Autor Tópico: Um manifesto contra o criacionismo  (Lida 23841 vezes)

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Offline Sergiomgbr

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #175 Online: 26 de Maio de 2014, 13:28:39 »
[1] Achei graça no fato dele achar que "o motivo da evolução ocorrer" é o ponto em que o evolucionismo difere da bíblia. Como assim? As duas coisas não se assemelham em nada.
Caro colega.
Por quê um "animal" deseja ardentemente manter-se vivo? Não seria mais fácil manter-se morto?

Do ponto de vista de uma forma de vida, manter-se vivo é um pré-requisito. Já uma pedra realmente não se esforça muito.

Permita-me "Colar" o que disse noutro post:
O instinto só existe hoje, depois dos seres estarem evoluídos. Mas uma árvore teria instinto? E olhe que uma árvore já é um ser muito evoluído. Se voltarmos para o início de tudo, as primeiras formas de vida, na época dos procariontes, eucariontes, etc. Algo motivou para que não houvesse desistência pelo simples fato de que "não dar certo" é imensuravelmente mais provável. Enfim. Tudo é muito vago para ser explicado. Nasce o conflito.
Um ser vivo, antes de mais nada, é uma entidade onde uma infinidade de processos físico/químicos redundam em pré requisitos para sua ocorrência, mas até em um cristal isso é verificado, ou no fogo. O que difere um ente "vivente" de uma outra entidade como o fogo ou um cristal é apenas o grau de sofisticação dessas interações.
O resultado sistematizado do conjunto dessas mesmas interações físico/químicas de suporte à vida é caracterizável como instinto. Há comportamento instintivo tanto num vírus, ou numa árvore, ou numa bactéria, quanto no homem.
Bem posto. Um cristal reflete exatamente o que acontece com uma forma evolutiva de algo que, à luz da ciência humana, não recebe um incentivo estranho, para continuar evoluindo. A evolução se dá até a um certo ponto e estanca, porque "procura" apenas o equilíbrio, segundo a própria lei da física. É por conta disso que o cristal é cristal deste a fundação do mundo. Não evoluiu.
Cristais são entidades constituídas por reações físico/químicas, e também, reações físico/químicas constituintes de outras entidades.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Lorentz

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #176 Online: 26 de Maio de 2014, 13:58:23 »
Bem posto. Um cristal reflete exatamente o que acontece com uma forma evolutiva de algo que, à luz da ciência humana, não recebe um incentivo estranho, para continuar evoluindo. A evolução se dá até a um certo ponto e estanca, porque "procura" apenas o equilíbrio, segundo a própria lei da física. É por conta disso que o cristal é cristal deste a fundação do mundo. Não evoluiu.

Pode desenvolver melhor a parte negritada?
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Offline Jetro

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #177 Online: 26 de Maio de 2014, 17:56:25 »
Bem posto. Um cristal reflete exatamente o que acontece com uma forma evolutiva de algo que, à luz da ciência humana, não recebe um incentivo estranho, para continuar evoluindo. A evolução se dá até a um certo ponto e estanca, porque "procura" apenas o equilíbrio, segundo a própria lei da física. É por conta disso que o cristal é cristal deste a fundação do mundo. Não evoluiu.
Pode desenvolver melhor a parte negritada?
Quando falo "incentivo estranho" não estou querendo dizer "Deus".
Refiro-me a algo que observo nos seres vivos ou com o "grau de sofisticação" mais evoluído, como colocou o Sergiomgbr; Alguma força externa incidente que faz com que essas entidades aparentem "desejarem evoluir".
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima." Louis Pasteur

Offline AlienígenA

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #178 Online: 26 de Maio de 2014, 18:37:50 »
[1] Achei graça no fato dele achar que "o motivo da evolução ocorrer" é o ponto em que o evolucionismo difere da bíblia. Como assim? As duas coisas não se assemelham em nada.
Caro colega.
Por quê um "animal" deseja ardentemente manter-se vivo? Não seria mais fácil manter-se morto?
Não entendi o porquê do animal entre aspas e nem a relação da sua pergunta com o meu comentário, mas vá lá, eu responderia: instinto de sobrevivência. Suponho, entretanto, que sua pretensão é mais filosófica do que científica.

• Aspas - Porque está representando não apenas os animais, mas qualquer coisa que deseje existir.
Ok.

