Trecho do Mein Kampf, capítulo XIV - Orientação para o leste ou política de leste.
"Acresce ainda o seguinte:
1. Os atuais detentores do poder, na Rússia, não pensam, absolutamente, cm fazer uma aliança honesta ou de mantê-la.
É preciso não esquecer nunca que os dirigentes da Rússia atual são sanguinários criminosos vulgares e que se trata, no caso, da borra da sociedade, que, favorecida pelas circunstâncias, em uma hora trágica, derrubou um grande Estado e, na fúria do massacre, estrangulou e destruiu milhões dos mais Inteligentes de seus compatrícios e, agora, há dez anos, dirige o mais tirânico regime de todos os tempos. Não devemos esquecer que muitos deles pertencem a uma raça que combina uma rara mistura de crueldade bestial e grande habilidade em mentir e que se julga especialmente chamada, agora, a submeter todo o mundo a sua sangrenta opressão. Não devemos esquecer que o judeu internacional, que continua a dominar na Rússia, não olha a Alemanha como um aliado mas como um Estado destinado à mesma sorte. Não se conclui, porém, nenhum tratado com uma parte, cujo único interesse está no aniquilamento da outra. Não se concluem contratos sobretudo com indivíduos para os quais nenhum contrato seria sagrado, pois que eles não vivem neste mundo como representantes da honra e da verdade, mas sim como representantes da mentira, da impostura, do furto, do saque, do roubo. Pensar em poder concluir relações contratuais com parasitas, assemelha-se à tentativa de uma árvore em, para vantagem sua, fazer um acordo com um agarico.
A ameaça a que a Rússia sucumbiu, pende perpetuamente sobre a Alemanha. Somente o burguês ingênuo é capaz de imaginar que o perigo bolchevista esteja afastado. Na sua maneira superficial de pensar, ele não tem a menor idéia de que se trata, aqui, de um processo instintivo, isto é, de um esforço pelo domínio da terra da parte do povo judeu, de um processo que é tão natural como o instinto do anglo-saxão de apropriar-se deste mundo. E assim como o anglo-saxão segue esse caminho a seu modo e luta com as suas armas, assim também o judeu. Este procura insinuar-se entre os povos e carcomê-los, lutando com as suas armas, isto é, com a mentira e com a calúnia, o veneno e a corrupção, aumentando a luta até à sangrenta extirpação do inimigo odiado. Devemos enxergar no bolchevismo russo a tentativa do judaísmo, no século vinte, de apoderar-se do domínio do mundo, justamente da mesma maneira por que, em outros períodos da história, ele procurou, por outros meios, embora intimamente parecidos, atingir os mesmos objetivos. A sua aspiração tem raízes na sua maneira de ser. Assim como outros povos não desistem, por si, de expandir o seu poder e são levados a isso por circunstâncias exteriores sob pena de diminuírem de importância. assim também o judeu não renuncia espontaneamente a sua aspiração de uma ditadura mundial, nem reprime o seu eterno desejo nesse sentido. Ou ele será repelido por forças exteriores para outro caminho ou o seu desejo de domínio universal só desaparecerá com a extinção da raça. A impotência dos povos, sua própria morte pela idade, baseia-se no problema de sua pureza de sangue. E essa pureza o judeu guarda melhor que qualquer povo da terra. Assim segue ele o seu caminho nefasto, até que se lhe oponha uma outra força que, em luta gigantesca, atire o invasor do céu nos braços de Lúcifer.
A Alemanha é hoje o próximo grande objetivo do bolchevismo. É necessária toda a força de uma idéia nova, com o caráter de uma emissão, para mais uma vez fazer ressurgir o nosso povo, livrá-lo da fascinação dessa serpente internacional e no interior pôr um dique à corrupção do sangue, de maneira que as forças da nação, assim libertada, possam ser empregadas para preservar a nossa raça, evitando, para sempre, a repetição das últimas catástrofes. Se esse é o nosso objetivo, é loucura a aliança com uma potência cuja finalidade é aniquilar-nos de futuro. Como é que se quer libertar o nosso povo das cadeias desse amplexo corruptor, atirando o aos seus braços? Como é possível explicar ao trabalhador alemão que o bolchevismo é um crime horroroso contra a humanidade, se o governo se alia a esse produto do inferno, reconhecendo-o oficialmente? Com que direito se condenam as grandes massas por suas simpatias por uma doutrina, se os próprios chefes do Estado escolhem os dirigentes dessa teoria universal para aliados?
A luta contra a bolchevização mundial exige uma atitude clara com relação à Rússia soviética. Não se pode afugentar o Diabo com Belzebu."