Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138583 vezes)

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Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #75 Online: 18 de Setembro de 2009, 14:49:06 »
Entrevista do comandante da FAB na Folha:
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Força Aérea atribui confusão a "precipitação" da imprensa

Para Juniti Saito, em nenhum momento Lula disse que o processo de seleção tinha acabado Comandante da Aeronáutica diz que faz apenas "análise técnico-comercial" e que "o governo tem uma estratégia que nós não conhecemos"

ELIANE CANTANHÊDE
DA COLUNISTA DA FOLHA

 

Imagem

Roberto Jayme/Reuters

O Brigadeiro Saito com o ministro da Defesa, Nelson Jobim

O comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, afirmou ontem que toda confusão da semana foi por "uma precipitação" da imprensa, porque o processo de seleção dos caças que vão renovar a frota da FAB continua e em nenhum minuto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse o contrário.

FOLHA - O favorito no FX [programa de renovação da frota de caças iniciado no governo FHC] acabou sendo o Gripen sueco. Por que não manter isso?

SAITO - Naquela época, concorreram o Sukhoi, o Mig, o F-16, o Gripen e o Mirage 2000-5 e, com esses concorrentes, o Gripen C e D recebeu uma boa colocação, sim. Agora, é um outro certame. Quem concorre é um outro Gripen, o NG, um avião ainda em desenvolvimento, o F-18 Super Honet, muito mais moderno, e o Rafale, que não é o Mirage, é um outro avião.

FOLHA - Por que o Sukhoi russo foi excluído?

SAITO - Não atendeu, por exemplo, o requisito de transferência de tecnologia.

FOLHA - Se o Sukhoi foi descartado porque os russos não transferiam tecnologia, conclui-se que todos os três transferem. Por que o governo diz que o Rafale é preferido por isso?

SAITO - Em que grau, eu não sei, mas todos os três transferem tecnologia.

FOLHA - O que significa transferência de tecnologia nessa área?

SAITO - Há várias áreas e vários graus de transferência de tecnologia e, numa determinada área, eu quero me capacitar ao ponto de ficar autônomo. No AMX, nos anos 80, que foi um consórcio Brasil-Itália, coube à Embraer uma participação importante na fabricação de componentes. Foi com esse conhecimento que a Embraer conseguiu evoluir para fabricar todos esses aviões que estão aí.


FOLHA - Há uma gradação nessa transferência de tecnologia?

SAITO - Pode haver uma parte muito sensível, e que o país diga assim: "Olha, eu cedo tecnologia nessa parte daqui, mas nessa outra, não". O avião é uma plataforma importante, mas o que vai nela é muito mais importante. Você tem de considerar o sistema de armas.

FOLHA - Quando afunila em três concorrentes, qual o peso do requisito preço?

SAITO - Lembre-se de que se trata de um produto de segurança e cada item tem seu peso específico. Você sabia que esse processo tem mais de 26 mil páginas? Há ofertas, contraofertas, e tudo está assinado.

FOLHA - Vocês falam em cinco aspectos da seleção, como os operacionais e a transferência de tecnologia. E o político?

SAITO - Fazemos uma análise técnico-comercial, mas isso tudo vai para o governo, que é quem analisará a parte estratégica, qual o país melhor... Sei lá. O governo tem uma estratégia que nós não conhecemos. A decisão final é dele.

FOLHA - Por que tanta turbulência com o comunicado de que a preferência era pela França?

SAITO - Eu não recebi do presidente: "Saito, encerra o processo porque eu já escolhi". Então, eu não sei por que tanto alarde. Quando me mostraram o comunicado, dizendo que tinha terminado, eu disse que não tinha entendido assim, não.

FOLHA - Foi uma surpresa?

SAITO - O que foi uma surpresa foram as manchetes dos jornais, porque, na minha interpretação, o comunicado conjunto não era para terminar e escolher um.

FOLHA - O comunicado explicitou que a aliança com a França englobava a área aeronáutica e usou o verbo "decidir" para anunciar o início de negociações para a aquisição dos Rafale. Não é claríssimo?

SAITO - Quando o comunicado fala em "aeronáutica", isso abrange vários setores, inclusive helicópteros, cuja compra já estava decidida.

FOLHA - Por que o governo manifestou preferência pelo Rafale?

SAITO - Não digo que é um indicador, mas foram eles que ofereceram transferência de tecnologia dos submarinos, ofereceram fazer o helicóptero aqui na Helibras.

