Autor Tópico: E se os EUA derem um calote ?  (Lida 15763 vezes)

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Offline ByteCode

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #50 Online: 18 de Julho de 2011, 13:36:30 »
Citação de: Geotecton
O capitalismo necessita da existência de recursos e pessoas para gerar bens e serviços de um lado e pessoas para consumi-los do outro. Para que isto ocorra as pessoas tem que ter renda assalariada ou renda passiva, seja de aluguel ou de aplicações financeiras, prática que é um desdobramento natural do capitalismo financeiro.
Justamente aqui é que a “porca torce o rabo”. Quando o capitalismo exige que haja gente pra fabricar e muito mais gente ainda pra consumir, é que ele torna o dinheiro e o sistema financeiro/monetário em algo ruim.
Qual o problema de uma maior produção e/ou consumo? Quanto maior a produção, maior a riqueza. No geral, mais riqueza significa menos pobreza/miséria.

Quanto maior o consumo maior é o dano ambiental. E bastaria isto para se reavaliar o nosso modelo de civilização.

Não necessariamente. Se houver uso de energia limpa e renovável, uma maior produção não trará mal nenhum.

Havendo tal energia totalmente limpa e renovável em abundância o suficiente (o que ainda estamos longe de alcançar), como fica a extração da matéria-prima, os dejetos industriais  e o cultivo de comida que também pesam muito nisto tudo?

Offline Barata Tenno

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #51 Online: 18 de Julho de 2011, 15:37:27 »
Não entendi essa oposição de dinheiro e felicidade, como se só pobre fosse feliz realmente, só pobre tivesse familia unida e tranquilidade. Pensamento preconceituoso.
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Offline Liddell Heart

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #52 Online: 18 de Julho de 2011, 15:53:51 »
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O consumismo é incentivado ao extremo (aqui entra o papel da mídia alienante) e elevado ao cubo (ou mais). Isto gera coisas como o abuso dos meios naturais na busca incessante de matéria prima para abastecer a máquina capitalista que não pode parar, pois tempo é dinheiro (não é assim que dizem?).

Os abusos em busca de matéria prima ocorre em diversos sistemas de produção/sociedade, principalmente aonde não há um respeito à propriedade. Fora que é exatamente essa busca incessante por recursos que cria ambientes sustentáveis.

Ambientes sustentáveis?? Onde? Até agora o sistema capitalista demonstrou justamente o contrário. A não ser por meio de imposição, mesmo assim muito pouco em relação ao que é necessário atualmente. A busca incessante por matéria prima e fontes de energia é que tem gerado o desequilíbrio ambiental que temos visto.

Encontrar energias limpas e renováveis é um trabalho dos empreendedores atuais (hoje, quem aposta na Fibra Ótica tem vantagem sobre quem aposta no Cobre). Concordo que houve uma tendência para o consumo exagerado, mas acho que foi justamente isso que nos mostrou a importância do consumo sustentável.

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Também gera a exploração de quem detêm os meios de produção sobre quem vende sua força de trabalho.

Como? A mais-valia não existe e a produção marginal explica os baixos salários.

Esquece isto de “mais valia”. Isto é conversa fiada de economista. Todo trabalhador merece ganhar o justo para ter uma vida minimamente decente. Não simplesmente sobreviver, mas sim viver.

Vamos considerar que é um direito do trabalhador ter um salário alto. Mas o dono do capital (vulgo, capitalista) deve ser obrigado a ceder um maior salário para seu funcionário, independente da produtividade dele?

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Não interessa o que a pessos faz, seja lixeiro, jardineiro ou executivo (não que todos devam ganhar exatamente o mesmo salário, obviamente). Se é necessária a existência de tal profissão, seja ela qual for, isto já demonstra claramente a sua necessidade para a manutenção do sistema. E se é tão necessária a ponto de haver mercado para ela, o sistema deve recompensar quem a desempenha de forma justa e não com as migalhas que caem do topo da pirâmide social.

Se ignorar a função do trabalhador, ignoramos o capital humano. Por que um engenheiro ganha mais que um lixeiro? Porque o engenheiro "tem um maior capital humano" e tem uma maior produtividade marginal. Fora que é bem menos substituível.

