Autor Tópico: Ameaça de mais impostos  (Lida 15588 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #50 Online: 19 de Fevereiro de 2012, 01:11:11 »
[...]
 O setor público é responsável por grande parte do PIB, grande parte dos investimentos e grande parte da demanda, portanto é responsável por grande parte das riquezas geradas no país.
[...]
Essa renda teria que ser proporcionada pelo setor privado e para que o setor privado por exemplo, abocanhasse 10% do PIP do setor público, valor que eu acho factível, algo em torno de  250 bilhões de dólares,...
[...]

Se 10,00% do PIB do setor público corresponde a US$ 250 bilhões e também ele é "responsável por grande parte do PIB" (ou seja, é significativo mas menos que 50,00%), então eu deduzo que o PIB brasileiro já ultrapassou a US$ 5 trilhões de dólares.

Isto não é verdade. Há alguma coisa de errada no seu cálculo ou no seu raciocínio.
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Offline Cumpadi

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #51 Online: 19 de Fevereiro de 2012, 03:53:20 »
aquela coisa de estado mínimo e mercado livre fracassou
Famoso discurso que o mundo ouve desde 1930 não?
http://tomwoods.com . Venezuela, pode ir que estamos logo atrás.

Offline _Juca_

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #52 Online: 19 de Fevereiro de 2012, 08:44:18 »
[...]
 O setor público é responsável por grande parte do PIB, grande parte dos investimentos e grande parte da demanda, portanto é responsável por grande parte das riquezas geradas no país.
[...]
Essa renda teria que ser proporcionada pelo setor privado e para que o setor privado por exemplo, abocanhasse 10% do PIP do setor público, valor que eu acho factível, algo em torno de  250 bilhões de dólares,...
[...]

Se 10,00% do PIB do setor público corresponde a US$ 250 bilhões e também ele é "responsável por grande parte do PIB" (ou seja, é significativo mas menos que 50,00%), então eu deduzo que o PIB brasileiro já ultrapassou a US$ 5 trilhões de dólares.

Isto não é verdade. Há alguma coisa de errada no seu cálculo ou no seu raciocínio.

Olha, está difícil de encontrar o tamanho do setor público no Brasil, mas seguramente ele abocanha entre 30 e 40% do PIB, corrija-me se estiver errado. PIB do Brasil estimado em 2010 torno de US$ 2,1 tri, então 10% ficaria ali na faixa de 210. Eu não quis dizer 10% do PIB do setor público, o que quis dizer é que o setor privado poderia tomar 10 pontos percentuais do setor público.

Pensando bem, acho que nem 10% é factível. Mas como é chute meu, fica aí pra alguém contestar.

Offline _Juca_

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #53 Online: 19 de Fevereiro de 2012, 08:46:12 »
aquela coisa de estado mínimo e mercado livre fracassou
Famoso discurso que o mundo ouve desde 1930 não?

Não sei como era antes, mas desde Thatcher e Reagan o mantra era neoliberal mundo afora, principalmente nas economias desenvolvidas.

Offline Fabrício

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #54 Online: 19 de Fevereiro de 2012, 11:34:27 »
Errado, o que fazer com os servidores público que precisam ser demitidos

Podem ser absorvidos pelo aumento de vagas no setor privado decorrentes do dinheiro economizado.

Citação de: Juca
e com as encomendas dos setor público para o setor privado?

Com o dinheiro economizado, o setor privado demandará mais.



A longo prazo com certeza... Mas mesmo isso, não quer dizer nada na questão do poder aquisitivo.

Juca, claro que quer dizer... se o cara paga menos imposto, e os produtos ficam mais baratos por terem menos impostos, o poder aquisitivo do indivíduo aumenta.

Fabricio, não é a quantidade de impostos que determina a renda do cidadão, assim fosse o Paraguai teria que ser um paraíso perto do Brasil.

 O setor público é responsável por grande parte do PIB, grande parte dos investimentos e grande parte da demanda, portanto é responsável por grande parte das riquezas geradas no país. Se o governo resolvesse abaixar os impostos do dia para a noite, até mesmo de um ano para outro, teríamos uma recessão brutal no Brasil. Não há como alocar essa geração de pib para o setor privado de uma vez, demoraria algumas décadas e políticas que contrariassem totalmente a direção que o Brasil toma hoje, e a tendência que o mundo toma desde a crise de 2008, com o fim do liberalismo econômico e com o começo do que muitos estão dizendo ser o capitalismo de estado, ou seja, aquela coisa de estado mínimo e mercado livre fracassou e a tendência é que os países reforcem a presença estatal na economia, seja através de regulação, seja através de investimentos ou parcerias, isso até mesmo nos EUA e sobretudo na Europa.

