Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112589 vezes)

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4775 Online: 18 de Maio de 2019, 14:43:37 »

Sociólogo diz que Bolsonaro pretende dar um golpe


17 de setembro de 2018   


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Bom, é isso, amigo. Se você quiser eleger Bolsonaro, aproveite, porque deve ser seu último voto. Depois da última semana, não há mais dúvida de que o plano dos bolsonaristas é dar um golpe. Golpe mesmo, golpe raiz, não esses golpes Nutella de hoje em dia.

Sejamos honestos, nunca houve motivo para suspeitar que Jair Bolsonaro fosse um democrata.
Nunca vi uma entrevista em que Bolsonaro prometesse reconhecer o resultado da eleição em caso de derrota. O que vi várias vezes foi discurso picareta sobre urnas eletrônicas.

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Bolsonaro defendeu a ampliação do número de membros do Supremo Tribunal Federal, o que é a página 2 do manual do ditador. Chávez fez, a ditadura militar fez, todo ditador faz. Afinal, a Constituição é o que o Supremo disser que é: se você encher o Supremo de puxa-sacos, a Constituição passa a ser o que você quiser. Daí em diante, você é ditador.


Bolsonaro escolheu como companheiro de chapa Hamilton Mourão. Em entrevista recente à GloboNews, Mourão defendeu que o presidente da República (qualquer presidente? Um eventual presidente Boulos?) tem o direito de dar um “autogolpe” se perceber que há uma situação de anarquia.

Na verdade, ninguém tem mais condições de criar anarquia do que o próprio presidente da República. Por esse motivo, nenhum país sensato deixa que o presidente vire ditador se achar que há anarquia demais.

O mesmo Mourão agora defendeu que se faça uma nova Constituição sem essa frescura de envolver gente eleita pela população.


A Constituição seria feita por uma comissão de notáveis; “notável” é como ditador chama os próprios puxa-sacos.

Segundo o plano de Mourão, essa Constituição depois teria que ser aprovada por referendo. Nada contra referendos, mas, se você segue o noticiário sobre a Venezuela, já viu para onde isso vai. Quando fizerem o referendo, a oposição já vai ter sido atacada e enfraquecida, e a população vai votar com medo. É a página 3 do manual do ditador.

Enfim, é isso. Se você for a favor disso tudo, vote no Bolsonaro. Se não for, vote em outra pessoa.

Resta perguntar: como chegamos no ponto em que a proposta de matar a democracia lidera as pesquisas com cerca de um quarto das intenções de voto?

Nos últimos anos, a opinião pública brasileira ganhou muito poder. A Lava Jato mostrou à população que a corrupção era generalizada. As redes sociais tornaram possível expressar essa indignação com ferocidade.

O lado bom disso tudo é evidente. Políticos têm mesmo que viver meio assustados com a população.

O lado ruim é que não tem sido fácil governar o país, porque o momento exige que se faça muita coisa que é impopular.

O plano dos bolsonaristas é pegar a sua raiva contra tudo que está aí e apontá-la contra a democracia. Sem democracia, governar volta a ser fácil, porque o governo nunca mais vai ter que se importar com você ou sua rede social.

Esse truque está na página 1 do manual do ditador. E quando você não puder mais reclamar, não puder mais fazer impeachment, não puder mais xingar no Facebook ou fazer passeata, aí entra em cena Paulo Guedes com seu programa de ajuste muito mais radical do que o de qualquer outro candidato. E aí, pode ter certeza, você não vai ter dinheiro para comprar arma nenhuma, mesmo se as lojas já puderem vendê-las.

Da FSP.


https://blogdacidadania.com.br/2018/09/sociologo-diz-que-bolsonaro-pretende-dar-um-golpe/




Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4776 Online: 18 de Maio de 2019, 14:58:14 »

Folha: mensagens no WhatsApp revelam radicalização de Bolsonaro


18/05/2019 - 8:32
Por: Redação




Para a Folha de S. Paulo, Jair Bolsonaro entrou num processo de radicalização.

Daí o estímulo do presidente às manifestações contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, marcadas para o próximo dia 26.


Assim como nas eleições, o meio usado para a mobilização é o WhatsApp

Segundo a Folha, um caminhoneiro fala, em áudio que chegou ao Palácio do Planalto, em mostrar força à Câmara, ao Senado e “àqueles 11 togados de merda”.


Outro caminhoneiro, também em aúdio, diz que “a parte podre do Congresso —Câmara e Senado—, mais o STF com o apoio da Rede Globo, estão se unindo para tentar derrubar o capitão”. “E a gente não vai deixar”, ele conclui.

“O povo vai se levantar em favor do presidente para dar a ele salvo-conduto para fazer o que for necessário. (…) Nem que seja para fechar esse Congresso maldito e interditar esse STF”, diz o caminhoneiro.

Essa teoria da conspiração está no texto compartilhado, via WhatsApp,por Bolsonaro.

Trecho da Folha:

Pessoas próximas à família atribuem os últimos gestos do presidente ao combo de derrotas no Congresso e ofensiva do Ministério Público sobre Flávio Bolsonaro. A devassa nas contas do filho, com implicações para outros integrantes do clã, o abalou.


https://catracalivre.com.br/colunas/dimenstein/folha-mensagens-no-whatsapp-revelam-radicalizacao-de-bolsonaro/

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4777 Online: 18 de Maio de 2019, 15:08:54 »


Olavo de Carvalho chama Mourão de 'idiota' e diz que governo 'vai mal'


Por: AE

Publicado em: 17/03/2019 12:46 Atualizado em: 17/03/2019 13:27


Fotos: Reprodução/Twitter e Minervino Junior/CB/D.A Press

Às 18 horas de sábado (16) uma das salas do Trump Hotel, em Washington, começou a receber convidados para o evento prévio à chegada de Jair Bolsonaro. A recepção, uma homenagem ao escritor conservador Olavo de Carvalho, foi organizada pelo ex-estrategista de Trump e agitador de movimentos populistas de direita Steve Bannon. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL) se antecipou à comitiva presidencial para participar do evento, que concentrou críticas à imprensa e aos "traidores" que cercam o presidente.



