Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112432 vezes)

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Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #850 Online: 07 de Novembro de 2018, 18:53:52 »
Nem a mãe de Bolsonaro diria que o filho é brilhante.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #851 Online: 07 de Novembro de 2018, 19:00:53 »

Para quem quiser saber um pouco mais sobre as ações e  intenções de Bannon, aqui tem um artigo, em PDF, muito bom, o artigo começa na página 291, segue o início:


VOCIFERANDO CONTRA O ILUMINISMO: A IDEOLOGIA DE STEVE BANNON


sociol. antropol. | rio de janeiro, v.08.03: 1009–1023, set.–dez., 2018
http://dx.doi.org/10.1590/2238-38752018v8310


Em fevereiro de 2017, o semblante de Stephen K. Bannon adornava a capa da revista Time e a matéria que se seguia o identificava como “o cérebro de Trump”.
David Duke, ex-Grande Mago da Ku Klux Klan, declara que Bannon é o “indivíduo que basicamente está criando o aspecto ideológico do rumo que vamos tomar”, e explica: “a ideologia é, no fim das contas, o aspecto mais importante de qualquer governo”.1 Bannon tornou-se conselheiro informal de Donald Trump em 2011. Cinco anos depois, no pior momento da corrida presidencial de Trump, com indícios de uma derrota esmagadora, Bannon assumiu o cargo de diretor de campanha, transformando uma campanha naufragante em performance vitoriosa.

Bannon passou a integrar o governo Trump em janeiro de 2017 como estrategista chefe, mas o deixou em agosto do mesmo ano, em meio a uma nuvem de poeira, servindo de bode expiatório para uma das inúmeras minicrises que perigosamente abalaram o primeiro ano daquela administração. Semanas após retornar ao Breitbart News2 como presidente executivo, Bannon foi sumariamente demitido, por insistência de sua principal fundadora, Rebeka Mercer. Sob a liderança de Bannon, o Breibart se tornara o mais influente megafone a incitar a direita alternativa [alt-right] norte-americana. Os defensores da democracia americana suspiraram, aliviados. Bannon já era!

Teria ele de fato abandonado a cena performática? Acredite-se ou não que Bannon continue a sussurrar regularmente no ouvido de Trump, sua longa e íntima associação com o candidato Trump, a influência formal que exerceu durante o período de formação de seu governo e a astuta e extensa gestão que desenvolveu no Breitbart nos indicam que seria sensato ficar bem atentos às ideias que motivaram a carreira política de Bannon. Há mais, entretanto. O que se evidenciou nos seis meses de sua vida política pós-Trump é que Bannon se tornou um herói da cultura pop, a primeira celebridade intelectual da direita alternativa. Desenvolvendo suas posições anteriores e sua fama, bem como seu talento performático, ele conquistou um poder simbólico que a muitos causava perplexidade. As ideias de Bannon sobre a cena política e social, e suas idas e vindas são agora amplamente cobertas pelo mainstream. Bannon concede entrevistas exclusivas ao programa 60 Minutes, e os principais meios de comunicação correm atrás de suas sempre citáveis opiniões. Primeiro americano de extrema-direita desde 1930 cujas ideias têm
importância no centro político, o poder simbólico de Bannon não é meramente ideacional, mas material, seus gostos chiques desalinhados [shabby-chic] em moda, seu programa de exercícios e sua dieta, a forma de seu rosto e o seu modo de andar são todos noticiados com excitação. “Ele vestiu uma camisa social azul e branca listrada por cima de uma camisa polo”, noticiava em 9 de
março de 2018 o New York Times abaixo da manchete “Steve Bannon terminou de demolir o establishment americano. Agora quer destruir o europeu”. O repórter político estava claramente intrigado e fez Bannon parecer intrigante por consequência: “Em Roma a polo era laranja. Em Milão era azul. Ele tomou água com gás e relatou uma grande versão para o futuro populista global”.3 E há ainda mais. O que Bannon estava de fato fazendo em Roma? “Bannon está na Itália participando de uma turnê europeia para ajudar a construir um movimento populista mais amplo na Europa”,4 o Times havia noticiado uma semana antes. Mesmo confessando “trabalhar em um projeto de criação de um think tank para instrumentalizar como arma ideias econômicas e sociais populistas” nos Estados Unidos, Bannon se dedicava a atualizar e modernizar o aumento súbito da direita alternativa na Europa. “Tudo que estou tentando ser”, disse ao entrevistador,
“é a infraestrutura, em nível global, do movimento populista global”. Ele chamou de “herói” o perigosamente antidemocrático primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban. Descreveu como “fascinante” seu encontro com os líderes do partido neofascista Alternativa para a Alemanha. Enquanto se preparava para fazer um discurso na reunião anual da Frente Nacional em Lille, França – onde seria apresentado pela líder do partido e sua amiga, Marine Le Pen –, Bannon confidenciou ser esse o objetivo de sua visita. Contou ao Times que “a mensagem comum que
recebeu dos populistas na Europa” foi “o desejo de estabelecer um canal de divulgação midiático para seus pontos de vista”. Bannon declarou: “Eles percebiam o que o Breitbart fizera e queriam algo semelhante em sua própria língua”. Bannon está na Europa “para treinar na linguagem e nas ferramentas das mídias sociais a infantaria de um exército populista”, reportava o Times. E está imaginando “um veículo de caráter sensacionalista e voraz… que engoliria os tradicionais e apáticos jornais europeus”.5

