Autor Tópico: Problemas do SUS  (Lida 155213 vezes)

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2100 Online: 06 de Agosto de 2015, 22:28:24 »
Agora que tive acesso ao SUSão, posso apontar a alguns problemas gritantes: médicos realmente não trabalham 100% do que poderiam no SUS. E isso, pasmem, vem da cultura que estão tentando promover por aí. No pronto socorro, dá para ver uma coisa idiota de cara: os médicos olham para os casos verdes e praticamente tratam como se não houvesse um paciente ali. "Casos simples devem ser tratados no tal do posto", cruzam os braços e pronto, atendem quando dá vontade. No máximo atendem muito lentamente os pacientes verdes. Ter um responsável pelo hospital cobrando (mesmo, não só pedindo por favor) faz a diferença aqui. O engraçado é que no Brasil temos um fenômeno interessante: os bons médicos querem essa vida boa, fazem e conseguem passar no concurso (que dão os melhores salários) e ficam atendendo meia dúzia de pacientes por dia. O médico formado no CEUB da vida vai para o setor privado e fica lá com seus 4 pacientes por hora sendo cobrado para atender mais e mais rápido.

Como sobreviver em um hospital:

1) se for a um hospital público e te marcarem como verde você vai esperar MUITO (e ponho um número: 7+ horas). Com muito ou pouco médico. Aliás, se tiver pouco médico pode dar meia volta e procurar outro lugar, não haverá a mínima possibilidade de você ser atendido, eles vão crusar os braços e esperar um paciente "vermelho" chegar. E ninguém vai te dizer isso, porque do ponto de vista do médico, se você virar um "vermelho", for orientado a procurar outro lugar, e morrer indo para esse lugar, você pode ter problemas com a justiça.

2) Saiba o que você está tomando, que diagnostico te deram e a razão de terem te dado esse diagnóstico. Porque francamente, no pouquíssimo de tempo que tive mais próximo com o SUSão, já vi muita besteira acontecer: Paciente vai para o pronto socorro, é avaliado por um médico bom, que dá o diagnóstico e diz o que se deve fazer. 3 dias depois a informação se perde e acabam dando um diagnóstico errado porque ninguém se deu o trabalho de anotar o porque de estarem fazendo a investigação. E isso deve ocorrer no particular também, não se enganem.

3) Fique atento ao que estão fazendo com você: o médico diz que vai te tratar com X+Y, você pode acabar sendo tratado só com X porque ele esqueceu de colocar Y na prescrição, ou a enfermagem esqueceu de Y.

4) Infelizmente tratamentos sub-ótimos são frequentes, principalmente em consultinha de pronto-socorro. Difícil dizer o que fazer para evitar isso, mas procure mais de uma opinião.

5) Se estiver em um hospital público, não fique esperando por um tratamento: te deram um diagnóstico, procurem saber se o tratamento está disponível prontamente no SUS. Se ficarem enrolando em casos que requerem agilidade, NÃO esperem. CANSEI de ver pacientes esperando há meses, algo que se fosse feito em 1 semana melhoraria muito o prognóstico. Cirurgias ortopédicas principalmente! Juntar as peças de um tornozelo quebrado é muito mais fácil quando elas não estão necrosadas.

6) Tome cuidado com as escolhas mesquinhas que o SUS faz por você para economizar dinheiro. Sim, muitos pacientes não tem como pagar, e infelizmente só sobra o que o SUS tem a oferecer. Mas mantenha em mente que aquela laparotomia vai te deixar com uma baita duma cicatriz na barriga, enquanto uma laparoscopia te deixará com 3 buraquinhos, menos tempo internado, etc. E o mais legal é que ninguém vai te dizer isso, vão te oferecer só o que tem e fazer a escolha por você, a maioria dos médicos acha feio te indicar para o setor privado.