Questionado se estava otimista com o Brasil, Olavo de Carvalho afirmou: "Não, não, não. Vou ser sincero. Eu amo esse cara, o Bolsonaro. Mas ele está rodeado de traidores, eu não confio em praticamente ninguém no governo exceto nele", disse Olavo, que estará com Bolsonaro neste domingo (17) em jantar na residência do embaixador do Brasil nos EUA. Depois do evento, a jornalistas Olavo chamou o vice-presidente Hamilton Mourão de "um cara idiota". "O presidente viaja e qual a primeira coisa que ele faz? Viaja a São Paulo para um encontro político com Doria. Esse cara não tem ideia do que é vice-presidência. Durante a viagem, ele tem que ficar em Brasília", afirmou Olavo. Ele disse que Mourão, desde a posse, mudou de lado e é "pró-aborto, pró-desarmamento e pró-Nicolás Maduro".

Ao dizer que Jair Bolsonaro está "de mãos amarradas", Olavo de Carvalho afirmou que a situação do governo vai mal. "Se tudo continuar como está, já está mal. Não precisa mudar nada para ficar mal, é só continuar isso mais seis meses e acabou", disse o filósofo a jornalistas após evento em Washington, organizado por Steve Bannon.

Ele aponta como problema a mídia e os conselheiros do presidente. Olavo afirma que a mídia tenta dar um "golpe de estado" e publica "mentiras" contra o presidente. Segundo ele, o presidente não leva as questões para a justiça porque os militares no governo não deixam.

"Ele não reage porque aquele bando de milico que o cerca é tudo um bando de cagão, que tem medo da mídia. Por que eles têm medo da mídia? Porque quando terminou a ditadura militar, eles viram que estavam todos queimados com a mídia, foram para casa e decidiram agora fazer o papel de bonzinho. O que o Bolsonaro tem a ver com isso? Nada", disse Olavo."É um homem sozinho, não pode confiar nos que o cercam, não pode confiar na mídia."

Críticas à imprensa permearam todo o evento. Olavo disse que os jornalistas fazem parte de uma elite intelectual e que os formadores de opinião estrangeiros precisam buscar outras formas de ter informação sobre o País, que não via imprensa. Ao falar sobre a imagem de Bolsonaro no mundo - criticada de veículos estrangeiros por posições consideradas racistas e preconceituosas -, Olavo afirmou que "a imagem é um mito criado pelos jornalistas". "Os jornalistas brasileiros são, a maioria, viciados em drogas. Não estou exagerando", afirmou.

Eduardo Bolsonaro também criticou a imprensa e disse que "as pessoas não acreditam mais na mainstream media", dizendo que canais alternativos de apoio ao governo têm mais engajamento nas redes sociais do que o dos jornais tradicionais. "Isso é poder, o poder está conosco agora", disse Eduardo.

O evento reuniu cerca de 60 pessoas em uma sala do Trump Hotel, reduto de republicanos, entre americanos e brasileiros. Diplomatas da embaixada do Brasil em Washington estiveram presentes, entre eles Nestor Forster, cotado para assumir o posto de embaixador nos EUA. Ex-embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon era um dos convidados presentes.

A aproximação do clã Bolsonaro com Bannon incomoda parte da Casa Branca. O ex-estrategista de Trump foi demitido em 2017 e já foi chamado de traidor pelo próprio Trump. Nos EUA, parte do governo americano vê com maus olhos a proximidade entre o filho de Bolsonaro e Bannon - que também foi convidado para o jantar com o presidente. O evento de sábado foi uma exibição do filme Jardim das Aflições, de Josias Teófilo, sobre Olavo de Carvalho.

Ideologia
Na apresentação do evento, Gerald Brant, integrante do mercado financeiro responsável por unir Steve Bannon à família Bolsonaro e a Olavo de Carvalho, disse que o evento e a chegada de Bolsonaro à presidência eram um sinal de que o movimento conservador conseguiu chegar longe no Brasil.

Olavo, contudo, disse que Bolsonaro não tem ideologia. Olavo de Carvalho disse que Bolsonaro foi eleito porque representava um "mal menor" do que Fernando Haddad, que concorreu à presidência pelo PT em 2018. "Por isso que ele foi eleito, não por causa de suas ideias políticas que até hoje não sei quais são. Eu já vi Bolsonaro dar opinião sobre um assunto ou outro, mas nunca vi ele dar uma concepção geral, uma ideologia. Você pode acusá-lo de que as ideias dele são incoerentes, mas essa é a maior prova de que ele não tem ideologia nenhuma", disse Olavo, sob aplausos tímidos.

Bannon e Olavo de Carvalho se conheceram em janeiro e, agora, o americano disse querer levar o pensamento de Olavo ao mundo e computa ao filósofo a ascensão de Bolsonaro. "Ideias têm consequências. Uma das consequências das ideias do professor Olavo é o capitão Bolsonaro", afirmou Bannon.



https://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2019/03/17/interna_politica,780707/olavo-de-carvalho-chama-mourao-de-idiota-e-diz-que-governo-vai-mal.shtml

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4778 Online: 18 de Maio de 2019, 15:13:55 »

A menos que ele esteja recebendo graves ameaças de morte, acho mais provável que seja só jogada de marketing.

É um jeito "grátis" de conseguir publicidade, e talvez os fãs mais tórridos venham suplicar que o grão mestre filósofo não negue ao mundo seu saber e orientação. Talvez até colaborando mais com suas vaquinhas.


Eu não acredito em uma real retirada do Olavo. Pois, tantos os filhos do Bolso como o próprio Bolso  são  fãs  fiéis  dele.   


Estão acontecendo algumas coisas coisas estranhas. 



