Geo, todos, deixe eu dizer o que faz o Vitor.
O que o Vitor faz é um flood de casos ruins para dar a entender que são artigos científicos.
Você sabe que uma coisa não tem nada a ver com a outra, não é? Se foi publicado numa revista revista no formato de Full Paper ou Short Communication, é um artigo científico, não importa se o caso é bom ou ruim. Não entendi como você conseguiu misturar essas duas coisas...
Lembra como ele começou discutindo sobre a EQM? Que era super duper e foi facilmente refutado pelo Francisco, um médico que já foi engajado especificamente no tipo de assunto que ele estava tratando? Ao final, o próprio Vitor (e parabéns a ele) reconheceu que o caso não se sustenta como evidência.
Como ao final? No meu primeiro - repito, 1º - post ao Franciscodog eu disse que ninguém precisava abandonar a crença materialista com relação a esses casos de EQMs. Mas eles fornecem
alguma evidência para a hipótese de sobrevivência sim. Pode ser até considerada fraca, mas é evidência. Eu mesmo citei testes que favoreciam a hipótese de sobrevivência em relação às hipóteses normais. Os casos de EQMs não são prova de vida após a morte, claro, até porque os próprios autores afirmam que as EQMs forneceriam no máximo evidência
indireta de vida após a morte. São, no entanto, suficientes para se gerar mais pesquisa para testar a hipótese. Tanto que estudo AWARE vai ser feito, justamente porque a hipótese finalmente foi levada a sério. Se a hipótese não tivesse qualquer evidência, o estudo não seria feito. Não haveria qualquer motivo para isso.
Então, todo o caso que ele postar aqui é ruim.
Bom, uma vez que você já adulterou a verdade dos fatos dizendo "ao final" quando desde o início eu deixei bem claro a minha posição sobre EQMs, tudo o que você disser aqui sobre mim e sobre os casos que coloco deve ser visto com muita suspeita.
A estratégia para debater é simples: Exigir apenas UM caso forte que pode ser analisado pelo critério científico e não aceitar que 10000 casos ruins provam algo por meta-análise
Os próprios céticos ficaram de acordo com a metodologia ganzfeld, então você nem pode dizer que são 10000 casos ruins, ou estará criticando o próprio trabalho dos céticos (que, aliás, replicaram os testes. Eles também fizeram casos ruins?)
Outro ponto: Ele afirmou em algum lugar que Piper é replicável.
Eu disse que foi replicado. Passado. Não presente.
Caraca.. todo mundo morreu há uns 80 anos.. tem que replicar com outras pessoas.
Foi replicado com Gladys Osborne Leonard.
E o caso é risível. A explicação dada muda conforme o humor: espíritos, leitura mental, visão do futuro, e PQP.
Ninguém discorda que o caso oferece uma prova monumental da paranormalidade - exceto quem não leu os artigos, como Gardner, claro. E já vimos que ele foi criticado em diversos campos também e que seus artigos não eram revisados.
Resumindo: temos que debater UM caso bom. O resto é flood e estratégia diversionista.
Uma vez que a prova de ganzfeld é por estatística, como você quer provar algo com uma amostra de n = 1? Aliás, você reclama sobre replicação, ora, se você quer 1 bom caso, então não precisa replicação? Seu discurso parece um contra-senso só.