"Um carro que nos EUA custa US$ 20.000 ajustado pela nossa nova taxa de câmbio deveria custar R$ 53.200 e não R$ 34.000 (preço calculado pelo câmbio convencional). Repare que o preço calculado pelo Big Mac é mais próximo do preço real:"
http://www.noticiasautomotivas.com.br/o-indice-big-mac-e-a-comparacao-de-precos-de-carros/ "O Toyota Corolla GLI 1.8 mecânico, por exemplo, sai por R$ 65.959 no Brasil, equivalente a US$ 39.500. Já o consumidor nos EUA paga entre US$ 17.300 a US$ 19.000, a depender do imposto em cada Estado norte-americano."
http://blogs.estadao.com.br/radar-economico/2011/03/23/preco-de-carro-no-brasil-e-o-dobro-dos-eua-compare/COMENTÁRIOS: Ainda que existam estados americanos onde o Corolla custe US$ 20.000 (o que parece estar um pouco acima do estimado), o Corolla brasileiro ainda paga um ágio de pelo menos uns 23,98%.
Culpados pela situação do automóvel caro no Brasil:
1)
Governo federal (PT e seus aliados): Nosso sistema tributário pune setores da economia com a estrutura de produção mais indireta (roundabout) com "efeito cascata tributário" (
http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2011/10/carga-pesada.html). E nada foi feito para mudar essa situação, mesmo com um congresso favorável aos petralhas. Além disso, o governo mantém tarifas de importação relativamente elevadas, o que protege os lucros gerados pelos carros fabricados no Brasil.
2)
A ingenuidade do consumidor: Praticamente só mesmo no Brasil para achar que versões peladas de Gol, Fox, Palio, Uno, etc. são carros para se gastar R$ 30.000. Em países desenvolvidos, esses carros serviriam, no máximo, para casinha de cachorro. Enquanto no Brasil se vende Gol, na VW da Europa se vende Polo (o de lá já está a uma geração adiante do que o daqui). Enquanto, no Brasil se vende Astra da década de 90, na Europa a Opel vende Astra de duas gerações posteriores ao que consumimos. Um brasileiro típico não sabe nem o que é Opel...