A suposta passagem de Jesus pela Terra foi extremamente amadora, uma prova disso é que nem foi capaz de deixar evidências históricas de sua existência. Poderíamos ter esperado muito mais de alguém com um pé na divindade. Pouco sabemos da formação de Jesus, mas até que ele supostamente tinha o dom da oratória, sabia contar boas estórias e demonstrou ainda na infância uma capacidade de discutir com rabinos temas religiosos. Mas ao invés de se juntar com um grupo de puxa-sacos, poderia ter usado suas qualidades para elaborar um plano estratégico que incluísse objetivos em Roma. Poderia ter organizado e administrado melhor sua missão com mais iniciativa, mas parece que ele não tinha esse perfil, o que já é uma falha do RH divino. Tinha perfil centralizador, era vaidoso e exibia uma certa megalomania, qualidades humanas demais para alguém com ambições divinas.