FOLHA - Todo mundo acha que houve essa confusão toda, mas vai acabar dando o Rafale. Vai?

SAITO - Eu não sei. Pode até ser.

No grifo, um dos motivos para a transferência de tecnologia.

Skorpios

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Re: Potência militar
« Resposta #76 Online: 18 de Setembro de 2009, 18:30:50 »
Caramba, todos estao jogando muito pesado, até os suecos que muitos ja davam como carta fora do baralho


Estão vendendo pela metade do preço um avião que não existe. E o que existe tem 30% de componentes americanos....

Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #77 Online: 18 de Setembro de 2009, 19:16:52 »
O problema é que a transferência de tecnologia do sistema americano depende da aprovação do Departamento de Segurança Nacional dos EUA, que só começa a analisar a proposta APÓS a venda e ainda depende da aprovação do Congresso depois disso. Os suecos também não poderiam garantir a transferência de tecnologia de boa parte do caça (o motor, por exemplo, é americano). Aparentemente, a melhor opção é mesmo o caça francês.

Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #78 Online: 18 de Setembro de 2009, 21:42:50 »


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Estão vendendo pela metade do preço um avião que não existe. E o que existe tem 30% de componentes americanos....

Ta falando da turbina?  é uma GE fabricada pela Volvo, nao é tecnologia tao sensivel assim

Acho que esta se abrindo uma janela de oportunidade muito boa

Uma combinaçao Hi/Lo,  os 36 rafales no GDA e futuramente Gripens fabricados pela SAAB/Embraer as pencas espalhados demais esquadroes de caça

A constelaçao de satelites do GPS é dos americanos certo?

Entao dependendo do humor deles eles podem ferrar qualquer um que use tal sistema, a maioria das armas guiadas e sistemas de comunicaçoes por exemplo

Diz a lenda que os GPSs dos nossos super tucanos estao "descalibrados" em mais de 100 metros, quando o combinado foi um pouco mais de 1,00

Seja la qual for o vetor escolhido vai estar amarrado de alguma forma aos americanos

Entao é melhor que os caças venham com um bom sitema de navegaçao inercial autonomo e e que as armas guiadas tenham outras opçoes alem do GPS  :hihi:

Estou me referindo as bombas e misseis stand-off, nao aos missies BVR é claro

Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #79 Online: 18 de Setembro de 2009, 22:33:57 »

Ta falando da turbina?  é uma GE fabricada pela Volvo, nao é tecnologia tao sensivel assim

É sim, porque é fabricado sob licensa. O governo americano tem poder de veto sobre a transferência de tecnologia do motor.
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Acho que esta se abrindo uma janela de oportunidade muito boa

Uma combinaçao Hi/Lo,  os 36 rafales no GDA e futuramente Gripens fabricados pela SAAB/Embraer as pencas espalhados demais esquadroes de caça

Pode ser algo que aconteça, porque os 36 caças serão os primeiros apenas. A meta será 120 a 200 caças para substituição de toda a força. Nada impede que possa se adquirir outros modelos também, mas aí entraria um problema de logística e manutenção. A FAB também está comprando 22 a 60 KC390 da Embraer (em desenvolvimento). É uma pena que não estão dando muita importância ao fato (vai substituir os C-130) na imprensa. O governo francês vai encomendar 10 dessas aeronaves com o negócio do Rafaele.



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A constelaçao de satelites do GPS é dos americanos certo?

Entao dependendo do humor deles eles podem ferrar qualquer um que use tal sistema, a maioria das armas guiadas e sistemas de comunicaçoes por exemplo

Diz a lenda que os GPSs dos nossos super tucanos estao "descalibrados" em mais de 100 metros, quando o combinado foi um pouco mais de 1,00

Isso era verdade até há algum tempo atrás, já que havia uma codificação do sinal dos satélites GPS para haver um erro sim, somente as FA americanas tinham a sinal com precisão. Mas isso mudou e agora qualquer GPS caseiro consegue ter essa precisão. O problema agora é outro. Como os satélites estão há muito tempo em órbita, alguns deles precisam ser substituídos, uma mudança na órbita faz com que os erros aumentem.

Offline Moro

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Re: Potência militar
« Resposta #80 Online: 18 de Setembro de 2009, 22:40:00 »
A proposta sueca está se tornando a mais interessante...

esta previsto a participaçao da embraer por exemplo? Eu digo mais do que citar apenas.. Qual o papel para essas empresas participarem da empreitada? Nao vi nada.

