Tópico: Após confronto com polícia, estudantes ocupam prédio da USP

[Diegojaf]

[Hold the Door]

A absoluta maioria dos estudantes apóia a presença da PM na Usp. Fato.

[Diegojaf]

Na votação do Estadão em Maio:

Aqui, cabem duas colocações. O Estadão.edu está promovendo uma votação pelo Facebook em que pergunta sobre a presença ou não da polícia no câmpus. Veja você mesmo os resultados. E fizemos uma enquete, na qual temos 4 mil votantes e 90% de apoio à polícia. Vale lembrar que é enquete simples, indica a tendência e não a reflete a realidade perfeita por não ser estatisticamente representativa e não ter a mesma força de uma votação. Esses são os argumentos que tenho contra as declarações do DCE e gostaria de, aqui, deixar um protesto contra essa atitude deles.

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,policia-e-bem-vinda-mas-nao-resolvera-tudo,721837,0.htm

[Derfel]

Tem que usar o bom senso. Em favelas e bares a polícia pode prender as pessoas, são cidadãos comuns. Mas na USP não pode, afinal todos sabem que maconheiros baderneiros dedicados estudantes são especiais e estão acima da lei.

Amigo,ninguem está questionando que bandido merece apanhar.Só a polícia está pondo a mão no fogo inutilmente

Que bandido merece apanhar? Bandido merece ser preso.

[Bob Cuspe]

Na votação do Estadão em Maio:

Aqui, cabem duas colocações. O Estadão.edu está promovendo uma votação pelo Facebook em que pergunta sobre a presença ou não da polícia no câmpus. Veja você mesmo os resultados. E fizemos uma enquete, na qual temos 4 mil votantes e 90% de apoio à polícia. Vale lembrar que é enquete simples, indica a tendência e não a reflete a realidade perfeita por não ser estatisticamente representativa e não ter a mesma força de uma votação. Esses são os argumentos que tenho contra as declarações do DCE e gostaria de, aqui, deixar um protesto contra essa atitude deles.

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,policia-e-bem-vinda-mas-nao-resolvera-tudo,721837,0.htm

Muito bom o texto! 

[Bob Cuspe]

Tem que usar o bom senso. Em favelas e bares a polícia pode prender as pessoas, são cidadãos comuns. Mas na USP não pode, afinal todos sabem que maconheiros baderneiros dedicados estudantes são especiais e estão acima da lei.

Amigo,ninguem está questionando que bandido merece apanhar.Só a polícia está pondo a mão no fogo inutilmente

Que bandido merece apanhar? Bandido merece ser preso.

[Geotecton]

Tem que usar o bom senso. Em favelas e bares a polícia pode prender as pessoas, são cidadãos comuns. Mas na USP não pode, afinal todos sabem que maconheiros baderneiros dedicados estudantes são especiais e estão acima da lei.

Amigo,ninguem está questionando que bandido merece apanhar.Só a polícia está pondo a mão no fogo inutilmente

Que bandido merece apanhar? Bandido merece ser preso.

Nas "CNTP", sim, eu concordo. Mas nem todos estão sempre nas "CNTP".

[Derfel]

Nas "CNTP", sim, eu concordo. Mas nem todos estão sempre nas "CNTP".

O policial pode até dar uns "sopapos" se for necessário, para imobilizar um agressor, por exemplo, mas se der uns sopapos depois do indivíduo já estar dominado, então é errado em qualquer "pressão e temperatura".

[_tiago]

Pra qualquer pessoa cuja atividade e função decorrem diretamente da lei, como polícia e cargos públicos em geral, a pessoa não tem escolha, tem de fazer cumprir a lei.
Não tem absolutamente nada a ver com certo ou errado, bom senso ou não, ser justo ou não.

Quer fumar, que fume escondido. Quer fumar no campus, tire a PM de lá, mas antes pergunte a todos os estudantes se assim preferem.

[Titoff]

Acho que já ficou meio que claro que uma coisa foi a confusão que teve quando os alunos foram 'presos' ao estar fumando, outra foi o cunho político das manifestações posteriores.

Não posso dizer como ocorreu a abordagem em si, mas a primeira e mais expontânea manifestação pode ter acontecido em sentimento de revolta, sim.