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No meio disto tudo, para o sistema não falir, é produzido dinheiro aos montes sem lastro algum, o que ajuda mais ainda a turbinar a exploração egoísta do sistema, pois isto faz com que os bancos funcionem por meio da miséria humana ao tornar o trabalhador um escravo de empréstimos e juros sem fim.

Errado, expansão de crédito inflacionária é um problema para o "capitalismo" (pois gera ciclos econômicos), e não o contrário. E se é voluntário, não é escravidão.  :ok:

Pode ser um problema para o capitalismo, mas não é problema para os CAPITALISTAS a curto prazo. Esqueceu da faceta humana da exigência do aqui e agora, o amanhã a gente vê?

Melhor: "Não é um problema para muitos banqueiros".

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Já o monetarismo não passa de um processo usado para controlar a quantidade (valor) de dinheiro em circulação e há autores que afirmam que o monetarismo usa a moeda, mas também renega-a, pois seria uma "teoria de uma economia sem moeda" (Corazza, 1992).

Monetarismo é justamente aquilo que permite os bancos criarem dinheiro do nada, sem lastro algum. O que não é algo nada bom!

No monetarismo existem moedas com lastro.  :/

O dólar é que não é :D

Infelizmente.  :(
Mas há gente brigando para que seja.  :)
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Offline Liddell Heart

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #53 Online: 18 de Julho de 2011, 15:54:28 »
Quanto maior o consumo maior é o dano ambiental. E bastaria isto para se reavaliar o nosso modelo de civilização.
Não necessariamente. Se houver uso de energia limpa e renovável, uma maior produção não trará mal nenhum.

E de onde voce sugere obter os insumos, senão da Natureza?

O problema não é tirar os insumos da natureza, o problema é não "devolvê-los".  Se todo o material utilizado na produção vier de uma fonte renovável, não haverá problema. Ou terá?
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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #54 Online: 18 de Julho de 2011, 15:57:51 »
E o custo da maquinaria, instalações? E o custo do capital necessário ao investimento?

Quando eu falei matéria prima, quis englobar todos os gastos na fabricação.

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Apenas matéria-prima + trabalho não basta para definir o preço da mercadoria..., aliás nem chega para produzir a mercadoria.

Resumindo um pouco, o que pode definir o preço da mercadoria (tirando os gastos), segundo os marxistas, é a utilidade, disponibilidade e, predominantemente, o trabalho necessário para construir a tal mercadoria. Acho que só a última está errada, porém é daí que eles tiram a exploração dos trabalhadores.
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Offline ByteCode

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #55 Online: 18 de Julho de 2011, 18:19:27 »
Não entendi essa oposição de dinheiro e felicidade, como se só pobre fosse feliz realmente, só pobre tivesse familia unida e tranquilidade. Pensamento preconceituoso.

Não é isto que eu disse. O dinheiro acarreta males, tanto para quem tem muito como quem tem pouco.

Offline ByteCode

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #56 Online: 18 de Julho de 2011, 18:31:27 »
A questão central para mim nesta questão é: passamos de um sistema agrário de produção de bens para uma produção tecnológica e automatizada. Agora nos falta sair do antigo sistema agrário de distribuição destes bens e passar também para uma forma tecnológica e muito mais programável e previsivel. Não precisamos ficar por conta da "mão invisível do mercado" com "auto-regulação". Isto não faz sentido algum no atual momento da evolução científica e tecnológica da humanidade.

Offline Barata Tenno

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #57 Online: 18 de Julho de 2011, 19:48:13 »
Não entendi essa oposição de dinheiro e felicidade, como se só pobre fosse feliz realmente, só pobre tivesse familia unida e tranquilidade. Pensamento preconceituoso.

Não é isto que eu disse. O dinheiro acarreta males, tanto para quem tem muito como quem tem pouco.
E a classe média são os mais felizes do globo terrestre? Demonstre.
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Offline Geotecton

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #58 Online: 18 de Julho de 2011, 21:51:52 »
Não entendi essa oposição de dinheiro e felicidade, como se só pobre fosse feliz realmente, só pobre tivesse familia unida e tranquilidade. Pensamento preconceituoso.
Não é isto que eu disse. O dinheiro acarreta males, tanto para quem tem muito como quem tem pouco.
E a classe média são os mais felizes do globo terrestre? Demonstre.