Se lembrar de algo a mais falo aqui.
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Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2101 Online: 07 de Agosto de 2015, 00:05:25 »
Dinheiro público + funcionário público = Merda = SUS
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Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2102 Online: 07 de Agosto de 2015, 00:06:29 »
Parcus está trabalhando no SUS?
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Offline Cumpadi

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2103 Online: 08 de Agosto de 2015, 10:56:53 »
Trabalhar não, e nem tenho planos para trabalhar nesse Brasil. Como já disse antes, o setor público aqui é uma merda, o privado também, e não há perspectivas de melhora com a mentalidade do brasileiro. Mas tenho muita convivência com o SUS por causa do curso.
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Offline Jack Carver

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2104 Online: 15 de Agosto de 2015, 13:23:12 »
Citação de: CARTA CAPITAL

A demolição do SUS

Projetos em tramitação no Congresso ameaçam a sobrevivência do sistema único


Faltam investimentos, sobram demandas

Maior sistema público de saúde do planeta, o SUS é uma obra em demolição. O mais recente flerte nesse sentido foi um item que estava presente na Agenda Brasil, proposta como uma saída para a crise econômica pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A medida previa "a possibilidade de cobrança diferenciada de procedimentos do SUS por faixa de renda", mas foi retirada da agenda após uma reunião entre Renan e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Logo após a divulgação da ideia, o governo foi pressionado pelos setores que desejam manter o SUS como um sistema universal e gratuito para pobres e ricos, indistintamente.

Outras ameças ao Sistema Único de Saúde brasileiro, contudo, estão em curso. Desde o início do século, os repasses do governo federal estão estagnados quando se analisa o porcentual em relação ao Produto Interno Bruto. Equivale a 1,8%. A maior parte dos custos recai sobre estados e municípios, cujos caixas estão debilitados. Não bastassem os problemas de receita, há buracos cada vez maiores nas despesas. Propostas em tramitação no Congresso Nacional minam o financiamento do setor e colocam em risco a sobrevivência de uma das grandes conquistas sociais da Constituição de 1988.

O atual subfinanciamento ganhou contornos dramáticos com a aprovação do Orçamento Impositivo pelo Congresso em março deste ano. Considerado uma derrota para o governo, o dispositivo cria uma nova lei para os gastos na Saúde, ao atrelar o investimento da União às receitas correntes líquidas. Por causa da estagnação econômica, a arrecadação de impostos está em queda e, por consequência, caem os valores repassados ao sistema.

Por seu lado, o governo anunciou o bloqueio de 13,4 bilhões de reais do Orçamento da Saúde em 2015, parte do ajuste fiscal. Apesar de preservar os programas prioritários, os cortes atingirão áreas de custeio do ministério e emendas parlamentares. Internamente, a Pasta tenta inserir uma emenda no Projeto de Lei Orçamentária para que, em caso de queda no volume de recursos, voltar a valer a regra anterior, baseada na variação nominal do PIB.

A necessidade de mais recursos para o SUS é admitida pelo ministro Arthur Chioro. Não há, porém, consenso em relação às fontes. “Esse financiamento virá do imposto das grandes fortunas ou da taxação das heranças? Vamos direcionar os recursos do seguro Dpvat? Existem várias possibilidades a serem discutidas com a sociedade.” Segundo Chioro, novas fontes são necessárias para “dar sustentabilidade ao sistema”.

A preocupação do ministro explica-se pela tendência de envelhecimento da população, o que vai aumentar a demanda por serviços de saúde. Há ainda o baixo investimento de recursos públicos em comparação com outros países com sistemas semelhantes ao SUS. Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2013 apenas 6,93% dos gastos públicos brasileiros foram para o setor. No Reino Unido, esse porcentual é de 16% e na Argentina, de 31%.


