Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112431 vezes)

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #825 Online: 06 de Novembro de 2018, 15:29:38 »
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Antes mesmo de ganhar a eleição, Jair Bolsonaro já aparecia em vídeos convocando pais e alunos a delatar professores que promovam, segundo suas palavras, “doutrinação ideológica”. Agora, políticos do PSL incentivam o patrulhamento contra “o comunismo e a ideologia de gênero”. Eleita deputada estadual por Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo criou um canal para denúncias contra professores.

Macartismo com jeitinho brasileiro!  :biglol:


Ou


Macartismo + Olavismo =  macartolavismo




Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #826 Online: 06 de Novembro de 2018, 15:40:59 »
 :histeria:
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Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #827 Online: 06 de Novembro de 2018, 16:26:55 »
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A agenda furtiva do governo Bolsonaro

Por trás da fanfarronice e das idas e vindas nas redes sociais, escondem-se os verdadeiros planos do ex-capitão. É indispensável conhecê-los.

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Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #828 Online: 06 de Novembro de 2018, 17:01:16 »
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A agenda furtiva do governo Bolsonaro

Por trás da fanfarronice e das idas e vindas nas redes sociais, escondem-se os verdadeiros planos do ex-capitão. É indispensável conhecê-los.


Mais um idiota a soldo da esquerda.
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Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #829 Online: 06 de Novembro de 2018, 17:23:30 »
 :biglol:
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #830 Online: 06 de Novembro de 2018, 18:52:48 »
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A agenda furtiva do governo Bolsonaro

Por trás da fanfarronice e das idas e vindas nas redes sociais, escondem-se os verdadeiros planos do ex-capitão. É indispensável conhecê-los.



Muito bom.


  :ok:


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #831 Online: 07 de Novembro de 2018, 02:40:49 »
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PT recorre ao CNJ para tentar impedir que Moro assuma ministério
Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2018-11-06/pt-sergio-moro-cnj.html

Petistas tentam barrar Moro.

Os ratos estão em pânico com a nomeação dele.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #832 Online: 07 de Novembro de 2018, 12:37:47 »
18 ministérios


Brasil  07.11.18 12:09


Jair Bolsonaro disse hoje que estuda manter a pasta da Transparência e a CGU com status de ministério.

Com isso, seu governo poderá ter 18 ministérios, e não mais entre 15 e 17, como o presidente eleito tem cogitado.



“Pode aumentar [para 18]. O que temos de ter são os ministérios, esses órgãos, funcionando, sem interferência política.”


https://www.oantagonista.com/brasil/18-ministerios/


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #833 Online: 07 de Novembro de 2018, 12:40:10 »

Bolsonaro diz que “muitas vezes” vai consultar Toffoli “antes de tomar iniciativa”


Brasil  07.11.18 12:01


Em sua troca de afagos com Jair Bolsonaro, Dias Toffoli também disse hoje que, entre os principais desafios atuais do país, estão a reforma da Previdência, o equilíbrio fiscal e o combate à violência, principalmente na redução de homicídios.

O presidente do STF afirmou que o Supremo está aberto para realizar um pacto com os demais poderes com o objetivo de aperfeiçoar as leis, registra o G1.



“Da parte do Supremo Tribunal Federal, estamos abertos a esse diálogo institucional para estabelecermos um pacto republicano, como já houve no passado e que trouxe leis benfazejas.”

Jair Bolsonaro foi além:

“Pode ter certeza Vossa Excelência que muitas vezes antes de tomar iniciativa o procurarei para que a gente possa aperfeiçoar essa ideia e ela, de forma mais harmônica, siga seu curso nacional dentro do parlamento.”

E mais:

“Nenhuma pessoa sozinha vai salvar a nossa pátria, mas a união de autoridades, juntamente com seu povo, tem a condição de oferecer alternativas para que o Brasil ocupe a posição de destaque no cenário mundial.”