Serve o meu testemunho? ::) :biglol:
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Offline Johnny Cash

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #59 Online: 18 de Julho de 2011, 22:17:07 »
Quanto maior o consumo maior é o dano ambiental. E bastaria isto para se reavaliar o nosso modelo de civilização.
Não necessariamente. Se houver uso de energia limpa e renovável, uma maior produção não trará mal nenhum.

E de onde voce sugere obter os insumos, senão da Natureza?

O problema não é tirar os insumos da natureza, o problema é não "devolvê-los".  Se todo o material utilizado na produção vier de uma fonte renovável, não haverá problema. Ou terá?

Se num mundo maravilhoso, todos os insumos da sua unidade produtiva vierem de fontes renováveis, e a velocidade de reposição das fontes for maior do que a de produção, você só não terá problema de obtenção de recursos. Mas, apesar disso, se continuar com meios e métodos produtivos similares aos que possuímos hoje, os danos ambientais irão variar da mesma forma que a produção.

Lembrando que não é só energia que faz uma planta produtiva se mover.

Então considerando que, normalmente, o aumento da produção se justifica pelo aumento do consumo, chegamos ao que o Geo falou: Maior consumo = Maiores danos ambientais.
« Última modificação: 18 de Julho de 2011, 22:20:02 por Johnny Cash »

Offline Johnny Cash

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #60 Online: 18 de Julho de 2011, 22:18:33 »
A questão central para mim nesta questão é: passamos de um sistema agrário de produção de bens para uma produção tecnológica e automatizada. Agora nos falta sair do antigo sistema agrário de distribuição destes bens e passar também para uma forma tecnológica e muito mais programável e previsivel. Não precisamos ficar por conta da "mão invisível do mercado" com "auto-regulação". Isto não faz sentido algum no atual momento da evolução científica e tecnológica da humanidade.

Por curiosidade, como entra o mercado de arte, por exemplo, no seu raciocínio?

Offline _Juca_

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #61 Online: 19 de Julho de 2011, 10:48:32 »

Offline Luiz Fabris

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #62 Online: 19 de Julho de 2011, 10:55:20 »
Não é bem assim, segundo publicaram na época, a farra começou no governo Clinton que obrigou o sistema bancário a dar crédito fácil para quem não tinha renda suficiente para comprar seu imóvel próprio. E quando a especulação de preços começou com o compra-e-vende fizeram vistas grossas ao pessoal que assumia vários financiamentos ao mesmo tempo sem uma renda mensal que garantisse os pagamentos.

Quem quis fazer bonito com os pobrinhos que queriam casa e carro novo na garagem foi o governo que empurrou a bomba para o sistema bancário.

Não lembra algo que acontece hoje mesmo em uma república bananense da A.L?
Poderia, por gentileza, demonstrar o que afirmou?
Ao que eu saiba, a redução de juros que detonou a crise ocorreu entre 2.000 e 2003 e foi promovida pelo FED, que é quem fixa a taxa de juros americana (se a memória não me falha, o FED é praticamente independente do governo).
É claro que, após terem estragado o brinquedinho, os neoliberais de plantão correram a pedir ajuda à mamãe estado (aquele, que eles dizem que deve ficar fora da economia), solicitando alguns trilhões de dólares para poderem voltar a brincar novamente.
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Offline Alessandro