Fonte: Ministério da Saúde e OMS/2013, respectivamente

Para o ex-coordenador da área de saúde do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, Sergio Piola, a principal causa do baixo investimento é a queda relativa da participação da União. Hoje, segundo ele, 57% dos recursos provêm dos estados e municípios, cujos repasses superam o dobro do estipulado por lei. “Os municípios estão explodindo”, afirma. “Por lei, as prefeituras devem contribuir com 15% de suas receitas, mas hoje os municípios aplicam, em média, mais de 20%. Em alguns casos, a participação chega a 30%.”

Chama a atenção a alta participação da saúde privada. Em todos os países com sistemas de cobertura universal, o porcentual público no financiamento é superior a 60%. No Brasil fica abaixo de 50%.

Os investimentos dos planos de saúde nem sempre se traduzem em qualidade no serviço. Ao longo da última década, a chamada saúde suplementar liderou o ranking de reclamações dos consumidores no Procon. Os planos perderam 88% das ações movidas contra eles na Justiça, por conta de problemas no cumprimento das obrigações contratuais.

No Congresso, não há sinalização de aumento de investimentos. Ao contrário. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, encampa diversas ações que minam a sustentabilidade da rede pública. Em 2013, ele relatou a Medida Provisória 627, que anistiava a dívida dos planos com o SUS em 2 bilhões de reais. O estrago só não se concretizou em decorrência do veto de Dilma Rousseff.

Cunha apoiou ainda duas outras iniciativas de fortalecimento do sistema privado em detrimento do público: votou a favor da MP 656, que permite a entrada de capital estrangeiro na assistência à saúde, e redigiu a Proposta de Emenda Constitucional 451, que insere “planos de assistência à saúde” como direitos dos trabalhadores.

Na prática, a PEC 451 obriga as empresas a pagar planos de saúde privados para todos os empregados. Dessa forma, o número de clientes das operadoras de saúde privada saltaria dos atuais 50 milhões para 71,5 milhões. Na proposta, Cunha justifica que “saúde é direito de todos”, por isso as empresas deveriam pagar pelos planos. Segundo críticos, não foi levado em conta o direito à saúde universal e pública garantido pela Constituição. O cidadão só teria direito ao benefício se estivesse empregado.

Já em 2015, logo após ser empossado como presidente da Câmara, Cunha impediu a instalação de uma CPI para investigar os planos, sob a alegação de “falta de foco” da comissão. Meses depois, um parecer da consultoria legislativa da Câmara afirmou que o pedido atendia às exigências e era de “relevância nacional”.

Cunha recebeu contribuições de campanha e atuou a favor dos planos. Nas eleições de 2014, as doações eleitorais dessas empresas superaram em 32 vezes o valor de 2012. Somaram 54,9 milhões de reais distribuídos a 131 candidatos.

A relação entre doadores e políticos é forte, segundo a avaliação de especialistas reunidos no 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. O maior exemplo é o aparelhamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Criada em 2000 para regular a atuação dos planos de saúde, a ANS sempre teve os cargos estratégicos ocupados por ex-executivos de planos de saúde. Para o médico Mário Scheffer, professor da Universidade de São Paulo, as indicações atendem aos interesses dos financiadores. “Em troca de dinheiro nas campanhas, o governo atende às pressões dos planos pelo aumento dos subsídios, pela desregulação do mercado e por cargos na ANS.”

Entre os subsídios citados por Scheffer estão o não ressarcimento das dívidas da saúde suplementar com o SUS e a renúncia fiscal para a área, estimada neste ano em 25 bilhões de reais. De acordo com a professora de Economia da Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Lígia Bahia, o calote ao SUS é “imenso e incalculável”. Os planos não cobrem os tratamentos mais caros e jogam a conta para o sistema.

Além do baixo ressarcimento, as altas isenções fiscais concedidas pelo governo ameaçam a saúde pública, dizem os especialistas. De acordo com as previsões de 2015, apenas as renúncias superam em mais de 10 bilhões de reais os cortes decorrentes do ajuste fiscal.

