Haja mochilas, viu?
Tem razão, mochila não é mesmo!!!
Mas alguns pontos:
13,9% são pirataria ou contrabando
86.1% são legais (parte disse se utiliza de liminares, mas está sub júdice)
Souza Cruz e PM pagam 2.3BI ao ano de impostos!!!
Perguntas
cenário cigarro
1-Se o cigarro fosse proibido, esse comércio ilegal iria aumentar ou diminuir?
2-Há notícias de crimes na mesma escala que o cartel de drogas? Quantidade de mortes, etc..?
3-Os cofres públicos iriam continuar pagando o tratamento de doenças vinculadas ao cigarro no sistema público?
4-Os 2.3BI de reais iriam entrar nos cofres do governo?
5-Que aparato polícial deveria existir para garantir a proibição? Quanto teríamos que investir?
6-O controle teria alguma chance de ser efetivo? (principalmente olhando países que aplicam a lei com muito mais rigor, como os EUA na lei seca)
1) O cigarro não será proibido porque seria burrice. O que acontece hoje é um desestímulo ao uso, através de marketing que conscientiza o usuário sobre os efeitos negativos à própria saúde.
E novamente, os efeitos de cigarro e maconha não se comparam. Se o cara fuma um cigarro e dirige, ele não vai sofrer alterações no SNC que o tornem potencialmente perigoso.
Mas respondendo à sua pergunta ÓBVIO que iria aumentar, pois só haveriam fornecedores ilícitos. Isso nem é pergunta que se faça... se eu proibir a venda de morangos, óbvio que todo o comércio que existisse de morangos seria ilegal...
2) Vai saber... pra entrada de produtos ilegais temos crimes de suborno, ameaça, prevaricação, omissão, etc... são crimes de natureza diferente, mas ainda, crimes... e pra entrada dessa quantidade de produtos, existe um número considerável de envolvidos.
3) Ué... os cofres públicos pagam hoje o tratamento dessas pessoas? No Brasil?

Como eu disse, existem questões mais relevantes do que a liberação de drogas psicoativas nesse momento.
4) Muuuuito provavelmente que não, mas esse dinheiro arrecadado dos cigarros hoje cobre os gastos com saúde pública e segurança decorrentes do uso de álcool e cigarro? (claro, se o Estado gastasse com essas coisas...)
.
.
.
Tá, eu respondo...

- O consumo mundial de cigarros gera um prejuízo anual de US$ 200 bilhões, entre tratamentos de saúde e investimentos em campanhas - além de matar 3 milhões de pessoas/ano -, segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, o consumo de cigarros cresceu com o Plano Real. (pág. 1 e 12)
Fonte:
http://www.radiobras.gov.br/anteriores/1997/sinopses_2705.htm- Por exemplo, nos Estados Unidos da América, os custos anuais em cuidados de saúde relacionados com o tabaco são de 81 biliões de dólares americanos;
Fonte:
http://www.correiodosacores.net/view.php?id=7599Sob a perspectiva hospitalar, a economista calculou os custos do tratamento completo de 310 pacientes fumantes ou ex-fumantes matriculados em 2000 no Instituto Nacional do Câncer (Inca) e em 2001 no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), ambos no Rio de Janeiro. No Inca, foram estudados os casos de câncer de pulmão, laringe e esôfago, enquanto no INC foram analisados os dados de pacientes com duas doenças cardíacas (angina pectoris e isquemia crônica do coração). Nas duas instituições, os pacientes eram, em sua maioria, de baixa renda e fumantes pesados, pois haviam fumado de 25 a 35 cigarros por dia ao longo de 30 a 40 anos.
Para calcular os custos do tratamento completo, Márcia somou os gastos com todos os procedimentos médicos realizados desde o diagnóstico até o desfecho (morte, alta ou abandono do tratamento). Os resultados mostram que cada paciente com câncer de pulmão custa em média quase R$ 29 mil. A carga econômica de um paciente com câncer de esôfago ou laringe é ainda maior: R$ 33,2 mil e R$ 37,5 mil, respectivamente.
Considerando-se o número de novos casos desses três tipos de câncer por ano e a parcela desses casos atribuível ao tabagismo, chega-se a uma demanda potencial de cerca de R$ 1,12 bilhão para os cofres públicos por causa do cigarro (no caso de o atendimento ser via SUS). "É importante considerar que o tabagismo está associado a outros tipos de câncer, como oral, de estômago e pâncreas, por exemplo", lembra Márcia.
Já em relação às doenças cardíacas, a economista verificou que o tratamento de um paciente com isquemia crônica do coração sai, em média, por R$ 29,7 mil, enquanto o tratamento individual da angina pectoris fica em torno de R$ 33,1 mil. Para efeito de comparação, o processo de doação, retirada e captação de órgãos para transplantes tem um custo médio inferior a R$ 3 mil, segundo a Organização de Procura de Órgãos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo.
Fonte:
http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=98005) Não precisamos de mais proibição, e sim de conscientização de como é idiota usar algo que claramente é prejudicial.
6) Nunca é efetivo, mesmo nos casos em que é permitido, como você pode analisar no caso do cigarro.
Isso porque você está considerando somente o fator econômico pro Estado, sem considerar os custos para o infeliz do fumante ou fumante passivo...