Autor Tópico: A sintonía fina do universo  (Lida 38256 vezes)

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Offline AngeloItacare

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A sintonía fina do universo
« Online: 20 de Agosto de 2009, 15:12:12 »
O argumento da sintonía fina do universo sozinho derruba todos os argumentos da origem naturalística do universo. Pode haver trilhões e trilhões de estrelas, galaxias etc. sem vida, mas apenas o fato de haver vida em nosso planeta é um milagre sem tamanho, e que não pode ser explicado de outra forma, a não ser que mediante uma força sobrenatural. O ajuste fino do universo , e que só mediante este a vida em nosso planeta é possível, é fato. Não há discordância em relação a isso. A probabilidade que todos os parâmetros necessários tivessem surgidos por acaso, é tão ínfimamente pequena, que pode ser discartada. A hipótese dos multiversos, um dos poucos argumentos usados por ateus conhecidos, nunca foi observada. Não há evidência para tais. E mesmo que existíssem, este argumento não elimina a necessidade de Deus existir. Apenas complica ainda mais as coisas....
Pode se dizer portanto: Há vida em nosso planeta, e o modelo criacionista é o melhor para explicar este fato.

http://www.geraldschroeder.com/finetuning.aspx

Professor Steven Weinberg, a Nobel laureate in high energy physics (a field of science that deals with the very early universe), writing in the journal "Scientific American", reflects on:
how surprising it is that the laws of nature and the initial conditions of the universe should allow for the existence of beings who could observe it. Life as we know it would be impossible if any one of several physical quantities had slightly different values.
Although Weinberg is a self-described agnostic, he cannot but be astounded by the extent of the fine-tuning. He goes on to describe how a beryllium isotope having the minuscule half life of 0.0000000000000001 seconds must find and absorb a helium nucleus in that split of time before decaying. This occurs only because of a totally unexpected, exquisitely precise, energy match between the two nuclei. If this did not occur there would be none of the heavier elements. No carbon, no nitrogen, no life. Our universe would be composed of hydrogen and helium. But this is not the end of Professor Weinberg's wonder at our well-tuned universe. He continues:
One constant does seem to require an incredible fine-tuning -- The existence of life of any kind seems to require a cancellation between different contributions to the vacuum energy, accurate to about 120 decimal places.
This means that if the energies of the Big Bang were, in arbitrary units, not:
100000000000000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000,
but instead:
100000000000000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000000000000000 000000000000000001,
there would be no life of any sort in the entire universe because as Weinberg states:
the universe either would go through a complete cycle of expansion and contraction before life could arise, or would expand so rapidly that no galaxies or stars could form.
Michael Turner, the widely quoted astrophysicist at the University of Chicago and Fermilab, describes the fine-tuning of the universe with a simile:
The precision is as if one could throw a dart across the entire universe and hit a bulls eye one millimeter in diameter on the other side.
Roger Penrose, the Rouse Ball Professor of Mathematics at the University of Oxford, discovers that the likelihood of the universe having usable energy (low entropy) at the creation is even more astounding,
namely, an accuracy of one part out of ten to the power of ten to the power of 123. This is an extraordinary figure. One could not possibly even write the number down in full, in our ordinary denary (power of ten) notation: it would be one followed by ten to the power of 123 successive zeros! (That is a million billion billion billion billion billion billion billion billion billion billion billion billion billion zeros.)
Penrose continues,
Even if we were to write a zero on each separate proton and on each separate neutron in the entire universe -- and we could throw in all the other particles as well for good measure -- we should fall far short of writing down the figure needed. The precision needed to set the universe on its course is to be in no way inferior to all that extraordinary precision that we have already become accustomed to in the superb dynamical equations (Newton's, Maxwell's, Einstein's) which govern the behavior of things from moment to moment.
Cosmologists debate whether the space-time continuum is finite or infinite, bounded or unbounded. In all scenarios, the fine-tuning remains the same.
It is appropriate to complete this section on "fine tuning" with the eloquent words of Professor John Wheeler:
To my mind, there must be at the bottom of it all, not an utterly simple equation, but an utterly simple IDEA. And to me that idea, when we finally discover it, will be so compelling, and so inevitable, so beautiful, we will all say to each other, "How could it have ever been otherwise?"

