Etanol celulósico chega em até 10 anos
"Podemos não ter tempo". Não quer dizer "não teremos tempo".
Acho que não estou me fazendo entender: o prazo estimado de 20 à 40 anos se refere ao tempo que uma nova tecnologia (carro, telefone, avião, eletricidade, celular, computador, etc) leva para percorrer o percurso prancheta>dia-a-dia do consumidor.
Um exemplo envolvendo uma tecnologia cuja logística é bem mais simples (extração da matéria-prima, transformação da mesma, manufaturamento, produção, etc, etc, etc…): o PC.
Desde 1980 que o PC vem sendo desenvolvido e AINDA não é algo popular. Só AGORA estão começando a se tornar ACESSÍVEIS para mais gente. Mesmo assim, não todos.
1980 > 2007 = 27 anos!!!
E olha que estou fazendo vista grossa para a fase relativa à conceituação, pesquisa e desenvolvimento da computação em si. Se formos contar isso, sem o qual não haveria PCs e teríamos de regressar até 1945 (57 anos!!!) ou mesmo para as bases da computação (1937 ou quem sabe 1890 ou quem sabe mesmo 1613, quando surgiu a primeira máquina de calcular).
Claro, etanol não está no início. Desde Vargas que vem sendo pesquisado e aplicado. Contratempos impediram maior progresso. Aceitação nem sempre foi boa. Aproveitamento e desempenho deixam a desejar. Mesmo assim até poderia ser usado, como algo suplementar. Nuna como principal fornecedor. Simplesmente não é eficiente o suficiente. Talvez reduza um nadica de nada o uso de combustíveis fósseis, mas duvido que vá fornecer energi para cidades e fábricas. Mais, sua expansão implicaria no uso de mais terras, mais ecosistemas, enquanto o que precisamos é dar uma folga prá Terra. Talves etanol possa desempenhar um papel mínimo no Brasil e em alguns outros poucos países, mas dificilmente conseguirá suprir a carência energética que uma China, EUA ou Europa demandam sem que para isso comprometa extensivas áreas de terra. Por mais diversa que seja a matéria-prim necessária, tenho muitas dúvidas que escape ao uso da agricultura e isso não é luxo que temos para oferecer. Temos de pensar em devolver terra à Terra, não em domesticar mais e mais.
Todas propostas de bio-combustíveis que ouço prometem uma diminuição tão pequena do CO2 e é tão restritivo (basicamente ao transporte leve) que acho não valer a pena dedicar-lhe tanta atenção. Para que tanto entusiasmo em desenvolver algo que vai diminuir em parcos porcentos a emisão de CO2 se temos algo pode diminuir consideravelmente o mesmo?
Bem, o Lovelock é tido como ambientalista e apoia energia nuclear. O físico da USP / ex secretário do meio ambiente (ou algo que o valha) de SP, José Goldemberg, não acha que é a saída adequada/necessária ao menos para o Brasil.
Talvez porque prefira ser politicamente correto do que racionalmente sensato.
E… para o Brasil? que massa… vamos boicotar a energia nuclear e/ou sermos contrárias à mesma porque nosso país acha que não precisa dela! O resto que se dane? A crise climática que se avizinha é mundial, não brasileira.
Não sei se há "desconsideração completa". Decerto não se pode desconsiderar também o que está sendo chamado aqui de paliativo, sem saber se não faria mesmo diferença significativa.
Oh, não desconsidero por completo. Até acho que podiam ser usadas simultaneamente. Só acho um absurdo olhar para algo tão ineficiente como produzir energia por bio combustíveis, via painéis solares, turbinas eólicas, etc, como se fossem resolver alguma coisa quando já temos em mãos algo com potência suficiente para substituir a queima dos fósseis e do carvão.
Há claro os eco-fanáticos com aversão a tudo de tecnológico que defenderiam por exemplo que todos devessem ir morar no meio do mato e derrubar as cidades. Mas eu prefiro me restringir ao lado racional da coisa toda.