../forum/topic=30444.825.html#msg981430


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #834 Online: 07 de Novembro de 2018, 12:44:00 »



Tem gente que acreditava que o Toffoli  seria o grande defensor do Lula/PT após assumir a presidência do STF.

Eu nunca acreditei nessa bobagem, pois basta ter um pouco de conhecimento sobre comportamento humano  para ver  que  "demonstração de gratidão por muito tempo"  não é um  comportamento comum de seres da espécie Homo sapiens sapiens. 

Os seres mais inteligentes da espécie Homo sapiens sapiens, normalmente estão muito mais interessados em manter e/ou ampliar o seu poder, do que em demonstrar gratidão a outro Homo sapiens sapiens que lhe tenha feito algum(ns)  benefício(s) no  passado, mas que na atualidade não tenha mais suficiente utilidade.



 
« Última modificação: 07 de Novembro de 2018, 12:48:10 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #835 Online: 07 de Novembro de 2018, 12:46:05 »



Tem gente que acreditava que o Toffoli  seria o grande defensor do Lula/PT após assumir a presidência do STF.


Eu nunca acreditei nessa bobagem, pois basta ter um pouco de conhecimento sobre comportamento humano  para ver  que  "demonstração de gratidão por muito tempo"  não é um  comportamento comum de seres da espécie Homo sapiens sapiens.

Eu prefiro aguardar.
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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #836 Online: 07 de Novembro de 2018, 12:51:56 »

“Acho muito difícil, com prensa ou sem prensa”


Brasil  07.11.18 11:54


A declaração de Paulo Guedes sobre dar uma “prensa” no Congresso para aprovar a reforma da Previdência neste ano repercutiu mal entre parlamentares, informa a Folha.


“O que tem que apelar é para o espírito público daqueles que ainda estão com mandato. Prensa, não. Acho que ele se expressou mal”, afirmou o deputado federal Pauderney Avelino (DEM).



“Acho muito difícil, com prensa ou sem prensa. Não é assim que se resolvem as coisas na relação entre o Executivo e o Congresso. Talvez a falta de experiência na vida política, na relação com o Congresso faça com que ele pense assim”, disse o senador Tasso Jereissati (PSDB).



https://www.oantagonista.com/brasil/acho-muito-dificil-com-prensa-ou-sem-prensa/


Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #837 Online: 07 de Novembro de 2018, 15:17:21 »
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Bolsonaro sofre os primeiros revéses

Nas palavras, o capitão e seus assessores continuam cheios de empáfia. Na vida real, tudo é mais difícil -- como mostram alguns fatos ocorridos ontem

"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #838 Online: 07 de Novembro de 2018, 15:22:25 »


A vitória de Bolsonaro segundo o site que era comandado por Bannon


por Miguel Martins — publicado 30/10/2018 14h46, última modificação 30/10/2018 20h28

O Breitbart News, antes chefiado por ex-estrategista de Trump, celebrou a tática do eleito de apontar para o risco de "venezuelização" do Brasil



Bannon deixou o comando do Breitbart News no início deste ano


Em 2016, Steve Bannon chamava o grupo de comunicação Breitbart News por ele chefiado de uma "plataforma para a direita alternativa". Nos Estados Unidos, o termo "alt-right" define um grupo difuso de reacionários, que inclui supremacistas, neonazistas, neofascistas, negadores do holocausto e teóricos da conspiração, matizes diversas de uma extrema-direita alinhada à candidatura de Donald Trump naquele ano.