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #63 Online: 19 de Julho de 2011, 11:28:59 »
“Marx previu o declínio do capitalismo prevendo crises com a atual. O carácter cíclico do capitalismo levava-o regularmente a crises de super-produção e sub-consumo que, no entanto, seriam ultrapassadas com recurso aos mecanismos do mercado. Os mecanismos do mercado são os que todos conhecemos: despedimentos, criação de um “exército industrial de reserva” e diminuição de salários. Isto permitiria ultrapassar as crises mas, à custa dos trabalhadores. No entanto, prevê Marx, as crises tenderiam a tornar-se cada vez mais severas e prolongadas. O resultado final era revolução proletária, quando os trabalhadores, ganhando consciência de si como classe, em plena luta de classes, decidiriam acabar com o ciclo destrutivo do capitalismo que os empobrecia sistematicamente e que lhes tirava todas as possibilidades de emancipação.
Mais tarde surge Keynes e a mensagem de Keynes, mantendo-se no quadro do capitalismo, consegue ser teoricamente tão revolucionária como a de Marx. E a grande introdução de Keynes na teoria é a ideia de que a crise pode não ser resolvida pelos ditos mecanismos do mercado, ou seja, descidas de salários e aumento do desemprego afectarão irremediavelmente a procura agregada, obrigando a descidas de preços que empurrarão ainda mais os salários para baixo. Entra-se assim numa espiral inflacionista que pode não ser muito grave para uma economia se se mantiver o escape da exportação. Em crises globais onde a maioria das economias se encontra perante as mesmas pressões deflacionistas, a exportação parece não ser uma solução.
Porquê a pergunta do título? Porque me parece que a UE está numa encruzilhada entre o fatalismo Marxista (que aponta para uma solução revolucionária) e a solução keynesiana. A escolha que começou por ser de matriz keynesiana tornou-se de matriz neoliberal com a ascensão da crise da dívida soberana que afecta a periferia europeia. Será que nos aproximamos da revolução?”
Texto de Tiago Santos (Economia para o mundo real).



Soma-se a isso gastos excessivos com guerras ( EUA(Iraque, afeganistão)) e os seus aliados(alguns países europeus) ( que também tiveram despesas pesadas com guerras).
Parece que Obama perdeu o gás frente a blindagem republicana, mas eles(republicanos) não vão dar um tiro no próprio pé, com certeza elevarão o teto da dívida dos EUA.
A impressão que fica é que estão enfraquecendo o Obama e assim ganhar a presidência no próximo pleito. Esta guerra(dentro dos EUA) é mais política que econômica. :ok:
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Arquimedes

Offline Liddell Heart

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #64 Online: 19 de Julho de 2011, 12:10:29 »
Quanto maior o consumo maior é o dano ambiental. E bastaria isto para se reavaliar o nosso modelo de civilização.
Não necessariamente. Se houver uso de energia limpa e renovável, uma maior produção não trará mal nenhum.

E de onde voce sugere obter os insumos, senão da Natureza?

O problema não é tirar os insumos da natureza, o problema é não "devolvê-los".  Se todo o material utilizado na produção vier de uma fonte renovável, não haverá problema. Ou terá?

Se num mundo maravilhoso, todos os insumos da sua unidade produtiva vierem de fontes renováveis, e a velocidade de reposição das fontes for maior do que a de produção, você só não terá problema de obtenção de recursos. Mas, apesar disso, se continuar com meios e métodos produtivos similares aos que possuímos hoje, os danos ambientais irão variar da mesma forma que a produção.

Lembrando que não é só energia que faz uma planta produtiva se mover.

Então considerando que, normalmente, o aumento da produção se justifica pelo aumento do consumo, chegamos ao que o Geo falou: Maior consumo = Maiores danos ambientais.

Corrigindo: Aumento da produção de boa parte dos produtos = Maiores danos ambientais.
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Offline Liddell Heart

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #65 Online: 19 de Julho de 2011, 12:18:26 »
Não é bem assim, segundo publicaram na época, a farra começou no governo Clinton que obrigou o sistema bancário a dar crédito fácil para quem não tinha renda suficiente para comprar seu imóvel próprio. E quando a especulação de preços começou com o compra-e-vende fizeram vistas grossas ao pessoal que assumia vários financiamentos ao mesmo tempo sem uma renda mensal que garantisse os pagamentos.

Quem quis fazer bonito com os pobrinhos que queriam casa e carro novo na garagem foi o governo que empurrou a bomba para o sistema bancário.

Não lembra algo que acontece hoje mesmo em uma república bananense da A.L?
Poderia, por gentileza, demonstrar o que afirmou?
Ao que eu saiba, a redução de juros que detonou a crise ocorreu entre 2.000 e 2003 e foi promovida pelo FED, que é quem fixa a taxa de juros americana (se a memória não me falha, o FED é praticamente independente do governo).