Justamente. Temos de nos manter reais. E a realidade é que nossa civilização cresce e demanda mais e mais energia para suas cidades, seus carros, seus aviões, suas fábricas. E demanda mais e mais comida, mais água e mais luxo. E quem consegue entregar isso tudo de forma satisfatória é o petróleo o gás natural, o carvão, as enormes e biologicamente pobres fazendas e pastos…
E aí, não seria boa idéia poder suprir essa energia toda de forma limpa? etanol? biodiesel? paliativos. Ficariam confinados à uma parte do problema, veículos leves, e mesmo assim a contribuição seria tão pequena e o aproveitamento tão baixo que me admira estarmos todos pensando nisso como um sério canditado para a solução do CO2 no ar. Olha só:
Digamos exista agora uma quantidade XXXXX de CO2 no ar. Mais que a Terra pode suportar (ou Gaia, segundo Lovelock). Essa quantidade causa muito efeito estufa, mas o calor nem é o maior perigo, se não fosse o fato de estarmos perto de uma quantidade que ameaça mecanismos básicos de resfriamento, como algas e florestas. Talvez se à partir de hoje as emissões fossem 0, o que já está solto ainda é perigoso.
Então vem o etanol e demais energias alternativas, menos nuclear, e dizem:
"Olha, usem a gente e ao invés de emitir XXXXX, vamos emitir XXXXx, não é fabuloso?"
E considerando o ataque à mais ecosistemas para plantar turbinas, painéis, represas, carbonatos, etc, e MAIS a implementação necessária para desenvolver, implementar e distribuir a nova energia, tenho minhas dúvidas se no final das contas vai ser XXXXx e não XXXXXX que teremos no ar.
Agora… temos a fissão nuclear para produzir eletricidade (e até usar seus resíduos para produzir calor) e com isso atacar grandes problemas ambientais, como não precisar mais de carvão ou gás para iluminar e manter ativa nossa opulenta civilização E pouparíamos terras, que poderiam ser novamente entregues à Terra. Boas novas também para algas e florestas e corais e geleiras. Ao invés de XXXXX ou XXXXx de CO2, teríamos talvez XXx ou mesmo XX ou quem sabe Xx. Carros híbridos e cuja porção de combustível ainda seria necessária até que as novas tecnologias sejam viáveis e maduras poderiam ser usados. Aí sim, entra etanol, bio-diesel, etc. Puros ou misturados, pouco importa. O grosso do problema seria solucionado e emisões de CO2 e metano dramaticamente reduzidas.
Agora, se concentrar nesse pequeno x em XXXXx como se fosse algo espantoso me parece sureal.
E quais seriam as medidas não-"band-aid"?
Fontes de energia capazes de fornecer a mesma em quantidades e eficiência que nossa sociedade demanda, já que, como você bem lembrou, duvido que 6bi de pessoas estejam extraordinariamente interessadas em voltas prás árvores. Mesmo que quisessem, não teria árvore que chegasse. E, claro, fontes de energia SEM emissão de CO2 e metano. Ou com emissão mínima.
(Passa um átomo na frente do palco)
Etanol, bio-combustível, eólica, tidal, hidrogênio, solar… tudo isso, mesmo combinado, ao invés de assegurar não-emissão ou emissão mínima, asseguraria mínima poupança. Só isso. E de quebra ainda exigiriam mais ataques aos já precários eco-sistemas.
Bem, esse "metade", eu não sei se é exatamente correto. A Marina Silva disse numa entrevista ainda há pouco que se tem área cultivável desaproveitada no Brasil de sobre, de forma que qualquer desmatamento de florestas é praticamente injustificável.
Esquece o Brasil. Tem área cultivável de sobra na Terra para fornecer e sustentar nossas crescentes carências energéticas? Já é exaustivo raspar comida para 6bi. Dá para raspar energia para 6bi? tem rio que chegue? tem dutos que cheguem? tem sol e vento que chegue? Lembre-se que temos de fornecer energia para tudo. ESSA é a preocupação. ESSE é o problema. Não manter o fusquinha rodando.