Offline Buckaroo Banzai

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #1 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:17:20 »
1- A maior parte do universo não suporta vida, humana, ou qualquer outra. O universo está em 99,9999% do tempo e do espaço "fora de sintonia". Muito exagero para "sintonia fina".

2- penso que não se sabe se eram "possíveis" outras propriedades alternativas do universo, essas que não dariam certo para a vida, formação de galáxias, planetas e etc. Pode-se inventar/postular essas propriedades hipotéticas, mas não tem como se saber se eram realmente possibilidades.

Offline Contini

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #2 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:21:38 »
Percebo que fundamentalistas tem uma visão muito antropocentrica do mundo! Por isso talves a enorme dificuldade/impossibilidade que eles tem de compreender fenômenos físicos e as descobertas científicas como um todo.
Esse tipo de visão era a predominante nos povos primitivos, mas é um anacronismo encontrar essas antigas idéias antropocentricas em pleno século 21...

Alguma pessoas acham que o universo gira em torno de seus umbigos!
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Offline Tash

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #4 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:30:55 »
Se a sua intenção é afirmar que a "sintonia fina do universo" contradiz a evolução, você só piorou as coisas pro seu lado.

Citar
Life as we know it would be impossible if any one of several physical quantities had slightly different values
Citar
If this did not occur there would be none of the heavier elements. No carbon, no nitrogen, no life.

Ele afirma que se algumas pequenas medidas físicas fossem ligeiramente diferentes, não seria possível formar átomos de carbono e hidrogênio, que são a base da vida. No entanto, isso não tem nada a ver com a evolução... A Teoria da Evolução nada afirma sobre a criação do universo, ela parte do princípio que a vida existe e explica como ela se adapta.

Offline Contini

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #5 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:35:15 »
Há tão pouca "sintonia" no universo que os TJs acham que nem no paraíso vai ter espaço para todo mundo, só 144 000.
:histeria:
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Offline Gaúcho

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #6 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:36:37 »
Há tão pouca "sintonia" no universo que os TJs acham que nem no paraíso vai ter espaço para todo mundo, só 144 000.
:histeria:

O pior é que existe umas 6 milhões de TJs.
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Offline Derfel

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #7 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:40:41 »
Do Professor Stephen W. Hawking:

Citar
Mesmo que a condição de contorno do universo seja não ter limite, ele não terá apenas uma única história. Ele terá várias histórias, como sugeriu Feynman. Haverá uma história no tempo imaginário correspondendo a cada superfície fechada possível, e cada história no tempo imaginário determinará uma história no tempo real. Desse modo, temos uma superabundância de possibilidades para o universo. O que distingue o universo específico em que vivemos do conjunto de todos os universos possíveis? Um ponto que podemos observar é que muitas das possíveis histórias do universo não passarão pela sequência de formação de galáxias e estrelas que foi essencial ao nosso próprio desenvolvimento. Embora seja possível seres inteligentes evoluírem sem galáxias e estrelas, isso parece improvável. Assim, o próprio fato de existirmos como seres capazes de formular a pergunta "Por que o universo é do jeito que é?" constitui uma restrição à história em que vivemos. Isso imlica que ela é uma dentre a minoria de histórias que têm galáxias e estrelas. Esse é um exemplo do princípio antrópico. O princípio antrópico diz que o universo tem que ser mais ou menos como o vemos, porque, se fosse diferente, não haveria ninguém para observá-lo. Muitos cientistas não gostam do princípio antrópico, porque ele parece vago e sem muito poder de previsão. Mas o princípio antrópico pode receber uma formulação precisa, e isso parece essencial quando se lida com a origem do universo. A teoria-M permite um número muito grande de histórias possíveis para o universo. A maioria dessas histórias não é adequada ao desenvolvimento de vida inteligente; ou elas são vazias, ou curtas demais, ou curvas demais, ou erradas de alguma forma. Contudo, segundo a ideia das histórias múltiplas de Richard Feynman, essas histórias de mundos onde a vida não se desenvolveu podem ter uma probabilidade bem grande.
Na verdade, não importa realmente quantas histórias que não contém seres inteligentes podem existir. Estamos interessados comente no subconjunto das histórias no qual a vida inteligente se desenvolve. Essa vida inteligente não precisa ser como os seres humanos. Pequenos alienígenas verdes também serviriam; na verdade, eles poderiam se dar bem melhor. A raça humana não tem histórico muito bom de comportamento inteligente.

