Tópico: e-book reader para ler livros eletrônicos

[Fabrício]

Ao que parece a Amazon adiou novamente a entrada no Mercado brasileiro. Agora só em 2013  .

[Derfel]

Adiou, mas parece que quer adquirir a Saraiva, que é a principal oposição à sua entrada.

[Diegojaf]

O povo tá fazendo o mesmo lobby que fizeram com as montadoras de fora. Se não se adequar ao "custo Brasil", nada feito...

[Derfel]

A idéia deles é cobrar pelos ebooks mais ou menos o que já se paga pelos livros em papel. A Amazon possui uma política de preços mais agressiva, com muitos livros bem mais baratos que os de papel.

[Diegojaf]

A idéia deles é cobrar pelos ebooks mais ou menos o que já se paga pelos livros em papel. A Amazon possui uma política de preços mais agressiva, com muitos livros bem mais baratos que os de papel.

Sim, tem e-book que eu compro por lá a U$0,99, enquanto a versão impressa sai a U$12, 15. Imagino que o que o cara ganha em quantidade de vendas e economia com logística e impressão compensa fácil.

[Fabrício]

A idéia deles é cobrar pelos ebooks mais ou menos o que já se paga pelos livros em papel. A Amazon possui uma política de preços mais agressiva, com muitos livros bem mais baratos que os de papel.

Sim, tem e-book que eu compro por lá a U$0,99, enquanto a versão impressa sai a U$12, 15. Imagino que o que o cara ganha em quantidade de vendas e economia com logística e impressão compensa fácil.

Também já comprei lá alguns e-books com diferenças de preço parecidas com esta. Mesmo os lançamentos ficam em média 30 a 60% mais baratos, enquanto nas lojas de livros brasileiras o desconto é muito menor. Como sempre, no Brasil querem arrancar nosso couro. E os livros nem tem a desculpa dos impostos, já que são isentos.

Tomara que a Amazon compre mesmo a Saraiva e implante a mesma política por aqui.

[Derfel]

Ebooks não são isentos, mas existe um PL para rever isso.

[Pellicer]

Ebooks não são isentos, mas existe um PL para rever isso.

Que já foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.
http://www.tecnoblog.net/113749/senado-isencao-ebooks/

[Fabrício]

Ebooks não são isentos, mas existe um PL para rever isso.

Eu não sabia  ... obrigado pela informação.

Ebooks não são isentos, mas existe um PL para rever isso.

Que já foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.
http://www.tecnoblog.net/113749/senado-isencao-ebooks/

Se os livros são isentos, seria um absurdo não estenderem a isenção aos e-books. Espero que seja isto o que  está faltando para o preço cair pelo menos um pouco mais.

[Derfel]

Com certeza!

Mais novidades boas:

Comissão aprova isenção para livro eletrônico
12 de setembro de 2012| 9h34| Tweet este Post
Por Redação Link

Projeto de lei atualiza Política Nacional do Livro ao equiparar livros digitais aos tradicionais


FOTO: MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO
SÃO PAULO – O Projeto de Lei Senado (PLS) 114/2010, que prevê que os livros eletrônicos sejam equiparados aos tradicionais, foi aprovado por unanimidade a terça, 11, na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Caso entre em vigor, o PL permitirá isenção de impostos ao formato digital, algo garantido aos livros tradicionais.

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A Política Nacional do Livro, a Lei 10753/2003, não contempla os livros eletrônicos na definição do que pode ser considerado livro. Por isso, o autor do PL, o Senador licenciado Acir Gurgacz (PDT-RO), viu necessidade de modificação no texto da legislação anterior.

Alguns setores do governo Dilma são contrários ao projeto. O Poder Executivo já estaria preparando um decreto para regular o assunto, conforme assinalou a senadora Lídice da Mata (PSB-BA).

http://blogs.estadao.com.br/link/comissao-aprova-isencao-para-livro-eletronico/

[Fabrício]

Alguns setores do governo Dilma são contrários ao projeto.

Uai, por que será que eles são contrários? Olho grande na arrecadação? Se bem que o valor da arrecadação sobre os e-books deve ser irrisório, se considerarmos a nível de Brasil...

[João da Ega]

Bem, na última sexta a Cultura confirmou a parceria com a Kobo. Começam as vendas no final de outubro. Já a Amazon parece estar querendo comprar a Saraiva para facilitar sua entrada.

Livraria Cultura fecha com a Kobo e entra para o mercado de leitores digitais
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SÃO PAULO - A Livraria Cultura acaba de fechar uma parceria com a canadense Kobo que promete animar os leitores do País. A companhia estreiará no segmento digital com a venda de quatro modelos de e-readers [leitores eletrônicos de livros digitais] da Kobo - um deles com sistema operacional Android.
(...)
A expectativa é que o acordo viabilize o acesso a cerca de 3 milhões de títulos - 15 mil em português - e a uma família completa de e-readers, que devem chegar às lojas já em outubro deste ano.

“A escolha da Kobo foi natural. Queríamos uma plataforma livre e de qualidade. Além disso, o aparelho teria que ser referência, para que nós tivéssemos a confiança no produto para associar a nossa marca”, declarou o CEO da Livraria Cultura, Sergio Herz.

Acesso livre
O aparelho, segundo a companhia, deverá trabalhará em uma plataforma aberta, livre de qualquer vínculo com dispositivos e apps da Kobo.