Mais: Como essas energias alternativas, que exigem muita matéria e baixa conversão energética da mesma, impactaria com nossos ecosistema?
A produção de etanol celulósico de qualquer forma não precisa de que se plante nada especificamente para isso, de qualquer forma. A matéria prima é o refugo da produção agrícola, aquilo que ninguém come e que teria que se dar um jeito de se livrar de qualquer forma (quiçá incinerando).
Dá para suprir a Humanidade de energia assim? ou só para, por desencargo de consciência, diminuir um pouquinho nossa dependência de petróleo?
Num dos debates que vi sobre o tema, ao mesmo tempo, quando um cara disse "será que todos precisam mesmo dos SUVs? Não poderiamos ter carros menores?", o outro retrucou que já se tem ou pode ter SUVs e menos poluentes. Não sei o quão disponíveis, de qualquer forma.
Um tio meu comprou um híbrido. Bem usado pode fazer 100km com 4L de gasolina. Polui menos, gasta menos. Isso se não o motorista tiver pé leve. Se não, adeus economia, adeus menos poluição. Agora me pergunta se é um carro acessível? me pergunta se quando esse carro for acessível, quanto tempo vai levar para que a frota seja atualizada.
E isso só os carros! transporte leve! e as cidades? nossa TV, nosso aquecedor, nosso ar-condicionado, nossos rádios, geladeiras, tostadeiras, computadores, DVDs, brbeadores, cafeteiras, etc, etc, etc…
Etanol?
E se é para se pensar em medidas menos "band aid", seria uma mini cirurgia aceitável, acho, leis que impusessem aos fabricantes de carros limites ainda menores de poluição. Talvez com benefícios de impostos conforme desenvolvessem tecnologias menos poluentes.
Creio que carros são mais e mais econômicos. Mais e mais estão aptos para combustíveis alternativos. Veja só minha afirmação da popularização de nova tecnologia: AGORA isso está ocorrendo no dito primeiro-mundo. Mesmo assim de forma tímida. Quanto tempo até Seu Zé da Granja Graziela ter sua pick-up flex-elétrica? 20, 30 anos?
E isso tudo para os carros. Só para os carros! que tara é essa que temos para om os carros, que só conseguimos pensar neles? e as cidades, as fábricas?
Que bom, nossos carros poluirão uma percentagem mínima à menos do que agora se adotarmos etanol, hidrogênio, bio-combustíveis, etc, mas ainda vamos precisar de carvão e metano para iluminar nossas cada vez mais populosas cidades… aliás, vamos continuar nos valendo deles para o grosso de nossas necessidades.
Mas ao menos iremos para a lanchonete de flex!
E se os eletrodomésticos forem trocados por mais econômicos? (nos casos de outros países; no Brasil, ou qualquer um que tenha matriz limpa de energia, a energia elétrica não representa poluição significativa…
É na sua produção que está o problema…
Eletro-eletrônicos são até econômicos e se desenvolvem rápido. E talvez se tecnologias como PCs, celulares e Internet fossem transformadas em serviços públicos, como TV aberta, quem sabe diminuiria nossas "necessidades" em usar muita energia e energia suja com outras coisas.
A isso que eu me referia… as matrizes energéticas no Brasil são razoavelmente limpas… em outros paises, a economia de energia elétrica por outro lado representa uma necessidade menor de produção de energia. Enquanto eu não sei se a economia representa uma não-poluição meio "proporcional" no sentido de que poderiam produzir menos energia e poluir menos, certamente demora-se mais para chegar num limite onde seja necessária a construção de mais usinas para suprir a demanda por energia.
Pelo contrário. Países precisam de mais e mais energia. Até o Brasil precisa do gás boliviano. Se não fosse a alta demanda e alto consumo de energia, não teríamos o famoso "bastão de hóckey". Se tem uma coisa que esse gráfico mostra, é aumento rápido na emissão de CO2. Ou seja: muita energia sendo fabricada.
Bem, o Lovelock ao menos é a favor, acho que do jeito que a hipótese de Gaia dele é popular, deve ter uma boa dose de outros ambientalistas também a favor.