Offline Nina

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #8 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:42:58 »
Sintonia fina?

:histeria:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline AngeloItacare

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #9 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:46:59 »
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/01/26/

A mínima alteração das forças fundamentais da Física – gravidade, eletromagnetismo, a sólida energia nuclear ou a fraca energia nuclear – teria como resultado um universo irreconhecível: universo formado de hélio, sem prótons ou átomos, sem estrelas, universo que desmoronaria sobre si mesmo antes dos primeiros momentos de sua existência. Se fossem modificadas as proporções exatas das massas das partículas subatômicas, umas em relação às outras, haveria efeitos semelhantes.

A base da vida, “carbono e água, depende de uma fina sintonia extraordinária em nível subatômico, coincidências estranhas nos valores, para as quais os físicos não possuem explicação” (p. 334). Patrick Glynn apresenta alguns exemplos dessa fina sintonia sem a qual não haveria o universo:“A gravidade é cerca de 1039 vezes mais fraca que a força eletromagnética. Se a gravidade fosse 1033 vezes mais fraca, as estrelas teriam um bilhão de vezes menos massa e queimariam um milhão de vezes mais rápido. A fraca energia nuclear tem 1028 vezes a força da gravidade.

 Se a fraca energia nuclear fosse levemente mais fraca, todo o hidrogênio no universo se teria transformado em hélio (impossibilitando a existência de água, por exemplo).Uma forte energia nuclear (de 2%) teria impedido a formação dos prótons, produzindo um universo sem átomos.

Decrescendo seu valor em 5%, teríamos um universo sem estrelas.Se a diferença em massa entre um próton e um nêutron não fosse exatamente a que é – cerca de duas vezes a massa de um elétron - então todos os nêutrons se transformariam em prótons e vice-versa. E diríamos “adeus” à química como a conhecemos – e à vida.A natureza propriamente dita da água – tão vital para a vida – é algo misterioso… A água, única entre as moléculas, é mais leve em estado sólido que em estado líquido: o gelo flutua. Se isso não acontecesse, os oceanos congelariam de baixo para cima e a Terra, agora, estaria coberta de gelo sólido. Por sua vez, essa propriedade pode ser atribuída à propriedades exclusivas do átomo de hidrogênio.A síntese do carbono – o núcleo vital de todas as moléculas orgânicas – em uma escala de importância, envolve aquilo que os cientistas denominam uma “estarrecedora” coincidência na proporção da energia forte (strong force) para o eletromagnetismo. Essa proporção permite ao Carbono 12 atingir um estado estimulado de exatidão da ordem de 7,65 MeV na temperatura típica do centro das estrelas, o que cria uma ressonância que envolve o Hélio 4, o Berilo 8 e o Carbono 12, possibilitando a ligação necessária que ocorre durante uma janela diminuta de oportunidade, que dura 10-17 segundos” (p. 35).