Bannon deixou o grupo em 2016 após assumir o comando da vitoriosa campanha do Republicano. Só voltaria ao comando do Breitbart após cumprir uma temporada como estrategista de Trump na Casa Branca. No início de 2018, abandonou novamente a chefia do veículo ao publicar um polêmico livro sobre o mandatário norte-americano. Pouco depois, viu-se envolvido no escândalo de roubo de dados do Facebook pela Cambridge Analytica, pilar da "guerra cultural" encampada por Bannon para favorecer o atual presidente dos Estados Unidos 


Recentemente, o ex-estrategista atuou como conselheiro informal da campanha de Bolsonaro, algo assumido por ele próprio em entrevista recente à Folha de S. Paulo. Antes de voltar suas atenções ao Brasil, ele circulou pela Europa, onde manteve contatos com outro político de extrema-direita, o hoje vice-premier italiano Matteo Salvini.


Enquanto Bannon passou a assessorar candidatos de extrema-direita no mundo, o Breitbart cobriu com grande interesse a campanha de Bolsonaro. O site do grupo de comunicação parecia saber exatamente o que o ex-militar precisava para vencer no Brasil.


Leia também:
Vitória de Bolsonaro reflete força de emissoras evangélicas
Quem é a deputada que quer a denúncia de professores 'doutrinadores?


Em 6 de abril, uma das editoras do Breitbart analisava que a iminente prisão do ex-presidente Lula obrigava os conservadores brasileiros a moldarem Jair Bolsonaro como um candidato sério. A jornalista Frances Martel definia o então pré-candidato como um "fio desencapado" (loose cannon).


Segundo a editora, Bolsonaro deveria focar sua campanha não em discursos homofóbicos ou na defesa da ditadura, mas no elogio à ordem e aos valores familiares. Acima de tudo, escreveu, era necessário se opor duramente ao socialismo. O fato de o Brasil ser vizinho da Venezuela tornava esse último ponto crucial, segundo a jornalista. 


"O Brasil precisa de um conservador que possa focar nos problemas que interessam e resolvê-los, não de alguém que está disposto a destruir qualquer chance de um debate nacional inteligente com revisionismo histórico e problemas inexistentes como a 'erotização das crianças".


Bolsonaro assimilou a estratégia do antipetismo e do temor da venezuelização sem deixar de lado a defesa da ditadura e a obsessão contra o "kit gay". Após sua vitória, Martel afirmou que o ex-militar só venceu as eleições por não interromper a denúncia dos erros da esquerda no País.


Segundo a editora, "neste ano, o candidato impediu a esquerda, e a grande mídia, de distraí-lo em seu discurso sobre o desastre que foram os 13 anos de governo do PT." Além disso, ela acredita que Bolsonaro foi hábil em apontar para o risco de "venezuelização" do Brasil. 


Após a saída de Bannon, o Breitbart tem adotado uma linha mais sóbria, menos identificada com a misoginia e o racismo da "alt-right" ao qual já foi tão associado no passado. O incômodo com algumas declarações de Bolsonaro reflete uma postura mais próxima de uma extrema-direita como a de Marine Le Pen na França, que considera "desagradáveis" algumas das falas do presidente eleito.


Ao longo da campanha, o Breitbart valorizou também o apego de Bolsonaro aos Estados Unidos. Em matéria de 2 de outubro, escreveu que o então candidato queria "importar a segunda emenda" da Constituição norte-americana, que dá direito aos cidadãos do país de portar uma arma.


Após sua vitória, o site elencou algumas de suas propostas principais: combater o crime e a corrupção, defender o conservadorismo moral e uma economia liberal, expandir os direitos de porte de armas e adotar uma política externa alinhada a Washington.


O site também lembra que, assim como Trump, Bolsonaro mostra preocupação com os investimentos chineses em sua pátria. Também o classifica como um "sionista" que pode transferir a embaixada do Brasil para Jerusalém e fechar a representação diplomática da Palestina no País.