O governo, diz Piola, precisa fazer uma escolha política: ou apoia uma saúde pública ou um modelo calcado no sistema privado. “Estabelecer um limite à renúncia fiscal da saúde teria o efeito de mostrar qual a efetiva prioridade do financiamento. Não há garantia de que os recursos de isenção fiscal iriam para o SUS, mas certamente haveria maior pressão pela melhora dos serviços públicos.”

Em nota, a Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços, entidade sindical que representa os planos de saúde no País, afirma que a saúde suplementar é “um importante fator de equilíbrio no sistema brasileiro porque diminui a demanda do SUS e traz inovações e qualidade assistencial”.

A entidade também diz desconhecer as doações de campanha mencionadas ou que “alguma entidade tenha tido qualquer influência na indicação de qualquer dirigente da agência”.

A ANS, por sua vez, afirma que os integrantes de sua diretoria possuem “ampla e reconhecida experiência em suas áreas
de atuação”. Quanto aos valores ressarcidos ao SUS, a agência disse não considerá-los baixos e informou que “vem aprimorando e aumentando de forma expressiva os valores arrecadados”.
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Offline Geotecton

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2105 Online: 15 de Agosto de 2015, 18:54:04 »
Citação de: CARTA CAPITAL
A demolição do SUS

Como é possível demolir algo que já surgiu fadado ao fracasso?


Citação de: CARTA CAPITAL
A demolição do SUS

A necessidade de mais recursos para o SUS é admitida pelo ministro Arthur Chioro. Não há, porém, consenso em relação às fontes. “Esse financiamento virá do imposto das grandes fortunas ou da taxação das heranças? Vamos direcionar os recursos do seguro Dpvat? Existem várias possibilidades a serem discutidas com a sociedade.” Segundo Chioro, novas fontes são necessárias para “dar sustentabilidade ao sistema”.

Típico político esquerdista e possivelmente um 'barnabé', já querendo saquear ainda mais a população.

Não ministro, não se deve taxar heranças e nem as "grandes fortunas" (a propósito: o que é uma 'grande fortuna'?) e o DPVAT deve ser extinto.

Faça uma reforma para melhorar a administração e o controle no SUS, incluindo a demissão maciça de vagabundos. Depois disto, se for preciso, verificaremos a possibilidade de aumentar o orçamento.
Foto USGS

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2106 Online: 15 de Agosto de 2015, 19:18:58 »
Citar
Novas fontes são necessárias para dar sustentabilidade ao sistema

Neguinho esquerdista dizer
  - Nova estrutura gerencial e governança são necessários para dar viabilidade ao sistema
vai acontecer nunca. Jamais! Jamais um funcionário público e/ou esquerdista irão querer algo que corte a própria carne, apenas sabem abrir a boca e pedir por mais.. mais... e roubar mais.. mais...
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Offline Jack Carver

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2107 Online: 15 de Agosto de 2015, 19:40:05 »
Típico político esquerdista e possivelmente um 'barnabé', já querendo saquear ainda mais a população.

Não ministro, não se deve taxar heranças e nem as "grandes fortunas" (a propósito: o que é uma 'grande fortuna'?) e o DPVAT deve ser extinto.

Faça uma reforma para melhorar a administração e o controle no SUS, incluindo a demissão maciça de vagabundos. Depois disto, se for preciso, verificaremos a possibilidade de aumentar o orçamento.
Quem seriam exatamente esses, os médicos? Eu tbm sou a favor de uma ampla reforma visando aumentar a eficiência, mas isso demanda além de coragem, custos.
Você observou a lista dos países que gastam com a saúde pública? É a favor da proposta do Cunha citada no texto?
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Offline Geotecton

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2108 Online: 15 de Agosto de 2015, 22:13:10 »
Típico político esquerdista e possivelmente um 'barnabé', já querendo saquear ainda mais a população.

Não ministro, não se deve taxar heranças e nem as "grandes fortunas" (a propósito: o que é uma 'grande fortuna'?) e o DPVAT deve ser extinto.