Offline Agnoscetico

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4779 Online: 18 de Maio de 2019, 16:12:33 »


Esse pessoal reaça já era esquisito, mas agora esquisitice que expõe tá ficando mais dramática. Católico pró-militares, católicos anti-militares (Olavos e olavetes católicas), protestantes semi-pró-Olavo (Paula Marisa, etc). Eles mesmos não se entendem (na verdade já não se entendiam, mas pelo bem maior do "anti-esquerdismo petista e cia" deixaram um pouco de lado). Não que isso seja surpresa mas a intensidade e velocidade com que isso apareceu, foi mais rápido que pensei:

Caiu a máscara do MBL



Escola sem partido e Ana Campagnolo




Olavo de Carvalho "criou" Bolsonaro?




E os fatalistas (ou talvez jogada de marketing pra se fazer de coitado)

Brasil, o fim do Mito e o nosso fim.

t=1083s


MBL é contra o dia 26, contra Bolsonaro e contra o povo






Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4780 Online: 18 de Maio de 2019, 18:19:20 »



A postura de Jair Bolsonaro lembra a de Alberto Fujimori antes do autogolpe de 1992




Por Marlos Ápyus  Publicado em 26 de março de 2019


Alberto Fujimori tornou-se presidente do Peru em julho de 1990. Recebia o país em grave crise. Antes mesmo de tomar posse, recorreu ao FMI, mas ouviria que, antes de receber qualquer ajuda internacional, precisava adotar medidas economicamente impopulares.

Fujimori não tinha maioria no Congresso, mas tinha o apoio das Forças Armadas.

Em 5 de abril de 1992, o líder peruano apareceu na TV anunciando que estava “dissolvendo” o Congresso e “reorganizando” o Poder Judiciário. Na sequência, tanques de guerra foram enviados para o Senado, opositores e jornalistas foram detidos, e um ex-presidente do país quase seria preso.

Era um “autogolpe”. Com ele, Fujimori conseguiria:

Tomar para si os poderes do Congresso;

Suspender a Constituição nacional;

Reduzir as forças do judiciário;

Promulgar uma nova Constituição;

Perseguir qualquer crítico por intermédio de uma imprensa sensacionalista e amiga.

O documentário The Fall of Fujimori, de Ellen Perry, registra os momentos aqui narrados.


“É verdade que Fujimori tinha uma minoria no Congresso. Mas era uma oposição responsável. O presidente do Senado vivia pedindo ao presidente: ‘Queremos conversar com você para chegarmos a um meio termo’. Mas Fujimori se recusava. Ele queria criar uma situação de conflito.”


 
Alberto Fujimori tornou-se presidente do Peru em julho de 1990. Recebia o país em grave crise. Antes mesmo de tomar posse, recorreu ao FMI, mas ouviria que, antes de receber qualquer ajuda internacional, precisava adotar medidas economicamente impopulares.

Fujimori não tinha maioria no Congresso, mas tinha o apoio das Forças Armadas.

Em 5 de abril de 1992, o líder peruano apareceu na TV anunciando que estava “dissolvendo” o Congresso e “reorganizando” o Poder Judiciário. Na sequência, tanques de guerra foram enviados para o Senado, opositores e jornalistas foram detidos, e um ex-presidente do país quase seria preso.

Era um “autogolpe”. Com ele, Fujimori conseguiria:

Tomar para si os poderes do Congresso;
Suspender a Constituição nacional;
Reduzir as forças do judiciário;
Promulgar uma nova Constituição;
Perseguir qualquer crítico por intermédio de uma imprensa sensacionalista e amiga.
O documentário The Fall of Fujimori, de Ellen Perry, registra os momentos aqui narrados.

 Vídeo incorporado

A Agência
@aagencia_info
Respondendo a @aagencia_info
O documentário "The Fall of Fujimori", de Ellen Perry, registra os momentos aqui narrados.

105
14:57 - 25 de mar de 2019
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Um dos depoimentos colhidos, contudo, guarda uma incômoda semelhança com o Brasil de 2019:

“É verdade que Fujimori tinha uma minoria no Congresso. Mas era uma oposição responsável. O presidente do Senado vivia pedindo ao presidente: ‘Queremos conversar com você para chegarmos a um meio termo’. Mas Fujimori se recusava. Ele queria criar uma situação de conflito.”

The Fall of Fujimori
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A Agência
@aagencia_info
Respondendo a @aagencia_info
"É verdade que Fujimori tinha uma minoria no Congresso. Mas era uma oposição responsável. O presidente do Senado vivia pedindo ao presidente: 'Queremos conversar com você para chegarmos a um meio termo'. Mas Fujimori se recusava. Ele queria criar uma situação de conflito."

161
14:57 - 25 de mar de 2019
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O BRASIL DE 2019
Jair Bolsonaro tornou-se presidente do Brasil em 2019. Na agenda, a missão de aprovar a reforma da Previdência, vital para a economia do país, mas bastante impopular. Nas eleições de 2018, a campanha vencedora chegou a prometer uma nova Constituição para o Brasil, e afirmar que uma situação de conflito poderia justificar um “autogolpe”.

É verdade que o núcleo ideológico do Governo Bolsonaro não se dá com ala militar, mas a “reestruturação da carreira dos militares receberá R$ 86,85 bilhões em 10 anos” graça à atual gestão. É também verdade que Bolsonaro possui uma rede de influenciadores digitais que promove o linchamento virtual até mesmo de aliados; que a pequena base do Governo Federal quer dar vida a uma CPI como forma de constranger o Judiciário; e que o assessor internacional do presidente da República defende a teoria de que o Brasil vive desde 2013 um longo processo violentamente revolucionário.

Um ano após o autogolpe de Fujimori, um deputado federal brasileiro surgiu nas páginas do New York Times dizendo ter simpatia pelo ditador peruano. E que só uma “fujimorização” salvaria o Brasil.

“I sympathize with Fujimori. Fujimorization is the way out for Brazil. I am making these warnings because the population is in favor of surgery.”

A Soldier Turned Politician Wants To Give Brazil Back to Army Rule


 
Alberto Fujimori tornou-se presidente do Peru em julho de 1990. Recebia o país em grave crise. Antes mesmo de tomar posse, recorreu ao FMI, mas ouviria que, antes de receber qualquer ajuda internacional, precisava adotar medidas economicamente impopulares.

Fujimori não tinha maioria no Congresso, mas tinha o apoio das Forças Armadas.