É super independente, é tanto que o governo (presidente) que determina o presidente do FED.

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É claro que, após terem estragado o brinquedinho, os neoliberais de plantão correram a pedir ajuda à mamãe estado (aquele, que eles dizem que deve ficar fora da economia), solicitando alguns trilhões de dólares para poderem voltar a brincar novamente.

Vamos lá.
1°-Você sabe o que é neoliberalismo? As pessoas tendem a considerar que medidas recessivas seriam o neoliberalismo. Ou confundem este com a escola "do lado da oferta" atual.
Enfim, quem gosta de interferir nos juros são os keynesianos.
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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #66 Online: 19 de Julho de 2011, 12:22:16 »
E a grande introdução de Keynes na teoria é a ideia de que a crise pode não ser resolvida pelos ditos mecanismos do mercado, ou seja, descidas de salários e aumento do desemprego afectarão irremediavelmente a procura agregada, obrigando a descidas de preços que empurrarão ainda mais os salários para baixo.


Soma-se a isso gastos excessivos com guerras ( EUA(Iraque, afeganistão)) e os seus aliados(alguns países europeus) ( que também tiveram despesas pesadas com guerras).

O autor elogiou Keynes e você condenou o mesmo.  :lol:
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Offline Alessandro

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #67 Online: 19 de Julho de 2011, 12:47:42 »
Soma-se  a isso (....ideia de que a crise...) :biglol:

Falo da crise não de Keynes!
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Arquimedes

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #68 Online: 19 de Julho de 2011, 12:49:24 »
Não é bem assim, segundo publicaram na época, a farra começou no governo Clinton que obrigou o sistema bancário a dar crédito fácil para quem não tinha renda suficiente para comprar seu imóvel próprio. E quando a especulação de preços começou com o compra-e-vende fizeram vistas grossas ao pessoal que assumia vários financiamentos ao mesmo tempo sem uma renda mensal que garantisse os pagamentos.

Quem quis fazer bonito com os pobrinhos que queriam casa e carro novo na garagem foi o governo que empurrou a bomba para o sistema bancário.

Não lembra algo que acontece hoje mesmo em uma república bananense da A.L?
Poderia, por gentileza, demonstrar o que afirmou?
Ao que eu saiba, a redução de juros que detonou a crise ocorreu entre 2.000 e 2003 e foi promovida pelo FED, que é quem fixa a taxa de juros americana (se a memória não me falha, o FED é praticamente independente do governo).
É claro que, após terem estragado o brinquedinho, os neoliberais de plantão correram a pedir ajuda à mamãe estado (aquele, que eles dizem que deve ficar fora da economia), solicitando alguns trilhões de dólares para poderem voltar a brincar novamente.

Sim, eu posso:

http://pt.shvoong.com/exact-sciences/1740108-entendendo-bolha-imobili%C3%A1ria-americana/

Matéria de 2008 onde afirmavam que se sabia que haveria uma crise imobiliária com cinco anos de atencedência e a coisa toda ainda não havia estourado na época em que a matéria foi publicada.