Faça uma reforma para melhorar a administração e o controle no SUS, incluindo a demissão maciça de vagabundos. Depois disto, se for preciso, verificaremos a possibilidade de aumentar o orçamento.
Quem seriam exatamente esses, os médicos?

Também. E além deles, enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas, atendentes, faxineiros, etc. Ou seja, excluir todos os que tem um histórico de absenteísmo, de baixa produção ou que estejam simplesmente 'sobrando'.

E o resto por para trabalhar sob intensa supervisão.


Eu tbm sou a favor de uma ampla reforma visando aumentar a eficiência, mas isso demanda além de coragem, custos.

Sim, é óbvio.

Por isto tem que mudar as infames legislações trabalhistas, especialmente as estatutárias, para poder agilizar as demissões e contratações, quando forem necessárias.


Você observou a lista dos países que gastam com a saúde pública?

Não caia nesta cilada.

Este argumento só será válido APÓS aumentar enormemente a fiscalização, controle e eficiência do sistema.

Até isto ocorrer, dar mais dinheiro para esta corja é o mesmo que jogar dinheiro no lixo.


É a favor da proposta do Cunha citada no texto?

Sinceramente? Eu não li a proposta!

Mas vindo da pessoa supra, eu sou, em tese (ainda sem ler!), contrário.
« Última modificação: 16 de Agosto de 2015, 08:33:43 por Geotecton »
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Offline Jack Carver

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2109 Online: 15 de Agosto de 2015, 22:49:49 »
Geotecton, vc sabe que o que faltam são médicos(ainda c/ os Mais Médicos), enfermeiros, técnicos... materiais de trabalho nos milhões de hospitais públicos do Brasil, principalmente nos interiores. Faltam. E dos funcionários, os que mais ganham e menos "devolvem" são os médicos mesmo, pois uma boa fatia desses atendem metade do expediente no público e a outra no privado. Mas não é bom generalizar. Vou te dar umas informações rápidas de uma realidade que não podes ignorar:

<a href="https://www.youtube.com/v/2eA2y5rkeVo" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/2eA2y5rkeVo</a>


-Corte de 50% nos recursos do SUS afetará 2 mi de pessoas no AM. Segundo titular da Susam, moradores do interior do Estado são totalmente dependentes do sistema do SUS e sentirão as medidas do Ministério da Saúde.

-Um terço dos usuários de planos de saúde recorre ao SUS ou paga consulta.



Citação de: Drauzio Varella

O PREÇO DA SAÚDE




O custo da saúde está pela hora da morte. O preço dos medicamentos recém-descobertos e das novas tecnologias deixam para trás os valores da inflação.
Repassar integralmente esses custos para o SUS ou para os usuários dos planos de saúde é inviável. Sem repassá-los, no entanto, o sistema corre risco de desabar, dilema que só não aflige os países que negam a seus habitantes o acesso à saúde pública.

Aqui, como na Europa, Japão e Estados Unidos, a reorganização da assistência médica tem papel central nas reivindicações populares e na agenda dos governantes.

O Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que teve a ousadia de declarar a saúde como direito do cidadão e dever do Estado. Pena, terem os constituintes de 1988 esquecido de mencionar de onde viriam os recursos para tal generosidade.

Essa falta de previsão deu origem a uma hidra de duas cabeças: o SUS e a Saúde Suplementar. Cerca de 150 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do SUS, enquanto 50 milhões são detentores de planos de saúde, sem perder direito ao sistema único, entretanto.

Os números escancaram a desigualdade: o SUS consome apenas 46% dos gastos em saúde para atender a ¾ dos brasileiros; a saúde suplementar, 54%.

Nos tempos da inflação galopante, as operadoras de saúde recebiam as mensalidades na data do vencimento, mas só pagavam os prestadores de serviços sessenta a noventa dias mais tarde. Com índices inflacionários de 30% ou 40% ao mês, o preço dos serviços médicos, laboratoriais e hospitalares ficava irrelevante.