Acho que os artigos postados pelo André respondem a essa pergunta.


Sim, a dos suecos sim. Me parece que eles têm uma proposta para que a coisa crie corpo. Aí faz sentido a transferência de tecnologia
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Offline _Juca_

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Re: Potência militar
« Resposta #81 Online: 19 de Setembro de 2009, 00:25:40 »
Há pouco tempo, os EUA vetaram a venda de supertucanos para a Venezuela, um puta de um prejuizo que não impediu eles de comprarem outros aviões no lugar desses(russos, com negocios acima de US 1bi), os suecos além de não terem o avião pronto, portanto nenhuma escala de produção, tem tecnologia americana incorporada e seu avião tem apenas 1 turbina( não precisa dizer que a desvantagem). Os franceses tem o avião mais caro por causa da pouca escala ( só os franceses compraram até agora) mas se comprometaram politicamente com o Brasil, além de venderem o casco do submarino nuclear ( decisão política ), apóia todas as pretensões do Brasil no campo geopolítico, tais como, conselho de segurança da ONU, entrada no G8, reforma no FMI e Banco Mundial, portanto é um aliado de primeira instância e não esquecendo que tem um território na América do Sul. Os americanos ao contrario, são relutantes quanto as pretensões de potencia do Brasil, é só ver como agem na Colômbia, instalam bases ali, sabendo que isso iria dividir profundamente a região ( dividir para governar, esse é o lema ), ativam a 4 frota para patrulhar toda nossa costa, sem sequer mandar um telegrama avisando, não apóiam o Brasil em nenhum caso desses citados acima ( inclusive deixou claro que prefere o Japão ao Brasil no CS de segurança da ONU), está sendo forçado pela crise a rever as políticas do FMI e Banco Mundial, mas antes dela não queriam nem saber disso. E eu me pergunto: por que o governo vai optar pelos caças americanos? Não, não vai. E felizmente a decisão já esta tomada, pelo Lula, Nelson Jobim e pelo comandante das forças armadas, os caças vão ser os franceses, que vaõ repassar a tecnologia, passar a fabricar no Brasil e vender seu avião, com finaciamento do BNDEs para resto da América Latina em conjunto com o Brasil. Assim, não se trata apenas de 36 aviões, mas sim de no mínimo 10 vezes esse número ( metade deles no Brasil e o resto nos outros), equilibrando assim, o jogo com os EUA, pelo menos um pouco.

Offline Moro

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Re: Potência militar
« Resposta #82 Online: 19 de Setembro de 2009, 00:54:35 »
Porque você acha os EUA vetaram os tucanos para os VZ?
Porque habilitaram a quarta frota?
Quem disse que os franceses apoiam nossa entrada no conselho de segurança?
Que jogo vamos equilibrar com os americanos?
Quem está dividindo a região, Chavez ou a base americana?

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Skorpios

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Re: Potência militar
« Resposta #83 Online: 19 de Setembro de 2009, 04:49:33 »


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Estão vendendo pela metade do preço um avião que não existe. E o que existe tem 30% de componentes americanos....

Ta falando da turbina?  é uma GE fabricada pela Volvo, nao é tecnologia tao sensivel assim

Acho que esta se abrindo uma janela de oportunidade muito boa

Uma combinaçao Hi/Lo,  os 36 rafales no GDA e futuramente Gripens fabricados pela SAAB/Embraer as pencas espalhados demais esquadroes de caça

A constelaçao de satelites do GPS é dos americanos certo?

Entao dependendo do humor deles eles podem ferrar qualquer um que use tal sistema, a maioria das armas guiadas e sistemas de comunicaçoes por exemplo

Diz a lenda que os GPSs dos nossos super tucanos estao "descalibrados" em mais de 100 metros, quando o combinado foi um pouco mais de 1,00

Seja la qual for o vetor escolhido vai estar amarrado de alguma forma aos americanos

Entao é melhor que os caças venham com um bom sitema de navegaçao inercial autonomo e e que as armas guiadas tenham outras opçoes alem do GPS  :hihi:

Estou me referindo as bombas e misseis stand-off, nao aos missies BVR é claro


Estou falando principalmente num caça que só existe no papel. Claro que acho que a oportunidade de participar do desenvolvimento de um avião não é desprezivel, mas enquanto o resto dos países que quer ser algo no cenário internacional se volta para um caça de 5ª geração, nós iamos "ajudar" a desenvolver um de 4ª.
E, como o Derfel falou, a turbina é produzida sob licença americana. Nós fomos proibidos pelos americanos de vender o ST á Venezuela, por conta dos componentes americanos.
Uma combinação Hi/Lo seria, certamente, o ideal, mas com o estado de penúria de nossas forças armadas, para a manuteção do dia a dia, manter duas aeronaves diferentes, acho que não vai rolar.
« Última modificação: 19 de Setembro de 2009, 04:52:21 por Skorpios »