Se queremos impostos mais baixos para que as mercadorias fiquem mais barata e possamos comprar mais, então precisaríamos de renda também. Essa renda teria que ser proporcionada pelo setor privado e para que o setor privado por exemplo, abocanhasse 10% do PIP do setor público, valor que eu acho factível, algo em torno de  250 bilhões de dólares, demandaria um investimento tão alto, chutando algo em torno de 1,5 trilhão para mais ou muito mais, que acho não é possível fazê-lo nem em duas décadas. Demandaria no mínimo o triplo do saldo recursos que o Brasil recebe a mais de investimentos extrangeiros hoje.

Abaixar impostos não esta na agenda de nenhum político brasileiro. Pra mim, a melhor saída é escalonar os impostos, se a classe média que pagar menos, tem que exigir que a classe alta pague mais, pois a classe média paga a mesma coisa que os ricos. Nesse caso sim ganharíamos poder aquisitivo de um modo mais rápido.


Juca, concordo que diminuindo impostos a renda não vai aumentar. Mas você falava do poder aquisitivo, que é, grosso modo, o poder de adquirir bens de consumo. Se os produtos ficam mais baratos, e menos recursos são retirados do meu salário ou rendimento, eu tenho mais dinheiro e posso comprar mais produtos, já que além de mais recursos eles estariam mais baratos. Logo, meu poder aquisitivo aumenta.

Sei que diminuir os impostos não é a solução para todos os males, mas é uma medida que a médio e longo prazo beneficiaria a economia. Ou então o governo poderia até mesmo manter a carga tributária atual, mas dar um retorno compatível à sociedade com os recursos que arrecada.
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Offline Moro

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #55 Online: 19 de Fevereiro de 2012, 14:16:31 »
Bem, o dinheiro vai ter que vir de algum lugar. Ajudaria se estados e municípios tivessem sua contrapartida e não se apoiassem tanto na União.

Que tal vir de iniciativas de otimização e controle desses roubos absurdos?
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Offline Moro

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #56 Online: 19 de Fevereiro de 2012, 14:19:42 »
Errado, o que fazer com os servidores público que precisam ser demitidos

Podem ser absorvidos pelo aumento de vagas no setor privado decorrentes do dinheiro economizado.

Citação de: Juca
e com as encomendas dos setor público para o setor privado?

Com o dinheiro economizado, o setor privado demandará mais.



A longo prazo com certeza... Mas mesmo isso, não quer dizer nada na questão do poder aquisitivo.

Juca, claro que quer dizer... se o cara paga menos imposto, e os produtos ficam mais baratos por terem menos impostos, o poder aquisitivo do indivíduo aumenta.

Fabricio, não é a quantidade de impostos que determina a renda do cidadão, assim fosse o Paraguai teria que ser um paraíso perto do Brasil.

 O setor público é responsável por grande parte do PIB, grande parte dos investimentos e grande parte da demanda, portanto é responsável por grande parte das riquezas geradas no país. Se o governo resolvesse abaixar os impostos do dia para a noite, até mesmo de um ano para outro, teríamos uma recessão brutal no Brasil. Não há como alocar essa geração de pib para o setor privado de uma vez, demoraria algumas décadas e políticas que contrariassem totalmente a direção que o Brasil toma hoje, e a tendência que o mundo toma desde a crise de 2008, com o fim do liberalismo econômico e com o começo do que muitos estão dizendo ser o capitalismo de estado, ou seja, aquela coisa de estado mínimo e mercado livre fracassou e a tendência é que os países reforcem a presença estatal na economia, seja através de regulação, seja através de investimentos ou parcerias, isso até mesmo nos EUA e sobretudo na Europa.

Se queremos impostos mais baixos para que as mercadorias fiquem mais barata e possamos comprar mais, então precisaríamos de renda também. Essa renda teria que ser proporcionada pelo setor privado e para que o setor privado por exemplo, abocanhasse 10% do PIP do setor público, valor que eu acho factível, algo em torno de  250 bilhões de dólares, demandaria um investimento tão alto, chutando algo em torno de 1,5 trilhão para mais ou muito mais, que acho não é possível fazê-lo nem em duas décadas. Demandaria no mínimo o triplo do saldo recursos que o Brasil recebe a mais de investimentos extrangeiros hoje.

Abaixar impostos não esta na agenda de nenhum político brasileiro. Pra mim, a melhor saída é escalonar os impostos, se a classe média que pagar menos, tem que exigir que a classe alta pague mais, pois a classe média paga a mesma coisa que os ricos. Nesse caso sim ganharíamos poder aquisitivo de um modo mais rápido.


Se você acha que tomar dinheiro de quem empreende, gastar 50% disso em roubo e ineficiência, e utilizar o restante para algo que presta é geração de riqueza, você esta bem equivocado.

