Leafar depois responderei suas "justificativas" ( algo que definitivamente espíritas aplicam como se fossem "explicações" )
Antes eu vou postar algo que tb dará margem a uma série de "justificativas":
Os eventos naturais ( furaões , terremotos, etc ) são ocorrências de origem física ou existe o dedo fantasmagórico dos espíritos por detrás delas ?
O LE nos explica que não :
Por que às vezes as suas citações parecem contradizer o que você escreve?

Tive a nítida impressão de que você quis dizer "O LE nos explica que sim :"

Puxa, qur dizer que os terremoto que gerou o tsunami na Indonésia bem como o Katrina nos EUA foram regios por espíritos dentro de um "plano divino" ?
Mas que Deus bom e amoroso !!!!! 
Deus havia planejado deliberadamente matar todas aquelas pessoas de forma trágica e claulad e ainda espíritos superiores tomaram parte no massacre como nazistas que justificaram sua matança em Nuremberg pois "estavam cumprindo ordens" !
Imaginem o Karma que adquiriram ! 
[ ]´s
Juro que tentei entender o que você quis dizer com "claulad", mas não consegui. Você poderia explicar?
Como pessoa inteligente que sei que é, com certeza deve saber o significado da palavra "empatia", que nada mais é que se colocar sob o ponto de vista do outro. É muito usada em situações estrategistas. Então, faça um exercício: coloque-se no meu lugar e imagine-se crendo no que eu creio. Imagine-se tendo a certeza que eu tenho da existência de Deus, com todos os atributos descritos no LE, e imagine-se crendo na sobrevivência da alma e sua evolução contínua, e vejamos se o Deus que você descreve é assim tão injusto:
Imagine-se sabendo que a morte não existe. Incidentes como o Katrina e o tsunami da Indonésia não passariam de simples acidentes de percurso, com o objetivo de chacoalhar os espíritos e retirarem-nos da inércia. Destruição gera esforço de solidariedade, até entre povos que são tradicionalmente inimigos, que faz com que se desenvolvam habilidades morais. Destruição gera também esforço de reconstrução e de prevenção, que desenvolvem as habilidades intelectuais. Além do mais, o que é reconstruído é geralmente melhor do que o que havia anteriormente. É nesse sentido que o LE afirma que os flagelos destruidores fazem avançar em alguns anos o que necessitaria muitos séculos.
Quanto aos que morreram, estes teriam as suas chances de continuarem as suas jornadas em novas existências. E aos familiares, esta perda se constituiria numa prova que lhes caberia suportar com coragem e resignação. Um dia poderiam se reencontrar e essa "tragédia" ficaria apenas na lembrança como um percalço passageiro, um acontecimento insignificante.
Não poderíamos afirmar positivamente que o tsunami fora preparado e planejado. Mas, se pararmos para pensar, existem fortes indícios sim de que isto possa ter ocorrido, principalmente por ter acontecido num feriado em que as praias estavam lotadas de turistas de todas as partes do mundo. E para quem "a morte não existe", não há nada de incompatível com a bondade e justiça divinas. O mesmo ocorre com todos as outras tragédias que de tempos em tempos assolam os povos.
Não concorda com o que eu disse? Vá pedir contas a Deus e aos Espíritos, pois eles seriam os causadores. Mas antes é preciso crer neles. Mas não vá pela tese da injustiça divina porque ela não cola conosco.
Entretanto, me pondo no seu lugar; se eu, ao contrário, não cresse em nada, como você, realmente eu sentiria uma frustração enorme. Eu entendo a sua posição. Por todo lado vê injustiças e desigualdades, que até tenta explicar jogando a culpa no acaso, mas que não adianta nada, pois essa explicação não oferece solução nem mesmo teórica. Para tentar amenizar a situação, tampa o sol com a peneira, diz que o que existe é a maravilhosa diversidade, que faz com que existam miseráveis e felizes, saudáveis e debilitados, bons e maus, espertos e estúpidos, e finge não ver problemas onde eles existem. Acredite, eu compreendo a sua situação e lamento, porque perde uma excelente oportunidade de conhecer melhor o mundo a sua volta e melhor interagir com ele. Mas infelizmente não sou eu que posso lhe trazer certezas melhores e você já decidiu que filosofia seguir. Boa Sorte!!!

"Espiritos Elementares" ou tb como são conhecidos pela Teosofia como "Seres Elementais" ou dos Elementos tb são conhecidos por nós como: Gnomos, Fadas, Duendes, Silfos, etc !!
