Correndo o risco de "chover no molhado": Peguemos a bíblia, que, claramente, manda matar "feiticeiras" (que pode ser qualquer uma para a qual caiba o esteriótipo), que aquele que se deitar com semelhante do mesmo sexo deve ser morto... dentre diversas outras passagens, com aval do Novo Testamento, onde se afirma que nada será revogado, enfim, histórias já bem conhecidas por aqui. Como dissociar essas passagens da filosofia?
O religioso pode escolher se quer seguir só as partes que lhe interessa da filosofia, e existem partes de bons ensinamentos, mas na mesma filosofia podemos encontrar apologia à condutas moralmente condenáveis. Como religião é dogmática, a apologia se demonstra como sendo a postura que o religioso precisa/deve seguir/ter para estar em comunhão com sua religião, se o religioso é negligente com esses "mandamentos", então é porque o próprio religioso ou possui uma moral mais elevada do que a sua religião (e nem nota) ou tem medo da "lei dos homens" e prefere se manter na penumbra, e nos dois casos não é realmente fiel seguidor.
Dessa forma, atribuir à religião a formação de religiosos com boas obras e retirar essa mesma atribuição quando o seguidor envereda pelas imbecilidades (ensinadas, também, pela mesma religião) me soa como um escocês.
Lembrando que não afirmo que todas as religiões possuem ensinamentos nefastos. Mas em algumas das mais importantes, eles estão lá, de fato.
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Valeu Giga, ultimamente eu mais leio. Vocês estão em outro nível, não consigo acompanhar. Então, se for pra falar bobagens muito grandes prefiro só observar e aprender.
Abraços =)