A partir da estabilização da moeda, a festa acabou: o lucro passou a depender da administração cuidadosa das despesas. Hoje, a lucratividade média anual das operadoras está em 2% a 3%, semelhante à do mercado das companhias aéreas que convive com falências sucessivas.

A saúde suplementar se encontra num beco sem saída, em que as mensalidades se tornam cada vez mais inacessíveis – especialmente aos mais velhos -, ao mesmo tempo em que o envelhecimento populacional e o encarecimento da assistência impõem despesas crescentes.

A situação do SUS é ainda mais precária. De um lado, o financiamento governamental insuficiente para atender às necessidades da população que envelhece, engorda, fica sedentária e desenvolve doenças complexas como ataques cardíacos, derrames cerebrais, diabetes e câncer. De outro, a incompetência administrativa, o cipoal das leis que regem o funcionalismo público, a ingerência de interesses paroquiais e a corrupção.

Como nas casas em que falta dinheiro todos brigam, os administradores do SUS se queixam da Saúde Suplementar, que se queixa do excesso de controle governamental. Ambos criticam os médicos, hospitais e outros prestadores de serviços que se concentram nos grandes centros e inflacionam os custos com exames desnecessários, próteses ortopédicas e equipamentos cirúrgicos caríssimos.

Os hospitais responsabilizam o SUS por remunerá-los a preço vil e os planos de saúde pelos atrasos no pagamento e por glosar despesas legítimas. Os médicos se consideram explorados, vivem em conflito permanente com o SUS e em guerra declarada contra a saúde suplementar.

Os usuários consideram a assistência oferecida pelo SUS uma indignidade e elegem os planos de saúde como um dos campeões de reclamações no Procon.

Com a falta de programas de prevenção para reduzir o número de doentes, o envelhecimento dos brasileiros e a incorporação de novas tecnologias a tendência dessa conjuntura perversa é ficar pior.

Nosso sistema de saúde precisa com urgência de um pacto social capaz de ouvir autoridades públicas, usuários, representantes da saúde suplementar e do poder Judiciário, hospitais, médicos e a indústria farmacêutica, para adotarmos estratégias de medicina preventiva e chegarmos a consensos que permitam racionalizar custos, evitar desperdícios, dificultar a corrupção e disciplinar a judicialização, que impõe gastos muitas vezes injustos para o SUS e para os planos de saúde.

Sem esse entendimento, o sistema vai se esfacelar. De que adiantará jogarmos a culpa uns nos outros?

Publicado em 07/04/2014

Está muito longe dos planos de saúde darem conta do recado sozinhos(até pq milhares de pessoas não podem pagar 1 centavo). Ainda mais, não pagam ao SUS o que lhe é devido e são perdoados nas multas ao consumidor quando este pagou caro durante anos por um plano privado e é covardemente empurrado para o SUS nos casos graves.
« Última modificação: 15 de Agosto de 2015, 22:58:53 por Jack Carver »
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Offline Johnny Cash

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2110 Online: 15 de Agosto de 2015, 23:49:55 »
Jack Carver, você acha que temos que coloar mais dinheiro no SUS?

Offline Jack Carver

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2111 Online: 16 de Agosto de 2015, 00:18:26 »
Jack Carver, você acha que temos que coloar mais dinheiro no SUS?
Entendo que sim, tal como a Educação e a Segurança Pública, de alguma forma é necessário hoje ou amanhã, visto que a porcentagem do gasto em relação ao PIB ainda não é satisfatório tamanho é o país e a sua carência. Ou, no mínimo, não cortar/prejudicar mais o Sistema. E no entanto, há de se fazer uma reforma estrutural paralelamente a novos investimentos. É preciso realizar um amplo estudo com especialistas da área. O combate minucioso à corrupção tem a ver com isso, talvez até uma Reforma Tributária tbm. 
Tema sensível.


