Pois é. Tanto do que nós "somos" é, de fato, aprendido... a começar pela língua. Se até mesmo o paladar depende mais do ambiente do que da pessoa em si, acho difícil acreditar que nossas personalidades, interesses e pensamentos sejam realmente "nossos".
A propósito, Euzébio, suicídio passa longe de ser uma decisão estritamente pessoal. Pelo contrário, é influenciada tanto pelo ambiente de relacionamentos que se tenha quanto pelas consequências que se espere encontrar se houver o ato. Ninguém vive no vácuo, estamos sempre interagindo.