Autor Tópico: A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.  (Lida 88666 vezes)

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Offline Diegojaf

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #500 Online: 07 de Maio de 2012, 17:47:50 »
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07/05/2012 - 3:53
PT quer levar Marconi à CPI, PSDB alega que a convocação só faz sentido com Agnelo e Cabral 28
Josias de Souza

Guiados por PT e PSDB, governistas e oposicionistas travam nos subterrâneos da CPI do Cachoeira um embate paralisante. Envolve a decisão de convocar ou não os governadores que tiveram seus nomes associados ao escândalo.

O petismo deseja arrastar para o banco da CPI o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). O tucanato concorda, desde que sejam convocados também os governadores do DF, Agnelo Queiroz (PT); e do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

“Defendemos que a convocação dos governadores seja decidida numa única votação”, diz o senador Álvaro Dias, líder do PSDB. Eles querem o Marconi, nós queremos votar junto os outros dois. Regimentalmente, é possível votar em bloco.”

Nesta terça (8), a CPI inicia a fase de inquirições. Será ouvido o delegado da Polícia Federal Raul Alexandre Marques Souza. Foi ele quem conduziu as investigações que levaram à Operação Vegas, a primeira deflagrada contra a quadrilha de Carlinhos Cachoeira.

Na quinta (10), vão aos holofotes da CPI mais um delegado federal e dois procuradores da República que tocaram a Operação Monte Carlo, a segunda investigação do Cachoeiragate, aberta para esmiuçar os indícios colecionados na ação anterior.

Os depoimentos estão previstos no plano de trabalho do relator Odair Cunha (PT-MG). Nesse cronograma, o ápice será atingido na terça-feira (15) da semana que vem, dia em que Cachoeira comparecerá à CPI.

Numa tentativa de postergar a discussão sobre os governadores, Odair empurrou a encrenca com a barriga. Programou apenas para 12 de junho uma “audiência pública” para debater as relações de Cachoeira com os executivos estaduais. Não mencionou no texto o nome de nenhum governador.

A tática protelatória resultou inútil. Os porões da CPI encontram-se eletrificados pela queda de braço que envolve a oitiva dos governadores e do dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, também excluído, de forma inexplicável, do plano de ação do relator.

As operações da PF levaram à grelha o tucano Marconi e o petista Agnelo. A anunciada intenção do procurador-geral da República de pedir ao STJ a abertura de inquéritos contra ambos joga água no moinho da convocação coletiva.

Deve-se a inclusão de Cabral na chapa da CPI à divulgação dos vídeos e fotos que expuseram a intimidade dele com Cavendish. O PMDB, partido de Cabral, pega em lanças por seu filiado.


Líder da legenda na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN) argumenta que as imagens difundidas pelo deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) não fizeram senão confirmar algo que Cabral já havia admitido: a amizade com o dono da Delta.

Não há nas peças, segundo Henrique, nada que aponte para a existência de irregularidades nos contratos obtidos pela Delta na gestão de Cabral. Portanto, a convocação do governador “não se justifica”.

Interessado em atrair o PMDB para o cinturão protetor de Agnelo, o PT endossa a pregação de Henrique, afastando Cabral da alça de mira da CPI. O petismo tenta, de resto, atrair para o escudo o restante da banda governista da CPI. Unido, o condomínio oficial controla 65% das 32 cadeiras da comissão.

O risco que se esconde atrás desse tipo de enfrentamento é a costura de acordos que, no limite, podem levar à exclusão dos três governadores do rol de depoentes. Nessa hipótese, a pantomima seria explicitada. E a platéia, como de hábito, faria novamente o papel de boba.

http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/05/07/pt-quer-levar-marconi-a-cpi-psdb-alega-que-a-convocacao-so-faz-sentido-com-agnelo-e-cabral/
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #501 Online: 07 de Maio de 2012, 19:15:46 »
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Áudios mostram que Cachoeira sabia de operação da PF na véspera, diz programa

Segundo gravações, delegado da PF avisou o bicheiro sobre uma operação em Brasília, ele também foi preso

O bicheiro Carlinhos Cachoeira já sabia que algo aconteceria horas antes da Operação Monte Carlo ser deflagrada pela Polícia Federal, segundo o programa “TV Folha”, exibido pela TV Cultura.