Isso não significa que o Breitbart esteja cegamente confiante no sucesso de Bolsonaro. Segundo Martel, ele pode ser amado, mas "ainda é um político", "alguém suscetível ao lobby e à corrupção como qualquer outro". A editora alerta: se o presidente eleito deixar de combater o socialismo para se voltar a pautas menores como o "kit gay", não será presidente por muito tempo.



https://www.cartacapital.com.br/politica/a-campanha-de-bolsonaro-segundo-o-site-que-era-comandado-por-bannon



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #839 Online: 07 de Novembro de 2018, 15:43:05 »

Comunicação de Bolsonaro usa tática militar de ponta, diz especialista


Os recursos escassos, a estética do material de divulgação e as constantes contradições de Jair Bolsonaro (PSL) e seus aliados podem levar à impressão de que a estratégia de comunicação do candidato é amadora.


Contudo, segundo o antropólogo Piero Leirner, professor da Universidade Federal de São Carlos que estuda instituições militares há quase 30 anos, a comunicação de Bolsonaro tem se valido de métodos e procedimentos bastante avançados de estratégias militares, manejados de maneira “ muito inteligente, precisa, pensada”.


“Não se trata exatamente de uma campanha de propaganda; é muito mais uma estratégia de criptografia e controle de categorias, através de um conjunto de informações dissonantes”, explica Leirner.


“É parte do que tem sido chamado de ‘guerra híbrida’: um conjunto de ataques informacionais que usa instrumentos não convencionais, como as redes sociais, para fabricar operações psicológicas com grande poder ofensivo, capazes de ‘dobrar a partir de baixo’ a assimetria existente em relação ao poder constituído”.


Nesse novo paradigma político descrito por Leirner, gestado em guerras “assimétricas” como a do Vietnã —nas quais os poderes e táticas militares são muito discrepantes entre os adversários— e colocado em prática nas “primaveras” do Oriente Médio, as redes sociais têm papel central, pois “descentralizam e multiplicam as bombas semióticas”.


A cúpula bolsonarista conta com a participação de diversos membros das Forças Armadas, que tiveram contato com essas doutrinas. Reportagem da Folha mostrou que Bolsonaro é o candidato preferido da maioria dos 17 generais de quatro estrelas da corporação --o topo da hierarquia. Uma dos protagonistas do grupo de Bolsonaro é o general quatro estrelas da reserva Augusto Heleno, que chegou a ser cotado como seu vice.


Há diversos recursos de “guerra híbrida” identificáveis na campanha bolsonarista com a participação de seus eleitores: a disseminação de “fake news” e as contradições (chamadas por Bolsonaro de “caneladas”) entre as figuras de proa da campanha são alguns deles.


As divergências entre o presidenciável e o vice, general Hamilton Mourão (PRTB), sobre o 13º salário, e também entre ele e o economista Paulo Guedes sobre a criação de imposto aos moldes da CPMF, são ilustrativas desse vaivém que, ao fim, gera dividendos políticos para Bolsonaro.


“Esses movimentos criam um ambiente de dissonância cognitiva: as pessoas, as instituições e a imprensa ficam completamente desnorteados. Mas, no fim das contas, Bolsonaro reaparece como elemento de restauração da ordem, com discurso que apela a valores universais e etéreos: força, religião, família, hierarquia”, analisa Leirner.


Nesse ambiente de dissonância, a troca de informações passa a ser filtrada pelo critério da confiança. As pessoas confiam naqueles que elas conhecem. Nesse universo, então, as pessoas funcionam como “estações de repetição”: fazem circular as informações em diversas redes de pessoas conhecidas, liberando, assim, o próprio Bolsonaro de produzir conteúdo.


“Ele aparece só no momento seguinte, transportando seu carisma diretamente para as pessoas que realizaram o trabalho de repetição. As pessoas ficam com uma sensação de empoderamento, quebra-se a hierarquia. O resultado é a construção da ideia de um candidato humilde, que enfrenta os poderosos, que é ‘antissistema’”, diz o antropólogo.


Esses poderosos contra os quais se voltam Bolsonaro e seus seguidores são justamente os agentes que tradicionalmente transmitem as informações de maneira vertical, como políticos, imprensa, instituições, que são lançados ao descrédito.


