Autor Tópico: Espíritas que acham que Medicina não é ciência  (Lida 22865 vezes)

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #100 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 09:10:52 »
Isso não é fé.  Tem outro nome mesmo.

Sei qual é., heheh
...Ainda não sei discutir com esse nivel de crendiçe sem me exasperar....mas eu aprendo!!!
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

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Offline Vitor Moura

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #101 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 09:42:52 »
Como pode ter um enfoque "totalmente" diferente se nesse artigo de 2004 ele cita várias partes do artigo de 2001?
E só porque ele cita várias partes o enfoque é o mesmo? Esqueceu do exemplo que acabei de dar do Nahor que cita sua própria tese de doutorado como se fosse uma tese criacionista?

Bom, vc disse que o autor em seu artigo de 2001 nada indica no artigo da Lancet de que o que ele fala se trata de algo paranormal ou de espíritos. Para isso então tenho mais 1 argumento, mas antes de apresentá-los lembro que ao menos concordamos que ele sugere que nem a consciência nem as memórias estão no cérebro. Isso já é um reforço à hipótese de espíritos. Vamos agora ao novo argumento sobre o que se entende do artigo da Lancet:

a) O próprio Lommel escreveu uma réplica a um artigo escrito em 2003 por Michael Shermer  na Scientific American sem que citava seu artigo. O artigo está disponível na íntegra em http://www.sciam.com/article.cfm?colID=13&articleID=00079AC8-53A5-1E40-89E0809EC588EEDF , e diz:

The December 15, 2001, issue of the Lancet published a Dutch study in which 12 percent of 344 cardiac patients resuscitated from clinical death reported near-death experiences, some having a sensation of being out of body, others seeing a light at the end of a tunnel. Some even described speaking to dead relatives. Because the everyday occurrence is of stimuli coming from the outside, when a part of the brain abnormally generates these illusions, another part of the brain interprets them as external events. Hence, the abnormal is thought to be the paranormal.

These studies are only the latest to deliver blows against the belief that mind and spirit are separate from brain and body.


Na minha tradução, Shermer diz:

"Estes estudos são somente os últimos a desferir rajadas contra a crença que essa mente e espírito são separados do cérebro e corpo"

Na réplica de Lommel, disponível em http://www.nderf.org/vonlommel_skeptic_response.htm, ele diz:

Only recently someone showed me the "Skeptic" article* by Michael Shermer. From a well respected and, in my opinion, scientific journal like the Scientific American I always expect a well documented and scientific article, and I don’t know how thoroughly peer-reviewed the article from Shermer was by the editorial staff before publication. My reaction to this article by Shermer is because I am the main author of the study published in The Lancet, December 2001, entitled: “Near-death experience in survivors of cardiac arrest; a prospective study in the Netherlands”. About what he writes about the conclusions from our study, as well as from the effect of magnetic and electrical “stimulation” of the brain, forces me to write this paper, because I disagree with his theories as well as with his conclusions.

[..]

In trying to understand this concept of mutual interaction between the “invisible and not measurable” consciousness, with its enormous amount of information, and our visible, material body it seems wise to compare it with modern worldwide communication.

[...]

So we need a functioning brain to receive our consciousness into our waking consciousness. And as soon as the function of brain has been lost, like in clinical death or in brain death, with iso-electricity on the EEG, memories and consciousness do still exist, but the reception ability is lost.


No trecho acima, e defendendo seu próprio artigo publicado na Lancet, ele fala de uma consciência que persiste existindo além da morte. Ele ainda diz:

Michael Shermer states that, in reality, all experience is mediated and produced by the brain, and that so-called paranormal phenomena like out-of body experiences are nothing more than neuronal events. The study of patients with NDE, however, clearly shows us that consciousness with memories, cognition, with emotion, self-identity, and perception out and above a life-less body is experienced during a period of a non-functioning brain (transient pancerebral anoxia).

Acima ele portanto defende, baseado no seu estudo na Lancet, que as OBES, ditas paranormais, não são meros eventos neurais.