Só os da corrente da "Deep Ecology". Os outros preferem se dedicar à coisas mais mediáticas, mais românticas, que dão uma ilusão de "amor à natureza". Thanks EUA, Cold War, Atomic Tests, etc, qualquer coisa com "nuclear" no nome virou bicho-papão. Nuclear é quase sinônimo de "erro", um "passo errado" da Humanidade do qual os corajosos ambientalistas e governantes iluminados sabiamente nos livraram. A Grã-Bretanha desde Tachter que pensa seriamente em gastar milhões de Libras para descomissionar suas usinas e reservas nucleares e pensa seriamente em encher seus parcos habitats mais ou menos nturais com turbinas eólicas que não serão capazes de produzir 3% da energia que o país necessita.
Mas, ei, ao menos serão 3% de energia limpa, né? ninguém olha pros 97% de vi continuar dependendo de carvão, gás e petróleo, facilmente em grande parte substituíveis pela opção nuclear.
Eu preferiria 97% nucleare e 3% de um mix de alternativas… ou até 50% nuclear, 25 fósseis e carvão e 25% de mix. Até isso teria menos impacto que alternativas substituindo os fósseis em percentagens ridículas.
Eu não sei se os custos totais valem a pena, de qualquer forma. Para o Brasil ao menos parece não ser uma alternativa necessária.
Não?
Gás boliviano
Apagões
Regiões inteiras ainda sem eletricidade
Consumo caro
Uso intenso de petróleo
Mesmo se limitando ao Brasil, poderia o etanol garantir o fechamento dos dutos bolivianos, a independência das incertezas hidrográficas e dos barris cheios de CO2 prontos para serem liberados na atmosfera…
Mas essas coisas são relacionadas à produção de energia… e pode ser falácia de apelo ao ditado, mas "a necessidade é a mãe da invenção".
Claro, claro… são coisas com valor. São válidas. São, se bem geridas, até mesmo ecologicamente viáveis. São politica e popularmente bem aceites. Minha única pergunta é se estão à altura da tarefa para a qual precisamos:
1) Fornecer para todos e tudo energia livre de gases causadores do efeito-estufa.
2) Não danificar mais ainda os parcos ecosistemas que temos, assegurando a diversidade biológica onde implementados.
3) Ser tecnologica e logisticamente maduros, para encurtar, simplificar e baratear sua disseminação e ter mais eficiência.
4) Não serem nocivos aos diversos mecanismos reguladores do clima da Terra.
5) Produzirem um mínimo de resíduos e se podem ser aproveitados para algo.
Bem, não tanto quanto ao atmosférico, mas o CO2 que poderia ser capturado em qualquer grande fonte de CO2 normal não tem nem de longe os mesmos problemas do lixo nuclear, por exemplo.
1) Captura e armazenamento de CO2 ainda está nos primeiros passos. 20 à 30 anos para ser algo popular.
2) Todos os anos teríamos uma montanha de 1,600m de altura por 19 de largura para capturar e aproveitar. Onde?
3) É um mito que resíduos das usinas nucleares são inúteis ou danosos ao ambiente. Podem ser usados para produzir calor e aquecer prédios e, francamente, se bem estocados não danificariam ecosistemas.
Pelo contrário, pode ser usado como um tipo de fertilizante. Esse tipo de fertilizante, ao mesmo tempo meio que ativamente captura mais e mais CO2. Eventualmente deve saturar, mas não sei, não me parece nada mal.
Olha, seu artigo não fala bem isso… pelo menos não entendi isso.
Pelo que li, seria preciso converter bio-massa (florestas) em "terra preta". Essa sim, teria alto nível de absorção de CO2 e ser fertilizante. Que bom… vamos derrubar o que resta de nossas árvores e destruir ecosistemas para poder limpar UM POUCO do ar e, de quebra, destruir mais e mais ecosistemas para abrir espaço para as "fazendas" de "terra preta". O artigo não toca no problema do que fazer com o CO2 que sai das usinas. Parece mais uma desculpa para continuarmos queimando carvão, sem problemas já que temos um ótimo absorverdor…
Uma coisa que a "Shallow Ecology" precisa entender é que: chega de usar as terras da Terra. Querem dar idéias? pensem em algo que não envolva explorar mais a Terra.