 "
Um Breve Resumo.... Em função da sobrevalorização do mercado imobiliário, onde americanos gastavam muito comprando e construindo novos imóveis, seja com intuito de vendê-los posteriormente¹(e assim obter alto retorno financeiro) ou para uso próprio, foi necessário financiar essa massa de novos investidores. Porém, com um possível ajuste de preços que ocorre agora, e com as dificuldades em honras os empréstimos feitos, os americanos estão atrasando ou deixando de pagar a hipoteca da casa própria. Com isso, são afetadas todas as empresas envolvidas nos empréstimos imobiliários. E o calote não é pequeno. Entendendo a Bolha Imobiliária Nas últimas décadas, a classe média americana hipotecou em massa seus imóveis. Como funciona a hipoteca: empresas especializadas em hipotecar dão empréstimos as pessoas e tomam suas casas como garantia. Por sua vez, essas empresas na verdade só funcionam como intermediárias desse financiamento. Para levantar o dinheiro elas buscam junto a investidores o dinheiro para oferecer nos empréstimos. Com o crescimento desse mercado, o mercado imobiliário aumentou muito e o investimento em imóveis tornou-se bastante atraente. Então pela lei de oferta e procura: aumentando a demanda, os preços dos imóveis também subiram.  E há muitos anos o investimento em imóveis se mostra um negócio rentável e de alcance a muitos investidores. Os problemas começam em 2006, quando o presidente do Fed (o banco central americano), Ben Bernanke, avalia que existe um risco inflacionário no país, em função do excesso de dinheiro no mercado. Como todo o banco central em qualquer país, quando há qualquer risco de inflação, as taxas de juros aumentam. Com a leve alta dos juros, ao invés de comprar imóveis e investir no setor imobiliário, a classe média sente-se mais propensas a aplicar em títulos do governo. Então novamente pela lei de oferta e procura: Menor demanda e procura, há queda nos preços dos imóveis. E assim começou um movimento inverso. As Conseqüências Com a queda nos preços no mercado imobiliário, as empresas de concessão de crédito passaram a enfrentar a inadimplência. No último trimestre de 2006 quase 5% dos empréstimos imobiliários não foram pagos. E a maior parte da inadimplência está nos empréstimos concedidos ao segmento baixa renda, o chamado mercado "subprime", o mercado de maior risco². Resultados na Bolsa O calote atingiu em cheio as empresas de hipoteca, mas também que os financia, ou seja, os investidores que emprestam dinheiro a elas. Sem receber as prestações, a empresa não repõe a quantia ao investidor. Assim, o investidor para reduzir suas perdas, vendem ações de outros negócios na bolsa para realizar seus lucros. Então se muitos investidores perderam dinheiro pela inadimplência do mercado imobiliário americano, logo muitos estarão vendendo ações, as bolsas despencarão em massa. E Se a Bolha imobiliária "estourar" de vez?? O temor de que a bolha imobiliária americana estoure de forma desordenada, com um contágio devastador na economia real, resultaria em uma nova rodada de queda das bolsas mundiais, gerando uma crise do lado dos ativos afetando as garantias dadas à empréstimos que possa contaminar as economias europeia, chinesa e causar um grande impacto nas economias emergentes. E agora? Desastre anunciado desde 2005, essa bolha ainda não estourou.




¹Especulação financeira

²Nome bonito para o programa "Casa para todos" em que o governo obrigou os bancos a darem crédito para quem estava com o nariz na linha d'agua.

Pode procurar outras fontes se quiser.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #69 Online: 19 de Julho de 2011, 13:04:14 »
Mais ou menos a mesma coisa, explicada de modo mais simples:

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/entendendo-de-uma-forma-sucinta-a-bolha-imobiliaria-norte-americana/26331/

Entendendo de uma forma sucinta a bolha imobiliária norte americana

Muito se falou sobre a crise hipotecária nos Estados Unidos nos últimos meses, mas para os que não conhecem de perto os termos usados por especialistas, não compreendem o que aconteceu realmente, palavras como: bolha imobiliária (elevação irreal dos preços dos imóveis), subprime (hipotecas com maior risco de crédito nos Estados Unidos), entre outros.
Essa bolha foi gerada pela especulação no mercado hipotecário, onde os bancos precisavam emprestar dinheiro e não tinha a quem, pois todos estavam em situações confortáveis, bons salários, bons empregos, etc. Então começou as grandes ofertas de crédito, onde; eu comprei um apartamento há 10 anos por $300.000,00 financiado em 30 anos, que passou a valer 1,1 milhão de dólares. Os bancos de olho nessas crescentes valorizações me ofereceram em torno de $800.000,00, desde que desse meu apartamento como garantia. Aceitei o empréstimo, fiz uma nova hipoteca e peguei o dinheiro.