Offline _Juca_

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Re: Potência militar
« Resposta #84 Online: 19 de Setembro de 2009, 10:21:17 »
Porque você acha os EUA vetaram os tucanos para os VZ?
Ora, por que o Chavez representam uma ameaça militar(hahaha), ora, a Venezuela tem umas das menores Forças Armadas do Continente, perde feio pra Colômbia, Chile, Argentina e Brasil. O Chavez adotou a retórica anti-americana, por que serve pra ambos os lados, para seu social-petrolífiero-populismo financiado com dólares americanos e para os EUA o terem como mais um pretexto de presença militar na região( além da guerra as drogas, nasrcotraficantes e drogas que eles também financiam através do consumo interno). Como em quase toda a guerra americana, eles sempre financiam os dois lados e aqui não é diferente. E vetaram os aviões por causa dessa guerra do bem contra o mal, ou você não se lembra da era Bush. Jogando assim a Venezuela nas mãos do Russos.

Porque habilitaram a quarta frota?
Essa é a pergunta que todos fazem, porque? Que tipo de ameaça ronda o atlântico Sul? Que guerra está sendo travada por aqui? Que interesse eles tem aqui? Poderiam deixar isso claro, não acha?

Quem disse que os franceses apoiam nossa entrada no conselho de segurança?
Sarkozy, com todas as letras.

Que jogo vamos equilibrar com os americanos?
Não vamos equilibrar o jogo. Mas certo contra peso podemos fazer sim.

Quem está dividindo a região, Chavez ou a base americana?
A primeira resposta também responde essa. Americanos via Uribe e Chavez com seu antiamericanismo, um precisa do outro, porque vão acabar com a retórica?


Porque você acha os EUA vetaram os tucanos para os VZ?
Porque habilitaram a quarta frota?
Quem disse que os franceses apoiam nossa entrada no conselho de segurança?
Que jogo vamos equilibrar com os americanos?
Quem está dividindo a região, Chavez ou a base americana?



Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #85 Online: 19 de Setembro de 2009, 13:49:44 »


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Estão vendendo pela metade do preço um avião que não existe. E o que existe tem 30% de componentes americanos....

Ta falando da turbina?  é uma GE fabricada pela Volvo, nao é tecnologia tao sensivel assim

Acho que esta se abrindo uma janela de oportunidade muito boa

Uma combinaçao Hi/Lo,  os 36 rafales no GDA e futuramente Gripens fabricados pela SAAB/Embraer as pencas espalhados demais esquadroes de caça

A constelaçao de satelites do GPS é dos americanos certo?

Entao dependendo do humor deles eles podem ferrar qualquer um que use tal sistema, a maioria das armas guiadas e sistemas de comunicaçoes por exemplo

Diz a lenda que os GPSs dos nossos super tucanos estao "descalibrados" em mais de 100 metros, quando o combinado foi um pouco mais de 1,00

Seja la qual for o vetor escolhido vai estar amarrado de alguma forma aos americanos

Entao é melhor que os caças venham com um bom sitema de navegaçao inercial autonomo e e que as armas guiadas tenham outras opçoes alem do GPS  :hihi:

Estou me referindo as bombas e misseis stand-off, nao aos missies BVR é claro


Estou falando principalmente num caça que só existe no papel. Claro que acho que a oportunidade de participar do desenvolvimento de um avião não é desprezivel, mas enquanto o resto dos países que quer ser algo no cenário internacional se volta para um caça de 5ª geração, nós iamos "ajudar" a desenvolver um de 4ª.
E, como o Derfel falou, a turbina é produzida sob licença americana. Nós fomos proibidos pelos americanos de vender o ST á Venezuela, por conta dos componentes americanos.
Uma combinação Hi/Lo seria, certamente, o ideal, mas com o estado de penúria de nossas forças armadas, para a manuteção do dia a dia, manter duas aeronaves diferentes, acho que não vai rolar.


