Em mecânica de fluidos, tem-se a definição de fluido líquido que é a de uma substãncia que muda continuamente de forma sob tensão de cisalhamento, por pequena que seja.
Acho que esta é a definição de fluido ideal, não de fluido, pois fluidos reais resistem a tensão de cisalhamento se forem muito pequenas, devido à viscosidade.
Ah, sim, desculpe. Não, o sim não é em concordância com sua alegação, é em desculpa por não ter vindo abordá-la antes. Nem sei se espera(va) que eu aborde(asse). É um problema sério o que encontro aqui. Não, para mim, o das numerosas contestações que sou obrigado a fazer. O desconforto causado por isso não é em mim, é nos outros. Minha situação é como daquela propaganda da garota na praia pedindo picolés ao gênio: primeiro pedido -- um picolé; segundo pedido -- um picolé; terceiro pedido -- o cara mais bonitão da praia (eu, no caso, se estivesse lá...). --Mas, por quê? --Fiquei com vergonha de pedir mais um picolé...
O que eu posso dizer? Sua observação aqui não procede, especialmente pelo motivo que apontou. Devo aumentar minha carga de antipatia esclarecendo isso? Me dispense, por favor. Se já não esperava resposta mesmo, melhor ainda! Esclarecimentos adequados para isso podem ser obtidos em bons livros de mecânica dos fluidos. Se quiser ir mais adiante, terá que expandir seu panorama da física e olhar pela interdisciplinaridade interna da mesma, porque livros que abordam mecânica de fluidos pela perspectiva do contínuo -- clássica -- apresentam formalizações dentro dessa perspectiva para aplicações em engenharia. Para ir mais fundo nos princípios naturais, isso, por óbvio, não é suficiente. Pois o que você aponta como diferença entre real e ideal aqui pode ser diferença entre clássico e quântico.