“O equipamento é bom para os leitores, que podem consumir seus livros em qualquer lugar, e para as editoras, que não ficarão à mercê da empresa”, informa a Livraria em nota.

fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2012/09/14/livraria-cultura-fecha-com-a-kobo-e-entra-para-o-mercado-de-leitores-digitais.jhtm

Parece, Derfel [consultor para assuntos de e-readers], que está finalmente chegando a hora, certo?

[Derfel]

Na verdade, de tomar uma decisão. A compra de um ereader não é somente a compra de um aparelho, mas de um serviço. Se a opção for do serviço da Amazon, então melhor esperar o ano que vem. Se a opção for algo mais livre, então pode ser no mês que vem com a Kobo.

[Fabrício]

Será que será possível baixar os e-books mesmo sem ter o e-reader Kobo (para um PC, por exemplo)? Pelo que li na reportagem, parece que sim... porque ser for possível é fácil mesmo para mim que tenho um kindle, basta converter... se bem que atualmente já é possível fazer isso.

Certo, tio Derfel?

[João da Ega]

Na verdade, de tomar uma decisão. A compra de um ereader não é somente a compra de um aparelho, mas de um serviço. Se a opção for do serviço da Amazon, então melhor esperar o ano que vem. Se a opção for algo mais livre, então pode ser no mês que vem com a Kobo.

Vou ficar com a segunda opção. brigadão pelas dicas.
Só mais uma, Derfel: tem ideia do preço?

[Derfel]

Estão falando em algo abaixo de 500 reais, mas com a isenção de impostos pode ficar mais baixo. Nos EUA é em torno de 70/79 dólares.

[Derfel]

Só dá para converter arquivos sem DRM. A Amazon tem um serviço que faz isso por e-mail.

[Fabrício]

Só dá para converter arquivos sem DRM.

Nada que uma rápida pesquisa na Internet e um humilde pacote de plugins para o Calibre não resolvam  ...

[Derfel]

Pirataria...

[Fabrício]

Pirataria...

Não é pirataria, afinal vou comprar os livros  ...

Só acho sacanagem é ter que ler no aparelho que a bonita da Editora determina  . Sei que o pretexto motivo é combater a pirataria, mas acaba prejudicando consumidores honestos como eu, que só querem ler no e-reader que possuem (no caso, o kindle). Se eu comprei o livro, ele é meu, e pelo menos em tese, tenho o direito de ler da forma que eu quiser, já que não vou pirateá-lo.

[Derfel]

A Kobo permite isso.

[João da Ega]

Bem, na última sexta a Cultura confirmou a parceria com a Kobo. Começam as vendas no final de outubro. Já a Amazon parece estar querendo comprar a Saraiva para facilitar sua entrada.

Passou-se outubro e nada, não se confirmou a promessa do início das vendas.

[Fabrício]

Bem, na última sexta a Cultura confirmou a parceria com a Kobo. Começam as vendas no final de outubro. Já a Amazon parece estar querendo comprar a Saraiva para facilitar sua entrada.

Passou-se outubro e nada, não se confirmou a promessa do início das vendas.

Culpa do Derfel...

[João da Ega]

Bem, na última sexta a Cultura confirmou a parceria com a Kobo. Começam as vendas no final de outubro. Já a Amazon parece estar querendo comprar a Saraiva para facilitar sua entrada.

Passou-se outubro e nada, não se confirmou a promessa do início das vendas.

Culpa do Derfel...

[Derfel]

Enquanto não pagarem os impostos na alfândega não libero!

Acho que a Cultura está esperando uma definição sobre os preços do e-reader no senado, para ter a isenção que o livro de papel tem, ou uma definição da Amazon, que está fazendo umas investidas complicadas para eles: comprar a Saraiva ou o Submarino, mas já está contratando. A expectativa é que a Amazon só esteja aqui em meados de 2013.

03/11/2012 - 05h00
Livros digitais impulsionam o mercado editorial brasileiro
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DE SÃO PAULO

Embora represente uma fração do mercado editorial brasileiro, a venda de livros digitais começa a ganhar corpo e deverá sustentar o crescimento futuro do setor.

Só a livraria Saraiva, maior rede do país, vendeu R$ 500 mil no mês de outubro. E 30% das vendas do best seller "50 Tons de Cinza" na saraiva.com foram na versão digital. "Na medida em que as editoras começam a fazer lançamentos simultâneos no papel e no meio digital, os números deverão crescer rapidamente", diz o presidente da Saraiva, Marcílio Pousada.

Se fosse contabilizado como uma loja da rede, as vendas com livros digitais já estariam na 11ª posição dentre as 102 lojas da rede em volume de venda de livro. No início do ano, a venda de e-books ocupava o 79º lugar.

"O negócio digital cresce com força e estamos muito satisfeitos", diz Pousada, que nega rumores de que a Saraiva estaria negociando sua venda para a Amazon.

Ele diz não temer a concorrência da Amazon, que planeja entrar no Brasil no ano que vem. "Acreditamos nas nossas fortalezas e conhecemos o mercado. Entregamos 200 mil títulos em São Paulo em 24 horas", diz Pousada.

O presidente da Livraria Cultura, Sérgio Herz, diz que a concorrência com a Amazon é bem-vinda, mas que a companhia americana vai encontrar um mercado com muitas peculiaridades.

"Não dá para desrespeitar. Mas lá eles jogam em um campo bonito e eu aqui a bola é murcha e o campo esburacado", diz Herz. "Pagamos tudo adiantado, fornecedor, imposto. Lá fora não, eles recebem à vista do cliente e pagam o fornecedor depois."

Até o final do mês, a Cultura começa a vender o leitor digital Kobo, sua aposta para impulsionar a venda de livros digitais.