De acordo com o programa, o delegado federal Fernando Byron, que também foi preso pela operação, disse a Cachoeira que uma ação ocorreria em Brasília.

Promotoria e CPI investigam elo de Cachoeira com Serra e Kassab, diz revista

Depois, a PF conseguiu despistar o delegado. Os áudios exibidos pelo programa mostram que o delegado sabia de uma operação, mas que não teria relação com o bicheiro.

“Não tem nada a ver com a gente”, disse o delegado em telefonema com Cachoeira.
“Fui convocado para uma operação. O destino é Brasília, né? Tá levando a superintendência todinha. A maioria dos delegados, acho que vai sobrar uns pouquinhos, e as... praticamente todos os agentes, escrivães... é uma porrada de gente. Não tem nada a ver com a gente. Um serviço lá em Brasília. Pode ficar tranqüilo”, diz Byron, segundo áudio exibido pelo programa.

Cachoeira, então, faz um pedido ao delegado: “À noite, se puder me avisar o que é, me fala”.

O bicheiro aciona o ex-sargento Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, para tentar buscar informações sobre a operação. “Vai ter um negócio aí em Brasília amanhã. [...]

O pessoal de Goiânia ta indo todo mundo pra aí. Vê o que que é, o assunto”, diz Cachoeira ao auxiliar.

O programa divulgou ainda um áudio em que Lenine Sousa, integrante do grupo de Cachoeira, traça plano para fugirna manhã em que a operação foi deflagrada, no dia 29 de fevereiro.

“Vamo embora daqui. Rápido, rápido, rápido. Acho que a política tá vindo aí. Qualquer coisa, eu já vazei”, diz Lenine na ligação a um interlocutor não revelado. Ele conseguiu fugir, mas se entregou à polícia 14 dias depois, segundo o programa.

Uma CPI investiga o suposto esquema de Carlinhos Cachoeira para apurar o envolvimento de políticos e empresários com o grupo do bicheiro.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-05-06/audios-mostram-que-cachoeira-sabia-de-operacao-da-pf-na-vespera.html
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As águas profundas da CPI do Cachoeira

Nada mais representativo do atual momento da política nacional do que a iminente criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o mundo subaquático do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Sinal de uma fratura mais profunda no sistema político, a instalação desta CPI move expectativas e interesses contraditórios nos Três Poderes – e, por isso mesmo, seu desfecho dificilmente contemplará todos os argumentos que justificam a abertura.

A proposta de CPI nasceu de um pedido do senador baiano Walter Pinheiro, líder do PT. E cresceu depois que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), defendeu que ela fosse mista, unindo deputados e senadores. Todos os parlamentares têm autonomia e independência para recolher assinaturas para a CPI que quiserem ver criada. Mas Pinheiro, além de ser o líder do partido no Senado, é visto no Congresso como alguém muito ligado à presidenta Dilma Rousseff. Ele foi um dos dois únicos senadores do PT a não prestigiar aquela famosa ida de Lula a Brasília, no auge da crise que acabou gerando a saída do ministro Antônio Palocci. E sua atitude contou pontos no Palácio do Planalto.

Não há registro de governos que apoiem CPIs de notória consequência política, e mesmo o engajamento do presidente da Câmara no processo não oferece garantias de que a presidenta Dilma deseje a instalação dessa investigação. Mas os líderes do PT enxergam na CPI do Cachoeira a chance de imprensar o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, e vários outros políticos da oposição, sejam do PSDB, do DEM ou do PPS.

Esperam, ao longo dos trabalhos, aniquilar o discurso anticorrupção da oposição e estender suas implicações para a disputa municipal deste ano. O cerco investigativo contra tucanos e democratas também traria efeito balsâmico para as dores que o provável julgamento do caso do Mensalão infligiria ao PT. Mais ainda porque, nessa avaliação, ambos eventos ocorreriam ao mesmo tempo.