Em 5 de abril de 1992, o líder peruano apareceu na TV anunciando que estava “dissolvendo” o Congresso e “reorganizando” o Poder Judiciário. Na sequência, tanques de guerra foram enviados para o Senado, opositores e jornalistas foram detidos, e um ex-presidente do país quase seria preso.

Era um “autogolpe”. Com ele, Fujimori conseguiria:

Tomar para si os poderes do Congresso;
Suspender a Constituição nacional;
Reduzir as forças do judiciário;
Promulgar uma nova Constituição;
Perseguir qualquer crítico por intermédio de uma imprensa sensacionalista e amiga.
O documentário The Fall of Fujimori, de Ellen Perry, registra os momentos aqui narrados.

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Um dos depoimentos colhidos, contudo, guarda uma incômoda semelhança com o Brasil de 2019:

“É verdade que Fujimori tinha uma minoria no Congresso. Mas era uma oposição responsável. O presidente do Senado vivia pedindo ao presidente: ‘Queremos conversar com você para chegarmos a um meio termo’. Mas Fujimori se recusava. Ele queria criar uma situação de conflito.”

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"É verdade que Fujimori tinha uma minoria no Congresso. Mas era uma oposição responsável. O presidente do Senado vivia pedindo ao presidente: 'Queremos conversar com você para chegarmos a um meio termo'. Mas Fujimori se recusava. Ele queria criar uma situação de conflito."

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O BRASIL DE 2019
Jair Bolsonaro tornou-se presidente do Brasil em 2019. Na agenda, a missão de aprovar a reforma da Previdência, vital para a economia do país, mas bastante impopular. Nas eleições de 2018, a campanha vencedora chegou a prometer uma nova Constituição para o Brasil, e afirmar que uma situação de conflito poderia justificar um “autogolpe”.

É verdade que o núcleo ideológico do Governo Bolsonaro não se dá com ala militar, mas a “reestruturação da carreira dos militares receberá R$ 86,85 bilhões em 10 anos” graça à atual gestão. É também verdade que Bolsonaro possui uma rede de influenciadores digitais que promove o linchamento virtual até mesmo de aliados; que a pequena base do Governo Federal quer dar vida a uma CPI como forma de constranger o Judiciário; e que o assessor internacional do presidente da República defende a teoria de que o Brasil vive desde 2013 um longo processo violentamente revolucionário.

Um ano após o autogolpe de Fujimori, um deputado federal brasileiro surgiu nas páginas do New York Times dizendo ter simpatia pelo ditador peruano. E que só uma “fujimorização” salvaria o Brasil.

“I sympathize with Fujimori. Fujimorization is the way out for Brazil. I am making these warnings because the population is in favor of surgery.”

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O nome do parlamentar brasileiro: Jair Bolsonaro.

O RISCO DE A HISTÓRIA SE REPETIR
No próprio Twitter, onde uma versão inicial deste texto foi publicada, Fernando Bizzarro trouxe uma bem-vinda diferenciação entre ambos os cenários. Para o cientista político, “fechar o sistema político brasileiro como fez o ‘japonês peruano’ é muito difícil. Federalismo e a porosidade do Estado brasileiro limitam a capacidade do Presidente para concentrar poderes. O Peru era um Estado unitário e a burocracia era aparentemente mais insulada“.

A situação político-econômica é outro fator a ser considerado, entendido por Bizzarro como muito mais grave no caso da nação vizinha. Mas o principal: no Brasil, “os militares sabem que não podem confiar” em Bolsonaro. “Consequentemente, um autogolpe que faz de Bolsonaro um Fujimori parece improvável.”

Mas Bizzarro concluiu a explanação concordando que o preço da liberdade é eterna vigilância: “Isso não quer dizer que uma erosão democrática seja impossível. É possível, e forçar conflito com o Congresso é parte da estratégia para fazê-la acontecer. Mas [Bolsonaro] não é Fujimori. Não ainda, pelo menos.“


Deputado diz que, sem golpe de 64, Estadão sofreria censura
PorCedê SilvaPublicado em 26 de março de 2019 Sem a ditadura militar, não teria havido a censura
 da ditadura militar. Foto: Reprodução/Estadão

Sem a ditadura militar, não teria havido a censura da ditadura militar.


O DEPUTADO FEDERAL Carlos Jordy (PSL-RJ), vice-líder do governo na Câmara, publicou um interessante exercício de lógica na noite desta segunda-feira (25).

Respondendo a uma notícia do Estadão, Jordy escreveu:

“Golpe? Contra-revolução de 64. Caso o Congresso não atendesse o pedido da população para derrubar Jango, hoje seríamos um Cubão e o Estadão nem existiria, ou seria um jornal estatal que só poderia falar bem do governo comunista”.

Bom, na vida real ocorreu o golpe de 64, e o Estadão sofreu censura pela ditadura militar. Ela começou em 13 de dezembro de 1968, dia do AI-5, quando o general Sílvio Correia de Andrade mandou recolher o jornal das bancas por causa do editorial Instituições em frangalhos, o último escrito por Julio de Mesquita Filho.

Posteriormente, funcionários da Divisão de Diversões Públicas da Secretaria Estadual de Segurança de São Paulo foram escalados para a tarefa de censurar o jornal. Depois, os comunicados sobre o que não poderia ser publicado passaram a ser feitos por telefone ou por bilhetes em papel sem timbre. Proibido também de deixar em branco o espaço do material cortado, o Estadão passou a preencher os vazios com despachos judiciais, cartas, poemas e receitas.

Segundo Jordy, o golpe de 64 livrou o Estadão de tudo isso.

Leia também: Bolsonaro republica ‘fake news’ e ataca repórter do Estadão

31 de março será usado para defender golpe

PorCedê SilvaPublicado em 26 de março de 2019

Bolsonaro no Chile: fã de Pinochet, Stroessner e Ustra vai curtir o dia 31.