Comenta Patrick Glynn :“A profundidade do mistério envolvido aqui foi apresentada da melhor maneira pelo astrônomo Fred Hoyle, um antigo propositor da teoria do estado estático:Tudo o que vemos no universo de observações e fatos, em oposição ao estado mental dos esquemas e suposições, permanece inexplicado. E mesmo em seu supostamente primeiro segundo, o universo em si não é casual. Isso que dizer que o universo precisa saber com antecedência o que irá acontecer antes de saber como iniciar a si próprio. Porque, de acordo com a Teoria do Big-Bang, por exemplo, em um período de 10-43 segundos o universo precisa saber quantos tipos de neutrino irão existir no período de 1 segundo. Isso funciona de modo a iniciar a expansão na taxa exata para adequar-se ao número final de tipos de neutrino”.

O conceito de Hoyle sobre a necessidade do universo em “saber com antecedência” resultados que viriam posteriormente, captou a profundidade do mistério. A sintonia fina de valores e proporções aparentemente heterogêneos, necessários para ir do Big-Bang à vida conforme a conhecemos, envolve uma coordenação intrincada sobre amplas diferenças na escala – desde o nível intergaláctico ao subatômico -, e através de sistemas de tempo de vários bilhões de anos” (p. 36).Tudo isto aponta para Deus. O livro de Patrick Glynn mostra que a religião não é algo acidental, ou fruto da fantasia ou do medo humano, mas é um fator integrante da personalidade. O primeiro argumento do autor confirma, em termos de ciência moderna, a Quinta via de S. Tomás de Aquino, para provar a existência de Deus: a ordem existente no universo. Os demais argumentos reforçam o argumento humano, baseado nas aspirações do psiquismo humano. Michael Novak, na apresentação do livro de Glynn afirma: “Por 150 anos, os cientistas mantiveram-se presos ao estreito paradigma ateístico, mas em quatro áreas significativas tal paradigma está-se partindo como gelo na primavera”. A meta é o homem

Os cientistas começam a ver com clareza que todo o desenvolvimento do universo, desde o Big Bang, tem como meta o homem – criado a imagem e semelhança de Deus. Nada o supera no universo material conhecido. Podemos dizer que somos campeões por natureza, como disse Daniel Godri. O espermatozóide que gerou você “concorreu” com 360 milhões de outros, chegando em primeiro lugar ao óvulo. Cada um de nós foi uma simples célula, mas hoje temos 60 trilhões delas, mais do que as estrelas do céu. Nosso corpo tem 200 ossos, 560 músculos, mais de 8 quilômetros de fibras nervosas, 4 milhões de estruturas sensíveis ao tato; nosso sangue percorre 270.000 km/dia, percorrendo mais de 70 mil veias, artérias e vasos capilares, para que a vida aconteça. Os nossos pulmões mandam 23.160.000 litros de sangue para o corpo, durante o ano. O coração em um único dia bate mais de 103.000 vezes, cerca de 36 milhões de batida por ano. Nossos olhos possuem mais de 100 milhões de receptores que nos dão a possibilidade de discernir as cores, o dia da noite, e contemplar as belezas da natureza. Nossa pele se renova sem cessar a cada micro de segundo, sem alterar a sua forma. Nossos ouvidos possuem 24 mil fibras que vibram a cada som, cada palavra. Nosso cérebro tem mais de 10.000 km de fios e cabos; 13 bilhões de células nervosas e pode processar até 30 bilhões de “bits” por segundo (um computador inimaginável!). Nosso sistema nervoso contém cerca de 28 bilhões de neurônios, sendo cada um minúsculo computador auto-suficiente capaz de processar 1megabit (1 milhão de bits). Será que o acaso poderia fabricar tudo isto? É lógico que não. Então, Deus existe! ‘E se Ele existe, você não pode ficar indiferente a Ele. A felicidade é impossível sem o descobrir e o obedecer. (Daniel Godri, “Sou alguém muito especial”, Ed. Eko, Blumenau, SC). Do livro CIENCIA E FÉ EM HARMONIAProf. Felipe Aquino Editora Cléofas. www.cleofas.com.brTel 12. 3152-6566 – Lorena - SP
« Última modificação: 20 de Agosto de 2009, 15:49:03 por AngeloItacare »

