O que acontecerá com o nosso universo ( não acredito que seja o único na existencialidade ) quando cessar a expansão?
Quando isso ocorrer, haverá uma desconsubstanciação, em que todas as partículas se desconstituirão, promovendo, com isso, uma desconfiguração total da matéria física, convertendo-a em hipo-física. Uma vez todo o universo tendo se convertido em hipo-matéria-espaço-tempo ou ENEL, o processo então se inverte. Dá-se, com isso, início a fase de contração. Isso durará alguns bilhões de anos ( o tempo, nesse caso, não transcorre como o compreendemos ). Contraindo-se a uma velocidade cada vez maior, até atingir, nos instantes finais a velocidade absoluta ( o limite absoluto ), todo o material hipo-fisico acaba atingindo um ponto de compactação absoluta, convertendo-se em hiper-matéria-espaço-tempo. Isso não duraria nem um bilhonésimo de trilhonésimo de segundo e então, o processo se inverteria novamente numa rápida e inimaginável liberação de ENEL. A inimaginável pressão, bem como o inimaginável calor, possibilita a formação de partículas das mais diversas. Entre fusões e fusões, ainda nos primeiros instantes, começam a surgir os prótons e os anti-prótons, além de inúmeras outra partículas, a maioria das quais jamais tomaremos conhecimento. Num turbilhão de transformações e constantes explosões aqui e alí, a expansão se segue na velocidade da luz cortanto o espaço imaterial. Esse é o retrato do cosmos. O nosso universo não é o único. O processo de contração e expansão é eterno. O espaço-tempo e a matéria não são coisas distintas. O ponto de densidade infinita ou de hipermatéria não foi exatamente um ponto, porque sequer chegou a se formar. Ao nosso entendimento, seria tempo-espaço-matéria nulo. É como se tudo se formasse do nada. Por outro lado, no limite da expanção, é como se o tudo se tornasse nada. Meio complicado de explicar. Mas, acreditem, eu compreendo como funciona. Por que eu, um ignorante metido a físico e não um físico renomado? Sei lá! Talvez o Dante explique melhor que eu. Não é, Dante?