Uílai, ALD -
Adreno Leuco DistrofiaDo filme o óleo de lorenzo, lembrou?
A minha intenção colocando isso na discussão também é mostrar que o critério para morte não serve para vida, justamente pela irreversibilidade, que eu coloquei de forma mais primitiva. Dai enfatizar "
não sofre e a medicina não sabe da possibilidade de faze-lo voltar a ter consciência e sofrer".
De resto, relacionei a questão da dependência entre feto e mãe, utilizada pela frente liberal "
Se eu sustento eu faço o que eu quero!".
Nisso poderia surgir uma dúvida quando equiparamos, por exemplo, um acidente de carro a um aborto. Você tem por obrigação atender aos desmandos da vítima paraplégica do acidente que você protagonizou? Não, mas você
tem que indeniza-lo, correto?
Agora, coloquemos a vítima, ao invés de paraplégica, como alguém que ficou em coma e que perderá toda a memória. Os médicos afirmam que muito em breve ele estará consciente, mas não se lembrará de nada... "Pregunta": você fica obrigado a manter as necessidades dele enquanto ele estiver no coma ou pode deixá-lo definhar até a morte independente da vontade de qualquer um? Incluindo ai o estado.
Veja Uílai, o que acontece muito nesse momento do debate é que os abortistas desligam o ato do sexo ao dilema do aborto. Colocando no exemplo acima, com toda a certeza, vai entender do que estou falando.
Se você estivesse em casa, sem dirigir, sem protagonizar um acidente, aliás... se você estivesse lendo e comendo papinha, teria que custear a internação de alguém? Lógico que não! Mas se você pega um carro e começa a correr para sentir o
gozo da adrenalina, você estará aceitando as possíveis consequências de seus atos, consciente OU NÃO.
Não falei de ensinar para filhinhas sobre gravidez à toa.

Então, encontra alguma outra brecha?