Por que os robôs devem decidir sobre a forma de viver dos humanos?
Não devem decidir como vivemos. Apenas devem trabalhar pra nós até que, quem sabe um dia, robôs e humanos tornem-se coisas indistinguiveis uma da outra, ou que nós e eles passemos a ser uma nova espécie híbrida de máquina e biologia, ou seja, uma coisa só.
Duas coisas. A primeira é que eu discordo completamente dessa idéia de que no futuro seremos robôs...
Por que? Se ocorrer, seriamos na verdade uma espécie hibrida de biologia e máquina, não somente robôs.
A segunda coisa é se os robôs vão fazer tudo por nós/para nós, qual é/será a nossa utilidade no mundo? Nós humanos já temos crises existenciais o suficiente.
Podemos nos dedicar a arte, ciência, cultura, esportes, lazer etc. Penso que as pessoas que tem medo da completa automatização do trabalho são justamente aquelas que menos tem a oferercer ao mundo, ou ao menos pensa que não tem nada de maior a oferecer, devido a algum complexo de inferioridade.
Podemos criar robôs mais inteligentes que nós, mas porque esse robô teria que ter algum respeito e consideração pela raça humana?
As três leis da robótica, criadas por Isaac Asimov?
Se olhar o passado da humanidade, tivemos que experimentar todo tipo de idéia tacanha até aprender que não funcionam na prática. E apesar da humanidade ter mais respeito pela vida do que tinha antes, ainda estamos longe do que seria o ideal. Como fazer um robô ter respeito pela vida, sem essa longa jornada de experiências e aprendizados que tivemos?
Podemos simplesmente fazer uma update de informações em um robô, sem a necessidade de experiências pessoais. O que não pode ocorrer no caso de seres humanos.
Não existe um chip mágico capaz de fazer isso, se fosse assim simples, a natureza teria colocado esse chip em nós.
Primeiramente, a natureza não pensa, nem raciocina, nem tem capacidade de visualizar o futuro e também não consegue planejar nada. Nós sim.
Segundo, a natureza não tem objetivo. É apenas o resultado de leis físicas. Logo, isto que você escreveu não faz sentido algum.