Concorrentes como o tucano Geraldo Alckmin e o petista Fernando Haddad, então, sofrem para atingir o eleitorado com ferramentas clássicas de propaganda. Torna-se difícil estabelecer um laço com os eleitores, especialmente com aqueles que já participam da rede bolsonarista.


“O trabalho dos marqueteiros dos outros partidos ficou a anos luz de distância. A tática de Alckmin foi um incrível laboratório: quanto mais atacou, mas aumentou a resistência de Bolsonaro. E isso com ele lá no hospital.  Os ataques ao Bolsonaro foram então encarados como ataques a essas ‘estações de repetição’, e sua mobilidade tornou eles inócuos”, afirma Leirner.


Se está claro que essas “fake news” geram desinformação e desorientação, o antropólogo acredita que ainda não se sabe exatamente o que se pode fazer para combatê-las. Nestas eleições, o Tribunal Superior Eleitoral tem sido pressionado para tomar alguma providência em relação a elas, mas tem tido dificuldades em fornecer respostas.


“Se uma fake news é punida, outras são geradas e estações novas entram na artilharia. No fim o que vai se fazer? Punir todas as redes? Prender milhões de pessoas? O que a gente vai ver é se as instituições vão continuar assistindo sua própria implosão.”


Para Leirner, por fim, a proliferação de notícias falsas colabora para o deslocamento de poder dentro de instituições centrais à democracia, como a Justiça e as Forças Armadas.


“Hoje vemos  setores do Estado, especialmente do judiciário, entrando em modo invasivo, cada um se autorizando a tentar estabelecer uma espécie de hegemonia própria”, diz.


Para ele, a especificidade da instituição militar, aquela que tem um poder que no limite só ela mesmo controla, deveria motivar reflexões sobre o perigo de misturá-la à política.


“O que me pergunto é se o pessoal da ativa está preparado para perceber que um pedaço desse ‘caos’ está saindo de uma força política que se juntou com alguns dos seus ex-quadros (...) A instituição militar diz: ‘obedecemos a Constituição e nos autocontemos’. Invadir esse poder com a ‘política’ não é boa ideia”, diz Leirner, concluindo com reflexão sobre a conjuntura.


“Parece-me que estamos vivendo um Estado bipolar: resta saber como, depois da fase eufórica, vamos encarar a fase maníaco-depressiva”.



https://www.bocaonews.com.br/noticias/politica/eleicoes-2018/218536,comunicacao-de-bolsonaro-usa-tatica-militar-de-ponta-diz-especialista.html


https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/comunicacao-de-bolsonaro-usa-tatica-militar-de-ponta-diz-especialista.shtml


Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #840 Online: 07 de Novembro de 2018, 16:31:23 »


A vitória de Bolsonaro segundo o site que era comandado por Bannon


Sério, o mesmo que comandou Trump e seu ataque maciço no facebook? "Quem diria"! Claro, foi menor do que aqui no Brasil, aqui a coisa teve proporções gigantescas, que só o tempo nos mostrarão quanto exatamente. Pelos menos nisto ganhamos dos nossos mestres  :biglol:
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #841 Online: 07 de Novembro de 2018, 16:55:50 »
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https://exame.abril.com.br/brasil/saiba-quem-e-onyx-lorenzoni-futuro-ministro-da-casa-civil-de-bolsonaro/

...

Caixa 2
Em maio do ano passado, quando vieram à tona as delações de executivos do Grupo JBS em que Onyx foi citado como tendo recebido dinheiro dos executivos, ele confessou o uso do dinheiro.

Na época, deu entrevistas e gravou um vídeo reconhecendo que recebeu R$ 100 mil durante a campanha eleitoral de 2014 de um empresário e não declarou o valor na sua prestação de contas, o que configura o crime de caixa 2.