começa na página 291:

http://www.sociologiaeantropologia.com.br/wp-content/uploads/2018/10/v08n03_completa.pdf
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #852 Online: 07 de Novembro de 2018, 19:02:59 »

Pessoal, acabou de vez a era da democracia. Agora somos manipulados em massa por meios eletrônicos. Grande Irmão, és tú?  :stunned:

Se não mudarmos algumas coisas de forma radical, a coisa vai dar ruim!!


A democracia está retrocedendo em vários lugares no mundo.  Realmente as perspectivas não são boas.



Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #853 Online: 07 de Novembro de 2018, 19:03:39 »
Iluminismo?!?!11 Nããããããããã  :biglol:
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #854 Online: 07 de Novembro de 2018, 19:12:07 »
Iluminismo?!?!11 Nããããããããã  :biglol:



Illuminatis !!  Globalistas !!     :ghost:


Felizmente surgiu um enviado para combater esses  Senhores das Sombras.   


Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #855 Online: 07 de Novembro de 2018, 19:13:26 »

TEREZA CRISTINA É MINISTRA DA AGRICULTURA


Brasil  07.11.18 17:54
Por Diego Amorim


O Antagonista confirmou que Tereza Cristina será, de fato, a ministra da Agricultura de Jair Bolsonaro.

A deputada federal, reeleita pelo DEM do Mato Grosso do Sul, é a atual presidente da Frente Parlamentar para a Agricultura, que declarou apoio a Bolsonaro antes do primeiro turno.


https://www.oantagonista.com/brasil/tereza-cristina-e-ministra-da-agricultura/

Mais um deputado da bancada do caixa 2 nomeado ministro.

'Coincidentemente', também é do DEM.
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Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #856 Online: 07 de Novembro de 2018, 19:13:48 »
Iluminismo?!?!11 Nããããããããã  :biglol:



Illuminatis !!  Globalistas !!     :ghost:


Felizmente surgiu um enviado para combater esses  Senhores das Sombras.   



Voltaremos ao feudalismo.... aleluia irmãos! Nesta época éramos mais puros moralmente e mais de bem ainda do que agora  :histeria:
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Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #857 Online: 07 de Novembro de 2018, 19:16:08 »

TEREZA CRISTINA É MINISTRA DA AGRICULTURA


Brasil  07.11.18 17:54
Por Diego Amorim


O Antagonista confirmou que Tereza Cristina será, de fato, a ministra da Agricultura de Jair Bolsonaro.

A deputada federal, reeleita pelo DEM do Mato Grosso do Sul, é a atual presidente da Frente Parlamentar para a Agricultura, que declarou apoio a Bolsonaro antes do primeiro turno.


https://www.oantagonista.com/brasil/tereza-cristina-e-ministra-da-agricultura/

Mais um deputado da bancada do caixa 2 nomeado ministro.

'Coincidentemente', também é do DEM.

Olha, prender o Lula fez muita diferença. A corrupção acabou no país agora, não sabia? Isto é coisa de fake comunista de araque.