O pedido está recebendo apoios tanto de outros partidos da base aliada, como da própria oposição. O bloquinho criado por senadores do PR, do PTB e do PSC poderá tirar da CPI do Cachoeira os benefícios que muitos parlamentares já recolheram em outras ocasiões – quando souberam dosar o afã denunciativo e a exposição gratuita na mídia às concessões de objetivos eleitorais. Numa provável divisão dos membros da CPI entre oposicionistas e petistas, eles podem atuar como fiéis da balança em votações importantes – e isso tem seu valor político.

O PSDB, encrencado pelo envolvimento de um deputado federal no inquérito que tramita no STF e pela suspeita de que os afluentes de Cachoeira tenham alcançado pelo menos as margens do governo de Marconi Perillo, quer a instalação da comissão para, no grande plano, ampliá-la, quem sabe, para uma espécie de CPI da Faxina.

Na conta menor, navegaria nas águas que passaram sob os viadutos do Distrito Federal, onde o PT comanda o governo. Não seria mau negócio, pensam os tucanos, sair dessa CPI com um empate: um governo de cada lado. Noutra frente, haverá quem batalhe para encontrar supostos vínculos de Cachoeira com políticos do Rio, Estado onde existia um ramo de seus negócios.

Como instituição, o Congresso tem na CPI a oportunidade de afirmar seu poder contra o que os parlamentares chamam usualmente de “usurpação legislativa” do Supremo. Não deixa de ser intrigante que o movimento de instalação da comissão parlamentar tenha ganhado força depois de o ministro Ricardo Lewandowski ter negado acesso da Corregedoria do Senado e do Conselho de Ética aos autos do inquérito da operação Monte Carlo. Se o primeiro ato da CPI for aprovar uma requisição ao Supremo da cópia do inquérito, então está definido o tamanho do fosso que se cavou entre os dois poderes. Será um início de trabalhos capaz de gerar um debate, se não quente, pelo menos acalorado sobre as prerrogativas de um e outro poderes da República.

Vinte anos atrás, quando a CPI do Caso PC Farias já havia se tornado uma necessidade política por força da opinião pública, o experiente Ulysses Guimarães, com seus mais de 50 anos de vida pública, relutava em apoia-la. “CPI a gente sabe como começa, mas não sabe como termina”, argumentava. Nesses 20 anos, nenhum governo incentivou a instalação das que têm implicações políticas. Itamar Franco foi quem chegou mais próximo disso, durante as investigações da chamada CPI dos Anões do Orçamento – mas antes tomou o cuidado de fazer um acordo que limitaria a investigação aos malfeitos dos parlamentares.

Se funcionar como as suas congêneres mais famosas, a CPI do Cachoeira ainda assim estará sob uma realidade desconhecida: será a primeira CPI política (e não temática) a acontecer na era digital. No passado, parlamentares sabiam para quem vazar informações e podiam pesar antecipadamente as consequências. Mas agora, com os recursos que a internet oferece, nada impede que um deles publique suas descobertas num blog do mandato, protegido pela imunidade parlamentar, repercutindo instantânea e mundialmente e alavancando o poder mobilizador das redes sociais.

A CPI do Cachoeira, portanto, promete ser tal e qual o nome e suas circunstancias: à distância oferece a ilusão de espetáculo cristalino, enquanto na origem remói águas revoltas. A menos que seja uma tremenda cascata, dali correrá água para uma limpeza que o Brasil não vê há 18 anos — já que nem sob FHC, nem sob Lula houve uma CPI política no Congresso. Como ocorreu em outras, antes deles, espera-se que um Brasil mais transparente possa emergir da profundeza dessas águas.

http://colunistas.ig.com.br/lucianosuassuna/2012/04/10/as-aguas-profundas-da-cpi-do-cachoeira/

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Offline Luiz F.