Se o estado fosse menor, haveria bem mais riqueza no pais.
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Offline _Juca_

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #57 Online: 19 de Fevereiro de 2012, 14:41:12 »
Errado, o que fazer com os servidores público que precisam ser demitidos

Podem ser absorvidos pelo aumento de vagas no setor privado decorrentes do dinheiro economizado.

Citação de: Juca
e com as encomendas dos setor público para o setor privado?

Com o dinheiro economizado, o setor privado demandará mais.



A longo prazo com certeza... Mas mesmo isso, não quer dizer nada na questão do poder aquisitivo.

Juca, claro que quer dizer... se o cara paga menos imposto, e os produtos ficam mais baratos por terem menos impostos, o poder aquisitivo do indivíduo aumenta.

Fabricio, não é a quantidade de impostos que determina a renda do cidadão, assim fosse o Paraguai teria que ser um paraíso perto do Brasil.

 O setor público é responsável por grande parte do PIB, grande parte dos investimentos e grande parte da demanda, portanto é responsável por grande parte das riquezas geradas no país. Se o governo resolvesse abaixar os impostos do dia para a noite, até mesmo de um ano para outro, teríamos uma recessão brutal no Brasil. Não há como alocar essa geração de pib para o setor privado de uma vez, demoraria algumas décadas e políticas que contrariassem totalmente a direção que o Brasil toma hoje, e a tendência que o mundo toma desde a crise de 2008, com o fim do liberalismo econômico e com o começo do que muitos estão dizendo ser o capitalismo de estado, ou seja, aquela coisa de estado mínimo e mercado livre fracassou e a tendência é que os países reforcem a presença estatal na economia, seja através de regulação, seja através de investimentos ou parcerias, isso até mesmo nos EUA e sobretudo na Europa.

Se queremos impostos mais baixos para que as mercadorias fiquem mais barata e possamos comprar mais, então precisaríamos de renda também. Essa renda teria que ser proporcionada pelo setor privado e para que o setor privado por exemplo, abocanhasse 10% do PIP do setor público, valor que eu acho factível, algo em torno de  250 bilhões de dólares, demandaria um investimento tão alto, chutando algo em torno de 1,5 trilhão para mais ou muito mais, que acho não é possível fazê-lo nem em duas décadas. Demandaria no mínimo o triplo do saldo recursos que o Brasil recebe a mais de investimentos extrangeiros hoje.

Abaixar impostos não esta na agenda de nenhum político brasileiro. Pra mim, a melhor saída é escalonar os impostos, se a classe média que pagar menos, tem que exigir que a classe alta pague mais, pois a classe média paga a mesma coisa que os ricos. Nesse caso sim ganharíamos poder aquisitivo de um modo mais rápido.


Se você acha que tomar dinheiro de quem empreende, gastar 50% disso em roubo e ineficiência, e utilizar o restante para algo que presta é geração de riqueza, você esta bem equivocado.

Se o estado fosse menor, haveria bem mais riqueza no pais.

Talvez como nos outros países da AL que arrecadam menos impostos que o Brasil, né?  ::) Nada mostra que um Estado maior ou menor seja relevavante para a riqueza. Europeus costumam ter Estados bem inchados, e são ricos. Por outro lado o nível educacional e a eficiência da máquina pública e privada sim, tem relevância para o nível de riqueza.

Offline Moro

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #58 Online: 19 de Fevereiro de 2012, 14:53:01 »
Você se esquece de algo, que eu nao tenho ideologia. Nao digo que em sempre o estado menor é melhor, estou dizendo que no caso do Brasil, dinheiro para o governo é igual metralhadora para macacos.

Nao é igual a Suécia.

No NOSSO caso, tem que tirar dinheiro do governo.
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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #59 Online: 19 de Fevereiro de 2012, 16:19:28 »
Você se esquece de algo, que eu nao tenho ideologia. Nao digo que em sempre o estado menor é melhor, estou dizendo que no caso do Brasil, dinheiro para o governo é igual metralhadora para macacos.

Nao é igual a Suécia.

No NOSSO caso, tem que tirar dinheiro do governo.

Claro, claro, como pude me esquecer, você não tem ideologia.vou fingir que é verdade.

Offline Moro

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #60 Online: 19 de Fevereiro de 2012, 16:45:21 »
Que tal responder? Sobre a minha ideologia, já te desafiei 100 vezes e você nada respondeu.
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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #61 Online: 19 de Fevereiro de 2012, 18:36:41 »
Que tal responder? Sobre a minha ideologia, já te desafiei 100 vezes e você nada respondeu.

Eu já passei dessa fase, e já te respondi as 100 vezes ( :umm: ) que me perguntou. Mas esquece, já passei dessa fase, daqui a pouco você fica sem base argumentativa começa a xingar, ofender, soltar falácias...