PS: Por que os governos nunca investem em medicina preventiva - educando o povo? Eu tenho certeza que a mudança de hábito iria reduzir os custos de atendimento, exames e medicamentos no geral.
« Última modificação: 16 de Agosto de 2015, 00:34:27 por Jack Carver »
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Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2112 Online: 16 de Agosto de 2015, 01:04:32 »
Não funciona. Qualquer administrador competente que pegasse o SUS para administrar iria saber que poderia cortar 50% do quadro e ainda assim elevar a eficiência se estruturas gerenciais adequadas fossem implementadas. 

Não adianta colocar dinheiro no SUS tanto quanto não adianta dar dinheiro ao seu filho drogado esperando que ele deixe as drogas.
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Offline Cumpadi

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2113 Online: 16 de Agosto de 2015, 09:16:32 »
Jack Carver, você acha que temos que coloar mais dinheiro no SUS?
Entendo que sim, tal como a Educação e a Segurança Pública, de alguma forma é necessário hoje ou amanhã, visto que a porcentagem do gasto em relação ao PIB ainda não é satisfatório tamanho é o país e a sua carência. Ou, no mínimo, não cortar/prejudicar mais o Sistema. E no entanto, há de se fazer uma reforma estrutural paralelamente a novos investimentos. É preciso realizar um amplo estudo com especialistas da área. O combate minucioso à corrupção tem a ver com isso, talvez até uma Reforma Tributária tbm. 
Tema sensível.
Qual a porcentagem do PIB necessária apenas para atender a população carente? O fato é que esse papo de tem gente que não pode pagar um centavo não cola. Se o problema dos esquerdistas fosse esse, era só distribuir a renda diretamente ao invés de forçar um sistema de saúde ineficiente goela abaixo do consumidor. Eles querem mesmo é um igualitarismo destrutivo, que ninguém possa escolher seu médico ou plano de saúde, que todos fiquem a mercê das escolhas de burocratas e políticos. Quem sofre com isso, claro, é a classe média, que a medida que aumentam os recursos do SUS, é cada vez mais drenada de recursos e precisa recorrer ao SUS (E os trouxas ainda acham que são os ricos que pagam a conta).
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Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2114 Online: 16 de Agosto de 2015, 10:01:28 »

Você observou a lista dos países que gastam com a saúde pública?

Não caia nesta cilada.

Este argumento só será válido APÓS aumentar enormemente a fiscalização, controle e eficiência do sistema.

Até isto ocorrer, dar mais dinheiro para esta corja é o mesmo que jogar dinheiro no lixo.


Dar mais dinheiro=jogar dinheiro no lixo. Evidência anedótica?


Não funciona. Qualquer administrador competente que pegasse o SUS para administrar iria saber que poderia cortar 50% do quadro e ainda assim elevar a eficiência se estruturas gerenciais adequadas fossem implementadas. 

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SUS=filho drogado. Evidência anedótica?

Offline Geotecton

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2115 Online: 16 de Agosto de 2015, 11:48:19 »
Você observou a lista dos países que gastam com a saúde pública?
Não caia nesta cilada.

Este argumento só será válido APÓS aumentar enormemente a fiscalização, controle e eficiência do sistema.

Até isto ocorrer, dar mais dinheiro para esta corja é o mesmo que jogar dinheiro no lixo.
Dar mais dinheiro=jogar dinheiro no lixo. Evidência anedótica?

