Tá vendo, seus shreks truculentos da língua ? As mulheres me entendem (entendem?

)
Vamos lá, versão nova, corrigida e aumentada (contém spoilers, mas não tem problema, é de filme ruim) :
- No livro a protagonista é uma mulher. É claro que no filme a mesma personagem é relegada ao papel secundário, afinal, Will Smith, que está bancando o filme, tem que ser o protagonista, não ?
- O livro tem contos que lidam com o conflito entre robôs, cada vez com mais autonomia, e homens, primeiro entusiastas, depois entram na paranoia do complexo de Frankestein (termo criado pelo próprio Asimov para descrever o medo dos robôs dominarem os humanos, assim como na obra 'O novo Prometeu' de Mary Shelley, aquele onde Victor Frankestein cria um homem e lhe dá vida, mas depois o considera um monstro e o rejeita).
- Pelo livro vamos entendendo que essa relação cresce e se modifica, inclusive chegando numa singularidade de uma forma bastante original, porém no filme tudo se resume a uma investigação detetivesca para mostrar que um malvado quer dominar o mundo e colocou maldade nos robôs domésticos, algo que foge do controle, claro.
- O filme pega algumas das anedotas contadas e tenta colocá-los na linha do tempo, o que seria a única referência real ao livro, o que no meu entender é um tipo esperto de plágio, se apropiar do nome de um livro e adaptá-lo até distorcê-lo para que diga o que queremos que diga.
É isso o que quis resumir dizendo que odiei o filme por ter
pisoteado o sentido principal do livro.
Pisoteado. Pisoteado. Pisoteado. Pisoteado.
Pronto