Já vi uma pequena multidão reagir contra políciais que estavam "abordando" um pequeno grupo que estava fumando maconha na praia. Enquanto estava tudo ocorrendo de acordo com os conformes, as pessoas estavam só observando. Quando um policial começou a gritar com a garota e deu uma banda para joga-la na areia para "intimidar", as pessoas se revoltaram e expulsaram os dois na base de vaias e uma chuva de copos de areia e pedaços de côco na cabeça. Saíram correndo para a calçada e chamaram umas viaturas e acabou ficando por isso mesmo.

Não dá para afirmar nada, mas não acho difícil imaginar um cenário parecido.

[Diegojaf]

Ahan...

[Fabrício]

Não dá para afirmar nada, mas não acho difícil imaginar um cenário parecido.

Bem, se é para imaginar, eu já acho que os culpados na verdade não eram policiais, e sim aliens e agentes da CIA que forçaram pobres estudantes a rasgarem seus livros, fazerem enormes baseados e depois ainda acusaram os coitadinhos de serem criminosos. As pobres crianças só queriam estudar!!!

[Geotecton]

Nas "CNTP", sim, eu concordo. Mas nem todos estão sempre nas "CNTP".

O policial pode até dar uns "sopapos" se for necessário, para imobilizar um agressor, por exemplo, mas se der uns sopapos depois do indivíduo já estar dominado, então é errado em qualquer "pressão e temperatura".

Eu concordo plenamente, mas o que eu quis dizer é que nem sempre as pessoas conseguem manter a, sempre desejável, serenidade na hora de tomar decisões em um contexto de conflito e tensão.

[Geotecton]

[...]
Já vi uma pequena multidão reagir contra políciais que estavam "abordando" um pequeno grupo que estava fumando maconha na praia. Enquanto estava tudo ocorrendo de acordo com os conformes, as pessoas estavam só observando. Quando um policial começou a gritar com a garota e deu uma banda para joga-la na areia para "intimidar", as pessoas se revoltaram e expulsaram os dois na base de vaias e uma chuva de copos de areia e pedaços de côco na cabeça. Saíram correndo para a calçada e chamaram umas viaturas e acabou ficando por isso mesmo.
[...]

Não sei dos detalhes mas sob o aspecto puramente legal os policiais aparentemente agiram em conformidade com "o manual", não sendo demais lembrar que eles ali representam o Estado e que, neste caso, como foi dito pelo _tiago, os agentes não podem fazer nada diferente do que preconiza a lei, sob pena de punição.

 

[Bob Cuspe]

SP: professores da USP apoiam alunos que confrontaram PM

01 de novembro de 2011 • 11h45 • atualizado às 12h53
 

A Congregação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo, integrada por representantes de professores, alunos e funcionários, desaprovou a ação da Polícia Militar no confronto com estudantes na noite da última quinta-feira. Para eles, a intervenção da PM "extrapolou os propósitos originalmente concebidos com o convênio" com a reitoria da USP.

O pronunciamento foi publicado no site da faculdade após uma sessão extraordinária feita na segunda-feira, que discutiu a detenção de três alunos por suposto porte de maconha, o confronto com a PM e a posterior invasão do prédio de administração da FFLCH como forma de protesto. "As reações de alunos, embora previsíveis, não teriam tido o desdobramento que tiveram caso houvesse prevalecido o bom entendimento entre as partes envolvidas, sem apelo à violência", defendeu a entidade. Eles criticaram também o convênio da PM com a USP, dizendo que os termos são "vagos, imprecisos e não preenchem as expectativas da comunidade uspiana por segurança adequada".

A Congregação lembrou que "a intervenção da PM ocorreu em um espaço social sensível à presença de forças coercitivas, face ao histórico, ainda recente na memória coletiva da comunidade acadêmica, de intervenções policiais violentas durante a ditadura militar". Além disso, a entidade se propôs a fazer reuniões com a administração da universidade para reavaliar o convênio firmado com a PM, a discutir uma política interna de prevenção de drogas com a comunidade acadêmica, e a fazer estudos para revisar regulamentos que disciplinam processos administrativos movidos contra estudantes.

