O Fato é que o Brasil já tem um peso muito maior hoje do que há dez anos nas relações internacionais. E com as projeções ( e não é a do Lula) de que daqui 15 ou 20 anos estaremos entre as 5 maiores economias do mundo, todos o países e, principalmente, os da América do Sul, esperam que o Brasil, assim como nós brasileiros esperamos, assuma suas devidas responsabilidades políticas, econômicas e militares, de acordo com sua importância e tamanho. O desenvolvimento do Brasil, está atrelado ao da América do Sul. O Brasil não tem histórico de agressão militar, seja na retórica ou de fato. Um Brasil forte, pode ser sinônimo de que não haverá grandes instabilidades por aqui. Essa é uma política de Estado e não de governo. O Brasil hoje é visto com bons olhos por todos, e eu disse todos, os países do mundo, incluindo ai os latino americanos. Todos os grandes países, India, China, Russia, Japão, Europa e EUA, tem conflitos mal resolvidos e de difícil solução. O Brasil não. Mas o que devemos ter em mente daqui para frente é: todos os grandes temas (e possíveis conflitos) desse século passarão pelo nosso país, quer a gente queira ou não. Energia, água, meio-ambiente e por consequencia a segurança, estão se tornado temas sensíveis desse século, e a medida que os recursos se escasseiam, se tornam caros, e as pessoas e nesse caso países passam a fazer valer qualquer coisa para alcança-los, pois temos a floresta amazônica, o bem mais valioso que hoje pousa sobre a Terra, e não estou falando só de suas arvores e ecossistemas, mas sim das riquezas minerais que ali se escondem, além dos rios que juntos com o aquífero Guarani formam o maior depósito de agua doce do planeta, que nenhum outro país pode sonhar em ter. Temos a maior incidência de luz solar, ventos o ano inteiro e agora petróleo que não acaba mais. O Brasil é o segundo maior produtor de alimentos do mundo, e ainda assim com milhares de hectares que ainda poderiam ser aproveitados, sem derrubar uma unica árvore. E isso são fatos, não é ufanismo. Portanto, para nós não há outro caminho, senão o desenvolvimento bélico e político do país. O Brasil vai ter que encarar o mundo, porque o mundo vai encarar o Brasil.
1- Para alcançarmos a frança em 15 anos, temos que crescer 6,5% aa e a França menos de 2
2- Ter um maior peso nas finanças não significa um dever de ser uma potência militar.
3- Não temos grandes instabilidades por aqui. Nossa maior chance de termos instabilidade é por motivos internos, uma convulsão social por causa da desigualdade, causada em alguma parte pela gastança sem fim qiue nossos políticos fazem com o nosso dinheiro
4- Exatamente por sermos bem vistos e não termos conflito a resolver, não exige que gastemos dinheiro que não temos para ser membros de um clube que tem que pagar uma quantia exorbitante de dinheiro para ser membro dele
5- Não há nenhum sinal que estamos com nossos recursos ameaçados. Me parece paranóia. E alguma melhoria nas nossa forças não diz que tenho que entrar no CS
Portanto, para nós não há outro caminho, senão o desenvolvimento bélico e político do país. O Brasil vai ter que encarar o mundo, porque o mundo vai encarar o Brasil.
Me parece non sequitur.
E ainda não vejo nenhuma vantagem em fazer parte do CS.
Agnóstico
1- Segundo o Banco Mundial, em dados divulgados ano passado, pelo método da paridade do poder de compra, que segundo essa instituição, é hoje o melhor método para comparar o pib de um país em relação a outro, o Brasil, Reino Unido, França, Russia e Italia tem mais ou menos o mesmo pib, variando muito pouco.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_(Paridade_do_Poder_de_Compra)
Em relação ao pib nominal, que é o que vale para as contas externas( para o envio e entrada de dólares ), a projeção é a de que em 2030 o Brasil esteja entre oitavo e quinto, dependendo do crescimento verificado.
