Aí você está falando de algo como eugenia. Será que esta seria a saída para um mundo altruísta??? Duvido. A partir do momento que você exclui alguém para "guiar" a evolução, você deixa automaticamente de ser altruísta.
A questão que levanto aqui é que a partir do momento em que uma dada espécie é capaz de guiar a sua própria evolução, ela se liberta da tirania da aleatoriedade, não ficando mais à mercê dos seus próprios genes. Na verdade os genes é que passam a estar à mercê da espécie. Não sei bem quais seriam as implicações etológicas disso, nem quanto influenciaria no nível de altruísmo/egoísmo da espécie. Pode ser que o nível de altruísmo aumente a medida que nos libertamos cada vez mais da tirania gênica, como diria Dawkins. Aqui podemos tomar como exemplo nossa própria espécie, em que a seleção natural acaba sendo abrandada e podemos nos dar ao luxo de não eliminarmos os mais fracos (crianças com defeitos congênitos e adultos com deficiências adquiridas). Mas isso tudo não passa de especulação, realmente não dar pra saber.
Utopia. Mesmo que seja possível em um mundo distante, quem garante que isso será para todos? Temos exemplos absurdamente claros de que isso não existe, nem nada perto. É muito delírio pensar que em outro lugar, a evolução aconteça diferente. É quase como acreditar em gnomos, deuses, etc. Mas tudo bem, cada um acredita no que quiser.
Aqui não cogito a respeito de como seria a evolução em outros mundos.
O que faço é especular acerca das possibilidades tecnológicas de uma civilização ultra-avançada, capaz de realizar viagens intergaláticas e as inúmeras (e inimagináveis) implicações decorrentes.
Explicando melhor como uma espécie ultra-avançada poderia obter a imortalidade - primeiro temos que considerar que a "consciência" ou "mente" é uma configuração complexa de diversos elementos cerebrais (composição química e proporções de cada substância, formas e quantidade de neurônios, ligações, etc) relativo a um dado momento. Todas as informações que compõem uma mente ou consciência de um indivíduo em um dado momento poderiam ser extraídas e salvas. De forma inversa, com base nas informações obtidas no processo anterior, seria possível reconstruir inteiramente uma mente em um outro corpo ( em um clone do indivíduo, por exemplo) ou mesmo simulá-la como uma espécie de software, de forma que a pessoa continuaria a existir, com todas a lembranças, impressões, personalidade, etc, do momento em que teve as informações mentais extraídas. Esse processo é plenamente compatível com as leis físicas conhecidas. Sua realização depende do nível de conhecimento científico e tecnológico somente.