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #502 Online: 07 de Maio de 2012, 19:42:29 »
Alguém tem alguma dúvida que isso não vai dar em nada?
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Offline Gaúcho

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #503 Online: 07 de Maio de 2012, 20:45:12 »
Melhor seria perguntar se alguém acreditou que iria dar em algo.
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Offline Vento Sul

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #504 Online: 08 de Maio de 2012, 01:21:11 »
Nunca se viu, e jamais será visto tantos atos de cumplicidade!
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Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
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Skorpios

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #505 Online: 08 de Maio de 2012, 07:26:37 »
Nunca diga nunca. A capacidade desse pessoal é inesgotável... :twisted:

Offline Gaúcho

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #506 Online: 08 de Maio de 2012, 12:20:33 »
Nunca se viu, e jamais será visto tantos atos de cumplicidade!

Eles podiam ser unidos assim na hora de votar questões de relevância para o país.
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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #507 Online: 08 de Maio de 2012, 13:35:35 »
Delta usou Cachoeira até para monitorar TCU

A Delta Construções usou dos serviços do grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira para monitorar as investigações de superfaturamento em uma das mais importantes obras da empresa no Estado do Rio de Janeiro: a construção da nova sede do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo mostram o araponga Idalberto Matias Araújo, o Dadá, dando informações ao então diretor da empresa no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, sobre processo do Tribunal de Contas da União (TCU) que apurava sobrepreços e pagamentos em duplicidade na empreitada.

'Aquele outro negócio que você me pediu está bem adiantado. Aquele instituto lá do Rio de Janeiro, que estava no TCU, entendeu? E aí o pessoal foi lá e buscou', diz Dadá, em escuta de 9 de agosto do ano passado. 'Ah, entendi. Pois é. Dá notícia daquilo lá. Aquilo é muito importante da gente saber', responde Abreu.

O diálogo entre o araponga e o executivo da Delta ocorreu uma semana após a divulgação das conclusões de uma investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) que apontava pagamentos irregulares na segunda fase da obra.

Segundo o relatório de auditoria anual de contas da CGU (n.º 201108819), houve um sobrepreço de R$ 23,5 milhões nos valores pagos à Delta. Também foi constatada uma cobrança em duplicidade avaliada em R$ 3,4 milhões.

Como a segunda fase da obra estava orçada em R$ 63,9 milhões, os valores pagos irregularmente à construtora - R$ 26,9 milhões - representavam 42% do total.

Em março, o TCU confirmou ter constatado sobrepreço no valor de R$ 20,9 milhões nos pagamentos feitos à Delta pela construção do Into e condicionou a liberação dos valores à apresentação de garantias. A decisão é preliminar e ainda cabe recurso.

No total, a obra da nova sede do Into, que fica no antigo prédio do Jornal do Brasil, zona portuária do Rio, consumiu R$ 198,10 milhões entre 2008 e 2012 - segundo dados do Portal da Transparência do governo federal. A Delta recebeu R$ 192,8 milhões, o que corresponde a 97,36% do total desembolsado.

Os pagamentos saíram do Fundo Nacional de Saúde e representaram a segunda maior fonte de faturamento da construtora no governo federal entre 2008 e 2010. Apenas o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) desembolsou mais em favor da Delta - principal executora de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Outro lado
Em nota, o Into informou que suspendeu os pagamentos à Delta em dezembro de 2010, depois que foi notificada pela CGU. 'Essa medida foi tomada oito meses antes da divulgação da auditoria anual de contas da própria CGU, em agosto de 2011. Com isso, evitou-se qualquer eventual dano aos cofres públicos. A decisão de suspensão dos pagamentos à construtora foi endossada pelo TCU.'

Também por nota, a Delta disse que desconhece 'completamente o assunto', ressaltando que, sempre que necessário, constitui advogados para representá-la no TCU e na CGU - 'órgãos de controle que se regem por regras, normas e ritos processuais rígidos', informa a empresa.