Conclusão baseada em simples observação e de quem tem alguma experiência em elaboração, administração e responsabilidade sobre projetos e empresas.
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2116 Online: 16 de Agosto de 2015, 17:18:15 »
Ou bom senso. Ou ate quem ve que o SUS sequer tem controle de estoque. Ou de quem ve hospitais nao terminados, ambulancias apodrecendo junto com máquinas carissimas. Ambulâncias e maquinas apodrecem por falta de dinheiro? E de alguma forma, colocar mais dinheiro iria fazer com que a corja incompetente do SUS deixa-se de ser corja e incompetentes? Se alguém tem o minimo de preparo jamais iria defender a injecao de mais recursos em uma estrutura como essa.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2117 Online: 16 de Agosto de 2015, 18:02:50 »
Ou bom senso. Ou ate quem ve que o SUS sequer tem controle de estoque. Ou de quem ve hospitais nao terminados, ambulancias apodrecendo junto com máquinas carissimas. Ambulâncias e maquinas apodrecem por falta de dinheiro? E de alguma forma, colocar mais dinheiro iria fazer com que a corja incompetente do SUS deixa-se de ser corja e incompetentes? Se alguém tem o minimo de preparo jamais iria defender a injecao de mais recursos em uma estrutura como essa.

Esses problemas qualquer um está careca de saber. Até para um melhor gerenciamento necessita-se de mais recursos.

Pegar um caso de descalabro e generalizar é coisa de quem tem "estadofobia". Fácil falar que tem ambulâncias apodrecendo e nivelar tudo por baixo.

Resumo: toneladas de evidências anedóticas. Traga o perfil completo dos desmandos e compare. Não fique nessas frases de efeito.

Se quiser discutir seriamente deixe de lado suas paixões ideológicas.

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2118 Online: 16 de Agosto de 2015, 18:06:56 »
 :histeria: :histeria:



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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2119 Online: 16 de Agosto de 2015, 18:13:16 »
Não fique nervoso, encare a realidade de frente.  :ok:

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2120 Online: 16 de Agosto de 2015, 18:18:29 »
A realidade do sistema de saúde em 95a posição do mundo, aí incluindo a privada..  com gente morrendo nas filas.. fila de mais um ano para ser atendido... materias caríssimos sem controle de estoque.. índices de câncer altíssmos porque são detectados tardiamente, investimento em hospitais jogados no lixo, leitos que dimuíram em vinte anos, ONGs que fazem melhor com 60% do custo,  roubo, roubo...  :histeria: :histeria:

Encaro a realidade. Você precisa encarar a incompetência de quem trabalha no SUS..

Resultados dizem tudo.. não o que você quer que seja a realidade.

Trabalha no SUS?
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2121 Online: 16 de Agosto de 2015, 18:21:24 »
Alias, o SUS tem muito a ver com o petismo. O Derfel que trabalha lá o defendia com unhas e dentes, assim como defende o PT.

Não sei onde o Pasteur trabalha, ele não abriu, mas defende o SUS como defende o Islam, sua religião.

É sempre a mesma ladainha.
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2122 Online: 16 de Agosto de 2015, 18:22:32 »
parece que eu estou viajando, discutindo algo como "os campos de refugiados tinham um lado positivo também.. vocês estão vendo a parte ruim"
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2123 Online: 16 de Agosto de 2015, 18:23:02 »
Só para começar a lembrar um pouquinho o que é o SUS

A mesma ladainha, ad nauseam. O atendimento é desumano, pessoas atoladas em corredores, morrendo enquanto esperam meses ou anos por um exame, mas, hey, a distribuição de vacinas é exemplar.







Eu também não tenho o que reclamar do SUS. Quando cortei meu dedo e levei alguns pontos, tive que ir no posto retirá-los. Em menos de uma hora, fui atendido e tudo correu bem. Olha que maravilha que é esse sistema. O que importa se a espera para uma ressonância magnética (Oi, família Hulk!) pode ser de até um ano? Ou que a espera para uma cirurgia urgente, para um problema que pode matar ou amputar o membro de uma pessoa, é de meses? Eu acho até que essas pessoas nem podem reclamar, tem gente que esperou tanto, que só conseguiu a consulta depois de morto.

Mas as vacinas, ah, elas funcionam.
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2124 Online: 16 de Agosto de 2015, 18:33:56 »
E a eficiência da Santa Casa? O que o Setubal está fazendo lá mesmo? Demitindo 30%? E vai fazer alguma diferença?
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