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• Relação - Porque a Evolução acontece? A ciência diz... (Eu não sei o que a Ciência diz hehehe) e a "fé" diz que é por conta do comando do Criador, como por exemplo o Deus da Bíblia: "Produza a Terra Seres Viventes".
A Evolução acontece porque o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar, sofrendo mutações no processo.

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• Instinto - O instinto só existe hoje, depois dos seres estarem evoluídos. Mas uma árvore teria instinto? E olhe que uma árvore já é um ser muito evoluído. Se voltarmos para o início de tudo, as primeiras formas de vida, na época dos procariontes, eucariontes, etc. Algo motivou para que não houvesse desistência pelo simples fato de que "não dar certo" é imensuravelmente mais provável. Enfim. Tudo é muito vago para ser explicado. Nasce o conflito.
O meio motivou para que não houvesse desistência, fornecendo o necessário para "dar certo". Não há nada de imensuravelmente improvável nisso, uma vez que a vida e o meio são compostos de elementos abundantes no universo.

Offline Jetro

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #179 Online: 26 de Maio de 2014, 20:57:32 »
"o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar"
Teístas creem num só "Ser". Para crer nisso eu precisaria acreditar em muito mais "coisas" as quais, jamais poderei comprovar.
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Offline Skeptikós

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #180 Online: 26 de Maio de 2014, 22:45:25 »
A Evolução acontece porque o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar, sofrendo mutações no processo.
Par alguns é o próprio Deus que propicia este ambiente, para alguns Deus é a energia por trás do Big Bang e por trás da evolução. Para estes, o livro do Gênesis como a maioria da bíblia não passa de uma parábola, ou seja, não deve ser lida de forma literal, a maior parte dela deve ser interpretada metaforicamente.  Estes podem estudar ciência sem ter a sua fé em Deus desafiada.
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline AlienígenA

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #181 Online: 27 de Maio de 2014, 08:22:51 »
A Evolução acontece porque o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar, sofrendo mutações no processo.
Par alguns é o próprio Deus que propicia este ambiente, para alguns Deus é a energia por trás do Big Bang e por trás da evolução. Para estes, o livro do Gênesis como a maioria da bíblia não passa de uma parábola, ou seja, não deve ser lida de forma literal, a maior parte dela deve ser interpretada metaforicamente.  Estes podem estudar ciência sem ter a sua fé em Deus desafiada.
Toda busca pela verdade merece respeito, inclusive a busca por Deus, pois toda busca envolve riscos. Já o temor da verdade merece ser questionado. Ao investigar a evolução da vida não encontramos qualquer traço da presença divina e não há porquê omitir essa informação. Se Deus existe, não é aí que se encontra. Os que desejam com sinceridade encontrá-lo merecem saber disso tanto quanto aqueles que desejam apenas o conhecimento. Meias verdades só atendem aos que temem a verdade. Por que devemos ter mais respeito por estes do que pelos outros?

Offline Geotecton

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #182 Online: 27 de Maio de 2014, 08:28:35 »
A Evolução acontece porque o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar, sofrendo mutações no processo.
Par alguns é o próprio Deus que propicia este ambiente, para alguns Deus é a energia por trás do Big Bang e por trás da evolução. Para estes, o livro do Gênesis como a maioria da bíblia não passa de uma parábola, ou seja, não deve ser lida de forma literal, a maior parte dela deve ser interpretada metaforicamente.  Estes podem estudar ciência sem ter a sua fé em Deus desafiada.

A qual deus você se refere?
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Offline Lorentz

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #183 Online: 27 de Maio de 2014, 11:48:57 »
Bem posto. Um cristal reflete exatamente o que acontece com uma forma evolutiva de algo que, à luz da ciência humana, não recebe um incentivo estranho, para continuar evoluindo. A evolução se dá até a um certo ponto e estanca, porque "procura" apenas o equilíbrio, segundo a própria lei da física. É por conta disso que o cristal é cristal deste a fundação do mundo. Não evoluiu.
Pode desenvolver melhor a parte negritada?
Quando falo "incentivo estranho" não estou querendo dizer "Deus".
Refiro-me a algo que observo nos seres vivos ou com o "grau de sofisticação" mais evoluído, como colocou o Sergiomgbr; Alguma força externa incidente que faz com que essas entidades aparentem "desejarem evoluir".