Assim, continuo entendendo que no artigo da Lancet ele se refere a uma transcendência paranormal, numa consciência que permanece viva após a morte.

O motivo, e já explicado, e publicado numa revista indexada pelo ISI, é este:

Casos como estes, nos quais a afirmação da pessoa de ter percebido acontecimentos inacessíveis a seus sentidos físicos têm sido confirmados e verificados, são ainda muito raros; mas acreditamos que casos que tenham todas as três características que descrevemos poderiam oferecer evidência sugestiva da sobrevivência da consciência após a morte, se novos casos puderem ser encontrados e adequadamente investigados logo após ocorrerem. De particular importância também seria a identificação e investigação de mais casos como o de Pam Reynolds, no qual uma atividade sensorial e cognitiva complexa e clara parecia estar ocorrendo quando praticamente toda a atividade cerebral havia cessado. Enfatizamos, no entanto, que EQM podem oferecer somente indireta evidência da continuação da consciência após a morte: porque as pessoas que vivenciaram estas experiências viveram para relatá-las, portanto elas não estavam mortas, embora pudessem estar próximas desta condição. Entretanto, EQM do tipo que descrevemos, juntamente com outros tipos de experiências sugerindo sobrevivência após a morte (ver, e.g., Gauld, 1982; Stevenson, 1987; Stevenson, 1997), oferecem convergente evidência que garante o fato de podermos levar a sério a idéia de que a consciência pode sobreviver à morte.

Não, isso não é nenhuma evidência de sobrevivência da consciência após a morte.

Poderia ser no máximo evidência de que pode haver uma consciência mesmo com atividade cerebral abaixo da sensibilidade do EEG.

Errado. Mesmo nesse caso, pode haver evidência de um fenômeno paranormal. Pode haver aquisição de informação por meios desconhecidos. Os autores fornecem exemplos desse tipo. O artigo está disponível em

http://br.geocities.com/existem_espiritos/poderao_eqms_oferecer_evidencia_de_vida_apos_a_morte.html

Mas não há qualquer razão lógica para supor que mesmo essa atividade não cesse quando cessar totalmente a atividade cerebral, ou seja, em caso de morte. Não foi apresentada qualquer evidência a favor disso além da crença do autor que assim é.

Foram apresentados casos que sugerem a presença de um fator paranormal, em que informações são conseguidas por meios desconhecidos. Além disso, foi argumentado que o fenômeno EQM quando analisado em conjunto com outra classe de fenômenos (mediunidade, reencarnação) converge-se para a hipótese de uma consciência sobrevivente após a morte.

Offline Vitor Moura

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #102 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 10:01:54 »
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Entretanto, EQM do tipo que descrevemos, juntamente com outros tipos de experiências sugerindo sobrevivência após a morte (ver, e.g., Gauld, 1982; Stevenson, 1987; Stevenson, 1997), oferecem convergente evidência que garante o fato de podermos levar a sério a idéia de que a consciência pode sobreviver à morte.

Alguém poderia me dizer o que esse tipo de EQM citadas aí tem de especial, e quais seriam as outras evidências citadas?

O que tem de especial:

Sugerimos que uma combinação de três aspectos das experiências de quase morte deva ter algum poder sugestivo neste sentido [de que a consciência sobrevive após a morte].