FOTO: MARCOS CORRÊA/PR

 
O PORTA-VOZ DA PRESIDÊNCIA, Otávio Rêgo Barros, confirmou nesta segunda-feira (25) que o presidente Bolsonaro mandou os quartéis celebrarem o golpe de 1964 no próximo domingo (31), como previsto por ‘A Agência’ em novembro do ano passado.

Que o presidente de uma democracia ordene aos seus subordinados celebrararem o dia em que ela foi esfaqueada é uma loucura e tanto.

Nenhuma ditadura do mundo, é certo, se anuncia como tal. Ditaduras sempre se dizem governos do povo, que combatem adversários que atrapalham a ordem, a segurança, as tradições ou o progresso.

Os eventos, vídeos e tweets produzidos neste dia 31 – que calhou de cair num domingo, dia favorito das passeatas anti-petistas – servirão para abastecer a tese olavista de uma ‘massa popular’ aliada ao Presidente em combate a obstáculos, como as leis, a ‘extrema-imprensa’ e o Congresso.


Olavo: ‘massa popular’ deve ‘esmagar poderes intermediários’

Por Cedê Silva  Publicado em 26 de março de 2019


Ivan, o Terrível: o modelo que Olavo quer para Bolsonaro e as “massas populares”.

TELA: ILYA REPIN

 
DESDE OS PROTESTOS pelo impeachment de Dilma, as publicações de Olavo de Carvalho na internet vêm se distanciando daquilo que escreve em seus livros. Com a chegada de Jair Bolsonaro ao Planalto, esse processo se acelerou muito, e ganhou ainda mais ímpeto após Olavo vencer, sem prever, uma queda-de-braço por influência no MEC.

Olavo foi contra o impeachment de Dilma, preferindo que “o povo”, de alguma forma, tomasse o poder e demitisse todo o STF. Ele nunca esclareceu quais “meios de ação” (termo que ele adora usar em suas vídeo-aulas) estavam disponíveis para essa tarefa.

Nesta segunda-feira (25), Olavo publicou sem rodeios a meta autocrática que pretende para o governo:

“O mecanismo político mais eficiente e quase infalível já registrado na História — por exemplo, na origem do reino português ou no triunfo de Ivan o Terrível — é a aliança do governante com a massa popular para esmagar os poderes intermediários corruptos e aproveitadores. Deus queira que o Bolsonaro entenda ser essa a sua grande oportunidade”.

É uma metáfora curiosa. Ivan, o Terrível (1530-1584), matou o próprio filho mais velho, Ivan Ivanovich. O que Olavo está sugerindo?

Olavo é líder de um movimento da ala ‘carlista’ do governo que oferece um verniz intelectual a uma tese essencialmente golpista: Bolsonaro sozinho foi eleito e representa a vontade do povo; os integrantes do Congresso são apenas despachantes que lá brotaram por abiogênese. Qualquer tentativa de diálogo com eles é compactuar com corrupção – ideia amplamente defendida por perfis carlistas no Twitter para os quais a higiene manda não oferecer links.

Nesse maravilhoso mundo, se a reforma da Previdência não passar, será culpa inteiramente do Congresso e do cara-de-pastel do Rodrigo Maia. Ao Presidente cabe ficar twittando no Planalto.

Um dos simpatizantes dessa tese é o deputado Luis Bragança (PSL-SP), que escreveu: “fazer reforma com corruptos no comando do sistema é a mesma coisa que não fazer reforma alguma”. Talvez o deputado queira se espelhar em um líder brasileiro que, como ele, quedou-se insatisfeito com o sistema e resolveu dar uma sacudida: Marechal Deodoro. Que tal, deputado? Porque do jeito que a coisa anda, serão os Bolsonaro o mais próximo que o Brasil terá de uma nova monarquia, com a situação gloriosa de um chanceler paralelo que é responsável por fiscalizar o próprio trabalho!

Se a tese olavista prevalecer, o Brasil não caminha para se parecer com a Rússia do século XVI.
 Passará, isso sim, por uma tentativa de fujimorização.

Leia também: Por que o bolsonarismo devora seus próprios filhos?



https://www.aagencia.info/jair-bolsonaro-alberto-fujimori-autogolpe-peru-1992/



Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4781 Online: 18 de Maio de 2019, 22:35:43 »
Citar
https://exame.abril.com.br/brasil/assessor-de-bolsonaro-recebeu-r-92-mil-sem-nunca-ter-pisado-na-camara/

Assessor de Bolsonaro recebeu R$ 92 mil sem nunca ter pisado na Câmara

Com Nelson Alves Rabello, que teve sigilo bancário quebrado, são 11 os assessores do então deputado federal sem registro de entrada no Congresso

...

A Pública pediu à Câmara dos Deputados informações sobre o registro de entrada de diversos assessores de Jair Bolsonaro na Câmara. Além de Rabello, a reportagem descobriu que outros cinco assessores não tiveram registro de emissão de crachá durante o período de 2015 a 2018, último mandato do presidente como deputado federal.

Além destes seis nomes, a Pública já havia revelado outras cinco assessoras nas mesmas condições. Portanto, agora são 11 os assessores de Bolsonaro que receberam dinheiro público sem ter colocado os pés nas dependências da Câmara.

...

A Pública questionou o gabinete da Presidência da República sobre a falta de registros dos assessores e quais atividades eles teriam realizado, mas não tivemos retorno até a publicação. A reportagem procurou todos os assessores citados, mas não obteve resposta.


Offline homemcinza

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4782 Online: 18 de Maio de 2019, 23:27:06 »
Que nome se dá a isso mesmo?
Ceticismo é para poucos!

Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4783 Online: 19 de Maio de 2019, 00:11:29 »
Que nome se dá a isso mesmo?

Fake news; mídia esquerdista; jogo sujo pra tentar manchar o mito; falta de conformação dos que não aceitam terem perdido.

O que não falta para os Bolsominions é pano.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4784 Online: 19 de Maio de 2019, 00:13:53 »
E ainda tem as clássicas:

Mas e o PT? Por que os filhos do Lula não tão sendo investigados também? Quanto o PT já não roubo?
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Agnoscetico

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4785 Online: 19 de Maio de 2019, 00:36:24 »


O corte da verba na Educação vai afetar mais áreas de Exatas e Biológicas?
A área de Humanas o custeio é menor?


Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4786 Online: 19 de Maio de 2019, 01:23:30 »
É uma pena que o nosso capitão esteja perdendo a luta contra o comunismo. Ainda resta o artigo 142.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4787 Online: 19 de Maio de 2019, 09:13:28 »
É uma pena que o nosso capitão esteja perdendo a luta contra o comunismo. Ainda resta o artigo 142.



 Garantia da Lei e da Ordem


Agência Brasil


O emprego de tropas em missões de pacificação, no Rio de Janeiro, constituem exemplo de operação de Garantia da Lei e da Ordem


Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ocorrem nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem.

Reguladas pela Constituição Federal, em seu artigo 142, pela Lei Complementar 97, de 1999, e pelo Decreto 3897, de 2001, as operações de GLO concedem provisoriamente aos militares a faculdade de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade.

Nessas ações, as Forças Armadas agem de forma episódica, em área restrita e por tempo limitado, com o objetivo de preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições.

A decisão sobre o emprego excepcional das tropas é feita pela Presidência da República, por motivação ou não dos governadores ou dos presidentes dos demais Poderes constitucionais.

Exemplo de uso das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem foi o emprego de tropas em operações de pacificação do Governo estadual em diferentes comunidades do Rio de Janeiro. Também, recentemente, o uso de tropas federais nos estados do Rio Grande Norte e do Espírito Santo, devido ao esgotamento dos meios de segurança pública, para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

As Forças Armadas também atuaram nos limites legais da GLO durante a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável do Rio de Janeiro (Rio + 20), em 2012; na Copa das Confederações da FIFA e na visita do Papa Francisco a Aparecida (SP) e ao Rio de Janeiro durante a Jornada Mundial da Juventude, em 2013; na Copa do Mundo 2014 e nos Jogos Olímpicos Rio 2016, ambos no Brasil.

Além disso, operações de GLO são adotadas para assegurar a tranquilidade e lisura de processos eleitorais em município sob risco de perturbação da ordem.

No início de 2014, o Ministério da Defesa publicou o Manual de GLO, confeccionado por assessores civis e militares, com o objetivo de padronizar as rotinas e servir de instrumento educativo e de doutrinação para as forças preparadas para atuar nesse tipo de ação.


https://www.defesa.gov.br/exercicios-e-operacoes/garantia-da-lei-e-da-ordem




Garantia da lei e da ordem


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Flag of Brazil.svgGnome-globe.svg


Esta página ou seção está redigida sob uma perspectiva principalmente brasileira e pode não representar uma visão mundial do assunto.
Por favor aperfeiçoe este artigo ou discuta este caso na página de discussão.   



Garantia da lei e da Ordem (GLO) é uma operação prevista na Constituição Federal realizada exclusivamente por ordem do presidente da República, da qual autoriza o uso das Forças Armadas.[1] A GLO ocorre geralmente nos casos em que há esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em situações graves de perturbação da ordem.[2] No entanto, é utilizada também para eventos de grandes proporções como o Rio+20, em 2012; nas visitas do Papa Francisco ao Brasil em 2012 e 2013; e na Copa do Mundo de futebol, em 2014.[1][3] As operações são reguladas pela Constituição Federal de 1988 e por um decreto de 2001, os quais concedem provisoriamente aos militares a condição de atuar com poder de polícia até o restabelecimento da normalidade.[4]

Em maio de 2018, o governo Michel Temer decretou a GLO para conter a greve dos caminhoneiros no Brasil, após o acordo não surtir efeito na paralisação.[5][6][7]



https://pt.wikipedia.org/wiki/Garantia_da_lei_e_da_ordem
« Última modificação: 19 de Maio de 2019, 09:16:53 por JJ »

Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4788 Online: 19 de Maio de 2019, 09:54:27 »
É uma pena que o nosso capitão esteja perdendo a luta contra o comunismo. Ainda resta o artigo 142.

É o que acontece quando colocam um capitão (que na verdade nunca foi capitão enquanto serviu) para comandar generais.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4789 Online: 19 de Maio de 2019, 09:55:25 »


Bolsonaro já cogitou renúncia, relata alto comando do exército



Marcos Corrêa/PR


O presidente Jair Bolsonaro já cogitou com ministros do Palácio do Planalto a possibilidade de renunciar ao cargo, caso considere não ter condições políticas para impor sua agenda ao Congresso e ao País

19 DE MAIO DE 2019 ÀS 06:40


Do BR 2pontos – O presidente Jair Bolsonaro já cogitou com ministros do Palácio do Planalto a possibilidade de renunciar ao cargo, caso considere não ter condições políticas para impor sua agenda ao Congresso e ao País. A informação está em reportagem do jornal Folha de S. Paulo, publicada neste sábado 18, atribuída a relatos feitos entre integrantes do Alto Comando do Exército.


Acompanhe um resume da matéria


Encurralado por uma relação desgastada com o Congresso, suspeitas que atingem um de seus filhos e manifestações populares contra seu governo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) compartilhou ontem um texto sobre as dificuldades de seu mandato dizendo que o Brasil "é ingovernável" sem os "conchavos" que ele se recusa a fazer, segundo a Folha.


A mensagem, distribuída pelo presidente em grupos de WhatsApp dos quais faz parte e atribuída por ele a um autor desconhecido, diz que o mandatário estaria impedido de atuar por não concordar com os interesses das corporações.


O compartilhamento do texto por Bolsonaro elevou a tensão dentro do governo, entre aliados e representantes de outros Poderes, com interpretações divergentes sobre as intenções do presidente ao endossar a mensagem —publicada no sábado (11) em rede social por um filiado ao Novo-RJ e replicada em outros grupos.


Parte dos auxiliares do presidente no Palácio do Planalto diz que ele se deixa levar por teorias da conspiração espalhadas pelo grupo que segue o escritor Olavo de Carvalho e por influência de seus filhos —o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) já havia exposto conceitos do tipo em rede social.