O parlamentar disse que entregaria uma declaração ao Ministério Público Federal (MPF) assumindo o erro e que pagaria por ele.

...

Vai ser anistiado o Caixa 2 de Lorenzoni?

Citar
https://www.bonde.com.br/bondenews/politica/condenado-por-caixa-dois-petista-pode-escapar-impune-em-londrina-312689.html

...

O ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Londrina, Jacks Dias, foi condenado pela 41ª Zona Eleitoral acusado de operar um caixa dois na cidade em 2004, durante a campanha para a reeleição de Nedson Micheleti à Prefeitura de Londrina. A decisão do juiz Alberto Júnior Veloso é do mês passado. Dias foi condenado a um ano e cinco meses de prisão, mais pagamento de multa e um salário mínimo a uma instituição de caridade. O petista também fica proibido de exercer cargo diretivo em partidos políticos por um ano e cinco meses. O Ministério Público Eleitoral (MPE) considera a pena muito branda.

...

Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #842 Online: 07 de Novembro de 2018, 18:09:44 »
Bolsonaro: não podemos vender o Brasil pra China, tá ok ??

2 dias depois...

Equipe de Bolsonaro pensa em fusão do Banco do Brasil com Bank of America
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #843 Online: 07 de Novembro de 2018, 18:12:42 »
Agora vai explicar que focinho de porco não é tomada, com mais umas trocentas páginas de mimimi?
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #844 Online: 07 de Novembro de 2018, 18:24:12 »

A vitória de Bolsonaro segundo o site que era comandado por Bannon


Sério, o mesmo que comandou Trump e seu ataque maciço no facebook? "Quem diria"! Claro, foi menor do que aqui no Brasil, aqui a coisa teve proporções gigantescas, que só o tempo nos mostrarão quanto exatamente. Pelos menos nisto ganhamos dos nossos mestres  :biglol:


Sim.  Bannom, e ele continua sendo uma importante referência  para as estratégias  de comunicação, que entre outras coisas visam destruir a credibilidade da mídia tradicional, e substituir pela credibilidade de coisas como "a mensagem de whatsApp que o tio mandou (que na verdade ele repassou)".


Viu o vídeo do Slow sobre o Bo e o Ba ?


« Última modificação: 07 de Novembro de 2018, 18:30:07 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #845 Online: 07 de Novembro de 2018, 18:26:46 »


E eu tenho alguns parentes e conhecidos que cairam direitinho na estratégia  Ba/Bo  ,   estes  acreditaram em um monte de absurdos que foram  propagados no whatsApp. 


E haja fake news sobre o Haddad.  Foi um verdadeiro tsunami de fake news.




« Última modificação: 07 de Novembro de 2018, 18:28:56 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #846 Online: 07 de Novembro de 2018, 18:42:28 »

TEREZA CRISTINA É MINISTRA DA AGRICULTURA


Brasil  07.11.18 17:54
Por Diego Amorim


O Antagonista confirmou que Tereza Cristina será, de fato, a ministra da Agricultura de Jair Bolsonaro.

A deputada federal, reeleita pelo DEM do Mato Grosso do Sul, é a atual presidente da Frente Parlamentar para a Agricultura, que declarou apoio a Bolsonaro antes do primeiro turno.


https://www.oantagonista.com/brasil/tereza-cristina-e-ministra-da-agricultura/


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #847 Online: 07 de Novembro de 2018, 18:44:40 »


Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias ou simplesmente Tereza Cristina (Campo Grande, 6 de julho de 1954) é uma engenheira agrônoma, empresária[1] e política brasileira filiada ao DEM. Ela é deputada federal e líder da Bancada Ruralista.[2]


Na gestão do governador André Puccinelli (PMDB), entre 2007-2014, esteve a frente da Secretaria de Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo do MS.[3]


Nas Eleições estaduais de Mato Grosso do Sul em 2014 foi eleita deputada federal com 75.149 votos.[1]