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco226872,0.htm2 e 3- Não falei em potência militar, mas sim em termos uma força armada de acordo com nossa importância. Ano passado o que foi investido em recursos militares equivale a 1,58% do pib, um dos mais baixos orçamentos da América Latina e do mundo, em 2002 investiamos 2 e na época dos militares chegou a 3. ( por favor, não estou defendendo o regime militar ). É preciso patrulhar toda a amazônia, toda a costa brasileira e todas as nossas fronteiras, ai eu pergunto: É possível fazer isso com as forças armadas sucateadas e com baixos soldos? É possível evitar que um grupo como as FARC, que estão encurraladas na Colômbia, possam entrar no Brasil e se instalar na Amazônia? Ou que Narcotraficantes comecem a plantar drogas nessa região? Ou que traficantes comecem a dominar nossas cidades com armas? E eles já tentaram e tentam ainda. Ou que o Paraguai de uma hora para outra se recuse a fornecer Energia de Itaipu ao Brasil por motivos mais variados, sem que possamos dissuadi-los apenas mostrando nossa força? Ou a Bolívia? E aplique esse caso a qualquer outro que voce possa imaginar, envolvendo qualquer país e qualquer situação conflituosa, que pipocam por aí. Não me entenda mal, estou falando em casos de extremidade. E não pense que isso não acontece. A Russia, numa demonstração de força, e ela tem força, cortou todo o gás natural que fornecia para a Ucrânia em pleno inverno, afetando também grande parte da Europa. E se um país não pode ao menos se defender, dissuadindo outro de tentativas não amistosas, como ela vai ser uma país ao menos seguro para que quem está vivendo nele?
4- Exatamente por sermos bem vistos é que teremos mais credibilidade em resolver os conflitos e fazer parte dos clubes como membro importante ,G8, g20, FMI, Banco Mundial, OMC, CS gera sim gastos maiores, mas os dividendos, pode ter certeza, serão muito maiores, pois as políticas também serão formuladas por brasileiros.
5- Pode ter certeza que ninguém INVADIRÁ o Brasil em busca de recursos, eles EXIGIRÃO do Brasil os recursos. Por isso o nosso poder de barganha tem que ser o mais alto possível, entendeu? Semana passada Obama, desistiu de instalar um escudo antimisseis na Polônia e Republica Tcheca,porque? Em troca, os russos endurecerão com Irã. Sobre os escudos, os EUA diziam que era para proteger a Europa de possíveis mísseis intercontinentais do Irã, mas no fundo era só para minar a influência da Russia na região, já que os russos insistem em votar contra qualquer proposta de interesse deles, em relação ao Oriente Médio, no CS. Sem a aprovação do CS, esse instalado e legitimado principalmente por americanos, qualquer ação militar ou de retaliação, se torna ilegal perante a ONU e o mundo. Compare o Iraque com o Afeganistão. Não houve um país sequer que protestou contra a invasão pelos EUA do Afeganistão, por que isso foi feito através da da ONU, via CS, e com ajuda da OTAN. Tudo legítimo, do ponto de vista das nações. Já o Iraque, todos se lembram do quanto custou politicamente e financeiramente para os EUA, jstamente pela falta de apoio mundial a sua causa. O antiamericanismo no mundo cresceu como nunca antes, nem na época dos comunista e socialistas, e o déficit americano explodiu de vez, tornando-se extraordinariamente grande, a ponto de começarem a vender mais dolar do que podiam, gerando assim uma grande inflação mundial, que instigou os especuladores mundo afora, vendendo e comprando qualquer coisa, títulos, imóveis, dívidas, ações,por que era certo que essa se valorizaria muito acima das projeções, por causa de uma falsa demanda por bens, já que os dólares estavam jorrando pelos bueiros, e assim se formando uma grande bolha financeira, que deu ai no que a gente viu nesse ultimo ano. Essa é a importância do CS.
Quanto ao mundo estar encarando o Brasil, veja essa matéria que saiu no El País da Espanha.
http://www.elpais.com/articulo/internacional/Brasil/alborota/orden/mundial/elpepuint/20090922elpepuint_1/Teshttp://noticias.uol.com.br/bbc/2009/09/22/ult5017u324.jhtmE só para lembrar das ultimas, o Zelaya lá das Honduras, acaba de se asilar na embaixada do Brasil, e me diga, por que ele escolheu o Brasil? Não é o caso de patriotismo exarcebado ou defesa de interesses mesquinhos de políticos seja do lado A ou B, mas temos que reconhecer que temos políticas de estado também, e não só de governo, e as pessoas insistem em confundi-las.