Concordo, mas comprar nao é operar, meu receio é que os rafales fiquem no chao é so voem no 7 de Setembto

Monomotor é muito mais economico e tambem nao é o fim do mundo, uma prova diso é o sucesso do F-16 e o futuro F-35

E este papo de veto e sançoes nao chega ser novidade, mas é algo que pode ser contornado, as vezes até com soluçoes caseiras

O nosso super tucano nao vende bem no mundo arabe por causa dos componentes israelenses, entao e Embraer vai ter que criar soluçoes pra isso

Existem somente dois paises que fazem um aviao 100% nacional, EUA e Russia,  o resto é colcha de retalhos

O Gripen tambem é contrololado por empresas britanicas, mas acho que na hora de ver a grana caindo na conta eles liberam, afinal sao negocios

Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #86 Online: 19 de Setembro de 2009, 14:43:45 »

Concordo, mas comprar nao é operar, meu receio é que os rafales fiquem no chao é so voem no 7 de Setembto

Mas havendo a transferência de tecnologia e a habilitação da Embraer, então o problema de operação pode ser resolvido.

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Monomotor é muito mais economico e tambem nao é o fim do mundo, uma prova diso é o sucesso do F-16 e o futuro F-35

É verdade. E o Gripen pode atingir velocidades supersônicas sem a necessidade de afterbunner. Mas também ele possui uma autonomia de voo menor, optando-se por ele talvez haja a necessidade de construção de novas bases áreas.
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E este papo de veto e sançoes nao chega ser novidade, mas é algo que pode ser contornado, as vezes até com soluçoes caseiras

mas torna as coisas mais complicadas. Os chineses tentam há tempos construir um motor de jato a partir de engenharia reversa de caças russo e até agora não obtiveram resultados satisfatórios.

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Existem somente dois paises que fazem um aviao 100% nacional, EUA e Russia,  o resto é colcha de retalhos

Acho que nem os EUA (apesar de terem capacidade para isso). Algumas peças são canadenses e de outros países.

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O Gripen tambem é contrololado por empresas britanicas, mas acho que na hora de ver a grana caindo na conta eles liberam, afinal sao negocios

É verdade. Mas acho que a melhor opção é mesmo o Rafaele. Essas coisas não envolvem somente aspectos técnicos como também políticos e, politicamente, o melhor é o francês. No final das coisas, os três caças são excelentes.

Offline Eremita

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Re: Potência militar
« Resposta #87 Online: 19 de Setembro de 2009, 20:41:56 »
Gostaria de ter aprendido latim, mas não tive oportunidade... Só faço uma ressalva: o latim estudado pelos latinistas é uma língua congelada no tempo, dos tempos de Cícero, e meio irreconhecível pelos próprios romanos mais tardios, do fim do império, só usado para documentos oficiais, algo como acontece hoje na Grécia com a katharevoúsa e o demótico. Ainda que o latim não seja lá muito vivo na ICAR, pelo menos é a língua oficial do Vaticano, usado em documentos oficiais e no rito romano, e usado por muito tempo e de forma mais corriqueira no passado nem tão remoto assim. Daí a forma diferente da pronúncia e a diferenciação do U/V e do J/I, uma evolução linguística. O próprio português não deixa de ser uma espécie de "patois" do latim, não é mesmo?

EDIT: um tópico sobre linguística seria bem interessante... Eu não poderia contribuir em quase nada, mas iria aprender um bocado! :)
O tópico existe, na minha época pré-Campinas eu participava direto. Vou ressucitar.

../forum//topic,17361.new.html#new :P
« Última modificação: 19 de Setembro de 2009, 21:54:40 por Eremita »
Latebra optima insania est.

Offline Moro

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Re: Potência militar
« Resposta #88 Online: 20 de Setembro de 2009, 00:28:27 »
Juca

Se você fosse o presidente dos EUA e tivesse o poder de vetar (um veto previsto em contrato para permitir o uso de tecnologia embarcada americana) uma venda de um avião militar a uma nação com discurso beligerante contra seu país, você o faria?
Esqueça quem está certo ou errado, se os estados unidos apoiaram o golpe ou não, o quanto o Chavez é idiota. Nunca conseguimos encontrar um culpado nesta trolha toda.
O veto era previsto, eu usaria. Bem simples.

A quarta frota é hoje, até onde sei, uma unidade adminstrativa de pouco mais de 100 pessoas estacionada na flórida e sem navios próprios. O exercício do USS George Washington foi feito com um navio de outra frota no caminho para o Japão, onde de fato ficou.
Acho muito woo woo para nada. Foi criado um espantalho aqui.