Em janeiro de 2017 foi eleita para liderar a bancada do PSB na Câmara dos Deputados, derrotando o deputado Tadeu Alencar (PE) por 22 a 14 votos. Com isso passou a liderar um grupo de 36 deputados.[4]


Deixou em outubro de 2017 o Partido Socialista Brasileiro, por discordar da posição contrária que o partido passou a adotar frente ao Governo Temer. Foi acompanhada por outros membros do PSB que também apoiavam o governo de Michel Temer: os deputados Fabio Garcia (MT), Adilton Sachetti (MT) e Danilo Forte (CE), além do ministro Fernando Coelho Filho.[5] Em dezembro ingressou no Democratas (DEM).[carece de fontes]


Em 2018, como líder da Bancada Ruralista, foi a principal responsável pela aprovação do projeto de lei 6299, também conhecido como "PL do veneno", que facilitou a liberação de agrotóxicos no Brasil.[2]


Tereza é assumidamente torcedora do Esporte Clube Vitória e também é conselheira do clube desde 2014.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Tereza_Cristina_Corr%C3%AAa_da_Costa_Dias



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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #848 Online: 07 de Novembro de 2018, 18:46:07 »

A vitória de Bolsonaro segundo o site que era comandado por Bannon


Sério, o mesmo que comandou Trump e seu ataque maciço no facebook? "Quem diria"! Claro, foi menor do que aqui no Brasil, aqui a coisa teve proporções gigantescas, que só o tempo nos mostrarão quanto exatamente. Pelos menos nisto ganhamos dos nossos mestres  :biglol:


Sim.  Bannom, e ele continua sendo uma importante referência  para as estratégias  de comunicação, que entre outras coisas visam destruir a credibilidade da mídia tradicional, e substituir pela credibilidade de coisas como "a mensagem de whatsApp que o tio mandou (que na verdade ele repassou)".


Viu o vídeo do Slow sobre o Bo e o Ba ?

Pessoal, acabou de vez a era da democracia. Agora somos manipulados em maça por meios eletrônicos. Grande Irmão, és tú?  :stunned:

Se não mudarmos algumas coisas de forma radical, a coisa vai dar ruim!!
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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #849 Online: 07 de Novembro de 2018, 18:51:16 »
Steve Bannon declara apoio a Bolsonaro, mas nega vínculo com campanha: 'Ele é brilhante'


Ricardo Senra - @ricksenra


Da BBC News Brasil em Washington
26 outubro 2018

'Estou aqui endossando com alegria o capitão Bolsonaro e sua campanha', disse Steve Bannon
Após meses de intensas especulações sobre uma eventual participação na campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência, o ex-estrategista-chefe do governo Donald Trump e criador da retórica nacionalista que elegeu o presidente americano decidiu romper o silêncio e recebeu a BBC News Brasil em seu quarto de sua casa em Washington, em uma rua pacata a poucos passos do Congresso Nacional e da Suprema Corte dos EUA.


No cômodo amplo, onde pilhas de jornais e revistas se acumulam na cama, em mesas e poltronas sob o olhar pálido de um retrato do ex-presidente Abraham Lincoln (1861-1865), Steve Bannon fez elogios rasgados ao candidato brasileiro, que descreve como alguém "líder", "brilhante", "sofisticado" e "muito parecido" com Trump.


Por que especialistas veem 'onda conservadora' na América Latina após disputa no Brasil
'Ele soa como nós': David Duke, ex-líder da Ku Klux Klan, elogia Bolsonaro, mas critica proximidade com Israel


As teorias sobre o vínculo com a campanha surgiram em agosto, depois que o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável, publicou uma foto ao lado de Bannon em um prédio comercial em Nova York. "Certamente estamos em contato para somar forças, principalmente contra o marxismo cultural", disse Eduardo na época.

[...]



Restante no link:


https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45989131

 

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