Autor Tópico: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados  (Lida 55550 vezes)

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Rhyan

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #100 Online: 08 de Maio de 2008, 18:51:05 »
Quem determina que susbtancias as pessoas podem usar? O Estado?

Credo...

Offline FxF

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #101 Online: 08 de Maio de 2008, 19:33:27 »
Fumar maconha ou cheirar uma carreirinha de cocaína tem efeitos idênticos aos de um leve aumento na taxa de testosterona após o sexo.

GENIAL! Nobel, please!  :histeria:
Já existem muitos estudos sobre criminosos onde demonstra que estes tem uma taxa muito maior de cometer crimes.

Offline Orbe

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #102 Online: 08 de Maio de 2008, 19:55:04 »
Quem determina que susbtancias as pessoas podem usar? O Estado?

Credo...

Quem determina que uma pessoa não pode matar a outra? O Estado?

Credo...
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Rhyan

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #103 Online: 08 de Maio de 2008, 21:39:46 »
Nossa, que falsa analogia feia hein!

Usar drogas não há vítimas, matar há vítima.

Rhyan

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #104 Online: 08 de Maio de 2008, 21:43:29 »
O que vocês preferem controlar, um bando de drogados ou um crime organizado?

Offline Nohai

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #105 Online: 08 de Maio de 2008, 21:55:16 »
Stress, mau-humor ou sono é muito pior para o trânsito que algumas taças de bebidas alcoólicas.

E isso cai numa pegadinha do meu professor:

Ele: As bebidas acoólicas são responsaveis por 30% dos acidentes de transitos em nosso país.
Eu: E?
Ele: Então os outros 70% são causados por bebidas não-acoólicas?
Eu:  :stunned:
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Offline Fabulous

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #106 Online: 08 de Maio de 2008, 22:24:54 »
Stress, mau-humor ou sono é muito pior para o trânsito que algumas taças de bebidas alcoólicas.

E isso cai numa pegadinha do meu professor:

Ele: As bebidas acoólicas são responsaveis por 30% dos acidentes de transitos em nosso país.
Eu: E?
Ele: Então os outros 70% são causados por bebidas não-acoólicas?
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Offline Donatello

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #107 Online: 09 de Maio de 2008, 00:47:02 »
Citar
Os juízes de Brasília
Hélio Schwartsman, para a Folha

Diz a lenda que, quando Frederico 2º, da Prússia, estava construindo seu castelo de Sans-Souci, nas cercanias de Berlim, descobriu que a magnífica vista de uma das aléias seria prejudicada por um velho moinho. O monarca-filósofo teria então tentado por todos os meios comprar a propriedade ao moleiro, mas este, teimosamente, se recusava a vendê-la. Na versão do episódio imortalizada pela crônica do poeta François Andrieux, um dia, irritado, Frederico, o Grande, interpelou-o: "Você não sabe que, se eu quisesse, poderia tomar o moinho à força e sem pagar nada?". Ao que o moleiro retorquiu: "Sim, poderia, se não houvesse juízes em Berlim".

Quanto a Berlim, eu não sei, mas é fato que juízes, pelo menos na acepção do moleiro de Andrieux, estão rareando no Brasil. Como o poeta francês, também faço alusão a um episódio menor --a tal de marcha da maconha--, mas nem por isso menos significativo.

Manifestações em favor da legalização da droga marcadas para o domingo passado foram proibidas pela Justiça em várias cidades do Brasil. Ao que consta, a marcha só não foi decretada ilegal em quatro das nove localidades previstas. No Rio de Janeiro, um rapaz chegou a ser preso porque seu cão portava uma placa que pedia a descriminalização da erva. Para a polícia, ele violou o artigo 33 da lei n 11.343/06, que veda "induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga".

Digo que não há juízes no Brasil porque a decisão de proibir as marchas não faz nenhum sentido técnico. Até um aluno de 8ª série sabe que a Constituição é uma norma hierarquicamente superior à da legislação ordinária. E o que diz a Carta sobre manifestações? Bem o inciso XVI do artigo 5º reza: "todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente". E, de maneira mais geral, o inciso IV do mesmo artigo determina a plena liberdade de manifestação do pensamento, só vedando o anonimato. Este mandamento é ainda reforçado pelo artigo 220.