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/delta-usou-cachoeira-at%c3%a9-para-monitorar-tcu

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #508 Online: 09 de Maio de 2012, 15:52:34 »
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Base do governo quer convocar procurador-geral na CPI do Cachoeira

A base do governo no Congresso pretende usar o depoimento do delegado da Polícia Federal Raul Alexandre Marques para convocar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a prestar esclarecimentos à CPI do Cachoeira sobre sua atuação no inquérito que investiga o envolvimento de políticos com a quadrilha do bicheiro.

Líderes do PT e de partidos aliados vão discutir uma possível oitiva de Gurgel, sob o argumento de que na terça-feira, 8, o delegado deixou claro que há indícios de prevaricação por parte do procurador ao tratar informações da Operação Vegas que incriminavam o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO).

Gurgel recebeu o caso em 2009, mas não pediu autorização para investigá-lo ao Supremo Tribunal Federal (STF), tampouco devolveu peças da operação à primeira instância, o que a manteve congelada até este ano, quando foi desencadeada a Operação Monte Carlo.

De acordo com o relato de parlamentares presentes à sessão, Marques disse que a Vegas ficou inconclusa. O inquérito foi remetido ao procurador em 15 de setembro de 2009. A subprocuradora da República Cláudia Sampaio foi designada para analisá-lo e, no mês seguinte, informou ao delegado não ter encontrado elementos jurídicos que fundamentassem um pedido de investigação ao Supremo 'A partir disso, não podia fazer mais nada', teria dito o policial à CPI.

Um dos argumentos do governo pela convocação do procurador é que, embora não tenha encontrado indícios em 2009, Gurgel usou este ano, na denúncia apresentada ao STF, após a Operação Monte Carlo, várias peças do inquérito da Vegas.

'A subprocuradora, em nome do procurador, disse que não tinha elementos que indicassem crime e (o caso) ficou parado até hoje. Foi preciso uma nova operação para a sociedade conhecer essa organização criminosa. Ele(Gurgel) precisa explicar por que não fez nada. Se não tem crime, ele tinha que ter arquivado ou pedido à Justiça novas diligências', cobrou o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).

A convocação será discutida nos próximos dias por líderes governistas. Alguns já tratam o depoimento de Gurgel como 'imperativa'. O senador Fernando Collor (PTB-AL) apresentou requerimento pelo comparecimento. A investida da base aliada desgasta o procurador no ano em que o processo do mensalão será julgado, como informou o presidente do Supremo, ministro Ayres Brito.

Em minoria, a oposição tenta uma saída alternativa: convocar Cláudia Sampaio e solicitar esclarecimentos a Gurgel por escrito. É que, como autor de uma possível denúncia contra políticos envolvidos com Cachoeira no futuro, o procurador não poderia testemunhar à CPI por vedação legal.

Segundo relatos de senadores e deputados, os áudios confirmam o braço político da organização criminosa comandada por Cachoeira. As informações levadas por Marques deixaram claro, conforme integrantes da CPI, que Demóstenes não era um mero beneficiário de favores e dinheiro da quadrilha, mas integrante ativo da organização do contraventor. O senador teria colocado o mandato a disposição da máfia dos

Caça-níqueis
Segundo o delegado, o inquérito da Vegas revela a intensa troca de informações entre Leréia e Cachoeira. Um dos áudios indica que o tucano teria recebido R$ 100 mil do contraventor. Além de recorrer ao bicheiro para o financiamento de uma pesquisa eleitoral, como revelou o Estado, Sandes Júnior teria participado de operação para fraudar licitações no município de Nerópolis, vizinho a Goiânia e uma de suas bases

Eleitorais. O governo tentou ainda blindar a Delta Construções, maior empreiteira do Programa de Aceleração do Crescimento, mas a oposição saiu convicta da necessidade de convocar ex-dirigentes da empresa. 'Há indícios de que a atuação de Cachoeira era como sócio da Delta. 'São relações que vêm desde 2006', disse um senador.

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/base-do-governo-quer-convocar-procurador-geral-na-cpi-do-cachoeira
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Esquema de Cachoeira tinha 'infiltrado' na CGU

A organização criminosa liderada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, operou dentro da Controladoria-Geral da União (CGU) para prejudicar um concorrente da Delta Construções.