Santo Moro irá garantir magicamente e metafisicamente a paz e a justiça no reino da banania :D
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Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #858 Online: 07 de Novembro de 2018, 19:27:00 »


- Foi secretária de agricultura do ex-governador preso André Puccinelli;

- Em 2014 recebeu doações de várias empresas ligadas ao Agronegócio (dentre elas, empresas da lava jato);

- Era do PSB até ano passado, atualmente está no DEM.

- E de quebra, quem agora vai assumir como deputado em seu lugar, é ninguém menos que Geraldo Resende. Um dos políticos com mais envolvimentos em esquemas no MS, que não conseguiu a reeleição.

 :no:
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #859 Online: 07 de Novembro de 2018, 19:30:33 »
Vejam que interessante mais esse trecho (página 393 final e 294 início):


O sentimento de ter sido desconsiderado, ou humilhado e excluído pelo establishment, foi o combustível não só do ressentimento de Bannon, mas de seu poderoso ódio, o tipo de agressão vitalícia e hiperalimentada que cria extremistas, sociopatas, às vezes até assassinos. Seu irmão mais jovem conta que, ainda menino, Bannon (como Trump) não perdia oportunidade de sair na mão.
O Bannon adulto foi descrito como alguém que argumenta no grito e para quem 



“tudo se transforma em luta”. “Ele ama a ideia da guerra”, relata seu colaborador de muito tempo em Hollywood. O próprio Bannon conta ao público: “É preciso ter o espírito de um guerreiro!” E assim ele descreveu o éthos do Breitbart: “Nossa grande crença, um de nossos princípios organizadores centrais na página, é: estamos em guerra... É guerra. É guerra. Dia a dia, propagamos: a América
está em guerra, a América está em guerra. Estamos em guerra”.6



Essa furiosa mentalidade de lutar na retaguarda certamente qualifica Bannon como um líder ideológico da direita americana contemporânea. Desde os tempos de reformadores progressistas como Theodore ou Franklin Roosevelt, e mais fervorosa e freneticamente desde os anos 1960, os conservadores, frustrados, vêm criticando de modo contundente o que eles percebem como a expansão aparentemente inexorável do liberalismo – social, cultural, sexual, ambiental, religioso e, sim, até político. Os conservadores alcançaram as posições mais elevadas do poder político, das casas dos governadores [state house] até a Casa Branca, do Congresso até a Suprema Corte, de Nixon até Reagan, Bushes I e II e Donald Trump. Até mesmo a força total do poder de Estado dos conservadores, porém, falhou terminantemente em frear o liberalismo cultural, a firme marcha da incorporação social dos trabalhadores industriais nos anos 1930, dos judeus nos anos 1950 e de negros, hispânicos, asiáticos, mulheres,
imigrantes e sexualidades não conformistas no longo meio século que vai dos 1960 até hoje. “Os progressistas venceram na maioria das questões sociais”, reconhece David Brooks, o moderado conservador colunista do New York Times que nos anos 1980 estagiou no veículo da antiga direita National Review e bebeu da fonte de seu fundador William F. Buckley. “O grande prêmio” não tem a ver com “leis [mas] com ganhar a guerra cultural”.7



1012
vociferando contra o iluminismo: a ideologia de steve bannon sociol. antropol. | rio de janeiro, v.08.03: 1009–1023, set.–dez., 2018


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Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #860 Online: 08 de Novembro de 2018, 10:47:09 »
Bolsonaro diz que vai abrir "caixa-preta” do BNDES

Citar
“Firmo o compromisso de iniciar o meu mandato determinado a abrir a caixa-preta do BNDES e revelar ao povo brasileiro o que foi feito com seu dinheiro nos últimos anos. Acredito que esse é um anseio de todos”, escreveu Bolsonaro, no Twitter.

Cuba...Venezuela...Bolívia...Rede Globo...:lol:
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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #861 Online: 08 de Novembro de 2018, 11:07:38 »

Futura ministra diz saber do ‘desconforto’ das declarações de Bolsonaro envolvendo Israel


Brasil  08.11.18 11:01


Tereza Cristina deu a primeira entrevista depois de ter sido escolhida para ser ministra da Agricultura de Jair Bolsonaro.

A deputada federal disse que é “hora de pensar, de ver as sugestões”.



“Preciso conversar com o presidente ainda. Estou esperando ele me chamar para entender o que ele quer nesta nova metodologia dos ministérios.”

Em relação aos impactos das declarações de Bolsonaro sobre eventual transferência da embaixada de Israel nas relações comerciais brasileiras, a futura ministra afirmou que sabe do “desconforto”.