Na minha modesta interpretação, todos os dispositivos legais que banem a instigação e a apologia ao crime são letra morta, porque incompatíveis com a plena liberdade de manifestação, norma hierarquicamente superior. É claro que não existem direitos absolutos, mas, para que o veto a esse tipo de delito pudesse prosperar na legislação infraconstitucional, teria sido necessário que o constituinte previsse hipóteses de exclusão, o que não fez. A única exceção elencada é a proibição do anonimato.

Creio que faz mais sentido fazer com que a fronteira entre o lícito e o ilícito coincida com um marco "natural", como a diferença entre dizer e agir --xingar pode, bater não--, do que com balizamentos por demais sutis, como as tênues fronteiras semânticas entre instigar (ilícito), exortar (?) e expressar pensamento (lícito). Se eu acredito que uma determinada figura pública prestaria um favor a todos se metesse uma bala na cabeça e o afirmo, estou manifestando uma opinião (lícito) ou instigando ao suicídio (ilícito)? Fico com a primeira opção.

De toda maneira, nem é necessário que minha hermenêutica liberal seja aceita para que o veto às marchas se revele uma aberração jurídica. Os juízes, promotores e a polícia escorregam até na língua portuguesa. Qualquer um que tenha superado os desafios que o currículo escolar impõe aos alunos da 8ª série reconhece a diferença semântica entre instigar à prática de um delito e defender uma mudança nas normas para que o que até então era considerado delito deixe de sê-lo --o propósito declarado da manifestação.

E, mesmo que os juízes, num discutível exercício de clarividência, considerem ser impossível que uma marcha pela legalização da maconha não exiba atos de louvor à erva, jamais poderiam proibir previamente a manifestação, que, nos termos do mais sagrado dos artigos da Carta, o 5º, prescinde de autorização. Só o que poderiam fazer é punir "a posteriori" quem tivesse extrapolado.

Encerro por aqui minhas observações em relação aos "juízes de Brasília". Uma reflexão complementar está na coluna "Conservadorismo patológico", de setembro do ano passado. Gostaria agora de fixar-me no outro ponto da discussão, que é a legalização das drogas.

Em primeiro lugar, não caio no lobby dos maconheiros. A Cannabis sativa não é uma planta eivada de virtudes, como alguns querem fazer parecer. Trata-se de uma droga como qualquer outra, que faz muito mais mal do que bem. Seus efeitos agudos (durante a fase de intoxicação) incluem a diminuição da memória de curto prazo, a piora da coordenação e da capacidade de tomar decisões, bem como o aumento da freqüência cardíaca, o que levou alguns autores a sugerirem que ela pode elevar o risco de doenças do sistema circulatório. Para além da fase de intoxicação, o que os cientistas puderam constatar foi a redução da memória em geral e da capacidade de aprendizado. Não se sabe ao certo se esses efeitos são permanentes ou se passam após a descontinuação do hábito. Com o uso crônico, os efeitos indesejados observados são a dependência e o aumento do risco de doenças respiratórias como bronquite e enfisema, além de cânceres de pulmão e cabeça e pescoço. Alguns autores correlacionam o abuso continuado à chamada síndrome amotivacional (a popular "leseira") e a episódios psicóticos, mas ainda não se chegou a uma conclusão segura nessa seara.

Não estou, evidentemente, afirmando que todos os usuários estão condenados a padecer desses efeitos. Como se dá com várias outras drogas, a maioria das pessoas que as utilizam ocasionalmente passa quase incólume pelos efeitos adversos. Uma fração, entretanto, mergulha nos horrores da dependência e das moléstias associadas.

