Biblioteca de Alexandria, o enigma revelado - de Pablo de Jevenois
O autor defende, com boas fontes e argumentos, que a Grande Biblioteca de Alexandria teve o seu fim em 48 a.C., por incêndio, em resultado de Júlio César ter mandado queimar a frota egípcia, que estava fundeada no porto, quando se viu acossado pelo exército de Ptolomeu XIII, irmão de Cleópatra VII (a qual César favorecia), e o intenso fogo puxado pelo vento se estendeu a grande parte de Alexandria. O edifício ficou em ruínas e a maior parte das obras perdidas para sempre.
Todavia, existia um Biblioteca Filha mais afastada da costa, integrada no vasto templo conhecido Serapeum, que pode ter recebido obras que não arderam e foi crescendo ao longo dos séculos seguintes, a qual foi deliberadamente incendiada juntamente com todo o Serapeum em 391 d.C por determinação do patriarca cristão Teófilo, papa de Alexandria, que mobilizou os militares e as massas cristãs contra o paganismo na cidade, levando a cabo vastas destruições e mortes. com base em decreto ou édito do imperador Teodósio I contra todas as formas de paganismo.
A posteridade veria lendas desenvolverem-se escondendo as responsabilidades dos autores das destruições das duas Bibliotecas de Alexandria, criadas intencionalmente e depois propagadas por falta de investigação...