“Eu tenho certeza que nós vamos conversar sobre isso. Eu sei do desconforto, tenho ouvido, recebido ligações. Eu preciso entender. Foi cancelada uma missão ao Egito. Mas, enfim, agora eu preciso assentar a poeira.”



https://www.oantagonista.com/brasil/futura-ministra-diz-saber-desconforto-das-declaracoes-de-bolsonaro-envolvendo-israel/

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #862 Online: 08 de Novembro de 2018, 11:10:04 »

Eu espero que o B  cumpra a promessa de campanha de transferir a embaixada,  pois  o Trump  cumpriu várias promessas de campanha.   E como ele quer ser o Trump Tupiniquim  ele  não pode deixar de cumprir uma importante promessa de campanha.



 :biglol:

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #863 Online: 08 de Novembro de 2018, 11:11:54 »


Evangélicos estão de olho na promessa.


 :hihi:

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #864 Online: 08 de Novembro de 2018, 11:13:07 »

O tio Neita não gostará se ele não cumprir.


 :D

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #865 Online: 08 de Novembro de 2018, 13:04:54 »

Ideia de ‘superministério de infraestrutura’ minguou, diz jornal


Brasil  08.11.18 12:08


A Folha informa que Jair Bolsonaro avalia agora criar uma “Casa Civil da Infraestrutura”, que seria comandada por Oswaldo Ferreira.

Caso esse desenho seja o definitivo, acrescenta o jornal, “significará um recuo na proposta inicial de enxugamento com a criação de um superministério de infraestrutura”.


O general da reserva ficaria responsável pela coordenação dos ministérios dos Transportes e Minas e Energia, que permanecerão no organograma da Esplanada como pastas independentes. Ferreira também cuidaria de telecomunicações, área que deve continuar em Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.


https://www.oantagonista.com/brasil/ideia-de-superministerio-de-infraestrutura-minguou-diz-jornal/



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #866 Online: 09 de Novembro de 2018, 09:35:37 »

Bolsonaro deve cortar relações do Brasil com Cuba e Venezuela



Presidente eleito diz que militares são “o último obstáculo” para a implantação do socialismo


Jair Bolsonaro. (Foto: Bloomberg/Colaborador/Getty Images)


O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) concedeu uma entrevista para o jornal Correio Brasiliense onde afirmou não ver razão para manter relações diplomáticas com Cuba. Ele entende que o país caribenho desrespeita direitos humanos e questiona que tipo de “negócio” os países poderiam fazer.


“Qual o negócio que podemos fazer com Cuba? Vamos falar de direitos humanos? Pega uma senhora que está aí de branco, que veio no programa Mais Médicos… Quem vem para cá de outros países ganha salário integral. Os cubanos ganham aproximadamente 25% do salário. O resto vai para alimentar a ditadura cubana?”, questiona.



O capitão reformado acredita que os acordos feitos pela ex-presidente Dilma Rousseff em relação ao “Mais Médicos” são questionáveis, pois o governo brasileiro acaba enviando milhões de dólares para a ilha comunista, uma vez que os médicos ficam com apenas 25% do salário.


Notório inimigo do ideal comunista, Bolsonaro também sinaliza que também pode romper de vez com a Venezuela, fechando de vez a embaixada brasileira em Caracas. “Queremos reciprocidade. Embaixada da Venezuela: o embaixador já veio para cá, a embaixada já foi desativada, não temos mais contato”, afirma o peselista.


Abordando as mudanças propostas em seu futuro governo, Bolsonaro fala dos constantes ataques que os militares têm recebido no Brasil desde o governo de Fernando Henrique Cardoso.


“O objetivo de bater nos militares é que, na verdade, nós somos o último obstáculo para o socialismo. Então, é na intenção ideológica o que vinha sendo feito”, destaca.


