Não é crime o que ela fez. Qualquer morte violenta exige a presença da polícia, então não é denuncia falsa, já que realmente ocorreu um fato que resultou na morte do menor. Se era homicídio, auto-extermínio ou experiências extraterrestres, somente a perícia poderia dizer, mas a polícia tinha que ser acionada desde o inicio, como foi feito.
Talvez rolasse uma injuria e uma difamação se ela tivesse se dirigido diretamente a algum funcionário que realizou as investigações, mas essas ofensas genéricas contra as corporações não dão em nada.
Se a PC de São Paulo for "macha", vai correr atrás de um pedido de desculpas não só dela, mas de todos que ficaram batendo beiço e duvidando de uma análise técnico-científica que foi feita, bem como das investigações da vida pessoal do menor, que foram conduzidas de maneira séria mesmo antes da entrada do povo dos direitos dos homossexuais e dos direitos humanos.
A questão principal foi que desde o início, a polícia disse que seria suícidio depois da perícia dizer que o foi. O registro do BO como suícidio ou homicídio não faz diferença prática para a resolução do caso, já que quem vai fazer a tipificação correta será a autoridade policial e mesmo assim, ainda passível de ser mudada pelo MP.
Isso diz muito a respeito da forma como uma situação comum vem sendo explorada por alguns grupos de minorias. Quando a política quer que o fato seja uma estatística para a causa dela, não interessam os fatos ou as evidências.
Pode esperar que o governo de SP não vai ficar calado depois dessa.