evaporação ao longo dos canais, ainda houve alteração do volume total e que certamente alterará os habitats e talvez até o bioma associado ao rio.
Foto USGS

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4822 Online: 20 de Maio de 2019, 18:22:40 »
Os poços artesianos são sim uma das alternativas nos locais onde há uma demanda maior e mais concentrada. O maior problema é a gestão deles.

Não sou contra que se perfurem poços se houver viabilidade técnica. O que eu disse é que poços artesianos não são a solução para o problema do semi-árido. A solução está em coletar as águas que chegam no período das chuvas.

Já usinas de dessalinização ( para o semi-árido ) é uma idiotice completa.

E a implantação maciça de cisternas não teve início com o PT e sim na gestão de FHC, a partir de um planejamento estratégico da ANA. O que o PT fez foi ampliar o programa a partir do final de 2003.

ANA seria ASA?

A implantação MACIÇA teve início em 2003, na gestão Lula. É dado, é fato.

FHC construiu 17 mil cisternas em um projeto experimental.

No governo Lula, em 2003, foi assinado o convênio entre ASA e governo tornando a construção das cisternas política pública. Desde então foram construídas mais de 1 milhão.  O que se pode chamar de "construção maciça", ao contrário das 17 mil do projeto piloto do FHC.

A pior decisão na política de abastecimento de água foi a transposição do rio São francisco, porque além da perda por evaporação ao longo dos canais, ainda houve alteração do volume total e que certamente alterará os habitats e talvez até o bioma associado ao rio.

Quantos metros cúbicos de água são armazenados, durante as chuvas, em 1,2 milhões destas cisternas? É só fazer a conta... e a um custo baixíssimo e que se torna zero depois de construída a cisterna.

Quantos metros cúbicos são produzidos por uma usina de dessalinização, quanto custa para construir e manter, quanto consomem de energia, como levar a água e o custo dessa infraestrutura, o que fazer com os rejeitos, etc, etc?

Esta sem dúvida seria a pior política.
« Última modificação: 20 de Maio de 2019, 18:25:15 por Pedro Reis »

Offline Entropia

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4823 Online: 20 de Maio de 2019, 19:45:41 »
E quanto às desonerações de Bolsonaro?

Clipe do trecho específico apenas:

<a href="https://youtube.com/v/Ns6KcF2mnGo?start=592&amp;end=706" target="_blank" class="new_win">https://youtube.com/v/Ns6KcF2mnGo?start=592&amp;end=706</a>

Citação de: Greg News
... tem muito lugar para cortar ou para ganhar mais dinheiro. O corte nas universidades é de pouco mais de 2 bilhões de reais. O congelamento dos recursos o governo poderia por exemplo desistir de perdoar a dívida do agronegócio, arrecadando 17 bilhões de reais.

Também dá para cobrar as multas ambientais, que bolsonaro quer anistiar, até porque ele mesmo já foi um infrator ambiental. Só em 2015 2017 o ibama aplicou em média 3,8 bilhões em multas por ano.

E mesmo que não tenha a anistia, o ibama já deixa de arrecadar 20 bilhões e multas, por demora na digitalização dos processos. Sim, a gente está deixando de arrecadar o equivalente a 10 vezes o corte nas universidades só por falta de scanner no ibama.

Dá para tributar também as igrejas, mas não, deve tá sobrando dinheiro. Bolsonaro essa semana mesma se reuniu com a bancada evangélica para garantir que elas vão continuar não pagando imposto, que daria por baixo os 5 bilhões de reais para o estado por ano.

Também podia cobrar os deputados caloteiro, tem um em cada quatro deputados é sócio ou dono de empresa que deve à receita federal ou ao inss. Sim, todo mundo ali deve ter voltado no Ciro para tirar o nome do spc. Porque o total do rombo dos deputados é de quase meio bilhão que os deputados devem aproveitar o inss. Isso sem falar das pessoas físicas que estão negociando a dívida ...


O maior problema aparente é que novamente deve ser um pouco o problema de confusão de fluxo com estoque, mas não estou a par dos números e talvez mesmo assim fosse suficiente para dar conta do contingenciamento, mesmo que não pudesse ser tudo quitado.

Apenas uma correcao ao meu post anterior. O problema do contingenciamento nao tem a ver com o teto de gastos (ainda), mas sim com a LRF em relacao as metas do orcamento. Deve-se manter o déficit dentro da meta e este saiu, portanto, é necessário cortes/contigenciamentos.

Com relacao as dívidas e renúncias fiscais: Dependem do Legislativo, o projeto de perdao das dívidas do agronegócio iniciou-se na câmara, nao é ideia do Bolsonaro, ele apoia, mas sozinho nao conseguiria fazer.

Com relacao a multas isso é um tiro no escuro, nada garante uma arrecadacao dessas, estimativas otimistas demais.

O problema, no momento, é de estoque. O Déficit precisa estar dentro da meta para nao violar a Lei de Responsabilidade Fiscal, só quem pode mexer nisso é o legislativo, o que o executivo está fazendo é para evitar violacoes e futuras pedaladas fiscais. Mas o negócio é que a Previdência está tao ruim que mesmo tendo um efeito de médio-longo prazo, a sua implantacao irá estabilizar a dívida pública o que tornaria o ambiente mais favorável para crescimento do PIB que iria ajudar em manter o déficit na meta.

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4824 Online: 20 de Maio de 2019, 22:21:46 »
Maurício Ricardo sobre a fé e forças demoníacas no governo Bolsonaro.

Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

 

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