Apoio de acadêmicos
Além do apoio da Congregação, os alunos que confrontaram a PM na semana passada foram defendidos por professores da USP. Em um artigo publicado no site do Diretório Central dos Estudantes Livre Alexandre Vannucchi Leme (DCE), Lincoln Secco, professor livre-docente em História Contemporânea, afirmou que a imprensa retratou os alunos como "um bando de usuários de drogas em defesa de seus privilégios", enquanto ele e outros viram "jovens indignados", com "livros empunhados contra policiais atônitos, armados e sem identificação, num claro gesto de indisciplina perante a lei".

"É inaceitável que um espaço dedicado á reflexão, ao trabalho, à política, às artes e também à recreação de seus jovens estudantes seja ameaçado pela força policial", diz o acadêmico. Ele reconhece que a USP "não está fora da cidade e do país que a sustenta", mas diz que a universidade precisa de um plano de segurança próprio, "como outras instituições têm". "Afinal, ninguém ousaria dizer que os congressistas de Brasília têm privilégios por não serem abordados e revistados por Policiais."

O professor livre-docente da Faculdade de Direito da USP, Jorge Luiz Souto Maior, critica a declaração que ele atribui ao governador Geraldo Alckmin sobre o conflito, de que "Ninguém está acima da lei". "Todos estão sob o império da lei, mas não pode haver obstáculos institucionalizados para a discussão pública da necessidade ou não de sua alteração." Ele acrescenta que "a lei deve ser fruto da vontade popular, fixada a partir de experiências democráticas, que tanto se estabelecem pelo meio institucionalizado da representação parlamentar quanto pelo livre pensar e pelas manifestações públicas espontâneas".

Ele ainda rebate o argumento de que os alunos quereriam, com o protesto, "um tratamento especial diante da lei" ou "benefício pessoal". "Para ser completamente, claro, não estão querendo fumar maconha no Campus sem serem incomodados pela lei. Querem, isto sim, manifestar, democraticamente, sua contrariedade à presença da PM no Campus universitário", diz ele, "não pelo fato de que a presença da polícia lhes obsta a prática de atos ilícitos, mas porque o ambiente es colar não é, por si, um caso de polícia".

Confronto com a PM
A confusão começou no início da noite de quinta-feira, após a PM flagrar três alunos portando maconha. No momento em que os policiais foram levar o trio para a delegacia, foram impedidos por estudantes. Um grupo de cerca de 300 alunos se aglomerou para protestar contra a presença policial no campus, e a polícia chamou reforço.

Os manifestantes cercaram a viatura que levava os estudantes e começaram a discutir com os PMs. A polícia usou cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Viaturas ficaram danificadas. Os estudantes detidos pela polícia foram levados ao 91º DP, onde assinaram um termo circunstanciado, e liberados.

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5447514-EI8139,00-SP+professores+da+USP+apoiam+alunos+que+confrontaram+PM.html

Ué... paginas atrás não diziam que o protesto era apoiado exclusivamente por "adolescente vândalo maconheiro estudante de humanas"?

Ah é... professores maconheiros também.

[Pellicer]

Ué... paginas atrás não diziam que o protesto era apoiado exclusivamente por "adolescente vândalo maconheiro estudante de humanas"?

Ah é... professores maconheiros também.

Existem também professores que acham que ainda estão na ditadura militar. São minoria, mas existem. Funcionários também.

[LaraAS]

        Para Bob Cuspe:

    Não sei se você notou mas esses professores citados são da Fefeleche e não de outras faculdades ,justamente confirmando o que se diz nesse forum ,que são das faculdades da parte não-prática das  humanas  esses protestos (e não das de humanas práticas nem das de biologicas e exatas).
 

[N3RD]

Ué em que "professores" ajudam ?  Professores ≠  fazer coisas erradas ?

Borracha neles também!

[Diegojaf]

Ué... paginas atrás não diziam que o protesto era apoiado exclusivamente por "adolescente vândalo maconheiro estudante de humanas"?

Ah é... professores maconheiros também.