Que fique claro que esse desejo de evoluir é só aparente, e não real.
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Offline Skeptikós

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #184 Online: 27 de Maio de 2014, 12:27:18 »
A Evolução acontece porque o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar, sofrendo mutações no processo.
Par alguns é o próprio Deus que propicia este ambiente, para alguns Deus é a energia por trás do Big Bang e por trás da evolução. Para estes, o livro do Gênesis como a maioria da bíblia não passa de uma parábola, ou seja, não deve ser lida de forma literal, a maior parte dela deve ser interpretada metaforicamente.  Estes podem estudar ciência sem ter a sua fé em Deus desafiada.
Toda busca pela verdade merece respeito, inclusive a busca por Deus, pois toda busca envolve riscos. Já o temor da verdade merece ser questionado. Ao investigar a evolução da vida não encontramos qualquer traço da presença divina e não há porquê omitir essa informação. Se Deus existe, não é aí que se encontra. Os que desejam com sinceridade encontrá-lo merecem saber disso tanto quanto aqueles que desejam apenas o conhecimento. Meias verdades só atendem aos que temem a verdade. Por que devemos ter mais respeito por estes do que pelos outros?
Hehe, não sou eu a buscar este Deus, mas já vi pessoas que assim o definem, como este estando em todo lugar, se manifestando através das leis da natureza, era assim por exemplo que Newton concebia Deus, para ele decifrar as leis da natureza era decifrar a própria linguagem de Deus.

A Evolução acontece porque o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar, sofrendo mutações no processo.
Par alguns é o próprio Deus que propicia este ambiente, para alguns Deus é a energia por trás do Big Bang e por trás da evolução. Para estes, o livro do Gênesis como a maioria da bíblia não passa de uma parábola, ou seja, não deve ser lida de forma literal, a maior parte dela deve ser interpretada metaforicamente.  Estes podem estudar ciência sem ter a sua fé em Deus desafiada.

A qual deus você se refere?
Não me refiro a nenhum em especifico, pois são várias as concepções de Deus (com letra maiúscula por representar a ideia de um único "ser") que podem se encaixar na descrição acima, uma dessas concepções é o monismo-panteísta de Spinoza, onde Deus é o todo, a própria natureza, o próprio universo em sua totalidade, incluindo todas as partes e a soma de todas as partes, segundo o qual a realidade é constituída por um princípio único, um fundamento elementar, sendo as múltiplas partes redutíveis em última instância a essa unidade. Spinoza é o filosofo monista por excelência. Os mesmos argumentos que se usam para refutar aquelas concepções de um Deus pessoal e antropomórfico, não servem para refutar o Deus monista-panteísta de Spinoza. Deus é natureza já dizia Spinoza, Negar o Deus de Spinosa é negar a própria natureza, e o próprio Einstein quando perguntando se acreditava em Deus, respondeu: "Acredito no Deus de Spinoza".

« Última modificação: 27 de Maio de 2014, 12:30:03 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

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Offline AlienígenA

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #185 Online: 27 de Maio de 2014, 13:35:43 »
A Evolução acontece porque o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar, sofrendo mutações no processo.
Par alguns é o próprio Deus que propicia este ambiente, para alguns Deus é a energia por trás do Big Bang e por trás da evolução. Para estes, o livro do Gênesis como a maioria da bíblia não passa de uma parábola, ou seja, não deve ser lida de forma literal, a maior parte dela deve ser interpretada metaforicamente.  Estes podem estudar ciência sem ter a sua fé em Deus desafiada.
Toda busca pela verdade merece respeito, inclusive a busca por Deus, pois toda busca envolve riscos. Já o temor da verdade merece ser questionado. Ao investigar a evolução da vida não encontramos qualquer traço da presença divina e não há porquê omitir essa informação. Se Deus existe, não é aí que se encontra. Os que desejam com sinceridade encontrá-lo merecem saber disso tanto quanto aqueles que desejam apenas o conhecimento. Meias verdades só atendem aos que temem a verdade. Por que devemos ter mais respeito por estes do que pelos outros?
Hehe, não sou eu a buscar este Deus, mas já vi pessoas que assim o definem, como este estando em todo lugar, se manifestando através das leis da natureza, era assim por exemplo que Newton concebia Deus, para ele decifrar as leis da natureza era decifrar a própria linguagem de Deus.
Que forneçam então os indícios dessa presença divina, de forma que possa ser constatado por qualquer um, independente de crenças, antes de exigir que o conhecimento adquirido, ensinado nas escolas, seja adaptado a visão de mundo delas. Não me importa que elas queiram acreditar, apenas que queiram fazer disso exigências. Simplesmente não há porquê fornecer tais privilégios. Nunca é demais lembrar que o lugar do sagrado não é a escola.