O Agnóstico é um cara sem ideologia nenhuma, não pensa, não tem idéias e não segue nenhum termo ideológico cunhado por outra pessoa, ou grupo político, social, e é uma pessoa com ausência total de visão de mundo, um neutralidade humana. Ideologia somente tem, quem é de esquerda, comunista, socialista, religioso...  8-)

Offline Cientista

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #62 Online: 20 de Fevereiro de 2012, 01:35:34 »
O setor público é responsável por grande parte do PIB, grande parte dos investimentos e grande parte da demanda, portanto é responsável por grande parte das riquezas geradas no país.
Isso me fez lembrar de um evento histórico "épico" da tv brasileira -- o show do milhão com políticos. Entre uma saraivada de "magníficas respostas" a revelar os "grandes e precisos conhecimentos" desses senhores políticos, teve (ou melhor, não teve) a do seu incorruptível Garotinho a não saber a fórmula química da água, algo que rendeu bastante rebuliço por ser um caso especial de pequenina informação científica de conhecimento altamente popularizado. O povão teve uma chance de sentir o quão inferiores ao próprio povão esses sujeitos podem ser.

Mas o ponto da minha lembrança aqui foi a pérola largada pelo seu incorruptível Maluf -- aquele cara bem querido no mundo todo: "Se o Brasil tivesse dois Silvios Santos seria um país muito mais próspero". (Foi por aí o que ele disse.)

Ou seja, quem não sabe a diferença entre gerar riquezas e explorar riquezas não pode entender a realidade não comunista. Talvez o Brasil possa até sustentar mais de um sistema de governo como esse que se instalou aqui, dadas suas enormes (*mas não infinitas*) reservas. Na verdade, o otário Brasil sustenta muitos governos pelo mundo, inclusive vários que conseguem a milagrosa façanha de se transfigurarem em sustentadores do Brasil (para quem se lembra da dama ferrosa Margaret Tatcher a dizer "não se pode negar nada a um país que tem a amazônia"*). É uma regra de emprestadores profissionais só liberarem após verificarem que o requerente não precisa de empréstimo. E há quem chegue a acreditar que houve, em qualquer tempo, alguma dívida... Crença é o esporte favorito da espécie humana.

Dizer que o governo é responsável por gerar riquezas, essa é pérola para os anais.


*A propósito, lembrei-me agora, também, daquela hiperpepita avaliada em cerca de U$1.000.000.000.000 localizada 900 m abaixo do fundo de Serra Pelada. Como ficou (mais) isso?

Offline _Juca_

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #63 Online: 20 de Fevereiro de 2012, 09:01:32 »
O setor público é responsável por grande parte do PIB, grande parte dos investimentos e grande parte da demanda, portanto é responsável por grande parte das riquezas geradas no país.
Isso me fez lembrar de um evento histórico "épico" da tv brasileira -- o show do milhão com políticos. Entre uma saraivada de "magníficas respostas" a revelar os "grandes e precisos conhecimentos" desses senhores políticos, teve (ou melhor, não teve) a do seu incorruptível Garotinho a não saber a fórmula química da água, algo que rendeu bastante rebuliço por ser um caso especial de pequenina informação científica de conhecimento altamente popularizado. O povão teve uma chance de sentir o quão inferiores ao próprio povão esses sujeitos podem ser.

Mas o ponto da minha lembrança aqui foi a pérola largada pelo seu incorruptível Maluf -- aquele cara bem querido no mundo todo: "Se o Brasil tivesse dois Silvios Santos seria um país muito mais próspero". (Foi por aí o que ele disse.)

Ou seja, quem não sabe a diferença entre gerar riquezas e explorar riquezas não pode entender a realidade não comunista. Talvez o Brasil possa até sustentar mais de um sistema de governo como esse que se instalou aqui, dadas suas enormes (*mas não infinitas*) reservas. Na verdade, o otário Brasil sustenta muitos governos pelo mundo, inclusive vários que conseguem a milagrosa façanha de se transfigurarem em sustentadores do Brasil (para quem se lembra da dama ferrosa Margaret Tatcher a dizer "não se pode negar nada a um país que tem a amazônia"*). É uma regra de emprestadores profissionais só liberarem após verificarem que o requerente não precisa de empréstimo. E há quem chegue a acreditar que houve, em qualquer tempo, alguma dívida... Crença é o esporte favorito da espécie humana.

Dizer que o governo é responsável por gerar riquezas, essa é pérola para os anais.


*A propósito, lembrei-me agora, também, daquela hiperpepita avaliada em cerca de U$1.000.000.000.000 localizada 900 m abaixo do fundo de Serra Pelada. Como ficou (mais) isso?

Meu filho, então quer dizer que o governo e o Estado não geram nem PIB e nem demanda? Cacete, sou muito burro perto de você...   ::) :stunned:

Offline Moro

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #64 Online: 20 de Fevereiro de 2012, 13:33:23 »
Que tal responder? Sobre a minha ideologia, já te desafiei 100 vezes e você nada respondeu.