Investigações da Polícia Federal mostram que a empreiteira quis usar um funcionário ligado ao araponga Idalberto Matias Araújo, o Dadá, para atingir a Warre Engenharia e Saneamento - empresa envolvida em irregularidades em obras em Goiânia. A CGU já requisitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) cópia do inquérito da Operação Monte Carlo e deve instaurar sindicância interna.

Chamado pelo araponga de 'amigo lá da CGU' e 'companheiro da CGU', o suposto servidor do órgão de controle interno do governo federal teria atuado para incluir a Warre em auditoria realizada no ano passado para apurar desvios cometidos em convênios firmados pelo Ministério do Turismo com ONGs.

As fraudes já haviam sido alvo de outra investigação da PF, batizada de Operação Voucher, realizada no dia 9 de agosto do ano passado, mas que não colocou a empreiteira no radar da PF.

Em conversa telefônica gravada horas depois da ação dos agentes federais no Ministério do Turismo, Abreu pediu que Dadá plantasse informações que ligassem a construtora concorrente, sediada em Goiânia, com as irregularidades identificadas na pasta. Entre as 36 pessoas presas na Operação Voucher estava o então secretário executivo do ministério, Frederico Silva da Costa. Segundo Abreu, 'o ex-número dois' era ligado à Warre.

'O pessoal da Warre Engenharia é aqui da cidade. O dono dela é o Paulo Daher e o filho dele, o Ricardo Daher. (...) Eles são amigos de infância. E esse cara que foi preso aí (Frederico) arrumou dinheiro pra eles e direcionou as obras', explicou Abreu a Dadá.

'Então, dá pra plantar isso aí? Os caras fazerem a ligação com eles?', questiona o empreiteiro. O araponga, então, responde: 'Dá. Se não der, a gente coloca na mídia, né? Que aí os caras se interessam. Vou falar com aquele amigo lá da CGU', diz Dadá.

Auditoria
O impacto das revelações da Operação Voucher levou a presidente Dilma Rousseff a instaurar uma auditoria em todos os convênios do Ministério do Turismo. Dois dias após a ação da PF, o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, editou a portaria n.º 1.596. O objetivo era designar equipe específica para verificar a execução de convênios celebrados pelo ministério.

No fim de semana seguinte, revista semanal de grande circulação publicou reportagem mostrando a ligação entre o ex-número dois da pasta e os sócios da Warre, com destaque para irregularidades em obra de revitalização do Parque Mutirama, em Goiânia. Orçada em R$ 80 milhões, era financiada por convênio com o ministério e executada pela empresa da família Daher.

Em dezembro, a CGU apresentou as conclusões da auditoria. Além das fraudes em convênios com 22 ONGs já identificadas pela Operação Voucher, o documento incluiu um anexo exclusivo sobre as irregularidades cometidas pela Warre no Parque Mutirama.

Blindagem
A citação das obras do Parque Mutirama em reportagens e a investigação da CGU acabaram preocupando Cachoeira. No dia 15 de agosto do ano passado, o contraventor procurou Dadá para tentar blindar a Warre. Em conversa gravada pela PF, o bicheiro revelou ao araponga que era 'sócio' do empreendimento no parque goiano e que receberia 30% dos R$ 80 milhões investidos. 'Eu tenho 30% e eles têm 70%. Então, eu quero blindar eles, senão pinga em mim', diz Cachoeira ao auxiliar. Mas a operação de 'desgaste' já tinha sido desencadeada.

A Warre informou que não tem relações com Cachoeira nem com a Delta. Apesar de ser citada 15 vezes no relatório de dezembro da CGU, a empresa nega ter sido alvo de qualquer procedimento do órgão de controle. A Delta disse desconhecer o assunto.