A primeira e mais comum destas três características é uma elevação no nível de atividade mental. Em um estudo prévio com cinqüenta e oito pessoas, das quais pudemos obter registros médicos documentando sua condição física no momento da experiência, observamos que quarenta e duas (72%) relataram que vivenciaram um elevado nível de atividade sensorial ou cognitiva durante esta ocorrência. (Owens, Cook, & Stevenson, 1990). Destas pessoas, vinte e seis (62%) estavam de fato próximas da morte, pelo que queremos dizer que elas, provavelmente, morreriam sem um pronto atendimento médico. O relatado nível de atividade mental elevada incluía maior rapidez, lógica e clareza de raciocínio, total clareza visual e auditiva, nitidez de cores e controle da cognição.¹ Uma análise mais recente de casos de nossa coleção forneceu resultados semelhantes: dentre os 237 casos dos quais possuímos documentação médica, 159 pessoas (67%) relataram que uma ou mais dessas funções sensoriais ou cognitivas estavam mais acentuadas durante a EQM. Dentre estas pessoas, noventa e duas (58%) estiveram próximas da morte (de acordo com nossa definição deste estado, acima mencionada). Talvez ainda mais interessante seja a descoberta de que, entre os 130 pacientes que estiveram próximos da morte, 120 (92%) relataram que suas atividades sensoriais e cognitivas estavam ou normais ou em elevado nível, apesar de sua condição fisiológica seriamente enfraquecida.

A segunda característica consiste na percepção do indivíduo de seu corpo físico (e, freqüentemente, de acontecimentos que se passam bem à sua volta) como de uma diferente posição no espaço, mais comumente como se estivesse do alto vendo seu corpo deitado lá embaixo, e às vezes ao lado de seu corpo. Dentre os 237 casos de nossa coleção, dos quais possuímos registros médicos, 121 pessoas (51%) relataram este fato; 50% destas pessoas haviam estado próximas da morte, 50% não.

A terceira característica consiste na percepção extrasensorial, isto é, perceber ocorrências verificáveis (reais), que estão fora do alcance normal dos sentidos físicos. Embora casos que apresentem este aspecto não sejam comuns, seu número não é insignificante (Cook, Greyson, & Stevenson, 1998).


As outras evidências citadas são mediunidade e reencarnação.

Algum dos pesquisadores arrisca explicar porque teríamos cérebro e diversos orgãos sensoriais totalmente inúteis, uma vez que o "espírito" executaria essas funções todas sozinho?

Tem gente que diz que a própria consciência é inútil. Ou até que ela não existe, seríamos na verdade zumbis. Eu pelo menos penso que temos consciência, mesmo ela sendo inútil.

Offline Contini

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #103 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 10:16:15 »
...Deu saudade do Erivelton agora....
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Offline Peezah

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #104 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 10:42:29 »

Tem gente que diz que a própria consciência é inútil. Ou até que ela não existe, seríamos na verdade zumbis. Eu pelo menos penso que temos consciência, mesmo ela sendo inútil.


Essa ai mato à pau.  :biglol:

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #105 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 10:48:16 »
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Entretanto, EQM do tipo que descrevemos, juntamente com outros tipos de experiências sugerindo sobrevivência após a morte (ver, e.g., Gauld, 1982; Stevenson, 1987; Stevenson, 1997), oferecem convergente evidência que garante o fato de podermos levar a sério a idéia de que a consciência pode sobreviver à morte.

Alguém poderia me dizer o que esse tipo de EQM citadas aí tem de especial, e quais seriam as outras evidências citadas?

O que tem de especial:

Sugerimos que uma combinação de três aspectos das experiências de quase morte deva ter algum poder sugestivo neste sentido [de que a consciência sobrevive após a morte].

A primeira e mais comum destas três características é uma elevação no nível de atividade mental. Em um estudo prévio com cinqüenta e oito pessoas, das quais pudemos obter registros médicos documentando sua condição física no momento da experiência, observamos que quarenta e duas (72%) relataram que vivenciaram um elevado nível de atividade sensorial ou cognitiva durante esta ocorrência. (Owens, Cook, & Stevenson, 1990). Destas pessoas, vinte e seis (62%) estavam de fato próximas da morte, pelo que queremos dizer que elas, provavelmente, morreriam sem um pronto atendimento médico. O relatado nível de atividade mental elevada incluía maior rapidez, lógica e clareza de raciocínio, total clareza visual e auditiva, nitidez de cores e controle da cognição.¹ Uma análise mais recente de casos de nossa coleção forneceu resultados semelhantes: dentre os 237 casos dos quais possuímos documentação médica, 159 pessoas (67%) relataram que uma ou mais dessas funções sensoriais ou cognitivas estavam mais acentuadas durante a EQM. Dentre estas pessoas, noventa e duas (58%) estiveram próximas da morte (de acordo com nossa definição deste estado, acima mencionada). Talvez ainda mais interessante seja a descoberta de que, entre os 130 pacientes que estiveram próximos da morte, 120 (92%) relataram que suas atividades sensoriais e cognitivas estavam ou normais ou em elevado nível, apesar de sua condição fisiológica seriamente enfraquecida.