Eu já passei dessa fase, e já te respondi as 100 vezes ( :umm: ) que me perguntou. Mas esquece, já passei dessa fase, daqui a pouco você fica sem base argumentativa começa a xingar, ofender, soltar falácias...

O Agnóstico é um cara sem ideologia nenhuma, não pensa, não tem idéias e não segue nenhum termo ideológico cunhado por outra pessoa, ou grupo político, social, e é uma pessoa com ausência total de visão de mundo, um neutralidade humana. Ideologia somente tem, quem é de esquerda, comunista, socialista, religioso...  8-)

Já passou dessa fase.. Estranho, continua fazendo o que sempre fez, nao respondendo e fazendo ironias.

Esses que você citou tem ideologia. Você se enquadra em dois deles (religiosos e esquerdaloides). Mas isso nao diz nada sobre minha ideologia.
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Offline Moro

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #65 Online: 20 de Fevereiro de 2012, 13:39:10 »
O setor público é responsável por grande parte do PIB, grande parte dos investimentos e grande parte da demanda, portanto é responsável por grande parte das riquezas geradas no país.
Isso me fez lembrar de um evento histórico "épico" da tv brasileira -- o show do milhão com políticos. Entre uma saraivada de "magníficas respostas" a revelar os "grandes e precisos conhecimentos" desses senhores políticos, teve (ou melhor, não teve) a do seu incorruptível Garotinho a não saber a fórmula química da água, algo que rendeu bastante rebuliço por ser um caso especial de pequenina informação científica de conhecimento altamente popularizado. O povão teve uma chance de sentir o quão inferiores ao próprio povão esses sujeitos podem ser.

Mas o ponto da minha lembrança aqui foi a pérola largada pelo seu incorruptível Maluf -- aquele cara bem querido no mundo todo: "Se o Brasil tivesse dois Silvios Santos seria um país muito mais próspero". (Foi por aí o que ele disse.)

Ou seja, quem não sabe a diferença entre gerar riquezas e explorar riquezas não pode entender a realidade não comunista. Talvez o Brasil possa até sustentar mais de um sistema de governo como esse que se instalou aqui, dadas suas enormes (*mas não infinitas*) reservas. Na verdade, o otário Brasil sustenta muitos governos pelo mundo, inclusive vários que conseguem a milagrosa façanha de se transfigurarem em sustentadores do Brasil (para quem se lembra da dama ferrosa Margaret Tatcher a dizer "não se pode negar nada a um país que tem a amazônia"*). É uma regra de emprestadores profissionais só liberarem após verificarem que o requerente não precisa de empréstimo. E há quem chegue a acreditar que houve, em qualquer tempo, alguma dívida... Crença é o esporte favorito da espécie humana.

Dizer que o governo é responsável por gerar riquezas, essa é pérola para os anais.


*A propósito, lembrei-me agora, também, daquela hiperpepita avaliada em cerca de U$1.000.000.000.000 localizada 900 m abaixo do fundo de Serra Pelada. Como ficou (mais) isso?

Governo gera riqueza tanto quanto a igreja com o dizimo.

O máximo que se pode dizer é que governo pode auxiliar na distribuição. Mas o fato é que nao estou discutindo modelos. A assertiva é simples: o governo brasileiro é corrupto demais para ter acesso a mais dinheiro.
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Offline _Juca_

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #66 Online: 20 de Fevereiro de 2012, 21:11:17 »
Que tal responder? Sobre a minha ideologia, já te desafiei 100 vezes e você nada respondeu.

Eu já passei dessa fase, e já te respondi as 100 vezes ( :umm: ) que me perguntou. Mas esquece, já passei dessa fase, daqui a pouco você fica sem base argumentativa começa a xingar, ofender, soltar falácias...

O Agnóstico é um cara sem ideologia nenhuma, não pensa, não tem idéias e não segue nenhum termo ideológico cunhado por outra pessoa, ou grupo político, social, e é uma pessoa com ausência total de visão de mundo, um neutralidade humana. Ideologia somente tem, quem é de esquerda, comunista, socialista, religioso...  8-)

Já passou dessa fase.. Estranho, continua fazendo o que sempre fez, nao respondendo e fazendo ironias.

Esses que você citou tem ideologia. Você se enquadra em dois deles (religiosos e esquerdaloides). Mas isso nao diz nada sobre minha ideologia.

É porque não costumo soltar argumentações fracas, ofensivas e falaciosas como é seu costume quando fica sem saída... Mas agnosticando *, você é um direitalóide que não admite a própria posição política, ou tem vergonha dela.

*agnosticar = resumir qualquer posição seu oponente no debate a uma ad hominen infantil e simplório com a finalidade de tentar encerrar o assunto e nunca defender sua posição com dignidade e respeito.