Offline HFC

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #10 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:48:36 »
Adoro copia e cola de sites fundamentalistas ... Até o Weinberg vira "agnóstico" ... :P
Daqui a pouco ele vai ser crente em Jesus nas traduções para português desse site ! :histeria:
Mars ain't the kind of place
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Offline Gaúcho

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #11 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:51:06 »
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/01/26/

A mínima alteração das forças fundamentais da Física – gravidade, eletromagnetismo, a sólida energia nuclear ou a fraca energia nuclear – teria como resultado um universo irreconhecível: universo formado de hélio, sem prótons ou átomos, sem estrelas, universo que desmoronaria sobre si mesmo antes dos primeiros momentos de sua existência. Se fossem modificadas as proporções exatas das massas das partículas subatômicas, umas em relação às outras, haveria efeitos semelhantes.

A base da vida, “carbono e água, depende de uma fina sintonia extraordinária em nível subatômico, coincidências estranhas nos valores, para as quais os físicos não possuem explicação” (p. 334). Patrick Glynn apresenta alguns exemplos dessa fina sintonia sem a qual não haveria o universo:“A gravidade é cerca de 1039 vezes mais fraca que a força eletromagnética. Se a gravidade fosse 1033 vezes mais fraca, as estrelas teriam um bilhão de vezes menos massa e queimariam um milhão de vezes mais rápido. A fraca energia nuclear tem 1028 vezes a força da gravidade.

 Se a fraca energia nuclear fosse levemente mais fraca, todo o hidrogênio no universo se teria transformado em hélio (impossibilitando a existência de água, por exemplo).Uma forte energia nuclear (de 2%) teria impedido a formação dos prótons, produzindo um universo sem átomos.

Decrescendo seu valor em 5%, teríamos um universo sem estrelas.Se a diferença em massa entre um próton e um nêutron não fosse exatamente a que é – cerca de duas vezes a massa de um elétron - então todos os nêutrons se transformariam em prótons e vice-versa. E diríamos “adeus” à química como a conhecemos – e à vida.A natureza propriamente dita da água – tão vital para a vida – é algo misterioso… A água, única entre as moléculas, é mais leve em estado sólido que em estado líquido: o gelo flutua. Se isso não acontecesse, os oceanos congelariam de baixo para cima e a Terra, agora, estaria coberta de gelo sólido. Por sua vez, essa propriedade pode ser atribuída à propriedades exclusivas do átomo de hidrogênio.A síntese do carbono – o núcleo vital de todas as moléculas orgânicas – em uma escala de importância, envolve aquilo que os cientistas denominam uma “estarrecedora” coincidência na proporção da energia forte (strong force) para o eletromagnetismo. Essa proporção permite ao Carbono 12 atingir um estado estimulado de exatidão da ordem de 7,65 MeV na temperatura típica do centro das estrelas, o que cria uma ressonância que envolve o Hélio 4, o Berilo 8 e o Carbono 12, possibilitando a ligação necessária que ocorre durante uma janela diminuta de oportunidade, que dura 10-17 segundos” (p. 35).

Comenta Patrick Glynn :“A profundidade do mistério envolvido aqui foi apresentada da melhor maneira pelo astrônomo Fred Hoyle, um antigo propositor da teoria do estado estático:Tudo o que vemos no universo de observações e fatos, em oposição ao estado mental dos esquemas e suposições, permanece inexplicado. E mesmo em seu supostamente primeiro segundo, o universo em si não é casual. Isso que dizer que o universo precisa saber com antecedência o que irá acontecer antes de saber como iniciar a si próprio. Porque, de acordo com a Teoria do Big-Bang, por exemplo, em um período de 10-43 segundos o universo precisa saber quantos tipos de neutrino irão existir no período de 1 segundo. Isso funciona de modo a iniciar a expansão na taxa exata para adequar-se ao número final de tipos de neutrino”.