A segunda característica consiste na percepção do indivíduo de seu corpo físico (e, freqüentemente, de acontecimentos que se passam bem à sua volta) como de uma diferente posição no espaço, mais comumente como se estivesse do alto vendo seu corpo deitado lá embaixo, e às vezes ao lado de seu corpo. Dentre os 237 casos de nossa coleção, dos quais possuímos registros médicos, 121 pessoas (51%) relataram este fato; 50% destas pessoas haviam estado próximas da morte, 50% não.

A terceira característica consiste na percepção extrasensorial, isto é, perceber ocorrências verificáveis (reais), que estão fora do alcance normal dos sentidos físicos. Embora casos que apresentem este aspecto não sejam comuns, seu número não é insignificante (Cook, Greyson, & Stevenson, 1998).

Eu não vejo nada que evidencie claramente a existência de espíritos aí; e acho que mesmo que coisas ocorressem "ao contrário" poderiam estar defendendo evidenciar espíritos igualmente. Ou se sugere que as outras pessoas desses grupos talvez não tivessem espírito?



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As outras evidências citadas são mediunidade e reencarnação.
O que é meio como defender sorte/escapar da morte e dentes de ouro que aparecem milagrosamente como evidência de deus.

 
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Algum dos pesquisadores arrisca explicar porque teríamos cérebro e diversos orgãos sensoriais totalmente inúteis, uma vez que o "espírito" executaria essas funções todas sozinho?

Tem gente que diz que a própria consciência é inútil. Ou até que ela não existe, seríamos na verdade zumbis. Eu pelo menos penso que temos consciência, mesmo ela sendo inútil.

No entanto, se alguém perde os olhos, fica cego. Se não me engano, há quem defenda que membros-fantasmas de membros amputados seriam literalmente membros-fantasmas. Há casos de olhos e ouvidos fantasmas, de gente que deveria ser completamente cega ou surda mas consegue enxergar ou ouvir apenas através dos sentidos espirituais, como supostamente ocorreria quando saímos do corpo, ou em "viagens astrais"?

E há quanto tempo a espécie humana teria um espírito? É curioso que órgãos durante a evolução costumam desaparecer ou se "atrofiar" se não há utilidade, como os próprios os olhos em alguns animais que vivem sob escuridão intensa. O nosso cérebro, curiosamente, aumentou, se tornando também mais dispendioso, apesar da possível ausência de função.


Offline Vitor Moura

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #106 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 10:49:21 »

Tem gente que diz que a própria consciência é inútil. Ou até que ela não existe, seríamos na verdade zumbis. Eu pelo menos penso que temos consciência, mesmo ela sendo inútil.


Essa ai mato à pau.  :biglol:

Quem defendeu isso aí foi o Francis Crick, Nobel co-feitor do modelo de dupla-hélice do DNA. Foi publicado na Nature:

http://www.nature.com/nature/journal/v411/n6840/full/411893a0.html

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #107 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 10:55:16 »
Eu não tenho certeza se o que ele defende aí é que na verdade não temos qualia, ou apenas que somos mais "robóticos" do que normalmente nos consideramos. Acho que tem quem defenda que sejamos zumbis filosóficos, de qualquer modo.

