Claro que não, mas precisamos analisar contexto que estamos inserido. Se você sair por aí vestido de mulher e dependendo do lugar, pode ter certeza que vai provocar muita gente.
Na boa, isso não interessa. Se eu não estou cometendo nenhum atentado ao pudor (e ela não estava), eu tenho o direito de andar como me der na telha. E se alguém se sente incomodado, é ele que não sabe/pode/consegue viver em sociedade. E isso é um problema dele. Que vá fazer terapia, viver recluso numa caverna e/ou etc para resolver seu problema, mas que não venha querer limitar a liberdade de escolha de vestuário dos outros só porque não agrada ao seu gosto.
Obviamente que um lugar ou outro pode ter um código de vestuário e restringir meu acesso se eu não me enquadrar no código deles. Mas aí é minha a escolha de optar por mudar de roupa e ir ou simplesmente não ir porque não quero me limitar ao código. E esses lugares sempre controlam a entrada para que ninguém com vestimentas inadequadas ao ambiente entre. No caso, a universidade permitiu o acesso dela, portanto não se dizer que a roupa dela não era adequada ao ambiente.
Ah! Agora entramos em outra esfera de discussão: Humilharam a garota pela roupa ou pela fama? Ou pensaram: "Galera! Hoje é dia de porrada!"...
Pera lá! Eu estou debatendo a roupa pura e simplesmente. Se os motivos por todo este embrólio foi por rixa, delinquencia ou afins... Então todos são uns babacas.
E o que estou discutindo é: cada um tem o direito de escolher o que quer vestir e não ser importunado pelos outros por causa disso. Se alguém chegasse e falasse para ela que achava que a roupa não era adequada ao ambiente seria uma coisa, mas
ficar chamando-a de "puta" é outra bem diferente.