O conceito de Hoyle sobre a necessidade do universo em “saber com antecedência” resultados que viriam posteriormente, captou a profundidade do mistério. A sintonia fina de valores e proporções aparentemente heterogêneos, necessários para ir do Big-Bang à vida conforme a conhecemos, envolve uma coordenação intrincada sobre amplas diferenças na escala – desde o nível intergaláctico ao subatômico -, e através de sistemas de tempo de vários bilhões de anos” (p. 36).Tudo isto aponta para Deus. O livro de Patrick Glynn mostra que a religião não é algo acidental, ou fruto da fantasia ou do medo humano, mas é um fator integrante da personalidade. O primeiro argumento do autor confirma, em termos de ciência moderna, a Quinta via de S. Tomás de Aquino, para provar a existência de Deus: a ordem existente no universo. Os demais argumentos reforçam o argumento humano, baseado nas aspirações do psiquismo humano. Michael Novak, na apresentação do livro de Glynn afirma: “Por 150 anos, os cientistas mantiveram-se presos ao estreito paradigma ateístico, mas em quatro áreas significativas tal paradigma está-se partindo como gelo na primavera”. A meta é o homem

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OMFG!
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Offline Contini

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #12 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:54:14 »
Ainda esses sites cheios de desinformação e sem validade científica?!


Entre tanta desinformação
Citar
Os cientistas começam a ver com clareza que todo o desenvolvimento do universo, desde o Big Bang, tem como meta o homem – criado a imagem e semelhança de Deus. Nada o supera no universo material conhecido
MENTIRA!

Postar sites suspeitos ao invés de sites científicos não prova nada, essa tática de desvio do assunto não funciona.

Mas esse link especificamente foi mais um tiro no pé seu.
Acho que voce não sabe, mas esse site é ligado a ICAR! Que postula CONTRA a sua crenca no criacionismo.
 Talves voce não saiba mas a ICAR ACEITOU a evidencia da TE!!!!


Tente refutar o que o Buckaroo postou, se puder!
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Offline Derfel

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #13 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:56:30 »
O que me deixa confuso é que seu argumento da sintonia fina do universo que dizer mais ou menos isso: Deus deu o ponta pé inicial e depois, graças aos parâmetros iniciais, tudo seguiu seu rumo sozinho e tornou-se possível a abiogênese como descrita pelos cientistas e a evolução como descrita pelos cientistas.... Mas não é isso mesmo que você quer dizer que seria impossível? Afinal, você aceita ou não a TE? Aceita ou não a abiogênese?

Offline Derfel

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #14 Online: 20 de Agosto de 2009, 16:03:01 »
Citar
Nosso sistema nervoso contém cerca de 28 bilhões de neurônios, sendo cada um minúsculo computador auto-suficiente capaz de processar 1megabit (1 milhão de bits).
De onde esse cara tirou que um neurônio é um computador por si só??? Ele é no máximo uma chave. O circuito mais simples com neurônios é um fli flop e, que eu me lembre, precisa de pelo menos dois.

Offline HFC

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #15 Online: 20 de Agosto de 2009, 16:03:45 »
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/01/26/

A mínima alteração das forças fundamentais da Física – gravidade, eletromagnetismo, a sólida energia nuclear ou a fraca energia nuclear – teria como resultado um universo irreconhecível: universo formado de hélio, sem prótons ou átomos, sem estrelas, universo que desmoronaria sobre si mesmo antes dos primeiros momentos de sua existência. Se fossem modificadas as proporções exatas das massas das partículas subatômicas, umas em relação às outras, haveria efeitos semelhantes.