O "Espiritismo Científico" dá validação a existência de Gnomos !!!
Kardec viu gnomos !
Aqui você já está forçando a barra na interpretação. De onde você concluiu que os "Seres Elementais" da Teosofia são os "Espíritos Elementares" a que São Luís se referiu? De uma vez por todas, o espiritismo afirma que não existem seres especiais na criação
espiritual, como você mesmo demonstrou nas sua citação da questão 538, que diz que todos os espíritos serão ou foram como nós, encarnados.
A comunicação a que você se referiu de São Luís em março de 1860 explicava sobre uma comunicação intitulada "O Gênio das Flores". Vou citar alguns trechos a mais para que entenda melhor:
Ditados espontâneos - O Gênio das flores
(Sessão de 23 dezembro de 1859. Médium, senhora de Boyer.)
Eu sou Hettani, um dos Espíritos que presidem à formação das flores, e à diversidade de seus perfumes; sou eu, ou antes, somos nós, porque somos vários milhares de Espíritos, somos nós que ornamos os campos, os jardins; que damos ao horticultor o gosto das flores; não poderíamos ensinar-lhe a mutilação que algumas vezes fá-las sofrer; mas nós lhe ensinamos a variar seus perfumes, a embelezar suas formas já graciosas...
(...)
Jamais estivemos encarnados, e não estaremos, talvez, jamais entre vós; entretanto, há os que já foram homens, mas poucos entre os Espíritos dos elementos....
PERGUNTAS SOBRE O GÊNIO DAS FLORES.
(Sociedade, 30 de dezembro de 1859. Médium, Sr. Roze.)
1. (A São Luís.) Tivemos outro dia uma comunicação espontânea de um Espírito que disse presidir às flores e aos seus perfumes; há realmente Espíritos que podem ser considerados os gênios das flores?
R. Esta expressão é poética e bem aplicada ao assunto; mas, propriamente falando, ela seria defeituosa. Não deveis duvidar que o Espírito não preside, para toda a criação, ao trabalho que Deus lhe confia; assim é que é necessário entender esta comunicação.
2. Este Espírito é chamado Hettano; como ocorre que ele não tenha um nome e que jamais encarnou?
R. É uma ficção. O Espírito não preside, de um modo particular, à formação das flores; o Espírito elementar, antes de passar para a série animal, dirige a ação fluídica na criação do vegetal; este não está ainda encarnado; mas não age senão sob a direção de inteligências mais elevadas, tendo já vivido bastante para adquirir a ciência necessária à sua missão. Foi um destes que se comunicou; ele vos fez uma mistura poética da ação das duas classes de Espíritos que agem na criação vegetal.
3. Este Espírito não tendo vivido ainda, mesmo na vida animal, como ocorre que seja tão poético?
R. Relede.
Nota. - Vede a nota feita mais acima junto da questão 24, página 90.
4. Assim o Espírito que se comunicou não é o que habita e anima a flor?
R. Não, não; eu vos disse bem claramente: ele guia.
5. Este Espírito que nos falou foi encarnado?
R. Foi.
6. O Espírito que dá a vida às plantas e às flores, tem um pensamento, a inteligência de seu eu?
R. Nenhum pensamento, nenhum instinto.
Quando lemos a nota a que Kardec se referiu na questão 3, ela contém o seguinte:
Nota. Sabe-se que os Espíritos não gostam de repetir; nossa linguagem é tão lenta para eles que evitam tudo o que lhes pareça inútil. Está aí um ponto que caracteriza os Espíritos sérios; os Espíritos levianos, zombeteiros, obsessores e pseudo-sábios, freqüentemente, são verbosos e prolixos; como os homens que carecem de fundo, eles falam para nada dizerem; as palavras tomam o lugar dos pensamentos, e crêem imporem-se por frases redundantes e um estilo pedante.
Percebeu que Kardec e São Luís se referiam ao espírito do gênio das flores como um pseudo-sábio? Notou como São Luís refuta suas teses frontalmente? Reparou como São Luís usou os termos "poético" e "ficção"? De qualquer forma, a questão ainda é confusa. Não ficou claro se o espírito elementar, que depois será um espírito como nós, passa pela fase vegetal e animal ou não. Alguns dizem ainda que passam pela fase mineral. Eu já não disse de outra vez que a questão do surgimento dos espíritos é uma questão aberta no espiritismo?
