Hum. Ainda não esclareceu bem a dúvida. Acho que tenho que expor um pouco mais a minha ignorância.
"Curvatura no espaço", pelo que eu penso entender, é um tipo de explicação "alternativa" ao "campo gravitacional", não?
Sendo um campo gravitacional um raio de interações de partículas num espaço "homogêneo"/"clássico", mas sendo uma interação mais geral do que a interação eletromagnética. Em vez de ser um campo onde "caem" apenas certos tipos de materiais, por causa das interações especificamente eletromagnéticas, cai tudo, mesmo se não tiver nem massa, porque as interações com quaisquer que fossem as partículas relacionadas seriam mais universais.
Já uma curvatura do espaço, imagino, seria uma outra coisa; não precisaria das interações de partículas como grávitons (conveniente, uma vez que não são detectadas, talvez até corroborando isso de certa forma), seria a interação direta entre o espaço (que não seria mais exatamente tão "nada") e a matéria. Um corpo que é "atraído gravitacionalmente" por outro não seria por alguma interação de partículas parecida com a eletromagnética, mas com o próprio espaço, no qual ele se desloca, que está "torto" pela massa de outro objeto (e dele também, em algum grau) - meio como na clássica analogia do colchão com bolas de boliche e fubecas, ainda que não "entortasse" o espaço para a tangente do objeto num tipo de "horizonte".análogo a cama, mas parecesse de certa forma mais como uma atração por campo (imagino) ou algum tipo de variação local tridimensional de "resistência ao movimento". Com o conveniente adicional, talvez, de explicar porque a interação se dá mesmo com coisas sem massa.
A coisa é mais ou menos isso, ou isso é invenção minha?
E se não for invenção minha, e por consegüinte, minha pergunta inicial fizer sentido, significa que uma eventual detecção de anti-gravidade significaria que ela não é uma "deformação no espaço", mas sim um campo, ou não?
... por outro lado, você já foi colocando a quarta dimensão nisso tudo, e também acho que já tinha criticado em outra ocasião a analogia do colchão, e acho que mais significativamente do que nesse âmbito de algo como uma estrela na verdade não atrair os planetas para o "sul", fazendo com que paracem em algum lugar entre o polo sul e o que seria o seu "tropico de capricórnio", com o espaço "acabando" imediatamente abaixo do polo sul e formando do sul para cima e para os lados, o plano das órbitas
Se para entender essa coisa de "espaço curvo", um entendimento mais profundo do tempo como dimensão mais literalmente geométrica e ortogonal a todas as outras, em vez do mero conceito humano mortal de tempo como sucessivos/contínuos "slides" nos quais diferem algumas coisas de lugar, então a dose de drogas nootrópicas tem que ser maior do que a que eu imaginava. Acho que vou ter que enfiar um monte de plugs no meu cérebro e conectar tudo às centrais de processamento do google para entender...
Para financiar esse projeto, acho que posso começar por processar o Stephen Hawking por não ter feito nada esclarecedor no "universo numa casca de noz".