Offline Vitor Moura

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #108 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 11:55:47 »
No entanto, se alguém perde os olhos, fica cego. Se não me engano, há quem defenda que membros-fantasmas de membros amputados seriam literalmente membros-fantasmas. Há casos de olhos e ouvidos fantasmas, de gente que deveria ser completamente cega ou surda mas consegue enxergar ou ouvir apenas através dos sentidos espirituais, como supostamente ocorreria quando saímos do corpo, ou em "viagens astrais"?

O Lommel no seu artigo da Lancet informa de alguns cegos que passaram pela NDE.

"Furthermore, blind people have described veridical perception during out-of-body experiences at the time of this experience."

Cita como referência o livro:

Ring Ring K, Cooper S. Mindsight: near-death and out-of-body experiences in the blind. Palo Alto: William James Center for Consciousness Studies, 1999.

E há quanto tempo a espécie humana teria um espírito? É curioso que órgãos durante a evolução costumam desaparecer ou se "atrofiar" se não há utilidade, como os próprios os olhos em alguns animais que vivem sob escuridão intensa. O nosso cérebro, curiosamente, aumentou, se tornando também mais dispendioso, apesar da possível ausência de função.

Se até o Crick pensa que podemos não ter consciência - o que detonaria com a evidência para espírito, ou no mínimo teria que mudar radicalmente o conceito - fica difícil responder a sua pergunta. Mas não estranhe a ausência de função do cérebro.

http://www.4shared.com/file/22257845/86aae2d0/Lewin_1980.html

http://www.4shared.com/file/22257839/c05d383c/NewScientist-man-with-tiny-brain.html

Offline Gaúcho

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #109 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 13:45:44 »
Eu não entendi. Quando temos um trauma de qualquer tipo na cabeça que nós fazem ficar com amnésia então na verdade não foi nosso cérebro que sofreu um dano, foi nosso espirito que bateu a cabeça? Pelo menos foi o que deu pra entender com a história de a consciencia e memórias não estarem guardadas no cérebro.
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Offline Vitor Moura

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #110 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 15:35:01 »
Leia http://paginas.terra.com.br/educacao/espirito/carter.html para ver as diferentes hipóteses da interação mente-cérebro.

Offline Alenônimo

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #111 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 18:04:15 »
Eu não entendi. Quando temos um trauma de qualquer tipo na cabeça que nós fazem ficar com amnésia então na verdade não foi nosso cérebro que sofreu um dano, foi nosso espirito que bateu a cabeça? Pelo menos foi o que deu pra entender com a história de a consciencia e memórias não estarem guardadas no cérebro.

Bater com a cabeça não é nada. Quero ver o Vitor explicar a mudança de humor proporcionada por remédios (anti-depressivos, estimulantes, etc).

Na verdade, ele sequer explicou minhas outras dúvidas, a respeito da constituição química do espírito, de como a estrutura do corpo espiritual não se dissolve no ar, etc. Trancaram o tópico antes que ele tivesse a oportunidade em nos despejar sua sabedoria.
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Vitor Moura

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #112 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 18:18:04 »
Eu não entendi. Quando temos um trauma de qualquer tipo na cabeça que nós fazem ficar com amnésia então na verdade não foi nosso cérebro que sofreu um dano, foi nosso espirito que bateu a cabeça? Pelo menos foi o que deu pra entender com a história de a consciencia e memórias não estarem guardadas no cérebro.

Bater com a cabeça não é nada. Quero ver o Vitor explicar a mudança de humor proporcionada por remédios (anti-depressivos, estimulantes, etc).

Se vc tivesse lido o link anterior saberia.

