O Estado deve ser mínimo, assim como mínimo o confisco da riqueza da população. É uma necessidade ainda uma organização de caráter nacional que administre a burocracia fundamental para a existência de uma nação, e que proteja o direito à propriedade de seus cidadãos, assim como aja como agente repressor de atitudes que vão contra a vida ou integridade física das pessoas. Tudo além disso é supérfluo e deve ser combatido.
É absurdo o Estado ser proprietário de bens de produção. Sua função não pode ser a de competir com seus próprios cidadãos, porque isto leva à corrupção e desvio de interesses, como no caso dos diversos bancos estatais brasileiros, que são imensas estruturas burocratizadas, corruptas e sugadoras de impostos, sem um benefício visível para a população , apenas para grupos de interesses políticos que se apossam de sua "propriedade". O mesmo vale para a PTrobrás.
Menos impostos garantirão que a riqueza seja usada pela população em coisas que realmente seja de seu interesse, não do chefe da ocasião e seus asseclas.
Neste caso, rodovias seriam propriedades privadas, e apenas quem as utilizam pagariam por isso, na forma de pedágios. Empresas de eletricidade, telefonia, água, combustível seriam privadas, cada um pagando apenas o que consome. O governo teria seu quinhão, através dos impostos, sem a necessidade de tirar dos impostos para colocar nestas empresas, como ocorre hoje.
Mas isso é claro, leva a duas situações contrárias ao que ocorre atualmente: Teríamos uma diminuição do poder econômico estatal e uma diminuição de seu poder de controle da população.
São em cima destas duas premissa que os EUA se desenvolveram para se tornar a nação mais poderosa do mundo. Sua população é extremamente desconfiada dos governantes, preferindo que se mantenha distante dos assuntos internos. Não é a tôa a quantidade de filmes onde mostram "conspirações" envolvendo o FBI, por que isto é um zeitgeist que reflete a desconfiança da população comum contra o poder federal, coisa que não vemos no Brasil, onde cada Bolsa Esmola é vista como a panacéia para o povo.
Lá, se valoriza a geração de riquezas. Ser rico é sinônimo de sucesso neste empreitada, mas leva a responsabilidades sociais, logo, os financiadores das universidades americanas são os cidadãos ricos, não o governo. Assim, uma pessoa coloca seu dinheiro suado apenas em entidades que provem real competência na sua aplicação, e não no caso do Brasil, onde quanto mais incompetente, mais dinheiro recebe para resolver "usprobremasociau".
Estado mínimo, poucos impostos, deixando a sociedade decidir a aplicação dos recursos é uma estratégia de sucesso no desenvolvimento de qualquer nação. A implantação de qualquer estado que tire dos ricos para dar aos pobres apenas produz miséria, porque os pobres continuarão pobres e os ricos deixarão de ser ricos, mas haverá uma classe parasitária da estrutura estatal que enriquecerá.
O discurso é bonito, mas na prática o dinheiro para os pobres nunca chega na verdade. Mas muita gente enriquecerá sem ter produzido ou trabalhado.