Quanto à legalização, defendo-a, mas não apenas para a maconha. Para que essa proposta faça algum sentido, ela deve incluir todas as drogas. Estamos falando de vender também cocaína e heroína na farmácia para todos os maiores de 18 anos que queiram consumi-las. E ninguém deve achar que isso será bom. Estaremos apenas trocando de problema. Pelo menos em teoria, nós nos livraríamos dos homicídios e da violência gerada pelo narcotráfico (bem como das despesas decorrentes da repressão) para conviver com um muito provável aumento dos casos de dependência, aí incluídos gastos no sistema de saúde. E cuidado. Não se deve julgar que os traficantes de hoje meteriam um terno, vestiriam uma gravata e se tornariam respeitáveis homens de negócios. O mais provável é que migrariam para outras atividades criminosas, possivelmente até mais violentas, como o seqüestro.

Ainda assim, acho que devemos caminhar para a legalização. Não de uma vez, mas paulatinamente, a fim de de permitir que o sistema de saúde se prepare para aquilo que os economistas chamam de choque de demanda.

Que vantagem levaríamos? É difícil dizer porque não sabemos bem o tamanho da encrenca em que estaríamos entrando. Decerto não estamos lidando com algo que tenha potencial para extinguir a humanidade, como sugerem alguns baluartes do conservadorismo. O homem, afinal, convive com álcool e drogas muito antes do primeiro profeta ter tido a idéia de proibi-los.

Só o que me faz pender para a legalização é a convicção filosófica de que não cabe ao Estado impedir que uma pessoa faça mal a si mesma. Eu pelo menos jamais deleguei a nenhuma autoridade pública o poder de decidir o que posso ou não fazer com meu próprio corpo. Se, ciente dos riscos a que me sujeito e disposto a acatar regras mínimas de convivência (como a de não dirigir sob efeito de álcool ou drogas), resolvo me entupir de cocaína, esse é um problema que não diz respeito ao Estado. O aumento das despesas médicas decorrentes da maior prevalência do uso de drogas pode ser ajustado pela via fiscal. O imposto a incidir sobre esses produtos seria tão alto quanto necessário para "fechar" a conta do SUS. Curiosamente, nossas autoridades fazendárias evitam tomar essa medida óbvia com relação às drogas já legalizadas, que são o álcool e o tabaco.

É claro que, de uma perspectiva histórica, estamos sempre melhorando. Vivemos hoje mais, melhor e com mais liberdades do que há um, dois ou três séculos. Mas, olhando no horizonte mais limitados das duas ou três últimas décadas, às vezes tenho a sensação de que estamos caminhando para trás. A sociedade, hoje, parece sob muitos aspectos mais conservadora do que a dos anos 60 e 70. Pior, ao que parece, já nem podemos contar que haja juízes em Berlim.

Hélio Schwartsman, 42, é editorialista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha Online às quintas.

« Última modificação: 09 de Maio de 2008, 00:55:15 por Donatello van Dijck »

Offline Orbe

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #108 Online: 09 de Maio de 2008, 00:57:13 »
O que vocês preferem controlar, um bando de drogados ou um crime organizado?

Ambos representam perigo. Ambos devem ser eliminados.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #109 Online: 09 de Maio de 2008, 01:15:32 »
Há um tempo fiz um tópico sobre a questão, mas como não teve respostas acho que é melhor só citar do que colocar um link:

Mark Kleiman é um cientista político americano, autor e blogueiro, professor de políticas públicas na Śchool of Public Affairs da UCLA. Kleiman é um especialista reconhecido nos EUA no campo de crime e políticas de drogas e autor de "Marijuana: Costs of Abuse, Costs of Control and Against Excess: Drug Policy for Results" ("machonha: custos do abuso, custos do controle e contra o excesso: política de drogas para resultados")

Vi um pouco das idéias dele num diálogo do bloggingheads.tv, e achei interessante. Essencialmente, em vez de dicotomizar a coisa das drogas entre liberação e criminalização, ele defende uma melhor afinação na criminalização e legalização.

