Para entender o que eu estou dizendo você precisa se imaginar aceitando a minha base de crenças, ou seja, você precisa se imaginar aceitando a existência dos espíritos e de Deus como um fato, como eu aceito.
Esse é o problema, prefiro ser lógico e racional, não aceito os dogmas da sua religião.
Afinal seus dogmas não são diferente dos dogmas de outras religiões, e arrisco que só o Lusitano aqui pensa que é só acreditar para algo virar fato.
Putz, eu não disse para você aceitar os meus dogmas. Eu disse para você se imaginar aceitando-os e tirando as conclusões a partir deles. Isso é empatia. Fala sério... você nunca ouviu falar?
Aliás, a melhor maneira de se refutar alguém é se colocando na base de crenças desse alguém. Se refuta um católico a partir dos dogmas católicos, se refuta um materialista a partir do ponto de vista materialista e, da mesma forma, se refuta um espírita posicionando-se a partir dos dogmas espíritas e mostrando por A mais B que eles são insuficientes para resolver todas as dificuldades.
Quando eu quero refutar um católico eu não digo: "ora, não é assim porque Allan Kardec disse aquilo". Eu digo (algo assim): "o Papa Bento XVI nessa ocasião disse isso, e agora se contradiz dizendo aquilo. Como explica?".
Se colocar sob o ponto de vista da crença do outro é básico em um debate.