Ele deixa claro o sentimento de que travará uma luta ideológica nos próximos quatro anos. “Não posso errar, senão o PT volta”, resume.



https://noticias.gospelprime.com.br/bolsonaro-cortar-relacoes-brasil-cuba-venezuela/?fbclid=IwAR1LsRPl2kuu0pTpdycqelGpiZZs8KDWHUSRyJiZ0kN4z0gEMQCpcDWgLVM


Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #867 Online: 09 de Novembro de 2018, 10:51:42 »
É isso aí. Certíssimo!!!
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #868 Online: 09 de Novembro de 2018, 12:53:39 »


China faz alerta a Bolsonaro e diz que 'custo' pode ser grande ao Brasil

Economia


A China fez um duro alerta ao presidente eleito Jair Bolsonaro e apontou que, se a opção do Brasil em 2019 for por seguir a linha de Donald Trump e romper acordos com Pequim, quem sofrerá será a economia brasileira.


A forma encontrada pela China para mandar o recado foi a publicação de um editorial em seu principal jornal estatal, com versão em língua inglesa. No "China Daily", o texto não deixa dúvidas da irritação que Bolsonaro já criou em Pequim. O jornal é uma espécie de porta-voz ao mundo do governo chinês e usado para mandar mensagens a parceiros.


Leia também:
Segundo o editorial, as exportações brasileiras "não apenas ajudaram a alimentar o rápido crescimento da China. Mas
também apoiaram o forte crescimento do Brasil". Para os chineses, portanto, criticar Pequim "pode servir para algum
objetivo político específico". "Mas o custo econômico pode ser duro para a economia brasileira, que acaba de sair de
sua pior recessão da história."


"Ainda que Bolsonaro tenha imitado o presidente dos EUA ao ser vocal e ultrajante para captar a imaginação dos eleitores, não existe razão para que ele copie as políticas de Trump", alertaram os chineses. O jornal admite que existem especulações sobre o futuro das relações entre os dois países.


Bolsonaro, ao longo da campanha presidencial, criticou a China. Em fevereiro, ele ainda visitou Taiwan, o que deixou Pequim irritada. Sabendo que Bolsonaro poderia ser um forte concorrente para a Presidência, a embaixada chinesa enviou uma carta de protesto. Nela, Pequim expressava sua "profunda preocupação e indignação" e alertava que a visita era uma "afronta a soberania e integridade territorial da China" e "causa eventuais turbulências na Parceria Estratégica Global China-Brasil, na qual o intercâmbio partidário exerce um papel imprescindível".


[...]


https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2018/10/31/china-faz-alerta-a-bolsonaro-e-diz-que-custo-pode-ser-grande-ao-brasil.htm

Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #869 Online: 09 de Novembro de 2018, 14:16:07 »
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #870 Online: 09 de Novembro de 2018, 14:16:13 »
Livre mercadistas escolhendo parceiros comerciais pela ideologia  :histeria:
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #871 Online: 09 de Novembro de 2018, 14:23:47 »
Livre mercadistas escolhendo parceiros comerciais pela ideologia  :histeria:


Exatamente. O Bolso acusa o PT de ter feito  "comércio com viés ideológico", mas, é exatamente isto que as declarações do Bolso tem indicado que ele quer fazer.



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #872 Online: 10 de Novembro de 2018, 10:01:37 »

Diplomacia 'imprudente' de Bolsonaro pode custar caro ao Brasil, diz cientista político

© AP Photo / Leo Correa
BRASIL
21:35 09.11.2018URL curta14143


O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) se comprometeu a cumprir uma de suas promessas de campanha e mudar a embaixada brasileira em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém, reconhecendo a cidade sagrada como capital israelense. Para comentar o asssunto a Sputnik Brasil ouviu Arnaldo Cardoso, cientista político da Universidade Presbiteriana Mackenzie


A declaração confirmando o compromisso de mudança da embaixada foi dada ao jornal israelense "Israel Hayom". Em sua primeira entrevista para a imprensa internacional após a confirmação de sua eleição. Bolsonaro também afirmou na entrevista que fechará a embaixada da Palestina em Brasília. Após a entrevista, Bolsonaro anunciou a decisão em suas redes sociais.


A medida segue os passos dados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou a decisão de mudar a embaixada norte-americana de Tel-Aviv para Jerusalém ainda em dezembro de 2017. A mudança da embaixada foi efetuada em 14 de maio deste ano. A medida foi seguida por Guatemala e Paraguai, sendo que este último desistiu da ideia pouco tempo depois.


View of Cairo, Egypt. (File)
© SPUTNIK / EDUARD PESOV


Declaração de Bolsonaro irrita o Cairo e visita de chanceler brasileiro é cancelada

A possível mudança da embaixada brasileira tem recebido com críticas por mudar a postura diplomática do Brasil e abrir espaço para conflitos políticos com países árabes, importantes parceiros comerciais das empresas brasileiras.


