Foxes,
Vejo mulheres com vestidos assim todos os dias, na ida e volta para minha facul, em São Paulo.
Nunca presenciei nada além de assédio (pesado às vezes) e o grito universal: "gostosa!" .
Agora, vamos combinar, essa Geysa é meio burra, não é mesmo?
Na entrevista que ela concedeu ao programa Geraldo Brasil (a ida a tal programa já é um indício),
a Geysa diz que houve episódios anteriores, que sempre foi "galanteada", ainda que sem ofensas.
Ela tem todo direito de se vestir do jeito que ela quiser, mostrar mais a área "x" ou "y" do seu corpo,
usar e abusar de decotes generosos, realçar o traseiro, as coxas ou a vagina, etc, isso nem se discute!
Agora, embora sejamos todos defensores das liberdades individuais, precisamos lembrar que nem sempre a justiça é feita e nem sempre a liberdade alheia é respeitada. O Direito de Ir e Vir, previsto na Constituição, nunca garantiu coisa nenhuma nesse país (vide a luta heróica dos portadores de necessidades especiais).
Será que a Geysa não tinha percebido que estuda/estudava com um bando de machos escrotos saídos das cavernas, que exalam sexo, agem como tarados e que só conseguem lidar com uma mulher bonita e sensual urrando, xingando e ameaçando? As amigas dela usavam mini-saias sem problemas, mesmo????
Se ela sabia disso e mesmo assim quis enfrentar a turba, agora ela é a Rosa Parks dos micro-vestidos?
Desculpem, mas ela se mostrar tão surpresa com a reação animalesca dos seus colegas só mostra que ainda é possível existir mulher sonsa nesse mundo. Normalmente, mulheres "sacam" essas coisas facilmente. Elas não precisam usar roupas para testar qual será a reação masculina; normalmente, elas o sabem de antemão.
E outra, uma policial deu uma entrevista esclarecedora: "ela usou um mini-vestido que normalmente as mulheres colocam com uma calça leg por baixo, só que sem a calça". Se com a calça ela já tinha condições de ser alvo da turba, imaginem sem a tal calça por baixo. Puxa, ela não pode ser tão ingênua/hipócrita/burra desse jeito.
Mais uma vez, a Geysa tem todo o direito de se vestir como quiser, mas não venha se mostrar tão chocada em rede nacional com a reação dos seus colegas bárbaros. Se ela não tinha percebido que estudava com um bando de mauricinhos pervertidos, desculpem, é intelectualmente limitada, para não dizer songa-monga mesmo.
Avisa a moça que não vivemos no mundo mágico da Walt Disney.