Acho que senti um leve cheiro de algumas inconsistências, mas parece ter material interessante por aí. Alguns exemplos de coisas interessantes:

Normalmente é dito que a proibição aumenta a violência, dando como exemplo a lei seca; mas naquela época não se tinha estatísticas da violência doméstica - que pode ter diminuído significativamente depois durante a proibição - e o consumo e posse para consumo não eram criminalizados, não havendo desencorajamento para o consumidor, para a demanda do produto ilegal.

Isso sugere que se queremos combater um tipo de tráfico indesejado, apenas a proibição da produção e comércio não é suficiente, mas deve-se acabar com seus maiores consumidores, com aqueles que tornam o negócio criminoso viável.
 
Ele sugere que em vez de se ter algo generalizado, que se devesse ter penas ou políticas diferenciais não apenas com diferentes drogas, mas com diferentes tipos de consumidores e diferentes tipos de traficantes.

Há um problema, em grande parte moral, com a legalização: está essencialmente se legalizando a exploração de pessoas com o problema do vício, e acho que ele disso algo como que há indícios de que esses sejam os maiores consumidores ou o público-alvo mais específico dos vendedores de drogas, mesmo cigarro é álcool, por serem consumidores fiéis, aqueles com os quais os produtores podem contar para manter o negócio. A coisa não é significativamente melhor, do ponto de vista moral de explorar viciados, ao se ter algo como uma produção e venda estatal.


- [vídeo] Trecho do diálogo no bloggingheads 

- Um longo artigo de Kleiman que ainda não li: Dopey, boozy, smoky - and stupid

- blog de Kleiman, http://www.samefacts.com/

Offline Moro

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #110 Online: 09 de Maio de 2008, 11:24:26 »
Acho falacioso pacas e creio que a resposta disso está nos posts do tópico, não?
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Offline Fabulous

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #111 Online: 09 de Maio de 2008, 11:51:52 »
O que vocês preferem controlar, um bando de drogados ou um crime organizado?

Ambos representam perigo. Ambos devem ser eliminados.

Devem ser eliminados tipo o exterminador do futuro? Fala sério...
Quanto ao crime organizado tudo bem, mas quanto aos drogados acho que eliminados é um termo meio forte, talvez seria melhor você dizer reabilitados à convivência social, com tratamentos psicológicos e internamentos clínicos para desintoxicação. :ok:
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Offline FxF

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #112 Online: 09 de Maio de 2008, 14:41:57 »
Sei lá, ainda estou achando engraçado quando o Orbe falou que aumento de testosterona é algo insignificante...

Offline Orbe

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #113 Online: 09 de Maio de 2008, 14:58:59 »
Ambos representam perigo. Ambos devem ser eliminados.

Devem ser eliminados tipo o exterminador do futuro? Fala sério...
Quanto ao crime organizado tudo bem, mas quanto aos drogados acho que eliminados é um termo meio forte, talvez seria melhor você dizer reabilitados à convivência social, com tratamentos psicológicos e internamentos clínicos para desintoxicação. :ok:

É uma das muitas formas de se eliminar um drogado. A metodologia tanto faz. Só me interessa que eles sumam.



Sei lá, ainda estou achando engraçado quando o Orbe falou que aumento de testosterona é algo insignificante...

Pesquise então quantos homens se envolvem em crimes e acidentes após o sexo e quanto se envolvem em crimes e acidentes depois de se drogar.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #114 Online: 09 de Maio de 2008, 15:06:23 »
Sei lá, ainda estou achando engraçado quando o Orbe falou que aumento de testosterona é algo insignificante...

O aumento de testosterona é de certa forma insignificante. A testosterona em si não tem um efeito linear na agressividade, indivíduos com até 25% apenas de níveis de testosterona normais podem ser mais agressivos que pessoas com níveis elevados de testosterona, até bem além do normal (acho que mais que o dobro, se não me engano).

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #115 Online: 09 de Maio de 2008, 15:11:32 »


Sei lá, ainda estou achando engraçado quando o Orbe falou que aumento de testosterona é algo insignificante...

Pesquise então quantos homens se envolvem em crimes e acidentes após o sexo e quanto se envolvem em crimes e acidentes depois de se drogar.

