Direito de falar bobagem todo mundo tem, Skeptikós. Isso não é privilégio apenas dos religiosos. 
Mas veja que interessante. O padre do vídeo disse: não acredito em nada que o Chico Xavier acreditava, mas respeito o homem que ele foi, sua sensibilidade com as pessoas. Agora, convenhamos, se você não acredita que o espírita recebia mensagens psicografadas, você está admitindo, pela lógica, que acredita que ou ele estava mentindo ou era esquizofrênico. Ou, sei lá, pode sugerir outra alternativa. Só quando diz isso com todas as letras é que você está desqualificando o outro intelectualmente? Nas entrelinhas pode?
Eu discordo, dizer que não acredita nas mesmas coisas que o outro acredita não é um ataque pessoal, da mesma forma que é ao dizer que a crença do outro o classifica como um desqualificado intelectualmente. Como o Padre disse, se ele tivesse dito que não acreditava em Deus tudo bem, mas ele dizer que eu sou desqualificado intelectualmente por nisso acreditar, isso é de fato um preconceito. Neste caso o ateu classifica a capacidade intelectual do padre como inferior com base apenas na sua crença na existência de Deus, isso é um preconceito pois tal informação não é capaz de por si só levar a esta conclusão, visto que a crença em Deus não tem relação alguma com capacidade intelectual.
E eu discordo da sua discordância.

Eu não faria o que o cara fez nem com o padre e nem com ninguém, acho esse tipo de comportamento estúpido, mas só falo por mim. Não vou dizer como os ateus devem se comportar. Até porque ateísmo não é congregação para ter liderança. E, honestamente, não vejo toda essa truculência de que você fala.

Onde isso? Aqui no fórum, quando algum religioso se cadastra para fazer proselitismo? Porque tirando isso, não sei do que está falando.
E, bom, o padre não deixou barato, ao comentar da abordagem do ateu que o chamou de intelectualmente desqualificado, dizendo que isso era fruto de preconceito, ele rebate: eu acho que é muito mais sofisticado acreditar em deus do que não acreditar.
De fato ele esta certo, é muito mais difícil defender a ideia de que Deus existe, com argumentos racionais, do que o contrário, a sofisticação a qual ele se refere esta ai. E neste ponto eu concordo com ele.
Bom, então suponho que me falte a sofisticação necessária para percebê-la na defesa de superstições baseadas num livro da Idade do Bronze.

Argumentos racionais? Do que você está falando? A fé em Deus (o padre é católico, suponho

) se baseia na firme convicção de que Deus existe, sem qualquer critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança depositada na fonte de transmissão, a Bíblia.

Confesso que ri. Eu aprecio o sarcasmo. Devo concordar com o padre, você pode ser ofensivo de uma forma elegante.
Cara, discordar do outro não é ser ofensivo, você pode torcer para o Milan e eu para a Roma, existe um desacordo ai mas não existe ofensa. Agora, se eu digo que você é menos capacitado do que eu, menos homem simplesmente por torcer para um time diferente do que o meu, ai sim, começam-se as ofensas. Perceba bem, discordar cordialmente é um direito de todos, o que não pode é transformar este desacordo em ofensas, como aconteceu no caso do ateu que atacou o Padre acima. Este foi um exemplo claro de ofensa, enquanto o desacordo com Padre para com as crenças espiritas, não foi mais do que isso, um desacordo cordial, algo totalmente diferente do que uma ofensa.
Abraços!
Nossa comunicação está difícil.
De novo: Confesso que ri. Eu aprecio o sarcasmo. Devo concordar com o padre, você pode
ser ofensivo atacar as ideias do outro de uma forma elegante.
Cara, você não percebeu que eu concordei com o padre? Como é que se é ofensivo (se profere ofensas) de uma forma elegante, de Ermenegildo Zegna?