A mensagem chegou a motivar boatos acerca de eventual renúncia do presidente —alguns aliados viram nela um arcabouço narrativo para uma saída do cargo por culpa de resistências à suposta agenda antiestablishment de Bolsonaro.


Seria, para eles, uma espécie de "cenário Jânio Quadros", segundo o qual Bolsonaro poderia emular o presidente que renunciou em 1961 após oito meses de inação, colocando a culpa em supostas "forças terríveis".


No Alto Comando do Exército, instância máxima do poder militar brasileiro, circulou um relato segundo o qual Bolsonaro disse a ministros palacianos que poderia renunciar se as dificuldades continuassem.


Segundo um general ouvido, a mensagem desta sexta seria uma sinalização pública do presidente a aliados, mas ele disse não acreditar que por ora isso seja mais do que um "chamado às armas" para os apoiadores numa das piores semanas do governo.


Um auxiliar direto do presidente, porém, negou tal versão, considerando uma "plantação de militares" interessados em enfraquecer o presidente e seu núcleo duro.


Integrantes do Judiciário e do Legislativo dizem que o presidente recorreu à estratégia do ataque ao Congresso e ao STF para tentar "sair das cordas" naquele que é considerado o pior momento de seu governo.


A distribuição do texto por Bolsonaro foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada depois pela Folha. Ao compartilhá-lo, o presidente escreveu que ele era "no mínimo interessante", apontando como "leitura obrigatória".


Após confirmá-la, o porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros, divulgou outro recado do presidente também sobre as dificuldades do mandato.


"Venho colocando todo meu esforço para governar o Brasil. Os desafios são inúmeros e a mudança na forma de governar não agrada àqueles grupos que no passado se beneficiavam das relações pouco republicanas. Quero contar com a sociedade para juntos revertermos essa situação e colocarmos o país de volta ao trilho do futuro promissor. Que Deus nos ajude!", afirmou.


Professor de finanças, escritor de livros na área, funcionário na CVM (Comissão de Valores Imobiliários) e filiado ao Novo-RJ, Paulo Portinho, 46, disse que o texto compartilhado por Bolsonaro é de sua autoria —e ficou assustado com a repercussão. "Já disseram que eu escrevi a carta de renúncia do Bolsonaro, que sou da CIA, que sou aluno do Olavo [de Carvalho]", brincou.



https://www.brasil247.com/pt/247/poder/393862/Bolsonaro-j%C3%A1-cogitou-ren%C3%BAncia-relata-Alto-Comando-do-Ex%C3%A9rcito.htm?utm_source=social_monitor&utm_medium=widget_vertical


Offline JJ

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« Resposta #4790 Online: 19 de Maio de 2019, 09:58:40 »

BOLSONARO VOLTA A PROMETER EMBAIXADA EM JERUSALÉM
Alan Santos/PR

Se a decisão se confirmar, o Brasil perderá bilhões em exportações do agronegócio para os países árabes

19 DE MAIO DE 2019 ÀS 09:23


247 – "Jair Bolsonaro continua acenando aos evangélicos com a mudança da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém. Mais do que isso: numa conversa recente, disse que vai concretizar a promessa até o fim do ano. Haja fé para crer", informa o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no Globo.

Se a decisão se confirmar, o Brasil perderá bilhões em exportações do agronegócio para os países árabes.


https://www.brasil247.com/pt/247/economia/393873/Bolsonaro-volta-a-prometer-embaixada-em-Jerusal%C3%A9m.htm

« Última modificação: 19 de Maio de 2019, 10:04:18 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4791 Online: 19 de Maio de 2019, 10:00:08 »

Promete e não tem coragem de cumprir a promessa.  Bela droga.  O Trump promete e cumpre ou faz o máximo para cumprir, já o bolso promete e depois  fica titubeando.  :no:


Ele tinha que ter coragem de cumprir.    :x   


Cumpre   p....   para de titubear  cara... 



« Última modificação: 19 de Maio de 2019, 10:03:45 por JJ »

Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4792 Online: 19 de Maio de 2019, 10:02:02 »
Minha tese é que Bolsonaro na verdade é um comunista infiltrado para derrubar a direita por dentro. Seu histórico esquerdista no congresso corrobora para isso.

Seu maior erro foi ter exagerado em sua encenação de exagerada estupidez e incompetência, o que escancarou a clara intenção de destruir o governo.

A situação é tão óbvia que já nem é mais possível distinguir Bolsonaro de Dilma.
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4793 Online: 19 de Maio de 2019, 10:05:36 »
Minha tese é que Bolsonaro na verdade é um comunista infiltrado para derrubar a direita por dentro. Seu histórico esquerdista no congresso corrobora para isso.

Seu maior erro foi ter exagerado em sua encenação de exagerada estupidez e incompetência, o que escancarou a clara intenção de destruir o governo.

A situação é tão óbvia que já nem é mais possível distinguir Bolsonaro de Dilma.



Olha que o Olavo vai acabar comprando essa tese.


 :histeria:


Só faltaria essa: o Olavo espalhar que o Bô é comunista


 :histeria:




Offline JJ

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« Resposta #4794 Online: 19 de Maio de 2019, 10:17:08 »
Para líderes de partidos, Bolsonaro quer radicalização no país



O texto distribuído por Jair Bolsonaro em grupos de WhatsApp nesta sexta foi lido por dirigentes de partidos como um sinal de que ele quer uma radicalização extremada para voltar a comandar a cena política; a mensagem foi interpretada como uma tentativa de incendiar convocatória que circula nas redes bolsonaristas para ato da extrema-direita em defesa dele, contra o Congresso e o Supremo, dia 26

18 DE MAIO DE 2019 ÀS 08:48


247 - O texto distribuído por Jair Bolsonaro em grupos de WhatsApp nesta sexta-feira (17) foi lido por dirigentes de partidos como um sinal de que ele quer uma radicalização extremada para voltar a comandar a cena política. A mensagem foi interpretada como uma tentativa de incendiar convocatória que circula nas redes bolsonaristas para ato da extrema-direita em defesa dele, contra o Congresso e o Supremo, dia 26. Em áudio que chegou ao Planalto e foi recebido com satisfação, um caminhoneiro fala em "fechar esse Congresso maldito e interditar esse STF".


