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Uso o Dropbox costumeiramente, mais para ter uma cópia extra de alguns arquivos, geralmente fontes de programas (Delphi).
Também sou freguês das imagens de sistema do Symantec Ghost, que uso na linha de comando, fora do Windows.
Toda vez que restauro uma imagem, que costuma ser mensalmente, às vezes um pouco mais, eu já tenho a maioria dos programas que necessitam de atualização, como o anti-malware, JDownloader e o Firefox, entre outros, numa partição diferente da do sistema, de forma que as atualizações não sofrem nenhum atraso após a restauração de uma imagem. Até aqui, tudo muito bem, tudo ótimo, como dizia aquele cara que caía do 10º andar, depois que passou pelo 2º (piadinha velha e gasta demais...)
A razão dessas imagens é que, vez ou outra, instalo um programa novo para teste, mexo numa configuração aqui e ali do sistema e também pelo natural desgaste do Windows, cujo registro vai se enchendo de bobagens, arquivos temporários, ponteiros de codec apontados para outros lugares, enfim, prefiro manter o sistema limpinho depois de um certo tempo de uso.
Falei, falei e ainda não atingi a questão que me levou a escrever lero-lero até agora. Mas chegamos à ela, a questão. O Dropbox tem um sistema de cópia incremental, talvez do tipo delta-copy/Rsync, muito esperto em muitas situações, quando o arquivo grande foi ligeiramente modificado e o Dropbox envia para a nuvem apenas as modificações e não o arquivo inteiro. Isso é bom. Mas, não sei se por isso ou não, ele tem uma mania de indexar suas bases e usar muitos arquivos fragmentados no gerenciamento de pastas com muitos arquivos. E o pior: toda vez que eu restauro uma imagem, ele me faz o favor de ignorar as ultimas alterações que eu fiz, marcar todos esses arquivos que mantenho na sua pasta como "cópia com problema de sincronização" (ainda bem que não os apaga) e vai sincronizar todos os muitos arquivos com as cópias que ele mantém na nuvem, provocando o download de tudo de novo...

Eu ia convivendo resignado com isso quando tinha poucos arquivos, simplesmente apagando as novas cópias que ele trazia e renomeando as marcadas como problemáticas/antigas para seus nomes originais, de volta. Mas chegou o dia que isso não é mais aceitável, não só porque a quantidade de arquivos vem aumentando como também é um pequeno atestado de burrice da minha parte tolerar essas ações tão cansativas.
Dei uma olhada no fórum do Dropbox, mas não achei como poderia solucionar isso. Descobri, entretanto, que existem uns arquivos do tipo DB onde são armazenadas algumas informações, entre os outros arquivos fragmentados que eu não imagino como ele gerencia. Pensei em copiar toda a pasta que fica em USERPROFILE%\APPDATA\Dropbox para a partição que não sofrerá modificação pela imagem Ghost, mas podia ter uma solução mais inteligente, afinal não seria bom ficar mantendo arquivos fragmentados, muitas vezes antigos e desatualizados, uma vez que as alterações que faço são pontuais e mínimas.
Tentei abrir aqueles arquivos DB como se eles fossem tabelas Paradox, mas parece que não são. Portanto, alguém sabe a natureza daquelas tabelas DB do Dropbox? Ou melhor, já que tem muita gente bem mais preparada em programação do que eu aqui no CC, alguém me aponta uma outra solução para essa questão, mais leve e mais simples, do que editar tabelas?