Quanto gerava mais ruido na região, certamente Bush e Chavez. Hoje, fico com Chavez.

Não vamos fazer contrapeso aos americanos no aspecto militar. No aspecto econômico temos a Argentina e Paraguai que dependem mais do Brasil do que dos estados unidos, e isso tem um símbolo muito forte, começamos a ser chamados de imperialistas por exemplo. Você vai ver que, com o passar dos anos e SE nosso país continuar crescendo, vamos substituir os malvadões americanos no imaginário de muito latino americano. Ser o chefe te leva a essa situação.

Quanto ao conselho de segurança, dou valor zero para isso. Zero. Não vejo nada de prático que possamos ganhar, só perder dinheiro e arrumar preocupações para a cabeça, inclusive ciúme de nossos vizinhos.
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Re: Potência militar
« Resposta #89 Online: 20 de Setembro de 2009, 02:13:05 »
É inegável também que o Japão é um país bem mais importante que o Brasil. O conselho e segurança não tem utilidade, vide o fato dos EUA agirem sozinhos quando precisam.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Skorpios

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Re: Potência militar
« Resposta #90 Online: 20 de Setembro de 2009, 07:07:04 »
Concordo, mas comprar nao é operar, meu receio é que os rafales fiquem no chao é so voem no 7 de Setembto

Se for o Rafale. Como o governo está dizendo que ainda não foi resolvido e o governo não mente, pode dar F18...Mas você acha que se tivermos, qualquer vetor que seja + Grippen, seria mais barato? Com duas cadeias logísticas?
Além do que, tanto quanto o pessoal fala, a FAB está querendo padronização.

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Monomotor é muito mais economico e tambem nao é o fim do mundo, uma prova diso é o sucesso do F-16 e o futuro F-35

Concordo e acho que o Grippen seria um ótimo vetor.

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E este papo de veto e sançoes nao chega ser novidade, mas é algo que pode ser contornado, as vezes até com soluçoes caseiras

Como o caso do Chile. Eu não sou especialista na área militar nem em informática,mas não vejo como, por exemplo, integrar um missil nacional (ou não) num avião dessa natureza sem que o vendedor abra os códigos fonte.

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O nosso super tucano nao vende bem no mundo arabe por causa dos componentes israelenses, entao e Embraer vai ter que criar soluçoes pra isso

Não é que o ST não venda bem no mundo árabe. Ele não vende. Mas os americanos proibiram a venda á Venezuela. Os Israelenses fizeram isso?

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Existem somente dois paises que fazem um aviao 100% nacional, EUA e Russia,  o resto é colcha de retalhos

Como o Derfel disse, nem eles. Mas os países que fornecem os componentes não se arvoram o direito de proibir uma venda.

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O Gripen tambem é contrololado por empresas britanicas, mas acho que na hora de ver a grana caindo na conta eles liberam, afinal sao negocios

Também acho e também nunca ouvi falar que os britanicos houvessem vetado alguma venda seja lá para quem for.Estou falando dos americanos que tem um histórico recente nisso.

De qualquer modo, qualquer que seja o fornecedor, tenho confiança que a FAB saiba redigir o contrato de modo a obrigar a transferência de tecnologia que lhe interesse. Porque é claro que essa conversa francesa de transferencia irrestrita é para brasileiro ver. :hihi:

Skorpios

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Re: Potência militar
« Resposta #91 Online: 20 de Setembro de 2009, 08:26:04 »
Encontrei uma imagem interessante do Grippen. Claro que tem erros como no caso do redar, que será italiano. Mas serve como exemplo....




Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #92 Online: 20 de Setembro de 2009, 09:10:47 »

A quarta frota é hoje, até onde sei, uma unidade adminstrativa de pouco mais de 100 pessoas estacionada na flórida e sem navios próprios. O exercício do USS George Washington foi feito com um navio de outra frota no caminho para o Japão, onde de fato ficou.
Acho muito woo woo para nada. Foi criado um espantalho aqui.

A quarta frota foi recriada em 2008, mas está sendo aparelhada agora em 2009, daí você achar que seria uma unidade administrativa (o que é um absurdo, já que não existe "frota admnistrativa"). Segundo o site da Marinha Americana:

Citar
U.S. 4th Fleet will be responsible for U.S. Navy ships, aircraft and submarines operating in the U.S. Southern Command (SOUTHCOM) area of focus, which encompasses the Caribbean, and Central and South America and the surrounding waters.