Novamente não entendo. Gaia agora está para realizar uma espécie de apoptose, e é essencialmente isso?
Não sei o que é isso.
Quer dizer algo como "limpeza"?
Não acho que seja isso. Acho que os diversos mecanismos cujo funcionamento são fundamentais para a vida na Terra vão reagir de forma de maneira como naturalmente deveriam reagir diante de circustancias extremas. 500ppm de CO2 na atmosfera e as algas começam a morrer. E as florestas. Sem eles, menos resfriamento. Mais quente, mais mecanismos falham. Quando tudo começa a se misturar, mais "regulações" drásticas ocorrem.
Se quer chamar isso de "apoptose" (sério, o que quer dizer isso? não achei no Aurélio), chame. Chamo de falência de nossa civilização atual. Chamo de resposta natural da Terra para ações perpetradas subitamente por nós e que não estão bem dentro do "esperado". Quando ações abruptas ocorrem, geralmente é a vida que paga. Não foi um meteoro que provavelmente matou os dinossauros. Foi quando os mecanismos naturais da Terra, que asseguravam um ambiente propício para os dinossauros, tiveram que lidar com algo para o qual sua evolução não estava preparada. Então dinossauros morreram.
Uma espécie de racionalização?
De certa forma então se opõe àquilo que o Catino disse, de que apesar de sermos os culpados, também podemos ter as soluções então…
Não para o que pensamos ter. Estamos achando que a Humanidade vai sofrer pouco. Coisa dramática, tipo eventuais secas e cheias.
Eu acho que vai ser pior e mais contínuo. O que estragamos não vai ser fixado à tempo porque não tem mais tempo para consertar. Tipo deixar cair o vaso da mãe e ter tempo para ir comprar outro, ou colar o quebrado. Agora dançou. Quebramos o vaso na frente de mainha. Resta saber se ela vai nos dar uma péia ou nos vai deixar colar o vaso e dar um castigo leve, tipo 1 mês sem TV. Pior, pelo andar das coisas e "soluções" propostas e discutidas, parece mesmo que queremos uma péia memorável.
Eu não sei… acho que se fosse para viver como vivem… não haveria preocupação razoavlemetne popular com reciclagem (razoavelmente inútil em vários sentidos, segundo uns) e essa questão toda, que envolve mudanças no estilo de vida…
Oh, são preocupações legítimas e louváveis, porém indevidamente manipuladas pelos governantes e lobbies ambientalistas para legitimarem seus ideais românticos e uma visão antropocêntrica da Natureza.
Putting ethanol instead of gasoline in your tank saves oil and is probably no worse for the environment than burning gasoline, according to a new analysis by researchers at the University of California, Berkeley.
Probably??? not good enough, no sir…
Vamos lá:
1) Quanta terra necessária para alimentar a frota de carros do mundo?
2) O impacto e eficiência dessa energia valeria a pena?
E… probably? probably seria promissor, talvez uns 70 anos atrás. Agora é "no-no".
In 2004, ethanol blended into gasoline comprised only 2 percent of all fuel sold in the United States. But auto manufacturers are able to make cars that run on 85 percent ethanol, and nearly 5 million such "flex-fuel" vehicles are now on the road.
Good! Se continuarmos assim daqui 50 anos as futuras gerações terão carros bem menos poluidores. Vão estar famintas, sedentas, calorentas, friorentas e afogadas, mas terão carros mais limpos. Fantástico. Não sei porque não apoio isso com o mesmo entusiasmo que o Greenpeace. Talvez porque deixe de lado o que fazer AGORA não só com os carros, mas com as fábricas e cidades.