Não sei se você só leu o que te era conveniente no tópico, mas entre as exigências do bando para sair do prédio está a extinção de processos administrativos contra funcionários da faculdade (entre eles professores) que apoiaram e participaram de depredações e vandalismos no passado em diversas ocasiões. Normal apoiarem os alunos e deixa ainda mais óbvio o viés político da manifestação.

[Diegojaf]

02/11/2011 - 01h16
Após assembleia que decidiu pela desocupação de prédio da FFLCH, reitoria da USP é invadida
Do UOL Notícias
Em São Paulo
 
Após assembleia realizada na noite desta terça-feira (1º), onde estudantes da USP (Universidade de São Paulo) decidiram desocupar o prédio da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), ocupado desde a última quinta-feira (27), uma nova assembleia decidiu pela ocupação do prédio da reitoria da universidade, que foi invadido no início da madrugada desta quarta-feira (2).
A representante da Comissão de Comunicação da Ocupação confirmou o fato ao UOL Notícias por telefone, mas não forneceu mais detalhes sobre o caso.

O prédio da FFLCH foi ocupado em protesto contra a ação da Polícia Militar no campus Butantã. Dos mais de mil presentes na assembleia, 559 votaram a favor da desocupação e 468 contra.

Mais cedo, cerca de 300 alunos favoráveis à PM na USP fizeram um ato dentro do campus. Ontem (31), outros 300 estudantes e funcionários contrários à PM fizeram um protesto no campus e fecharam a rua Alvarenga, que fica em frente ao portão principal da USP.

Os estudantes pedem a revogação do convênio assinado em setembro entre a USP e o governo que permite a PM no campus e exigem a retirada dos processos administrativos contra trabalhadores e alunos que participaram de atos políticos.

Nesta terça, a Congregação da FFLCH –órgão mais importante da unidade– emitiu uma nota dizendo que irá procurar a reitoria e o conselho gestor para buscar uma reavaliação do convênio entre USP e PM.

A congregação criticou o convênio e a atuação da PM na universidade. A unidade defende ainda uma nova política de segurança na USP, compatível com os direitos humanos e que esteja ao lado da comunidade acadêmica.

[Bob Cuspe]

        Para Bob Cuspe:

    Não sei se você notou mas esses professores citados são da Fefeleche e não de outras faculdades ,justamente confirmando o que se diz nesse forum ,que são das faculdades da parte não-prática das  humanas  esses protestos (e não das de humanas práticas nem das de biologicas e exatas).
 

Notei, alias, dentro do esperado.

Ontem em assembléia decidiram sair do prédio ocupado. Mais de 1000 pessoas presentes e a votação não foi aquela lavada da grande maioria em favor da PM como o pessoal está cantando por aí.

Não sei se você só leu o que te era conveniente no tópico, mas entre as exigências do bando para sair do prédio está a extinção de processos administrativos contra funcionários da faculdade (entre eles professores) que apoiaram e participaram de depredações e vandalismos no passado em diversas ocasiões. Normal apoiarem os alunos e deixa ainda mais óbvio o viés político da manifestação.

Lí sim, fica tranquilo. Meu comentário é apenas para mostrar que não tem apenas maconheiro estudante vagabundo contra a desproporção da ação da PM. Claro que eu também já esperava nos comentários seguintes o pessoal estereotipando esses professores. (Por falar em leitura seletiva, você podia postar o artigo completo da sua resposta #227)

Agora um grupo de alunos invadiu a reitoria.

Como eu falei na página dois: Se a função da polícia era manter a ordem, o tiro saiu pela culatra.

[Bob Cuspe]

02/11/2011 - 01h16
Após assembleia que decidiu pela desocupação de prédio da FFLCH, reitoria da USP é invadida
Do UOL Notícias
Em São Paulo
 
Após assembleia realizada na noite desta terça-feira (1º), onde estudantes da USP (Universidade de São Paulo) decidiram desocupar o prédio da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), ocupado desde a última quinta-feira (27), uma nova assembleia decidiu pela ocupação do prédio da reitoria da universidade, que foi invadido no início da madrugada desta quarta-feira (2).
A representante da Comissão de Comunicação da Ocupação confirmou o fato ao UOL Notícias por telefone, mas não forneceu mais detalhes sobre o caso.