Citar
"Reconstituting the Fourth Fleet recognizes the immense importance of maritime security in the southern part of the Western Hemisphere, and sends a strong signal to all the civil and military maritime services in Central and Latin America," said Roughead (Adm Gary Roughead). "Aligning the Fourth Fleet along with our other numbered fleets and providing the capabilities and personnel are a logical execution of our new Maritime Strategy."

O nome disso é projeção de poder.

Aqui a missão dela:

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"This is a significant change and presents us the opportunity to garner the right resources for the missions we run for Southern Command," said Rear Adm. James W. Stevenson Jr., Commander, U.S. Naval Forces Southern Command (NAVSO). "As a numbered fleet, we will be in a better position to ensure the Combatant Commander has the right assets available when needed."

U.S. 4th Fleet will retain responsibility as COMUSNAVSO, the Navy component command for SOUTHCOM. Its mission is to direct U.S. naval forces operating in the Caribbean, Central and South American regions and interact with partner nation navies within the maritime environment. Various operations include counter-illicit trafficking, Theater Security Cooperation, military-to-military interaction and bilateral and multinational training.

fonte: http://www.navy.mil/search/display.asp?story_id=36606

Na Wikipedia:

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The United States Fourth Fleet is a major command of the United States Navy in the South Atlantic, operating as a component of the joint U.S. Southern Command and is re-forming as of July 1, 2008 under the current command of RADM Victor G. Guillory. Fourth Fleet is based at Mayport Naval Station in Jacksonville, Florida and is responsible for U.S. Navy ships, aircraft and submarines operating in the Caribbean, and Central and South America.

The Fleet began operations again in the summer of 2008, but will not be fully staffed until 2009, in keeping with a manpower study conducted by U.S. Fleet Forces Command. According to the United States Department of Defense, the Fourth Fleet's aim will be to assist in narcotics interdiction efforts, humanitarian and goodwill interventions, and joint training with regional security partners.

Como causa para a parceria do Brasil com França, o artigo da Wikipedia dá como consequência do reestabelecimento da quarta frota, mas não concordo com isso, primeiro porque é um projeto antigo da Marinha Brasileira e da FAB o reaparelhamento, segundo porque o País já tem um longo histórico de cooperação com a França.

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This reactivation, without consulting regional partners, sparked concerns within their governments. The governments of Argentina and Brazil made formal inquiries as to the fleet's mission in the region.[7][8] In Venezuela, Hugo Chavez accused the United States of attempting to frighten the people of South America by reactivating the fleet [9] and threatened to sink the ships using new aircraft received from Russia.[10] Cuban ex-president Fidel Castro warned that it could be lead to more incidents such as the Colombian intervention in Ecuador. [11] A recent pact between Brazil and France, in which Brazil acquires weapons (submarines, aircrafts, and military technology) is said to be a consequence of the American decision of putting the fourth fleet back to operations in the South Atlantic. Some observers[who?] say that with this $12.000 million purchase Brazil seeks not only to develop its own defense industry but also to gain power to protect the the huge reserves of 50.000 million barrels of oil that were recently found in its Atlantic litoral, because they see the Fourth Fleet as a threat to the security of such resources.

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/United_States_Fourth_Fleet

Existe também esse artigo aqui, em que só passei os olhos, mas depois vou dar uma olhada mais detalhada, mas você pode já ir dando uma olhada:

http://csis.org/files/media/csis/pubs/090218_maclay_fourthfleet_web.pdf

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Não vamos fazer contrapeso aos americanos no aspecto militar. No aspecto econômico temos a Argentina e Paraguai que dependem mais do Brasil do que dos estados unidos, e isso tem um símbolo muito forte, começamos a ser chamados de imperialistas por exemplo. Você vai ver que, com o passar dos anos e SE nosso país continuar crescendo, vamos substituir os malvadões americanos no imaginário de muito latino americano. Ser o chefe te leva a essa situação.

Isso é verdade. Aliás, o Brasil já é conhecido como imperialista e malvadão na Bolívia e no Paraguai.

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Quanto ao conselho de segurança, dou valor zero para isso. Zero. Não vejo nada de prático que possamos ganhar, só perder dinheiro e arrumar preocupações para a cabeça, inclusive ciúme de nossos vizinhos.

Eu não. Acho importante como posicionamento do Brasil dentro de um grupo de nações. Aliás, faria com que o peso do País em negociações e mediações aumentasse muito.