Jerusalém é considerada uma cidade sagrada para as três principais religiões monoteístas do mundo, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Ela também é disputada entre a Palestina e Israel, que querem que a cidade seja a capital de seus respectivos Estados.


A nova postura brasileira fere os interesses dos países árabes. Esses países formam hoje a chamada Liga Árabe, um bloco político e econômico que reúne 22 países. São eles: Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibouti, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Palestina, Omã, Somália, Sudão e Tunísia. A Síria também é membro da Liga Árabe, porém está suspensa da organização.


Em entrevista à Sputnik Brasil, Arnaldo Francisco Cardoso, cientista político e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, classificou a atitude de Bolsonaro como imprudente, apontando que a política externa é objeto delicado e pode trazer consequências políticas e econômicas.


"Foi importante esse episódio para evidenciar a seriedade da política externa. Acho que foi um tanto imprudente a declaração do novo presidente ao desconsiderar que quando falamos de política externa estamos falando de uma politica pública. Uma política pública que é construída ao longo do tempo envolvendo variados interesses da sociedade. É importante, é um instrumento importante dessa política do Estado", afirmou Cardoso.


O cientista político também acrescentou que essa política trata de um interesse nacional.


"Mas essa política do Estado sempre tendo por principal motivação a busca do interesse nacional. Nesse sentido, o interesse nacional em um país democrático é manifestado no conjunto da sociedade. E acho que esse episódio evidenciou isso", disse.


Qual o impacto econômico dessa medida para o Brasil?


Segundo números divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, até outubro de 2018 o Brasil manteve uma balança comercial negativa com Israel. A diferença entre exportações e importações entre os dois países no período foi US$ 647,4 milhões em déficit para o Brasil.


Já em relação aos países da Liga Árabe, o Brasil tem superávit na balança comercial de US$ 3,1 bilhões, ou seja vende mais do que compra. Com exceção da China na balança comercial, esse valor corresponde a quase 13% do saldo do comércio brasileiro no exterior.


Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
© AP PHOTO / GALI TIBBON/POOL


'Passo histórico e correto', diz Netanyahu sobre mudança de embaixada brasileira para Jerusalém

Entre janeiro e outubro de 2018 esses países árabes compraram quase US$ 9,3 bilhões em produtos brasileiros.



O principal produto de exportação brasileiro para esses países são as carnes halal bovina e de frango, preparadas de acordo com o ritual muçulmano. O comércio com os árabes também inclui soja, milho e minério.


A polêmica em torno das declarações de Bolsonaro fez com que o governo do Egito reagisse com antecedência. Na segunda-feira (5), os egípcios cancelaram uma visita de uma comitiva brasileira que incluía empresários, diplomatas e também o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes. O chanceler brasileiro tinha um encontro marcado com o presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi.

Apesar de que oficialmente o cancelamento foi motivado por questões de agenda, analistas interpretaram a ação como uma forma de repreender as falas de Bolsonaro.


Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu
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Netanyahu promete vir ao Brasil para a posse de Bolsonaro em 2019


O Egito é o maior parceiro comercial brasileiro dentre os países da Liga Árabe e corresponde sozinho a quase 20% das exportações brasileiras a esses países, com um superávit comercial favorável ao Brasil de US$ 1,5 bilhão.


Na quinta-feira (8), a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), líder ruralista apontada como futura ministra da Agricultura pelo presidente eleito, externou que o setor de carnes brasileiro está preocupado diante da postura de Bolsonaro.


Ela afirmou ao Jornal do Brasil que a questão seria discutida com o presidente eleito e apontou que tem recebido ligações preocupadas de pessoas ligadas à indústria da carne brasileira, que tem laços comerciais importantes com o mercado árabe. O Brasil é atualmente líder mundial em exportações de carne halal.


Mudança de embaixada tem pouca margem para vantagens econômicas


"O que nós temos de dados […] a respeito dos nossos interesses comerciais com a região sem dúvida nenhuma são muito significativos. E uma decisão política como seria o caso da mudança da embaixada pode trazer sim desdobramentos negativos para as relações comerciais, econômicas do Brasil para com os países árabes", lembrou Arnaldo Cardoso.


