Caro Gabarito
Você leu com atenção o texto do Domiciano?
Eu li com atenção e vi no texto uma defesa indireta da empresa pública, direcionando o problema para ação de funcionários.
Pode-se ver com facilidade que esse comportamento de defesa do ente público parece ser regra, como se vê na citação abaixo:
Mesmo assim, o número de encomendas avariadas certamente fica dentro de um limite de controle. O grande volume de reclamações é um reflexo do grande número de encomendas. Em termos relativos, deve ser similar ao das outras empresas do setor, já que o processo deve ser similar em todas.
Eu já recebi inúmeras vezes a informação de "Destinatário Ausente" quando tal desculpa era nada mais, nada menos do que FALSA.
Eu também já perdi a conta do número de vezes em que me dirigi à Ouvidoria e fiz reclamação por escrito e a prática permaneceu. Tanto que em meses seguintes, eu recebi a mesma desculpa "Destinatário Ausente". Talvez eu não tenha a mesma imagem de autoridade do colega de Diegojaf, que teve seus problemas sanados, uma vez se tratar de Organização Militar.
Você, Geotecton, possui funcionários. Se seus funcionários vão beber no bar ao invés de entregar encomendas de uma suposta empresa sua de
courier, o que você faz com esse funcionário? Fica tudo bem? Sua empresa vai permanecer entregando desculpas de "Destinatário Ausente"? A sua empresa fechará os olhos para essa prática?
Se eu tiver que me dirigir a Ouvidorias toda vez que receber essas notificações, eu não terei muito tempo para outras coisas.
Você mesmo já é cliente insatisfeito. Vai direcionar o problema ao funcionário que vai ao bar? Ou vai atribuir a responsabilidade como um todo à gerência que devia estar administrando a empresa pública que não faz nada e a prática permanece disseminada em todo país?
Talvez eu tenha sido incisivo além do necessário com o colega Domiciano. Mas esse tipo de prática dos Correios nos faz passar um pouco da linha de paciência.
Minhas desculpas a Domiciano pelo excesso.