O assunto debatido não é o fato da dependência funcional da mente ao cérebro, mas apenas a natureza desta dependência funcional – se é produtiva, ou transmissiva e permissiva. É perfeitamente concebível que os danos cerebrais de Sra. D. a impediram de acessar as memórias de sua filha, de maneira que ela genuinamente não a reconhecia. Se, de acordo com Ducasse, definimos a mente como “um conjunto de capacidades”, então por esta definição a mente da Sra. D. não estava “intacta” (do latim intactus, significando ‘inabalado'), visto que várias capacidades seriam realmente afetadas. Porém, o fato de certas capacidades atualmente não aparentarem funcionar em razão de deterioração por doença, dano, ou intoxicação, não implica que elas foram permanentemente destruídas

Se a mente deve habitar uma máquina biológica a fim de operar nela e manifestar-se no mundo material, então, como por muito tempo ela está destinada a esta máquina, nós devíamos esperar que sua operação e manifestação fossem afetadas pelas condições e limitações da máquina. Se a máquina é prejudicada então - sob ambas as hipóteses de produção e a hipótese de transmissão -  será também bastante [afetada] a operação e a manifestação da mente. Ambas possibilidades teóricas são consistentes com os fatos observados deste caso

Porém, os efeitos dos danos cerebrais e velhice mental não são consistentes com a rude caricatura de Edwards sobre a teoria da transmissão, na qual o efeito causal só parece correr da mente para o corpo, e nunca do corpo para mente. Isso parece ser a base da caracterização repetida de Edwards sobre a teoria do instrumento, e suas implicações, como “absurdas.” 

Ainda é concebível que, somente durante o tempo que um individuo tem um corpo, seja a consciência dependente dele para sua operação e manifestação, e que, quando o corpo morrer, o individuo é libertado desta dependência. A consciência pode ser vinculada a um cérebro durante a vida, a interação pode correr dos dois lados - como aparentemente acontece com toda relação causal no mundo físico - e com a morte a conexão pode ser separada. O fato de até a morte do cérebro a mente poder ser afetada pelas condições e limitações dele não requer que ela não possa continuar a existir sem o cérebro e continuar pelo menos alguns de seus processos.



Na verdade, ele sequer explicou minhas outras dúvidas, a respeito da constituição química do espírito, de como a estrutura do corpo espiritual não se dissolve no ar, etc. Trancaram o tópico antes que ele tivesse a oportunidade em nos despejar sua sabedoria.

Substitua "espírito" por "consciência". Já que não sou Crick, penso que a consciência existe. Qual a constituição química dela nem eu nem qualquer cientista sabe dizer.

Offline Alenônimo

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #113 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 20:24:35 »
Vitor, consciência não é algo material. Consciência é o resultado dos processos biológicos do cérebro. Uma analogia é a do computador: hardware seria o cérebro e software seria a consciência.

Assim como na analogia, um software precisa de um hardware para funcionar. Se isto você não conseguiu entender, então precisa voltar pra escola.

Quer que eu desenhe?

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Agora você entendeu, não é?
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Offline Contini

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #114 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 20:49:07 »
Vitor, consciência não é algo material. Consciência é o resultado dos processos biológicos do cérebro. Uma analogia é a do computador: hardware seria o cérebro e software seria a consciência.

Assim como na analogia, um software precisa de um hardware para funcionar. Se isto você não conseguiu entender, então precisa voltar pra escola.

Quer que eu desenhe?

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Offline Luis Dantas

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #115 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 21:34:42 »
Vamos lá, pessoal: qual de vocês contratou o Vitor? :)
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Contini

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #116 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 21:51:35 »
Vamos lá, pessoal: qual de vocês contratou o Vitor? :)

Olha, deve ser o mesmo que contratou o Erivelton...
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #117 Online: 13 de Fevereiro de 2008, 21:56:05 »
Vitor, consciência não é algo material. Consciência é o resultado dos processos biológicos do cérebro. Uma analogia é a do computador: hardware seria o cérebro e software seria a consciência.

Assim como na analogia, um software precisa de um hardware para funcionar. Se isto você não conseguiu entender, então precisa voltar pra escola.

Quer que eu desenhe?

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Agora você entendeu, não é?

Na verdade, consciência, no sentido de "qualia", é algo bem mais complicado que isso.

