Engraçado (?) é que até com isso a gente se acostuma. Nas primeiras crises, quando nem o Buscopan dava conta da dor, saí várias vezes de madrugada para a emergência do hospital para levar uma dose maior na veia. Na maioria das vezes a dor sempre abrandava ou passava totalmente no caminho e cheguei a voltar para casa sem entrar no hospital, dormir e esperar pelo próximo movimento de saída da pedra que desce apertada, arranhando e ferindo por onde passa lá por dentro. Então, aprendi que, no meu caso, sempre que vinha a dor era preciso me movimentar devagar para dar uma melhorada, fazer uma pequena caminhada ou uns movimentos parecidos com o Tai Chi Chuan que poderiam fazer alguém pensar que também tinha pedras no cérebro. Mas funcionava, lógico, tudo regado a Buscopan. Aliás, na última crise o médico me receitou um analgésico mais porreta que o Buscopan, mas não tenho o nome aqui agora.