Estou querendo dizer que o contexto das crenças não deve ser generalizado. Não igualar uma crença com outra, quer dizer, o tipo de crença.
Eu acredito sim em extraterrestres, até porque não estaríamos sozinhos neste universo, não com uma grande quantidades de mundos em potencial em nossa galáxia, mas quanto à existência deles na terra, sou agnóstico, porque não sei se realmente estão aqui ou não, podendo ficar somente nas suposições. Se eles existem ou não... pense, se nós existimos, então há uma grande probabilidade deles existirem também. Se um mundo neste universo chegou ao ponto de permitir uma forma inteligente de vida, então há o potencial de alguns outros também.
Vou fazer uma reflexão aqui. Nós temos a razão, que nos permite dar sentido às coisas, e na qual o homem baseia sua inteligência, no senso comum. Porém o homem possui outras cognições talvez não bem exploradas (excetos por alguns) e muitas vezes as menospreza. A ciência dá mais lugar à razão, pois é nela que se baseia, se fundamenta. Porém o universo não se limita só à razão, até porque temos outros atributos, como criatividade e intuição. Até mesmo a crença é um atributo, apenas não serve como ferramenta de investigação. A criatividade está presente até na ciência e filosofia, até mesmo a intuição. A desconfiança também faz parte de nossa inteligência, apesar dela poder ser compreendida pela razão. Devemos usar sim a razão, mas não só nos limitarmos a ela, só nos focarmos nela.
Pois se for assim, não haverá espaço para podermos ampliar nosso campo de observação, de entendimento. Quem só segue a razão não compreende a intuição. Pessoas sentitivas são mais intuitivas, pois é isso o que é esta intuição. Isso leva estas pessoas a desconfiarem das coisas, talvez até mesmo de sua própria razão, da estrutura de seu próprio raciocínio, pois sente que este não está completo, apesar de bem estruturado. E é por isso que nem todos são materialistas. Porém nem todo espiritualista ou intuitivo usa como base seu raciocínio uma necessidade emocional, mas ao invés disso amplia seu raciocínio por meio de sua intuição, de sua desconfiança, do seu sentir. Se ele usa bem a razão em cima do seu sentir, isto o permite ter uma visão mais amplificada. Porém só este sentir não nos leva a nada, pois razão deve estar acompanhada com isto. O mesmo com a emoção, que vira sentimento quando a razão está presente (uma causa lógica para se ter aquela emoção).
Ou seja, intuição, razão e sentimento. O ser humano sem um destes é incompleto, e entenderia menos do que aquele que aproveita bem estes três aspectos, de forma equilibrada. A natureza nos deu outros atributos além da razão, portanto deveríamos saber usá-los bem. Quem só se foca na razão, pelo que vi, acaba se tornando cético, materialista e frio. Mas quem usa bem os outros atributos, acabaria seguindo uma linha diferente de raciocínio, por conta destes outros atributos, porém nem sempre um pensamento religioso (intuição é diferente de crença, ela leva à crença). A razão não é tudo, é só uma parte, uma dentre outras cognições que são importantes. A cognição intuitiva pode ser mais vaga, não tão específica quanto a cognição racional, mas ela nos permite ter uma visão mais ampla das coisas, não deve ser menosprezada. Nos permite ligar coisas às vezes tão diferentes, o que abre então nossas mentes. Quando comparo as religiões em si, faço isso pela essência delas, e não pelo conteúdo delas. Pois duscutir pelo conteúdo gera discórdia, ainda mais quando se discute isso com religioso (considero como parte importante em minha filosofia)...