1- Não se trata de um recém nascido... situações totalmente distintas. E é justamente por este motivo, para evitar que mais recém nascidos sejam atirados em rios ou em lixões, que defendo o direito de escolha... algo que os "pró-vida" não levam em questão. É rídicula esta comparação... é querer fazer joguete leviano.
2- Um aborto não equivale a um infanticídio... muito antes pelo contrário, visa evitar infanticídios.
Um feto não é um recém-nascido e um recém nascido não é um adulto, e daí? A questão não é que nome se dá ao ser humano em cada estágio do desenvolvimento, mas reconhecê-lo como ser humano. Se consideramos um feto uma vida humana, o aborto é um crime tão perverso quanto o infanticídio.
Além do mais seu argumento cai na falácia da bifurcação "ou legalizamos o aborto ou rec=em-nascidos serão jogados em lixões." Não é verdade, há outras alternativas, uma delas seria dar às mães vítimas de estupro condições facilitadas para ceder essas crianças à adoção.
3- Já disse, questões filosóficas, neste caso, é correr em torno do próprio rabo... pura masturbação mental... ou o que é pior, é querer manipular a realidade para acomododar convicções pessoais e travestir um autoritarismo como defesa de direito humanos.
Não há como se determinar a diferença entre aborto e infanticídio, se é que tal diferença existe, sem apelar para essas questões filosóficas. Quanto a querer a travestir autoritarismo como defesa dos direitos humanos, poderia-se dizer o mesmo a respeito dos pró-escolha, impondo sua visão de mundo sobre seres humanos indefesos. A não ser que você queira aderir ao lenga-lenga filosófico para dizer por que acha que fetos não são humanos.
Não estou dizendo que concordo com essa opinião, na verdade eu não tenho nenhuma opinião extrema sobre o assunto, mas eu considero a preocupação dos pró-vida extremamente relevante.
Nos termos apresentados eu considero a mais simples palhaçada... comparações esdrúxulas sem-pé-nem-cabeça e muita masturbação filosófica.
Não é com essa elegância toda que você vai convencer de alguma coisa.
Não concordo. Você aceitaria viver em uma sociedade onde o infanticídio fosse considerado normal? Poderiam argumentar com você que nessa sociedade ninguém é obrigado a praticar infanticídio e que seria autoritário retirar das pessoas o direito dos pais de matarem seus filhos.
Comparação sem nexo... não é isto que o aborto, nestes casos, se propõe.
O mesmo raciocínio pode ser aplicado para permitir o assassinato de idosos, negros ou judeus.
Outra comparação sem nexo... mais uma.
Para quem considera o feto apenas um estágio da vida humana que merece a mesma proteção que qualquer outra essas comparações tem todo o nexo.
Quem é você para interferir na minha liberdade de matar judeus? É nessa hora que você vem me dizer que um feto é diferente de um bebê ou de um judeu, mas para isso temos que cair naquilo que você chamou de lenga-lenga filosófico.
E É! E É!
Agora você me convenceu... Esse argumento é realmente irrefutável!