Ninguém sabe exatamente o que é. Mas claro que simplesmente dizer que "é espiritual" e achar que explicou alguma coisa é o cúmulo da ingenuidade. E de qualquer forma, deve ser material (assim como o software; tudo que conhecemos é material em algum ponto, ainda que tenhamos "níveis de explicação diferentes", onde os conceitos importam mais do que a realidade material da coisa - um pouco como os genes), ou ao menos tem o que se chama de correlatos materiais (neuronais), mas ainda é difícil dizer "o que" é. É a chamada "lacuna explanatória".

Offline Alenônimo

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #118 Online: 14 de Fevereiro de 2008, 00:35:47 »
Vitor, consciência não é algo material. Consciência é o resultado dos processos biológicos do cérebro. Uma analogia é a do computador: hardware seria o cérebro e software seria a consciência.

Assim como na analogia, um software precisa de um hardware para funcionar. Se isto você não conseguiu entender, então precisa voltar pra escola.

Quer que eu desenhe?

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Agora você entendeu, não é?

Na verdade, consciência, no sentido de "qualia", é algo bem mais complicado que isso.

Ninguém sabe exatamente o que é. Mas claro que simplesmente dizer que "é espiritual" e achar que explicou alguma coisa é o cúmulo da ingenuidade. E de qualquer forma, deve ser material (assim como o software; tudo que conhecemos é material em algum ponto, ainda que tenhamos "níveis de explicação diferentes", onde os conceitos importam mais do que a realidade material da coisa - um pouco como os genes), ou ao menos tem o que se chama de correlatos materiais (neuronais), mas ainda é difícil dizer "o que" é. É a chamada "lacuna explanatória".

"Qualia"? Isso explicaria por que tem gente burra? Teriam o cérebro "qualhado" por exemplo?

Tá certo que a percepção das coisas pode mudar de pessoa para pessoa, mas isso não muda o fato de que a consciência é um produto do cérebro, diretamente afetada por ele e que só existe enquanto ele existir.
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline Vitor Moura

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #119 Online: 14 de Fevereiro de 2008, 01:13:35 »
Vitor, consciência não é algo material. Consciência é o resultado dos processos biológicos do cérebro.

Prove isso e ganhe o Nobel. Vc perdeu toda a discussão aqui sobre a consciência permanecer independente do cérebro, publicada em revistas científicas indexadas?


Offline Vitor Moura

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #120 Online: 14 de Fevereiro de 2008, 01:21:52 »
Vitor, consciência não é algo material. Consciência é o resultado dos processos biológicos do cérebro. Uma analogia é a do computador: hardware seria o cérebro e software seria a consciência.

Assim como na analogia, um software precisa de um hardware para funcionar. Se isto você não conseguiu entender, então precisa voltar pra escola.

Quer que eu desenhe?

Físico   ←   Lógico  
Hardware   ←   Software  
Cérebro   ←   Consciência  

Agora você entendeu, não é?
Duvido que ele tenha...

Nem eu, nem vários cientistas. Aliás, qualquer um que diga que entende o que é a consciência é um charlatão. O próprio Crick disse:

Até agora, não se descobriu a região do cérebro onde toda a informação necessária para a formação da consciência visual se reuniria. [...]A consciência visual é sem dúvida um problema difícil. É preciso pesquisar mais a base psicológica e neural da atenção e da memória de curtíssima duração. Estudar neurônios enquanto ocorrem mudanças na percepção, apesar de a informação visual se manter constante, seria um potente paradigma experimental. Precisamos construir teorias neurobiológicas sobre a consciência visual e testá-las utilizando uma combinação de estudos moleculares, neurobiológicos e de neuroimagem.

Offline Vitor Moura

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #121 Online: 14 de Fevereiro de 2008, 01:23:26 »
Vamos lá, pessoal: qual de vocês contratou o Vitor? :)

Não precisa contratar não, é um prazer   :)

Offline Contini

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #122 Online: 14 de Fevereiro de 2008, 10:04:15 »
Vitor, consciência não é algo material. Consciência é o resultado dos processos biológicos do cérebro.

Prove isso e ganhe o Nobel. Vc perdeu toda a discussão aqui sobre a consciência permanecer independente do cérebro, publicada em revistas científicas indexadas?