Já que vc está arguindo, vc poderia nos demonstrar se as quatro forças (entre elas a  "sólida energia nuclear ou a fraca energia nuclear" - WTF ????? -  conheço a força nuclear forte e a força nuclear fraca ... ::) ) poderiam realmente ter outras configurações de valor ... Demonstre-nos, Angelo. Uma aula de física seria bem vinda ... :biglol:  
« Última modificação: 20 de Agosto de 2009, 16:13:21 por HFC »
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Offline Tash

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #16 Online: 20 de Agosto de 2009, 16:12:26 »
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/01/26/

A mínima alteração das forças fundamentais da Física – gravidade, eletromagnetismo, a sólida energia nuclear ou a fraca energia nuclear – teria como resultado um universo irreconhecível: universo formado de hélio,

hélio: um átomo

sem prótons ou átomos

próton: uma das partículas do átomo
átomo: epa!

(peraí, não tinha hélio??)

Offline Contini

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #17 Online: 20 de Agosto de 2009, 16:19:01 »
Citar
Nosso sistema nervoso contém cerca de 28 bilhões de neurônios, sendo cada um minúsculo computador auto-suficiente capaz de processar 1megabit (1 milhão de bits).
De onde esse cara tirou que um neurônio é um computador por si só??? Ele é no máximo uma chave. O circuito mais simples com neurônios é um fli flop e, que eu me lembre, precisa de pelo menos dois.
Um neuronio apenas capaz de processar 1 Megabit!!! Dissecaram o cérebro de deus!!!  :susto:
 :histeria:
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Offline Derfel

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #18 Online: 20 de Agosto de 2009, 16:20:30 »
Isso aqui vai se tornar uma bola de neve. O Angelo postou tudo isso no tópico Segunda Lei da Termodinâmica../forum/topic=21096.0.html, acho que se sentiu acuado lá e abriu outro com as mesmas alegações: A macro-evolução foi provada?../forum/topic=21128.0.html. De novo acho que se sentiu acuado e abriu esse aqui, com as mesmas ideias!

Offline Nina

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #19 Online: 20 de Agosto de 2009, 16:28:18 »
Quantas vezes mesmo já invoquei o Leão da Montanha pra explicar o que acontece aqui?

Saída pela direita!!!




 :cadeira:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Contini

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #20 Online: 20 de Agosto de 2009, 16:32:06 »
heheheh.... Te juro que já tinha pensado isso com ele e outros comn o mesmo comportamento de "sair pela tangente"!!

_ Saída extratégica pela direita!
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Offline Derfel

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #21 Online: 20 de Agosto de 2009, 16:34:51 »
O outro tóico está esperando por ele para explicar o gênesis. E só o capítulo 1. :saco:

Offline Derfel

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #22 Online: 20 de Agosto de 2009, 16:35:44 »
Nina, você é bióloga evolucionista?

Offline AngeloItacare

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #23 Online: 20 de Agosto de 2009, 16:44:41 »
O que me deixa confuso é que seu argumento da sintonia fina do universo que dizer mais ou menos isso: Deus deu o ponta pé inicial e depois, graças aos parâmetros iniciais, tudo seguiu seu rumo sozinho e tornou-se possível a abiogênese como descrita pelos cientistas e a evolução como descrita pelos cientistas.... Mas não é isso mesmo que você quer dizer que seria impossível? Afinal, você aceita ou não a TE? Aceita ou não a abiogênese?

Este argumento por si só dá margem para os Deistas. Eu sou Teísta, ou seja, eu creio que Deus criou os céus ( o universo ), e a terra, e todos os seres viventes, cada um conforme sua própria espécie. 


Offline Derfel

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Re: A sintonía fina do universo
« Resposta #24 Online: 20 de Agosto de 2009, 16:47:19 »
Então você não pode aceitar esse argumento, não é verdade? logo ele não pode ser verdadeiro sob sua concepção e não pode existir a sua sintonia fina conforme você próprio a apresenta. :saco:

 

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