Segundo a jornalista Daniela Lima, presidentes de diversos partidos teriam orientado suas bancadas "a não reagirem institucionalmente ao artigo divulgado por Bolsonaro para não dar vazão à teoria conspiratória que ele, agora pessoalmente, alimenta". Militares que não atuam no Planalto viram com preocupação a escalada dos fatos desta sexta (17). Dizem que o momento era de somar esforços, não de dividir.

Pessoas próximas ao clã Bolsonaram atribuem a escalada de radicalização do presidente como reação à série de derrotas no Congresso e à ofensiva do Ministério Público sobre Flávio Bolsonaro. A devassa nas contas do filho, com implicações para outros integrantes do clã, teria abalado Bolsonaro, acrescenta Daniela Lima.

O fato de a mensagem tresloucada do caminhoneiro ter sido espalhada no Planalto e na cúpula do bolsonarismo dá uma ideia do clima reinante no governo. Diz o caminhoneiro em seu áudio que "a parte podre do Congresso —Câmara e Senado—, mais o STF com o apoio da Rede Globo, estão se unindo para tentar derrubar o capitão". "E a gente não vai deixar", ele conclui. Mais adiante ele afirma: ""O povo vai se levantar em favor do presidente para dar a ele salvo-conduto para fazer o que for necessário. (...) Nem que seja para fechar esse Congresso maldito e interditar esse STF".

Os meios políticos estão consternados e preocupados com os rumos que Jair Bolsonaro pretende imprimir à crise nacional.

 

O texto distribuído por Jair Bolsonaro a aliados foi lido por dirigentes de partidos como um sinal de que o presidente acenou à radicalização para voltar a comandar a cena política. A mensagem foi interpretada como uma tentativa de incendiar convocatória que circula nas redes bolsonaristas para ato em defesa dele, contra o Congresso e o Supremo, dia 26. Em áudio que chegou ao Planalto, um caminhoneiro fala



https://www.brasil247.com/pt/247/poder/393805/Para-l%C3%ADderes-de-partidos-Bolsonaro-quer-radicaliza%C3%A7%C3%A3o-no-pa%C3%ADs.htm

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4795 Online: 19 de Maio de 2019, 10:24:34 »


“Bolsonaro está colocando todas as cartas na ameaça do caos”



Brasil  19.05.19 08:46



José Sarney disse, em entrevista ao Correio Braziliense, não saber qual é a nova política de Jair Bolsonaro, embora não tenha dúvidas de que o presidente aposte na “ameaça do caos”.


“Ele [Bolsonaro] está colocando todas as cartas na ameaça do caos. E isso, na realidade, aumenta os problemas que nós vivemos, porque desapareceram as utopias e nós não podemos matar a esperança. O que se vê é que todo dia se dá uma solução, uma visão escatológica do fim do mundo, em face da reforma da Previdência, sem se oferecer outras perspectivas de esperança.”



https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-esta-colocando-todas-as-cartas-na-ameaca-do-caos/



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4796 Online: 19 de Maio de 2019, 10:25:59 »
“Ninguém sabe o que Bolsonaro quer”


Brasil  19.05.19 09:38


O Estadão, em editorial, aponta a responsabilidade de Jair Bolsonaro nos fracassos de seu governo:


“Com preocupante frequência, o presidente desdiz o que disse ou então é desmentido por ministros, por parlamentares ou, o que é pior, pelos fatos.


Pelo cargo que ocupa, Bolsonaro deveria ser a principal referência das decisões do governo federal. Suas declarações deveriam ter o peso institucional que a Presidência da República confere a seu titular. Mas as seguidas vezes em que sua palavra é desautorizada começam a esvaziar de significado político suas manifestações.


Para um governante que já demonstrou não ter vocação para agregar apoios no Congresso, essa dificuldade adicional certamente contribuirá para atrapalhar ainda mais o andamento dos projetos de interesse do Palácio do Planalto e, no limite, a própria governabilidade, pois ninguém hoje sabe o que Bolsonaro efetivamente quer (…).


Só consegue se comunicar quem tem o que dizer e sabe o que quer – condições às quais o presidente, até agora, está muito longe de atender.”


https://www.oantagonista.com/brasil/ninguem-sabe-o-que-bolsonaro-quer/


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4797 Online: 19 de Maio de 2019, 10:27:23 »

Me parece que o que o Bolso quer é confronto com   as   "esquerdas" 


 :ar15:

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4798 Online: 19 de Maio de 2019, 12:20:03 »
O nosso capitão-presidente gosta de pescar. Arrumem um barco com 4 lugares, equipamento de pesca e mandem ele para umas férias no interior da Amazônia até o final do mandato. O capitão já cumpriu sua missão de derrotar o PT, agora merece descansar.
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Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #4799 Online: 19 de Maio de 2019, 12:39:36 »

Me parece que o que o Bolso quer é confronto com   as   "esquerdas" 


 :ar15:

Acho que ele quer um motivo para cair fora. Essa intenção ficou clara em Davos quando se sentiu um penetra na festa e foi comer sozinho no bandejão. Depois veio aquela conversa de que não nasceu para ser presidente. Parece que bateu um complexo de inferioridade.

A sinalização que quer cair fora logo é essa pressa em cumprir as promessas de campanha empurrando tudo de qualquer jeito para o Congresso. Até quase revelou em ato falho o acordo que teria feito com o Moro e o compromisso de indica-lo ao STF.

O último sinal pré-renúncia será a mudança da embaixada para Jerusalém e foda-se, esse é um compromisso "divino". Ele jamais abandonaria o barco sem cortejar os evangélicos, incluindo a própria esposa, não estando nem aí para as consequências disso.

O capitão deve sair atirando na esquerda. Esperem cobranças sobre a abertura da caixa preta do BNDES  e etc nas próximas semanas.

Não acredito que deixará uma bomba no colo do Mourão. Apesar de tudo, o capitão sabe que isso poderia prejudicar o Brasil.
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