Offline Geotecton

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #186 Online: 27 de Maio de 2014, 13:40:05 »
Citação de: Sketikós
Citação de: Geotecton
A qual deus você se refere?
Não me refiro a nenhum em especifico, pois são várias as concepções de Deus (com letra maiúscula por representar a ideia de um único "ser") que podem se encaixar na descrição acima...

A partir do momento que não há nenhuma evidência de que tal ser existe e com a finalidade de mostrar o meu desagravo para uma situação imposta por religiões é que eu insisto na grafia de deus com letras minúsculas.


Citação de: Sketikós
uma dessas concepções é o monismo-panteísta de Spinoza, onde Deus é o todo, a própria natureza, o próprio universo em sua totalidade, incluindo todas as partes e a soma de todas as partes, segundo o qual a realidade é constituída por um princípio único, um fundamento elementar, sendo as múltiplas partes redutíveis em última instância a essa unidade. Spinoza é o filosofo monista por excelência. Os mesmos argumentos que se usam para refutar aquelas concepções de um Deus pessoal e antropomórfico, não servem para refutar o Deus monista-panteísta de Spinoza. Deus é natureza já dizia Spinoza, Negar o Deus de Spinosa é negar a própria natureza, e o próprio Einstein quando perguntando se acreditava em Deus, respondeu: "Acredito no Deus de Spinoza".

Se o deus spinoziano se confunde com a própria Natureza, não existindo um só elemento idiossincrático que possa tipificá-lo como superior em termos ontológicos, para que então chamá-lo de "deus" (ou "Deus", se preferir neste caso)?
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Offline Skeptikós

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #187 Online: 27 de Maio de 2014, 13:40:52 »
A Evolução acontece porque o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar, sofrendo mutações no processo.
Par alguns é o próprio Deus que propicia este ambiente, para alguns Deus é a energia por trás do Big Bang e por trás da evolução. Para estes, o livro do Gênesis como a maioria da bíblia não passa de uma parábola, ou seja, não deve ser lida de forma literal, a maior parte dela deve ser interpretada metaforicamente.  Estes podem estudar ciência sem ter a sua fé em Deus desafiada.
Toda busca pela verdade merece respeito, inclusive a busca por Deus, pois toda busca envolve riscos. Já o temor da verdade merece ser questionado. Ao investigar a evolução da vida não encontramos qualquer traço da presença divina e não há porquê omitir essa informação. Se Deus existe, não é aí que se encontra. Os que desejam com sinceridade encontrá-lo merecem saber disso tanto quanto aqueles que desejam apenas o conhecimento. Meias verdades só atendem aos que temem a verdade. Por que devemos ter mais respeito por estes do que pelos outros?
Hehe, não sou eu a buscar este Deus, mas já vi pessoas que assim o definem, como este estando em todo lugar, se manifestando através das leis da natureza, era assim por exemplo que Newton concebia Deus, para ele decifrar as leis da natureza era decifrar a própria linguagem de Deus.
Que forneçam então os indícios dessa presença divina, de forma que possa ser constatado por qualquer um, independente de crenças, antes de exigir que o conhecimento adquirido, ensinado nas escolas, seja adaptado a visão de mundo delas. Não me importa que elas queiram acreditar, apenas que queiram fazer disso exigências. Simplesmente não há porquê fornecer tais privilégios. Nunca é demais lembrar que o lugar do sagrado não é a escola.
Não acho que estas teorias devam ser ensinadas no ensino fundamental ou médio, isso me parece mais adequado para um curso de filosofia. Ou para um aprendizado informal, com pesquisas por conta própria do individuo.

Eu só as mencionei como uma alternativa para aqueles que ainda desejam acreditar na ciência sem  ter que deixar de acreditar em Deus. De que a ciência não necessariamente leva ao ateísmo.