O prédio da FFLCH foi ocupado em protesto contra a ação da Polícia Militar no campus Butantã. Dos mais de mil presentes na assembleia, 559 votaram a favor da desocupação e 468 contra.

Mais cedo, cerca de 300 alunos favoráveis à PM na USP fizeram um ato dentro do campus. Ontem (31), outros 300 estudantes e funcionários contrários à PM fizeram um protesto no campus e fecharam a rua Alvarenga, que fica em frente ao portão principal da USP.

Os estudantes pedem a revogação do convênio assinado em setembro entre a USP e o governo que permite a PM no campus e exigem a retirada dos processos administrativos contra trabalhadores e alunos que participaram de atos políticos.

Nesta terça, a Congregação da FFLCH –órgão mais importante da unidade– emitiu uma nota dizendo que irá procurar a reitoria e o conselho gestor para buscar uma reavaliação do convênio entre USP e PM.

A congregação criticou o convênio e a atuação da PM na universidade. A unidade defende ainda uma nova política de segurança na USP, compatível com os direitos humanos e que esteja ao lado da comunidade acadêmica.

E qual é a associação entre o pleito dos "revoltadinhos" e o comunicado da congregação da FFLCH? Só existe o apoio órgão mais importante da unidade porque eles estão com o rabo preso, é isso?

[Hold the Door]

Ontem em assembléia decidiram sair do prédio ocupado. Mais de 1000 pessoas presentes e a votação não foi aquela lavada da grande maioria em favor da PM como o pessoal está cantando por aí.

Os contrários a presença da PM perderam a votação mesmo dentro do próprio movimento, dos estudantes ligados a politicagem do DCE. Cerca de 450 estudantes estavam a favor de continuar a ocupação e apenas 150 foram invadir a Reitoria. Por que você não pergunta a opinião sobre a presença da PM para os outros 80.000 alunos que estão mais interessados em estudar e na segurança no campus e não consideram essa minoria como representante legítimo?

[Geotecton]

[...]
A Congregação lembrou que "a intervenção da PM ocorreu em um espaço social sensível à presença de forças coercitivas, face ao histórico, ainda recente na memória coletiva da comunidade acadêmica, de intervenções policiais violentas durante a ditadura militar".
[...]

Um "espaço social sensível à presença de forças coercitivas"? Hummm, concordo.

Então que tal mandar "às favas" os alunos militantes que fazem pressão emocional nos outros alunos não-alinhados à ideologia deles e que se enquadram perfeitamente na descrição de "forças coercitivas"?

Acho que 99,00% dos alunos nasceram depois do término da ditadura, de tal maneira que a única "memória acadêmica" que eles possuem é aquela transmitida sob o viés ideológico dos professores de esquerda, que reina absoluto naquelas pairagens.

[Bob Cuspe]

Ontem em assembléia decidiram sair do prédio ocupado. Mais de 1000 pessoas presentes e a votação não foi aquela lavada da grande maioria em favor da PM como o pessoal está cantando por aí.

Os contrários a presença da PM perderam a votação mesmo dentro do próprio movimento, dos estudantes ligados a politicagem do DCE. Cerca de 450 estudantes estavam a favor de continuar a ocupação e apenas 150 foram invadir a Reitoria. Por que você não pergunta a opinião sobre a presença da PM para os outros 80.000 alunos que estão mais interessados em estudar e na segurança no campus e não consideram essa minoria como representante legítimo?

O movimento em favor da PM conseguiu reunir 300 pessoas, tendo publicidade antecipada na mídia e tudo. Pelo visto então, a maioria dos 80.000 não tá nem aí...

Cara, lógico que para todo mundo a presença da policia é importante para manter a segurança. A questão é em torno da ação policial desproporcional em relação ao fato. Isso deve ser discutido* dentro e fora do campus, por toda a sociedade. A ironia foi a ação policial acontecer no pior local. Creio que se tivesse acontecido na Poli, que também tem maconheiro, os estudantes iriam assinar o TC e nada mais.

*As leis que regem o assunto em sí, não a ação policial que está correta perante a lei atual.

Já falei, vamos ter uma copa do mundo em 2014. A policia vai sair abordando turista maconheiro também?