Offline DDV

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Re: Potência militar
« Resposta #93 Online: 20 de Setembro de 2009, 09:16:03 »
tem que ver o comparativo... há algum tempo li que eram bem inferiores aos americanos. Acho que a questão é a transferência de tecnologias, que não sei em que termos se dará
Se for incluir ética no negócio, eu pessoalmente vetaria compras de alguns lugares, incluindo EUA e Rússia.

Ao menos a França tem uma história recente mais ou menos pacífica. A última guerra foi a 2ª GM e mesmo assim dá pra dizer que foi defensiva.

(Se for analisar pela história geral, bom, só Ctrl+S e mais ninguém salva).

Mas não sei se essa questão é levada em conta, educadamente recusando vendas de países bélicos...

Eremita, "ética" é a última das preocupações de quem estar adquirindo equipamente militar. A preocupação maior é adquirir o melhor, pelo menor preço e com mais vantagens. Se um determinado país é belicista, provavelmente seu equipamento militar é melhor, e é equipamento "vencedor" que interessa a quem está comprando. Não dá pata tratar questões de segurança nesses termos que você coloca (em termos  de "filantropia" ou promoção da "virtude"), da mesma forma que "decência" é a última das preocupações de quem vai a um bordel.
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Offline DDV

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Re: Potência militar
« Resposta #94 Online: 20 de Setembro de 2009, 09:20:56 »
Juca

Se você fosse o presidente dos EUA e tivesse o poder de vetar (um veto previsto em contrato para permitir o uso de tecnologia embarcada americana) uma venda de um avião militar a uma nação com discurso beligerante contra seu país, você o faria?
Esqueça quem está certo ou errado, se os estados unidos apoiaram o golpe ou não, o quanto o Chavez é idiota. Nunca conseguimos encontrar um culpado nesta trolha toda.
O veto era previsto, eu usaria. Bem simples.

Agnóstico, acho que ele não está pondo em questão se o veto americano foi certo ou errado, apenas está ressaltando o enorme prejuízo que foi para o Brasil esse veto, e que acabou sendo inócuo, pois os bilhões que iriam para o Brasil foram para a Rússia, e a Venezuela se equipou de qualquer jeito.

É por isso que, na decisão da compra, essas coisas devem ser levadas em conta, ponderando-as do ponto de vista das vantagens ou desvantagens que representam para o Brasil. O que é certo ou errado para os EUA não interessam muito ao Brasil nesse caso.

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Offline André Luiz

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Re: Potência militar
« Resposta #95 Online: 20 de Setembro de 2009, 10:34:52 »
Alguem aqui lembra das Malvinas onde os franceces passaram todas as informacoes dos exocet argentinos aos britanicos?

Por isso é importante garantir no contrato a transferencia de tecnologia e a abertura dos codigos fonte para que nos possamos absorve-va para modificar e mecher nos equipamentos a vontande, evitando que em uma eventualidade nao ocorra coisas deste tipo

Skorpios

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Re: Potência militar
« Resposta #96 Online: 20 de Setembro de 2009, 10:46:02 »
Alguem aqui lembra das Malvinas onde os franceces passaram todas as informacoes dos exocet argentinos aos britanicos?

Por isso é importante garantir no contrato a transferencia de tecnologia e a abertura dos codigos fonte para que nos possamos absorve-va para modificar e mecher nos equipamentos a vontande, evitando que em uma eventualidade nao ocorra coisas deste tipo


 :ok:

Offline West

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Re: Potência militar
« Resposta #97 Online: 20 de Setembro de 2009, 11:01:47 »
Na minha opinião, é o mesmo que gastar dinheiro com bosta, com um grande monte de bosta. :x
"Houve um tempo em que os anjos perambulavam na terra.
Agora não se acham nem no céu."
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"Acerca dos deuses não tenho como saber nem se eles existem nem se eles não
existem, nem qual sua aparência. Muitas coisas impedem meu conhecimento.
Entres elas, o fato de que eles nunca aparecem."
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Protágoras.Ensaio sobre os deuses. Séc. V a.C.

Offline Derfel

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Re: Potência militar
« Resposta #98 Online: 20 de Setembro de 2009, 11:08:17 »
Na minha opinião, é o mesmo que gastar dinheiro com bosta, com um grande monte de bosta. :x

Por que?

Offline DDV

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Re: Potência militar
« Resposta #99 Online: 20 de Setembro de 2009, 11:15:16 »
Na minha opinião, é o mesmo que gastar dinheiro com bosta, com um grande monte de bosta. :x

Por quê(2)?
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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