Veja abaixo o comentário de Kardec após a questão 613 do LE, com especial atenção ao trecho em negrito, e tome mais cuidado na hora de dizer que o espiritismo "afirma" isto ou aquilo sobre pontos que ainda não há consenso:
Seria verdadeira a metempsicose, se indicasse a progressão da alma, passando de um estado a outro superior, onde adquirisse desenvolvimentos que lhe transformassem a natureza. É, porém, falsa no sentido de transmigração direta da alma do animal para o homem e reciprocamente, o que implicaria a idéia de uma retrogradação, ou de fusão. Ora, o fato de não poder semelhante fusão operar-se, entre os seres corporais das duas espécies, mostra que estas são de graus inassimiláveis, devendo dar-se o mesmo com relação aos Espíritos que as animam. Se um mesmo Espírito as pudesse animar alternativamente, haveria, como conseqüência, uma identidade de natureza, traduzindo-se pela possibilidade da reprodução material.
A reencarnação, como os Espíritos a ensinam, se funda, ao contrário, na marcha ascendente da Natureza e na progressão do homem, dentro da sua própria espécie, o que em nada lhe diminui a dignidade. O que o rebaixa é o mau uso que ele faz das faculdades que Deus lhe outorgou para que progrida. Seja como for, a ancianidade e a universalidade da doutrina da metempsicose e, bem assim, a circunstância de a terem professado homens eminentes provam que o princípio da reencarnação se radica na própria Natureza.
Antes, pois, constituem argumentos a seu favor, que contrários a esse princípio. O ponto inicial do Espírito é uma dessas questões que se prendem à origem das coisas e de que Deus guarda o segredo. Dado não é ao homem conhecê-las de modo absoluto, nada mais lhe sendo possível a tal respeito do que fazer suposições, criar sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios Espíritos longe estão de tudo saberem e, acerca do que não sabem, também podem ter opiniões pessoais mais ou menos sensatas.
É assim, por exemplo, que nem todos pensam da mesma forma quanto às relações existentes entre o homem e os animais. Segundo uns, o Espírito não chega ao período humano senão depois de se haver elaborado e individualizado nos diversos graus dos seres inferiores da Criação. Segundo outros, o Espírito do homem teria pertencido sempre à raça humana, sem passar pela fieira animal. O primeiro desses sistemas apresenta a vantagem de assinar um alvo ao futuro dos animais, que formariam então os primeiros elos da cadeia dos seres pensantes. O segundo é mais conforme à dignidade do homem e pode resumir-se da maneira seguinte:
As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente umas das outras, mediante progressão. Assim, o espírito da ostra não se torna sucessivamente o do peixe, do pássaro, do quadrúpede e do quadrúmano. Cada espécie constitui, física e moralmente, um tipo absoluto, cada um de cujos indivíduos haure na fonte universal a quantidade do princípio inteligente que lhe seja necessário, de acordo com a perfeição de seus órgãos e com o trabalho que tenha de executar nos fenômenos da Natureza, quantidade que ele, por sua morte, restitui ao reservatório donde a tirou. Os dos mundos mais adiantados que o nosso (ver n° 188) constituem igualmente raças distintas, apropriadas às necessidades desses mundos e ao grau de adiantamento dos homens, cujos auxiliares eles são, mas de modo nenhum procedem das da Terra, espiritualmente falando. Outro tanto não se dá com o homem. Do ponto de vista físico, este forma evidentemente um elo da cadeia dos seres vivos: porém, do ponto de vista moral, há, entre o animal e o homem, solução de continuidade. O homem possui, como propriedade sua, a alma ou Espírito, centelha divina que lhe confere o senso moral e um alcance intelectual de que carecem os animais e que é nele o ser principal, que preexiste e sobrevive ao corpo, conservando sua individualidade. Qual a origem do Espírito? Onde o seu ponto inicial? Forma-se do princípio inteligente individualizado? Tudo isso são mistérios que fora inútil querer devassar e sobre os quais, como dissemos, nada mais se pode fazer do que construir sistemas. O que é constante, o que ressalta do raciocínio e da experiência é a sobrevivência do Espírito, a conservação de sua individualidade após a morte, a progressividade de suas faculdades, seu estado feliz ou desgraçado de acordo com o seu adiantamento na senda do bem e todas as verdades morais decorrentes deste princípio.
Quanto às relações misteriosas que existem entre o homem e os animais, isso, repetimos, está nos segredos de Deus, como muitas outras coisas, cujo conhecimento atual nada importa ao nosso progresso e sobre as quais seria inútil determo-nos.
Será que isso esclarece de uma vez por todas a questão sobre o nosso ponto de vista da origem das almas?

Um abraço.