Offline Unknown

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #67 Online: 21 de Fevereiro de 2012, 00:22:10 »
Cartão para Agnóstico e para _Juca_ pela troca de "gentilezas" no tópico.

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #68 Online: 22 de Fevereiro de 2012, 00:24:29 »
desculpe mas quando alguém diz que o Juca tem uma ideologia, todos nesse forum entendem e a detectam. Eu ainda gostaria quero Juca dissesse qual a ideologia que ele me acusa de ter.

No aguardo.
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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #69 Online: 22 de Fevereiro de 2012, 00:41:55 »
Porque voces não deixam estas acusações sobre ideologias em um canto e se preocupam apenas em debater com argumentos?
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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #70 Online: 22 de Fevereiro de 2012, 01:07:37 »
O setor público é responsável por grande parte do PIB, grande parte dos investimentos e grande parte da demanda, portanto é responsável por grande parte das riquezas geradas no país.
Isso me fez lembrar de um evento histórico "épico" da tv brasileira -- o show do milhão com políticos. Entre uma saraivada de "magníficas respostas" a revelar os "grandes e precisos conhecimentos" desses senhores políticos, teve (ou melhor, não teve) a do seu incorruptível Garotinho a não saber a fórmula química da água, algo que rendeu bastante rebuliço por ser um caso especial de pequenina informação científica de conhecimento altamente popularizado. O povão teve uma chance de sentir o quão inferiores ao próprio povão esses sujeitos podem ser.

Mas o ponto da minha lembrança aqui foi a pérola largada pelo seu incorruptível Maluf -- aquele cara bem querido no mundo todo: "Se o Brasil tivesse dois Silvios Santos seria um país muito mais próspero". (Foi por aí o que ele disse.)

Ou seja, quem não sabe a diferença entre gerar riquezas e explorar riquezas não pode entender a realidade não comunista. Talvez o Brasil possa até sustentar mais de um sistema de governo como esse que se instalou aqui, dadas suas enormes (*mas não infinitas*) reservas. Na verdade, o otário Brasil sustenta muitos governos pelo mundo, inclusive vários que conseguem a milagrosa façanha de se transfigurarem em sustentadores do Brasil (para quem se lembra da dama ferrosa Margaret Tatcher a dizer "não se pode negar nada a um país que tem a amazônia"*). É uma regra de emprestadores profissionais só liberarem após verificarem que o requerente não precisa de empréstimo. E há quem chegue a acreditar que houve, em qualquer tempo, alguma dívida... Crença é o esporte favorito da espécie humana.

Dizer que o governo é responsável por gerar riquezas, essa é pérola para os anais.


*A propósito, lembrei-me agora, também, daquela hiperpepita avaliada em cerca de U$1.000.000.000.000 localizada 900 m abaixo do fundo de Serra Pelada. Como ficou (mais) isso?

Meu filho, então quer dizer que o governo e o Estado não geram nem PIB e nem demanda?
Deixe-me ver... (é bastante difícil a tarefa à vista -- diz-se algo a alguém e o alguém pergunta algo totalmente sem correlação como se tivesse alguma; problema sério)

Vamos tentar porque ainda tenho fé na humanidade. PIB é um número inteiro resultante da soma de muitas partes. Nenhum sistema de Estado, nem mesmo os transientes comunistas podem ser capazes de gerar PIB. Se você acredita que governos podem *contribuir* para geração de PIB de modo estável e sistemático, como ocorre na atividade capitalista privada, é seu direito inalienável e eu não me oponho desde que não queira desencadear revoluções. Vejo o próprio governo brasileiro, por exemplo, não compartilhar de sua crença. Talvez o Olavo de Carvalho possa ter razão naquela teoria dele, de que o governo, talvez baseando-se naquela ideia marxista de que o sistema comunista só possa se estabeler após um capitalismo bem estruturado (acho que é isso; esse tipo de coisa não me interessa em absoluto), esteja engordando bem o capitalismo para depois comê-lo. Não sei, não faço a menor ideia e não me preocupo com nada disso. Tudo para que eu olho é para a realidade; aquela exata da qual não se pode fugir.

Mas,          isso não tem nada que ver com o que eu disse.


Quanto à demanda, vejamos... Demanda pode ser resultante de necessidade ou puro consumismo e pode até ser difícil diferenciar uma coisa da outra. Mas confundir ou apenas correlacionar demanda com o que eu disse é tão falacioso que quem crê nisso deve, por certo, ter muita facilidade para acreditar em qualquer coisa. Demanda pode gerar muita pobreza. Muitas vezes, é a própria.

Mas,           isso não tem nada que ver com o que eu disse.


Será que eu mesmo ainda me lembro do que eu disse?...

Ah! Lembrei! "Dizer que o governo é responsável por gerar RIQUEZAS, essa é pérola para os anais."