Opa...Inversão do onus da prova....
Quanto ao "publicado em revistas cientificas indexadas". isso foi discutido aqui....voce perdeu?!
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Offline Spitfire

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #123 Online: 14 de Fevereiro de 2008, 13:21:50 »
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2413822-EI298,00.html

Estudo identifica proteína essencial para memória

Citar
Uma equipe de pesquisadores argentinos identificou uma proteína capaz de transformar uma lembrança passageira em algo de caráter permanente, informou hoje o jornal local La Nación. Um dos integrantes do grupo é Iván Izquierdo, pesquisador do Centro de Memória da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Segundo os cientistas - todos, exceto Izquierdo, da Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires -, a administração dessa proteína seria a peça-chave para promover a permanência e o armazenamento de longo prazo da memória. No ano passado, a equipe descobriu que uma lembrança só permanece na memória se o cérebro sintetizar poucas horas depois do ocorrido uma proteína que interveio em sua formação, a BDNF (sigla em inglês).

"Nessa experiência, se a síntese de BDNF ocorresse, as lembranças duravam 12 dias; mas se esse processo fosse bloqueado, só duravam dois. Outra pergunta apareceu durante os trabalhos: é possível transformar uma lembrança passageira em algo permanente?", contou um dos pesquisadores, Pedro Beckinschtein.

Para provar sua hipótese, a equipe testou em roedores os efeitos de duas experiências. "Em ambas, os animais desciam de uma plataforma e encontravam com uma grelha que dava um choque elétrico, mas a descarga era mais suave em uma do que na outra", descreveu Beckinschtein.

O especialista acrescentou que, enquanto um grupo formava memórias que duravam 12 dias, o que recebia o choque mais suave só conseguia ter lembranças por dois. Então, os animais do segundo grupo recebiam injeções de BDNF no hipocampo durante a fase de 'estabilização diferida' da lembrança.

"Quando o tempo que os animais demoravam para descer da plataforma foi medido e a análise estatística foi feita, o efeito ficou claro: no grupo que deveria ter formado uma memória passageira, uma lembrança permanente foi criada após a injeção de BDNF", explicou o cientista. Para outro dos pesquisadores, Jorge Medina, a descoberta abre perspectivas inesperadas, e foi importante por "demonstrar que, a princípio, seria possível modificar a duração das lembranças".

"Por exemplo, se houver o bloqueio do sistema que gera a permanência da lembrança quando uma pessoa sofre algo traumático, seria possível fazer com que essa memória durasse pouco. Ou seja, se a síntese de BDNF for manipulada naturalmente ou com medicamentos, há a possibilidade de controlar a duração de uma memória", afirmou.

O cientista contou que, após os experimentos com animais, o objetivo dos pesquisadores "é provar que este período de 'estabilização diferida' (12 horas após a formação da lembrança) também atua nos seres humanos".


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Offline Vitor Moura

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Re: Espíritas que acham que Medicina não é ciência
« Resposta #124 Online: 14 de Fevereiro de 2008, 17:36:58 »
Vitor, consciência não é algo material. Consciência é o resultado dos processos biológicos do cérebro.

Prove isso e ganhe o Nobel. Vc perdeu toda a discussão aqui sobre a consciência permanecer independente do cérebro, publicada em revistas científicas indexadas?

Opa...Inversão do onus da prova....

Putz, perdeu o artigo da Lancet?

Na falta de evidências para quaisquer outras teorias relacionadas à NDE, o conceito até aqui assumido, mas nunca provado, de que a consciência e memórias estão localizadas no cérebro, deveria ser discutido.

Quanto ao "publicado em revistas cientificas indexadas". isso foi discutido aqui....voce perdeu?!

Não, não perdi. Já você parece ter perdido a discussão sobre a publicação do artigo criacionista, em que o editor da revista foi deposto. Os editores das revistas que publicaram artigos espiritualistas não foram depostos.

 

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