JAC é indiana ou chinesa afinal de contas?
A JAC e a Chery são chinesas.
"Fundada em 1964, na China, sob o nome Jianghuai Automobile Co. Ltd., "
"Chery Automobile é uma indústria automobilística estatal da China."
http://pt.wikipedia.org/wiki/CheryProdutos da mais alta qualidade, chinesas e pelo menos uma delas é estatal.
Fonte mais confiável sobre a qualidade deles:
http://quatrorodas.abril.com.br/carros/testes/chery-tiggo-face-a3-502897.shtmlEntre os aspectos negativos, o mais recorrente é a baixa qualidade na confecção das peças. No “A3” havia rebarbas no para-choque traseiro, que é de plástico, na parte em que a peça faz a extensão do para-lama. No Face, a peça de má qualidade é a grelha, aquela parte no alto do capô. E no Tiggo havia defeitos no corte da chapa do teto. Nos três carros, havia falhas nas costuras dos bancos.
No que diz respeito à montagem, também encontramos problemas de alinhamento das partes da carroceria. O “A3” apresentava o capô e as portas desalinhados. E o Tiggo se mostrou mais problemático: a tampa do porta-malas estava desalinhada e a porta lateral traseira, desnivelada. O Face, por sua vez, estava bem alinhado, encaixado e com os vãos entre portas e capô uniformes. Por comparação, dos três modelos, o Face seria o único que passaria em um controle de qualidade das fábricas nacionais, embora por aqui também existam peças com rebarbas e mal encaixadas.
Em relação aos componentes, os chineses reúnem peças com diferentes níveis de qualidade. Em alguns casos, são componentes fabricados por fornecedores de classe mundial; em outros, simplesmente não há identificação do fabricante. No Tiggo, por exemplo, todo o conjunto de ignição – cabos e bobina – é Bosch. As correias são da marca Gates, que também é sinônimo de confiabilidade. Mas as lâmpadas dos indicadores de direção têm procedência desconhecida e são originalmente lâmpadas brancas cujo vidro foi pintado de amarelo. A borracha que veda a união do teto com as laterais da carroceria é presa por uma fita dupla-face, que no carro de teste já estava solta.
"Nos testes de aceleração houve um problema com o Tiggo. Na quarta vez que arrancou, ouviu-se um barulho metálico e o utilitário perdeu a tração. A fábrica enviou outro carro para teste e dias depois nos comunicou que a falha ocorreu em razão da “ruptura de dois dentes da engrenagem do conjunto de planetária e satélite ocasionada por esforço exagerado”. Segundo a empresa, esse esforço teria ocorrido durante uma sessão de fotos com o Tiggo em situações off-road, no dia anterior ao teste da revista. Vale afirmar que o Tiggo não foi o primeiro carro a ter problemas técnicos na pista de testes nem deverá ser o último. Mas, de acordo com o mecânico Fábio Fukuda, da oficina Fukuda Motorcenter, a engrenagem mencionada pela fábrica é um componente que deve ter alta resistência para suportar as forças geradas pela transmissão.