O cientista político também apontou que não há espaço para pensar em aspectos comerciais positivos nesse movimento, uma vez que Brasil e Israel já têm um acordo de livre comércio em funcionamento, o que evidencia que há um viés político na medida de mudança da embaixada.


"Se a gente considerar que nós temos um acordo de livre comércio já com Israel, um acordo que vem desde 2010. Se a gente pega nosso volume de exportações para Israel, mesmo gozando de uma condição de redução de impostos e de redução de barreiras tarifárias para esse comércio, ele ainda é muito menor do que o do conjunto dos países árabes", afirmou.


Cardoso também enfatizou que o mercado árabe supera economicamente o mercado com Israel.


O embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang (à esquerda) e o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (à direita).
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Tensão entre Bolsonaro e China ficou para trás?


"Vamos lembrar que se a gente está falando da Liga Árabe estamos falando de 21 países. Então não há nenhuma possibilidade de o mercado de Israel compensar uma eventual perda de comércio com os países árabes", apontou o pesquisador.


Um dos motivos da aproximação com Israel é um alinhamento com as políticas praticadas pelo governo do presidente Donald Trump nos Estados Unidos, um país historicamente aliado do Estado israelense.


No entanto, mesmo com afagos políticos direcionados aos Estados Unidos, Arnaldo Francisco Cardoso não enxerga um quadro favorável ao Brasil nas relações comerciais com os norte-americanos, o que poderia compensar eventuais retaliações.


"Neste ano o Brasil vai experimentar uma totalização de números bastante ruins de setores importantes da produção e exportação brasileira em função de restrições de comércio impostas pelo governo norte-americano. Basta a gente observar o setor do aço e do alumínio. Esse ano nós vamos ter uma redução muito significativa de exportações de aço e de alumínio para os Estados Unidos", ressaltou.


Em maio, o governo dos Estados Unidos anunciou a aplicação de sobretaxas nas suas importações de aço e alumínio, que incluíram o Brasil. A esse movimento seguiu-se uma série de medidas protecionistas em relação a vários países aliados dos EUA. O principal afetado tem sido a China.



Operário em fundição de aço (Arquivo)
© SPUTNIK / ALEKSANDR KONDRATUK
Trump assina medida que ajuda aço exportado pelo Brasil para os EUA


Apesar das negociações com o governo norte-americano, o Brasil não conseguiu alívio nas taxas impostas. O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os EUA, segundo o Departamento de Comércio norte-americano.


Segundo os dados de valores entre janeiro e outubro deste ano do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviço, houve uma diminuição na intensidade das relações comerciais entre Brasil e EUA. Se em 2017 a balança comercial neste mesmo período entre os países teve superávit de US$ 1,5 bilhão, este ano a balança comercial está em US$ 130 milhões.


Mesmo assim os EUA continuam sendo o segundo maior importador de produtos brasileiros no mundo, atrás apenas da China. No entanto, a balança comercial com os Estados Unidos tem o menor superávit dentre os cinco maiores parceiros comerciais do Brasil.


Enquanto o superávit comercial com os EUA é de US$ 130 milhões, esse valor chega a US$ 23 bilhões com os chineses. Já com a Argentina, o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, esse valor é de US$ 4,15 bilhões.


"Não me parece que nesse episódio a prudência orientou essa declaração"



O embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang (à esquerda) e o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (à direita).
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O que está em jogo na relação do governo Bolsonaro com a China?


"Essas relações são construídas ao longo do tempo. O primeiro contrato de exportação do Brasil de frango para países do Oriente Médio ocorreu em 1979. De lá para cá nós trabalhamos insistentemente na consolidação do Brasil como um fornecedor confiável. Nós desenvolvemos técnicas apropriadas para atender as demandas desses países. Inclusive quando a gente fala da técnica halal de abate de frango. É uma construção ao longo de décadas", explica o cientista político Arnaldo Francisco Cardoso.
Ele ressalta que a posição brasileira no mercado árabe é fruto de anos de esforços diplomáticos e empresariais que alçaram o país a uma posição de liderança em setores como o da carne halal, deixando para trás fornecedores tradicionais, como a França.


Cardoso acredita que a política externa deva ter a "prudência" como orientação.