Na verdade, depois do sexo há um decréscimo nos níveis de testosterona e na agressividade.

"Drogas" são um conjunto bem variado de coisas, não se pode falar dos efeitos dela colocando todas no mesmo saco. Os remédios são drogas e não estão associadas à maiores níveis de criminalidade. E mesmo as drogas ilegais (e álcool), mais associadas a níveis maiores de criminalidade, não tem necessariamente um efeito causal direto no aumento do comportamento criminoso, é uma coisa bastante complexa. Recomendo que leiam o texto que eu indiquei, vale muito a pena. É necessário maior informação para se discutir o assunto e não ficar num ping pong repetitivo e simplista de "tudo ou nada", "bem ou mal".

Rhyan

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #116 Online: 09 de Maio de 2008, 15:57:36 »
Como o Orbe é autoritário, quer matar usuários de drogas.

Offline Orbe

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #117 Online: 09 de Maio de 2008, 16:42:01 »
Eu disse apenas eliminar. Há várias formas de se fazer isso. Quem falou em matar para eliminar foi você. :P
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Rhyan

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #118 Online: 09 de Maio de 2008, 18:50:37 »
Há vários tipos de usuários, nem todos são viciados, e os que são precisam de tratamento.

Offline Orbe

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #119 Online: 09 de Maio de 2008, 19:14:39 »
Mas todos eles são ameaças a quem estiver por perto.
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Offline Moro

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #120 Online: 09 de Maio de 2008, 19:16:42 »
Eu ia perguntar aonde você viu que todos os usuários de drogas são ameaças para quem esta por perto e depois perguntar se o mesmo estudo incluiu a bebida também.

Mas deixa para la
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Rhyan

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #121 Online: 09 de Maio de 2008, 19:37:49 »
Nossa, Orbe, você não tem noção do que está dizendo. Maconheiros são inofensivos.

Offline Jeanioz

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #122 Online: 09 de Maio de 2008, 21:11:10 »
Como o Orbe é autoritário, quer matar usuários de drogas.

Ele é um dos meus. :twisted:

Offline FxF

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #123 Online: 09 de Maio de 2008, 23:24:18 »
Pesquise então quantos homens se envolvem em crimes e acidentes após o sexo e quanto se envolvem em crimes e acidentes depois de se drogar.
Serve "para obter sexo"?
Você tem de concordar que castrar os machos reduziria consideravelmente a criminalidade.

Afinal, você quer proibir a maconha, porque isso reduz a criminalidade, ou por pensar em uma generalização absurda de que todos os fumantes de maconha sairão batendo nas pessoas?
Na verdade, depois do sexo há um decréscimo nos níveis de testosterona e na agressividade.
Não me refiro no momento do orgasmo, e sim posteriormente.
Ao que sei os homens aumentam sua testosterona posteriormente em resultado de uma relação sexual.
O aumento de testosterona é de certa forma insignificante. A testosterona em si não tem um efeito linear na agressividade, indivíduos com até 25% apenas de níveis de testosterona normais podem ser mais agressivos que pessoas com níveis elevados de testosterona, até bem além do normal (acho que mais que o dobro, se não me engano).
Eu penso em "castração química". Ao que sei, há boas estatísticas sobre níveis altos de testosterona entre presos de crimes graves.

Offline Moro

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Re: Marchas pró-maconha são proibidas em quatro estados
« Resposta #124 Online: 09 de Maio de 2008, 23:41:13 »
Acho que entendi a argumentação do ILoveFoxes

Se as substancias que sabemos que PODEM causar mal a sociedade, independentemente de sabermos qual percentual das pessoas que utilizam realmente fazem mal à sociedade, devem ser proibidas, INDEPENDENTEMENTE do efeito colateral causado (tráfico, desmoralização fiscalização/autoridades), então que se proiba essas substancias - TODAS.

Por exemplo bebida. Por exemplo drogas. Por exemplo testosterona (creio que foi um argumento retórico).

é isso??
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