Vendo que os imóveis não paravam de valorizar, usei parte do dinheiro na compra de três (3) casas em construção, dando uma entrada de $400.000,00. Com o restante que recebi do banco, me comprometi com: carro novo importado, dei um carro novo para cada filho e a mulher, o resto do dinheiro compre mobílias novas para toda a casa, televisor de plasma de 63 polegadas, notebooks, renovei todos os guarda-roupas, etc. Tudo a crédito. Minha esposa sentindo-se rica, sentou o dedo no cartão de crédito.
Em agosto de 2007 começaram a correr boatos que os preços dos imóveis estavam caindo. As casas que havia dado entrada e estavam em construção caíram vertiginosamente de preço e não tinham mais liquidez (facilidade de vender)...
O negócio era re-financiar meu apartamento, usar o dinheiro para comprar casas e revender com lucro. Fácil....parecia fácil. Só que todo mundo teve a mesma idéia ao mesmo tempo. Havia muita casa no mercado para serem negociadas. As taxas que eu pagava começaram a subir (taxas pós-fixadas) e percebi meu investimento em imóveis se transformara num desastre.
Fui agüentando as prestações de meu apartamento re-financiado, mais as que comprei para re-vender, como milhões de compatriotas, mais as prestações dos carros, das roupas, dos notebooks, da tv de plasma e do cartão de crédito.

As casas que comprei para revender ficaram prontas e precisava pagar uma grande parcela. Só que neste momento achava que já teria revendido, mas, não havia compradores ou os que haviam só pagariam um preço muito menor que eu havia pago. Comecei a não pagar aos bancos a hipoteca do meu apartamento das três (3) casas que havia comprado como investimento. Os bancos ficaram sem receber de milhões de especuladores iguais a mim.
Optei pela sobrevivência de minha família e tentei renegociar com os bancos que não quiseram acordo. Entreguei aos bancos as três (3) casas que comprei como investimento, perdendo tudo que tinha investido. Quebrei. Eu e minha família paramos de consumir...
Milhões iguais a mim deixaram de pagar aos bancos os empréstimos que haviam feito baseado nos preços dos imóveis. Os bancos haviam transformado os empréstimos de milhões em títulos negociáveis. Esses títulos passaram a ser negociados com valor de face (valor original). Com a inadimplência dos esses títulos começaram a valer pó (chamados títulos podres).
Bilhões e bilhões em títulos passaram a nada valer e esses títulos estavam disseminados por todo o mercado, principalmente nos bancos americanos, mas também em bancos europeus e asiáticos

Os imóveis eram as garantias dos empréstimos, mas esses empréstimos foram feitos baseados num preço de mercado desse imóvel... Preço que despencou. Um empréstimo foi feito baseado num imóvel avaliado em $500.000,00 e de repente passou a valer $300.000,00, mesmo pelos 300.000 não havia compradores.
Os preços dos imóveis eram bolhas (especulação), um ciclo que não se sustentava, como os esquemas de pirâmide, especulação pura. A inadimplência dos milhões, que atingiu fortemente os bancos norte americanos, que perderam centenas de bilhões de dólares. A farra do crédito fácil um dia acaba. Acabou.
Com a inadimplência dos milhões como eu, os bancos pararam de emprestar por medo de não receber. Paramos de consumir, pois não havia crédito. Mesmo quem não devia dinheiro não conseguia crédito nos bancos e quem tinha crédito não queria dinheiro emprestado por medo do cenário econômico que se criou.
O medo de perder o emprego fez a economia travar. Recessão é sentimento, é medo. Mesmo quem pode, pára de consumir.
O banco central americano começou a trabalhar de forma árdua, reduzindo fortemente os juros e as taxas de empréstimos interbancários. O mesmo também começou a injetar bilhões de dólares no mercado, provendo liquidez. O governo lançou planos de ajuda à economia sob forma de devolução de parte do imposto de renda pago, visando incrementar o consumo, porém essas ações levam meses para surtir efeitos práticos. Essas ações foram corretas e, até agora não é possível afirmar que os EUA estão tecnicamente em recessão.

Começou o efeito em cadeia, bancos começaram a quebrar, bolsas de valores no mundo todo despencaram mais de 50%.
O Brasil não foi afetado diretamente, o governo buscou se cercar de ações para evitar que os bancos brasileiros entrassem nessa quebradeira, mas a incerteza na economia mundial fez com que os bancos nacionais começassem a mudar sua postura quanto à liberação de crédito, diminuindo seus prazos de amortização e elevando as taxas de juros. Isso na verdade ajudou aos bancos aumentarem suas receitas, melhorando suas rentabilidades.
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Offline Liddell Heart

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #70 Online: 19 de Julho de 2011, 13:11:04 »
Soma-se  a isso (....ideia de que a crise...) :biglol:

Falo da crise não de Keynes!