Abraços
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Offline Skeptikós

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #188 Online: 27 de Maio de 2014, 13:50:40 »
Citação de: Sketikós
Citação de: Geotecton
A qual deus você se refere?
Não me refiro a nenhum em especifico, pois são várias as concepções de Deus (com letra maiúscula por representar a ideia de um único "ser") que podem se encaixar na descrição acima...

A partir do momento que não há nenhuma evidência de que tal ser existe e com a finalidade de mostrar o meu desagravo para uma situação imposta por religiões é que eu insisto na grafia de deus com letras minúsculas.
Zeus e Apolo podem representar deuses fictícios, e nem por isso os seus nomes são grafados com a inicial minuscula. Neste caso onde Deus é um só, e este é o seu nome, então se faz necessário a grafia com a inicial maiúscula. Possuindo evidência ou não que comprove a sua existência.

Mas como colocado por você em outro tópico, pode se referir a estes tipos de deuses como no exemplo de Javé, dizendo o deus Judaico-cristão, e neste caso aqui, o deus spinoziano, e por ai vai.

Citação de: Sketikós
uma dessas concepções é o monismo-panteísta de Spinoza, onde Deus é o todo, a própria natureza, o próprio universo em sua totalidade, incluindo todas as partes e a soma de todas as partes, segundo o qual a realidade é constituída por um princípio único, um fundamento elementar, sendo as múltiplas partes redutíveis em última instância a essa unidade. Spinoza é o filosofo monista por excelência. Os mesmos argumentos que se usam para refutar aquelas concepções de um Deus pessoal e antropomórfico, não servem para refutar o Deus monista-panteísta de Spinoza. Deus é natureza já dizia Spinoza, Negar o Deus de Spinosa é negar a própria natureza, e o próprio Einstein quando perguntando se acreditava em Deus, respondeu: "Acredito no Deus de Spinoza".

Se o deus spinoziano se confunde com a própria Natureza, não existindo um só elemento idiossincrático que possa tipificá-lo como superior em termos ontológicos, para que então chamá-lo de "deus" (ou "Deus", se preferir neste caso)?
Abaixo esta a explicação mais relacionada a sua pergunta que pude encontrar:
« Última modificação: 27 de Maio de 2014, 14:03:17 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
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Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #189 Online: 27 de Maio de 2014, 14:01:11 »
Citação de:  Humberto Mariotti, O  CONHECIMENTO  DO  CONHECIMENTO - A filosofia de Baruch de Espinosa e o pensamento complexo
Entre os que influenciaram a filosofia de Espinosa, é importante destacar Aristóteles, os estóicos, Descartes e Giordano Bruno, este último cosmólogo e poeta além de filósofo. E também vítima da ortodoxia: em 1600, foi queimado numa das fogueiras da Santa Inquisição. Eis algumas de suas idéias: a) a realidade é una; b) Deus e a realidade são uma coisa só; c) a mente e a realidade também são unas; d) o propósito da filosofia é perceber a unidade que existe na diversidade e buscar a síntese dos opostos.1

Espinosa é um filósofo racional e revolucionário. Seu pensamento é imanentista. A seu ver, é possível compreender a totalidade do real por meio da razão. Para ele, a compreensão do todo não é um simples exercício intelectual: é um exercício de liberdade. Seu ponto de partida é ousado: se Deus é onipresente, não há como imaginá-lo fora do mundo. O divino faz parte de tudo o que existe  no mundo natural. Não é, pois, transcendente, mas sim imanente. Na verdade, Ele é a própria Natureza, o conjunto de todos os seres, vivos ou não, o que evidentemente inclui os humanos, suas mentes e seus corpos. Daí a conhecida expressão espinosana: Deus sive Natura (Deus, isto é, a Natureza).

Notas:
1 Will Durant,  A história da filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1991, pp. 156-157.
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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #190 Online: 27 de Maio de 2014, 18:16:29 »
"o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar"
Teístas creem num só "Ser". Para crer nisso eu precisaria acreditar em muito mais "coisas" as quais, jamais poderei comprovar.

