Oi, Dr.
Douglas, obrigado pelo texto. Mas tenho que dizer que discordo de sua conclusão. Logicamente falando, conforme um espírito se torna mais "perfeito" ele tenderia a cada vez mais escolher o "Bem" em detrimento do "Mal". Isso nos leva a concluir que de certa forma, nas suas ações, os espíritos "mais perfeitos" tenderiam a ter menos liberdade de ação que um espírito "menos perfeito". No limite, teríamos um espírito que nunca poderia escolher o "Mal" e que portanto não teria livre-arbítrio. Seria esse o caso, ou o interpretei errado?
Se você está completamente errado, não sei.
Penso que se equivocou na interpretação do LA pela visão espirita. Em nossa concepção, o Espirito (no inicio, principio inteligente), foi criado simples e ignorante e vêm evoluindo através de consecutivas encarnações, desde os reinos mais primitivos da natureza até atingir o estágio de espiritos puros.
Quanto mais evoluído, maior o seu livre-arbitrio, pois descondiciona-se de sua animalidade, de seus instintos. Suas decisões tornam-se maiores, mais amplas.
Por conhecer amplamente o mal e suas consequências, e ter vivenciado este estágio,(pois, acreditamos estarmos regidos pela lei de Ação e Reação) passa a optar pelo amor verdadeiro, pela prática do bem. A máxima: "faça aos outros aquilo que gostariam que te fizessem" passa a ser mais aplicada.
Outro fato importante, a ser levado em consideração, é que quanto maior o esclarecimento, maior a responsabilidade. Uma analogia, bem simples, que poderia ser feita é a seguinte: Como culpar uma criança de 3 anos que matou alguém por manusear uma arma por acidente? Ela conhecia as consequencias? Tinha consciência do que estava particando?
Abraços,
Douglas