Mas é como eu disse também: "quem não sabe a diferença entre gerar e explorar/consumir riquezas..."



Cacete, sou muito burro perto de você...   ::) :stunned:
Oh, muito obrigado! Mas não se diminua tanto assim. Creia que todo mundo tem seu valor. Erga a cabeça e siga em frente!

Offline _Juca_

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #71 Online: 22 de Fevereiro de 2012, 08:56:59 »
desculpe mas quando alguém diz que o Juca tem uma ideologia, todos nesse forum entendem e a detectam. Eu ainda gostaria quero Juca dissesse qual a ideologia que ele me acusa de ter.

No aguardo.

Ta bom, Agnóstico.


Offline _Juca_

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #72 Online: 22 de Fevereiro de 2012, 09:01:03 »
O setor público é responsável por grande parte do PIB, grande parte dos investimentos e grande parte da demanda, portanto é responsável por grande parte das riquezas geradas no país.
Isso me fez lembrar de um evento histórico "épico" da tv brasileira -- o show do milhão com políticos. Entre uma saraivada de "magníficas respostas" a revelar os "grandes e precisos conhecimentos" desses senhores políticos, teve (ou melhor, não teve) a do seu incorruptível Garotinho a não saber a fórmula química da água, algo que rendeu bastante rebuliço por ser um caso especial de pequenina informação científica de conhecimento altamente popularizado. O povão teve uma chance de sentir o quão inferiores ao próprio povão esses sujeitos podem ser.

Mas o ponto da minha lembrança aqui foi a pérola largada pelo seu incorruptível Maluf -- aquele cara bem querido no mundo todo: "Se o Brasil tivesse dois Silvios Santos seria um país muito mais próspero". (Foi por aí o que ele disse.)

Ou seja, quem não sabe a diferença entre gerar riquezas e explorar riquezas não pode entender a realidade não comunista. Talvez o Brasil possa até sustentar mais de um sistema de governo como esse que se instalou aqui, dadas suas enormes (*mas não infinitas*) reservas. Na verdade, o otário Brasil sustenta muitos governos pelo mundo, inclusive vários que conseguem a milagrosa façanha de se transfigurarem em sustentadores do Brasil (para quem se lembra da dama ferrosa Margaret Tatcher a dizer "não se pode negar nada a um país que tem a amazônia"*). É uma regra de emprestadores profissionais só liberarem após verificarem que o requerente não precisa de empréstimo. E há quem chegue a acreditar que houve, em qualquer tempo, alguma dívida... Crença é o esporte favorito da espécie humana.

Dizer que o governo é responsável por gerar riquezas, essa é pérola para os anais.


*A propósito, lembrei-me agora, também, daquela hiperpepita avaliada em cerca de U$1.000.000.000.000 localizada 900 m abaixo do fundo de Serra Pelada. Como ficou (mais) isso?

Meu filho, então quer dizer que o governo e o Estado não geram nem PIB e nem demanda?
Deixe-me ver... (é bastante difícil a tarefa à vista -- diz-se algo a alguém e o alguém pergunta algo totalmente sem correlação como se tivesse alguma; problema sério)

Vamos tentar porque ainda tenho fé na humanidade. PIB é um número inteiro resultante da soma de muitas partes. Nenhum sistema de Estado, nem mesmo os transientes comunistas podem ser capazes de gerar PIB. Se você acredita que governos podem *contribuir* para geração de PIB de modo estável e sistemático, como ocorre na atividade capitalista privada, é seu direito inalienável e eu não me oponho desde que não queira desencadear revoluções. Vejo o próprio governo brasileiro, por exemplo, não compartilhar de sua crença. Talvez o Olavo de Carvalho possa ter razão naquela teoria dele, de que o governo, talvez baseando-se naquela ideia marxista de que o sistema comunista só possa se estabeler após um capitalismo bem estruturado (acho que é isso; esse tipo de coisa não me interessa em absoluto), esteja engordando bem o capitalismo para depois comê-lo. Não sei, não faço a menor ideia e não me preocupo com nada disso. Tudo para que eu olho é para a realidade; aquela exata da qual não se pode fugir.

Mas,          isso não tem nada que ver com o que eu disse.


Quanto à demanda, vejamos... Demanda pode ser resultante de necessidade ou puro consumismo e pode até ser difícil diferenciar uma coisa da outra. Mas confundir ou apenas correlacionar demanda com o que eu disse é tão falacioso que quem crê nisso deve, por certo, ter muita facilidade para acreditar em qualquer coisa. Demanda pode gerar muita pobreza. Muitas vezes, é a própria.

Mas,           isso não tem nada que ver com o que eu disse.


Será que eu mesmo ainda me lembro do que eu disse?...

Ah! Lembrei! "Dizer que o governo é responsável por gerar RIQUEZAS, essa é pérola para os anais."