Acreditar não, só aprender. Dá um tiquim de trabalho. Rezar é mais fácil, só que é menos eficaz...  :P

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #191 Online: 27 de Maio de 2014, 20:24:48 »
"o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar"
Teístas creem num só "Ser". Para crer nisso eu precisaria acreditar em muito mais "coisas" as quais, jamais poderei comprovar.
Vale lembrar que nem todos teístas creem num só "ser", estes são os monoteístas, mas os politeístas acreditam em muitos seres, e estes também são teístas.
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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #192 Online: 27 de Maio de 2014, 22:08:01 »
"o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar"
Teístas creem num só "Ser". Para crer nisso eu precisaria acreditar em muito mais "coisas" as quais, jamais poderei comprovar.

Acreditar não, só aprender. Dá um tiquim de trabalho. Rezar é mais fácil, só que é menos eficaz...  :P
É por isso que eu não rezo.
Ninguém aprende tudo. A maioria do que se acredita é por pura fé em alguém, ou em algo.
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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #193 Online: 27 de Maio de 2014, 22:08:57 »
"o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar"
Teístas creem num só "Ser". Para crer nisso eu precisaria acreditar em muito mais "coisas" as quais, jamais poderei comprovar.
Vale lembrar que nem todos teístas creem num só "ser", estes são os monoteístas, mas os politeístas acreditam em muitos seres, e estes também são teístas.
Fato.
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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #194 Online: 27 de Maio de 2014, 22:11:38 »
Bem posto. Um cristal reflete exatamente o que acontece com uma forma evolutiva de algo que, à luz da ciência humana, não recebe um incentivo estranho, para continuar evoluindo. A evolução se dá até a um certo ponto e estanca, porque "procura" apenas o equilíbrio, segundo a própria lei da física. É por conta disso que o cristal é cristal deste a fundação do mundo. Não evoluiu.
Pode desenvolver melhor a parte negritada?
Quando falo "incentivo estranho" não estou querendo dizer "Deus".
Refiro-me a algo que observo nos seres vivos ou com o "grau de sofisticação" mais evoluído, como colocou o Sergiomgbr; Alguma força externa incidente que faz com que essas entidades aparentem "desejarem evoluir".
Que fique claro que esse desejo de evoluir é só aparente, e não real.
Um irreal que funciona muito bem.
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima." Louis Pasteur

Offline Cientista

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #195 Online: 28 de Maio de 2014, 04:15:07 »
"o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar"
Teístas creem num só "Ser". Para crer nisso eu precisaria acreditar em muito mais "coisas" as quais, jamais poderei comprovar.
Acreditar não, só aprender.
O problema é que mestre Skeptikós já ensinou (oops!*) que aprender é acreditar no que se ensina, indiferenciando-se se o que se aprende é por ideias ou fatos, ou seja, ideias são fatos e fatos são ideias  ...quer dizer... é fato que se tem ideias, mas não há fatos fatos que não o sejam senão por ideias ...quer dizer... há só ideias, e isso não é fato porque... há só ideias. Quer dizer...  ah, pergunta pra ele que ele é quem entente disso!    E é fato! hahahahha...

*E o mais-problema é que é preciso acreditar nesse ensinamento dele! Para acreditar que aprender é acreditar. Quer dizer...

Dá um tiquim de trabalho. Rezar é mais fácil,
Depende do critério... o critério é que decide.

só que é menos eficaz...  :P
Quanto menos?...

Offline AlienígenA

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #196 Online: 28 de Maio de 2014, 08:34:00 »
"o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar"
Teístas creem num só "Ser". Para crer nisso eu precisaria acreditar em muito mais "coisas" as quais, jamais poderei comprovar.

Acreditar não, só aprender. Dá um tiquim de trabalho. Rezar é mais fácil, só que é menos eficaz...  :P
É por isso que eu não rezo.
Ninguém aprende tudo. A maioria do que se acredita é por pura fé em alguém, ou em algo.
Ninguém precisa aprender tudo para entender que não é preciso acreditar em qualquer coisa. Na falta de conhecimento específico podemos usar o resultado prático das coisas, sua aplicação e retorno, maior ou menor eficiência, como critério de credibilidade. A fé remove montanhas quando o método funciona.  :P

Offline Skeptikós

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #197 Online: 28 de Maio de 2014, 12:26:31 »
"o meio propicia que a poeira das estrelas se organize de forma a se replicar"
Teístas creem num só "Ser". Para crer nisso eu precisaria acreditar em muito mais "coisas" as quais, jamais poderei comprovar.
Acreditar não, só aprender.
O problema é que mestre Skeptikós já ensinou (oops!*) que aprender é acreditar no que se ensina, indiferenciando-se se o que se aprende é por ideias ou fatos, ou seja, ideias são fatos e fatos são ideias  ...quer dizer... é fato que se tem ideias, mas não há fatos fatos que não o sejam senão por ideias ...quer dizer... há só ideias, e isso não é fato porque... há só ideias. Quer dizer...  ah, pergunta pra ele que ele é quem entente disso!    E é fato! hahahahha...