Kammen noted that almost all light trucks now sold have flex-fuel capability, though frequently unadvertised. Converting a car into a flex-fuel vehicle able to burn E85, as the 85/15 ethanol/gas mix is called, costs about $100. More flex-fuel vehicles than diesel vehicles are on the road today in California.
Yey! Um Estado dos EUA quase pronto. Falta o mundo inteiro. E suas cidades e fábricas.
E 100 USD é mais do que muita gente vê durante o ano inteiro.
"Converting to fuel ethanol will not require a big change in the economy. We are already ethanol-ready. If ethanol were available on the supply side, the demand is there," Kammen said.
Hein? por "we" ele se refere à quem?
E claro, tudo que precisamos: mais fazendas, mais monoculturas, menos diversidade.
Kammen last year published a paper, also in Science, arguing that even Africa could exploit its biomass to build a biofuel industry that could meet energy needs for the poor and develop a sustainable local fuel supply, a future much better than using fossil fuels.
Se África pode acabar com mais savanas para produzir etanol, acho que a Europa pode fazer o mesmo com as terras que não tem.
na Popular Mechanics vi que o etanol apenas nos EUA necessitaria que eles usassem para o cultivo apenas de etanol 70% da área cultivável.
Hum… 70% da área cultivável para etanol para seus carros, 30% para comida… e quanto para suas fábricas e cidades?
Ah, claro… para isso temos carvão e gás.
por produzir de 60% a 100% a mais, sem falar que não necessitaria produção/cultivo per se além de poder se utilizar de fontes melhores do que milho como switchgrass.
Por melhor que seja a planta, continuará com baixa taxa de aproveitamento e eficiência. Para produzir um X de energia usando combustíveis fósseis, seria preciso 1mi a mais de matéria-prima do que se usasse urânio. Agora imagina usando etanol, cuja eficiência é muito menos que a dos combustíveis fósseis?
Sem falar que a estimativa era contando uma substituição exclusiva por etanol, negligenciando as outras possibilidades como amônia, hidrogênio, etc e assumindo a mesma necessidade de energia, em vez de redução por outras medidas de economia.
Pena ser só para carros.
Estamos salvos! temos garantido tudo que precisamos para sobreviver enquanto civilização: carros andando.
Bem, está passando na tv por aqui atualmente uma propaganda que diz que qualquer figura histórica dizia que o carro era só uma moda, e o cavalo é que estava lá para ficar.
Tomara que tenha razão. Tomara que descubram novas tecnologias que torne a energia solar uma alternativa séria.
Mas penso se seria negligenciável um barateamento das células fotovoltáicas (e outras coisas bem mais low-tech e baratas como uso para aquecimento direto de água, em uma tubulação de PVC nas lages)
Agora transporte essas soluções para, digamos, o norte europeu. Ou a Sibéria.
Temos 30 anos de pesquisas na captação de energia solar e o melhor que temos são materiais caros e prestações mínimas. E de vida curta. Impratical. Ótimo hobby e complemente para quem tem tempo e dinheiro. Para quem não tem, esquece.
e conseqüente popularização, suprindo uma fração da energia de um bom número de casas e estabelecimentos diversos
Para tal seria necessário:
1) Estabilidade da fonte. Não há.
2) Eficiência. Com 25% de aproveitamento… sei não.
Teríamos uma fração mínima de complemento e uma enorme derivada de fósseis. Que tal uma enorme de nuclear e o resto de alternativas?
Não precisamos de soluções que dêem conta de fracções. Precisamos de soluções que faça o trabalho duro. E faça bem, rápido, limpo e barato. Então sim, podemos brincar com as fracções, como passatempo.
Eu não sei o quanto isso representaria na economia doméstica/local (tomara que algo que seja no mínimo economicamente interessante no fim do ano, por exemplo), mas somando tudo, intuitivamente me parece substancial a diminuição do consumo via abastecimento elétrico convencional.
Não é substancial. É fraccional. E considerando que a maioria não tem grana para os caros painéis e a logística que os envolve (e alguns lugares nem têem sol que chegue o ano todo), tenho sérias dúvidas sobre essa substancialidade.