Mas é como eu disse também: "quem não sabe a diferença entre gerar e explorar/consumir riquezas..."



Cacete, sou muito burro perto de você...   ::) :stunned:
Oh, muito obrigado! Mas não se diminua tanto assim. Creia que todo mundo tem seu valor. Erga a cabeça e siga em frente!

Ok, cadê as explicações para suas afirmativas? Isso é pura trollagem.

Skorpios

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #73 Online: 22 de Fevereiro de 2012, 10:47:57 »
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Projeto revoga três isenções de Imposto de Renda

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3155/12, que revoga a isenção de Imposto de Renda em três operações financeiras, aumentando a tributação de empresários, de empresas e de investidores estrangeiros.

A proposta foi apresentada pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e mais oito deputados do PT. Segundo eles, o objetivo é revogar privilégios e promover a isonomia tributária, ampliando os recursos disponíveis para o financiamento de políticas públicas.

Somente com duas das alterações, eles preveem um aumento de arrecadação superior a R$ 23,5 bilhões por ano.

Lucros e dividendos

A primeira alteração é a revogação do artigo 10 da Lei 9.249/95, que trata do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. Conforme esse artigo, os lucros ou dividendos pagos pelas empresas a seus sócios não são sujeitos à incidência do Imposto de Renda na fonte nem integram a base de cálculo do imposto do beneficiário, seja ele pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior.

Ao revogar esse dispositivo, a proposta inclui os lucros e dividendos na base de cálculo do Imposto de Renda, que passam a ser taxados da mesma forma que a remuneração salarial, sujeita à alíquota de até 27,5%.

“Os sócios e proprietários, no momento da declaração de ajuste anual, informam reduzida remuneração pro labore, de forma a recolher baixo ou nenhum imposto, e declaram elevados ganhos decorrentes da distribuição de lucros ou dividendos, que são atualmente isentos”, explica Teixeira.

Juros e lucro tributável

A segunda alteração é a revogação do artigo 9º da mesma lei, que permite a dedução, pelas empresas, dos juros pagos aos seus acionistas, como se decorressem de uma operação de empréstimo.

“A lei permite a dedução desses gastos no cálculo da apuração do Lucro Real das empresas. Dessa forma, reduz-se a base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o que reduz o recolhimento desses tributos”, disse o deputado.

Estrangeiros

A última alteração é a revogação da isenção de Imposto de Renda para estrangeiros que aplicam em fundos de investimento. A isenção está prevista na Lei 11.312/06.

A proposta mantém o incentivo a aplicação de investidores estrangeiros em títulos públicos, ao manter uma alíquota única de 15%. Para os investidores brasileiros, há uma incidência de alíquotas de 15% a 22,5%, dependendo do prazo da aplicação. Somente as aplicações com resgate a partir de 720 dias têm alíquota de 15%.

Tramitação

O projeto foi apensado ao PL 1418/07, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que acaba com a isenção fiscal para investidores estrangeiros. As propostas tramitam em caráter conclusivo e serão analisadas pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-3155/2012

* Agência Câmara de Notícias

Fonte

Offline Geotecton

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Re:Ameaça de mais impostos
« Resposta #74 Online: 22 de Fevereiro de 2012, 11:38:12 »
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A proposta foi apresentada pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e mais oito deputados do PT. Segundo eles, o objetivo é revogar privilégios e promover a isonomia tributária, ampliando os recursos disponíveis para o financiamento de políticas públicas.

Ou seja, mais dinheiro para a caterva política e quejandos.

O melhor é começar um movimento empresarial contra estes vagabundos petistas.


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[...]
A primeira alteração é a revogação do artigo 10 da Lei 9.249/95, que trata do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. Conforme esse artigo, os lucros ou dividendos pagos pelas empresas a seus sócios não são sujeitos à incidência do Imposto de Renda na fonte nem integram a base de cálculo do imposto do beneficiário, seja ele pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior.

Ao revogar esse dispositivo, a proposta inclui os lucros e dividendos na base de cálculo do Imposto de Renda, que passam a ser taxados da mesma forma que a remuneração salarial, sujeita à alíquota de até 27,5%.

O imbecil não entende (não, ele entende; o fato é que ele é um mal-caráter) que a natureza de cada um dos proventos é completamente diferente.

E que não há perda pois a empresa gera riqueza, contrata pessoas e ainda paga impostos.


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“Os sócios e proprietários, no momento da declaração de ajuste anual, informam reduzida remuneração pro labore, de forma a recolher baixo ou nenhum imposto, e declaram elevados ganhos decorrentes da distribuição de lucros ou dividendos, que são atualmente isentos”, explica Teixeira.

A empresa já recolheu os impostos e contribuições. Se o sócio também o fizer sobre a totalidade recebida, haverá um caso de bi-tributação.

É um petista idiota e mal-caráter.
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