*E o mais-problema é que é preciso acreditar nesse ensinamento dele! Para acreditar que aprender é acreditar. Quer dizer...
Cara, você é mesmo muito engraçado, eu não disse nada dessas coisas acima, não deturpe os meus raciocínios apresentados.

Eu apresentei sim, o que é conhecimento segundo Platão, que fique bem claro. Para ele conhecer é ter uma crença verdadeira (que combine com a realidade) e justificada (demonstrada por evidências e/ou lógica/razão)

Segundo a definição acima, para se ter conhecimento sobre qualquer coisa, é preciso acreditar (aceitar como verdadeiro) uma proposição que combine com a realidade, e que esta crença na proposição seja não somente de acordo com a realidade, mas demonstrada e justificada por evidências e lógica racional. Isso, para Platão, é conhecer.

E crença de forma geral, como já apresentado por mim, seria o estado mental onde uma opinião é acompanhado por uma convicção de que ela é verdadeira. É por tanto a adesão a qualquer proposição. Se encaixa então, como crença, tanto as confissões religiosas como as proposições cientificas.

No entanto, acreditar não é sinônimo de conhecer, para que uma crença chegue a ser conhecimento, ela precisa combinar com a realidade, e ainda por cima ser justificada por provas que a sustente (razão e evidências).
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Skeptikós

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #198 Online: 28 de Maio de 2014, 12:36:06 »
Agora que os conceitos de crença e conhecimento por mim apresentados aqui no fórum, em ocasiões passadas, foram explicados acima.

Falarei sobre fatos e evidências, eu defino fatos como eventos cuja a existência pode ser constatada de modo indiscutível. Os registros dos aviões que se chocaram contra o World Trade Center é um fato. A ideia de que existe ou inexiste um deus não é um fato. O primeiro exemplo, o dos ataques terroristas contra o World Trade Center pode ser constatado de modo indiscutível, já a existência ou inexistência de deus(es), não.

Sobre o que é evidencia, é simples, evidência é aquilo que aparece, logo existem evidências que sustente a existência de objetos/fenômenos/eventos e etc. propostos por teorias, mas não existe evidência de inexistência destes mesmos objetos/fenômenos/eventos e etc. já que aquilo que supostamente não existe, simplesmente não aparece e nunca aparecerá, a não ser que ele exista. Logo, o que existe sobre algo que não se pode constatar, é falta de evidências, e ai vale a grande máxima, falta de evidência não é evidência de não existência.

Abraços!
« Última modificação: 28 de Maio de 2014, 12:40:33 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Jetro

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Re:Um manifesto contra o criacionismo
« Resposta #199 Online: 28 de Maio de 2014, 19:21:06 »
Agora que os conceitos de crença e conhecimento por mim apresentados aqui no fórum, em ocasiões passadas, foram explicados acima.

Falarei sobre fatos e evidências, eu defino fatos como eventos cuja a existência pode ser constatada de modo indiscutível. Os registros dos aviões que se chocaram contra o World Trade Center é um fato. A ideia de que existe ou inexiste um deus não é um fato. O primeiro exemplo, o dos ataques terroristas contra o World Trade Center pode ser constatado de modo indiscutível, já a existência ou inexistência de deus(es), não.

Sobre o que é evidencia, é simples, evidência é aquilo que aparece, logo existem evidências que sustente a existência de objetos/fenômenos/eventos e etc. propostos por teorias, mas não existe evidência de inexistência destes mesmos objetos/fenômenos/eventos e etc. já que aquilo que supostamente não existe, simplesmente não aparece e nunca aparecerá, a não ser que ele exista. Logo, o que existe sobre algo que não se pode constatar, é falta de evidências, e ai vale a grande máxima, falta de evidência não é evidência de não existência.
Abraços!
:ok:
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