"Por isso que eu repito que me parece muito imprudente. Eu citaria aqui um autor do realismo político, que é Hans Morgenthau, que fala que o principal norteador de uma política deve ser a prudência. Buscar os interesses do país, mas levando sempre em consideração como virtude necessária de uma política externa a prudência. E não me parece que nesse episódio a prudência orientou essa declaração", explica.


O cientista político, no entanto, alerta para o fato de que as discussões sobre a política externa do futuro governo são especulativas, e enxerga acenos do presidente eleito a uma visão equilibrada na formação da equipe diplomática a ser anunciada.


"E me parece que o presidente eleito e a sua equipe de governo tomaram uma decisão acertada de anunciar que para ocupar o posto de ministro das Relações Exteriores será buscada uma pessoa da diplomacia brasileira, um profissional da carreira diplomática brasileira", enfatiza Cardoso.

Segundo ele, os nomes que circulam para a formação da chancelaria brasileira devem seguir uma orientação prudente e que aponte mais para uma política de Estado que respeite a identidade brasileira nas relações exteriores.


Ele lembra que caso essa política não seja tratada como sendo de Estado, o país corre o risco de perder credibilidade internacional.


"Na diplomacia a palavra tem muita importância. Na diplomacia é importante, inclusive, cuidar muito das palavas. E parece que o presidente eleito não conhece isso", conclui.



https://br.sputniknews.com/brasil/2018110912640441-Brasil-israel-relacoes-exteriores-exportacoes-importacoes-donald-trump/




Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #873 Online: 10 de Novembro de 2018, 10:03:49 »


Esquerdistas burros não sabem que o Messias tem uma missão divina para cumprir.  Isso é mais importante do que tudo. Essa coisa de comércio é  uma coisa secundária.  Superávit comercial é bobagem, o que a gente precisa é de superávit divino.




Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #874 Online: 10 de Novembro de 2018, 10:06:51 »

Bolsonaro confirma mudança da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém



A declaração foi dada por Jair Bolsonaro ao jornal 'Israel Hayom'.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO WORLD ISRAEL NEWS

ATUALIZADO: QUINTA-FEIRA, 1 NOVEMBRO DE 2018 AS 1:05


Jair Bolsonaro é considerado um grande apoiador de Israel. (Foto: The Times of Israel)


O presidente eleito Jair Bolsonaro já está começando a confirmar seu empenho em realizar suas promessas de campanha e uma delas ele reforçou em entrevista ao jornal 'Israel Hayom' ao comentar as várias mudanças no governo brasileiro, bem como sua política internacional: a mudança uma da embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.


Bolsonaro disse que suas promessas de campanha em relação a Israel não eram apenas um artifício e serão cumpridas.


Considerado um grande apoiador de Israel, além de reforçar a informação sobre o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, ele também lembrou que irá adotar uma postura mais dura com a representação da Palestina no Brasil, falando sobre a embaixada em Brasília, inaugurada em 2016.


"Quanto à embaixada da Palestina, ela foi construída muito perto do palácio presidencial. Nenhuma embaixada pode estar tão perto do palácio presidencial, então pretendemos mudar. Não há outro caminho, na minha opinião. Fora isso, Palestina primeiro precisa ser um estado para ter o direito de uma embaixada", afirmou.


A afirmação dada ao jornal israelense só vem confirmar a opinião de Bolsonaro, declarada no Congresso Nacional em agosto deste ano.


"Palestina é um país? A Palestina não é um país, então não deveria haver embaixada aqui", declarou Bolsonaro em agosto no Congresso Nacional.


Em suas declarações publicadas na quinta-feira, o novo líder do Brasil disse que está buscando promover relações com outros países que compartilham os valores da "democracia e respeito pelos outros".
 

Bolsonaro visitou Israel há dois anos e disse no início do ano que uma visita ao Estado judeu seria sua primeira missão diplomática.


Os laços entre Brasil e Israel parecem estar sendo retomados com eleição de Bolsonaro. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu telefonou para parabenizar o capitão reformado do exército por sua vitória nas urnas e expressou o desejo de estar no Brasil para a posse presidencial no primeiro dia do ano de 2019.


Questionado sobre sua promessa de considerar o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel, Bolsonaro disse que "Israel é um estado soberano, e se vocês decidirem sobre sua capital, nós estaremos de acordo".


https://guiame.com.br/gospel/israel/bolsonaro-confirma-mudanca-da-embaixada-brasileira-em-israel-para-jerusalem.html


 

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