Cara, gastos do governo eleva a demanda agregada, o que deveria resolver a crise que o autor falou. Você entrou em contradição com o autor.
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Offline Geotecton

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #71 Online: 19 de Julho de 2011, 13:25:05 »
[...]
Então considerando que, normalmente, o aumento da produção se justifica pelo aumento do consumo, chegamos ao que o Geo falou: Maior consumo = Maiores danos ambientais.
Corrigindo: Aumento da produção de boa parte dos produtos = Maiores danos ambientais.

E qual é o objetivo de aumentar a produção se não a de satisfzer um aumento da demanda (consumo)?
Foto USGS

Offline Liddell Heart

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #72 Online: 19 de Julho de 2011, 13:42:58 »
[...]
Então considerando que, normalmente, o aumento da produção se justifica pelo aumento do consumo, chegamos ao que o Geo falou: Maior consumo = Maiores danos ambientais.
Corrigindo: Aumento da produção de boa parte dos produtos = Maiores danos ambientais.

E qual é o objetivo de aumentar a produção se não a de satisfzer um aumento da demanda (consumo)?

Sim, mas não há consumo sem haver produção. Mas eu quis corrigir a generalização, nem toda a produção (ou consumo, se quiser) causa danos ambientais.
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Offline ByteCode

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #73 Online: 19 de Julho de 2011, 15:02:52 »
Não entendi essa oposição de dinheiro e felicidade, como se só pobre fosse feliz realmente, só pobre tivesse familia unida e tranquilidade. Pensamento preconceituoso.

Não é isto que eu disse. O dinheiro acarreta males, tanto para quem tem muito como quem tem pouco.
E a classe média são os mais felizes do globo terrestre? Demonstre.

Você não entendeu. O dinheiro traz problemas, pra todo mundo. No caso de quem tem pouco, a pessoa não tem dinheiro pra comer direito ou pra cuidar da saúde adequadamente, por exemplo. Quem tem muito ou médio poder financeiro, ainda assim possuem problemas relacionados ao dinheiro, tais como o estresse e falta de tempo gerados para adiquiri-lo e manter o padrão de vida, além da criminalidade que é cometida em nome do dinheiro que afeta tanto os de baixa como os de média e alta renda (assalto, tráfico, estelionato, corrupção etc.). A questão do estrago ambiental causado pela busca capitalista de sempre mais, também afeta toda a população independentemente de quanto se ganha. Por isto o ideal, na minha opinião, seria extinguir logo de uma vez a necessidade do dinheiro.

Eu só afirmei que no MEU caso, uma vida simples traz muito mais paz e tranquilidade (melhor qualidade de vida) do que se eu me aventurasse numa busca para conseguir um monte de dinheiro, além de trazer menos prejuízos sociais e ambientais. Mas, certamente, existe quem é mais feliz tendo um monte de dinheiro e bens inúteis do que se tivesse somente o necessário pra viver com conforto moderado. Só acho que o meu estilo de ver as coisas, neste sentido, é muito mais sensato do que o estilo dos adeptos do consumismo exacerbado.

Offline Sergiomgbr

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Re: E se os EUA derem um calote ?
« Resposta #74 Online: 19 de Julho de 2011, 15:50:03 »
Não entendi essa oposição de dinheiro e felicidade, como se só pobre fosse feliz realmente, só pobre tivesse familia unida e tranquilidade. Pensamento preconceituoso.

Não é isto que eu disse. O dinheiro acarreta males, tanto para quem tem muito como quem tem pouco.
E a classe média são os mais felizes do globo terrestre? Demonstre.
Olha aí a classe média!...Felizes o bastante? :D :hihi: :lol: :tintin: :clap: :rola: :apoiado: :clap: :teehee: :clapping: :monte: viva eu viva tu viva o rabo do tatu!
« Última modificação: 19 de Julho de 2011, 15:55:43 por sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

 

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