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/esquema-de-cachoeira-tinha-infiltrado-na-cgu
Holding da JBS compra Delta, mas só paga depois
Protógenes tentou contato com esquema do Cachoeira, diz Polícia Federal

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Offline Zóio de Vidro

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #509 Online: 09 de Maio de 2012, 17:58:21 »
O motor midiático da máfia, a Veja, não se esgotou com o  escândalo, um olhar criterioso pode detectar claramente sua atividade escudeira aos parceiros de mesma laia. Intocável seria este criminoso semanário? Bananas ao luar numa fritura controversa entre as panelas tupiniquins alimentadas pelo fogo do interesse privado sobre o público.
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Offline Fernando Silva

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #510 Online: 10 de Maio de 2012, 06:50:09 »
A Veja libera o áudio e as transcrições dos grampos para que cada um julgue por si mesmo e não dependa dos fragmentos selecionados por petelhos:

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/tudo-pra-voce-leitor-630-grampos-transcricoes-tem-ate-indice-pode-baixar-ai-no-seu-micro/

Offline _Juca_

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #511 Online: 10 de Maio de 2012, 09:20:49 »
A Veja libera o áudio e as transcrições dos grampos para que cada um julgue por si mesmo e não dependa dos fragmentos selecionados por petelhos:

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/tudo-pra-voce-leitor-630-grampos-transcricoes-tem-ate-indice-pode-baixar-ai-no-seu-micro/

A Veja liberou o áudio que já estava liberado... ::)

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #512 Online: 10 de Maio de 2012, 16:39:29 »
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Cachoeira falará ao Conselho de Ética do Senado no dia 23

O contraventor Carlinhos Cachoeira vai depor no dia 23 de maio no Conselho de Ética do Senado para esclarecer suas relações com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). A data foi definida pelo senadores, que aprovaram nesta quinta-feira, 10, o calendário de depoimentos no processo contra o parlamentar goiano, suspeito de envolvimento no esquema de Cachoeira.

Nos dias 15 e 16 de maio serão ouvidos, respectivamente, os delegados e procuradores responsáveis pelas operações Vegas e Monte Carlo. No dia 22 será a vez do advogado Rui Cruvinel, como testemunha de Demóstenes. O senador vai depor no dia 28.

O relator, senador Humberto Costa, acredita que o processo, aberto na última terça-feira, estará finalizado no final de junho, para que seja votado pelo plenário do Senado antes do recesso parlamentar, que começará em 18 de julho. O parlamentar quer buscar informações que deixem caracterizado que as relações de Demóstenes com Cachoeira não se restringiam a mera amizade.

Também na reunião desta quinta foram aprovados requerimentos para o compartilhamento de dados com a CPI do Cachoeira, das operações Vegas e Monte Carlo.

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/cachoeira-falar%C3%A1-ao-conselho-de-%C3%A9tica-do-senado-no-dia-23
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Histórico de delação premiada motiva CPI a ouvir Cachoeira

Escutas telefônicas da operação Vegas revelam a disposição de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em contribuir com a Justiça. Os áudios mostram que o bicheiro já aceitou a delação premiada no caso Gtech e negociava o direito ao benefício em outro processo. Preso desde 29 de fevereiro, Cachoeira tem depoimento marcado (apesar dos esforços da defesa em adiar a sessão) para a próxima terça-feira na CPI.

Com um histórico de 'colaborador' em processos judiciais e em CPIs, a expectativa dos parlamentares é que o bicheiro revele detalhes do funcionamento da organização criminosa que ele comandava e da sua relação com políticos.

'Eu tenho a delação premiada da federal. Isso não é estendido até a estadual? O caso é um só', questiona o bicheiro ao advogado Jeovah Júnior em 20 de outubro de 2008. 'Eles tinham que denunciar com o pedido de delação. Se eu coloquei a fita e denunciei tudo, como é que vou ter um salvo-conduto da delação premiada no outro processo e esse aí eu não tenho? Mas tenho que conseguir a delação na Justiça', pede Cachoeira. 'Apesar de ser Ministério Público diferente, é a mesma linha de pensamento. Isso vai fazer parte da nossa resposta', explica o advogado, tentando tranquilizar o cliente.

Segundo o Ministério Público Federal, Cachoeira responde a três ações penais em diferentes Estados da federação (RJ, GO e MT), sendo duas no âmbito da Justiça estadual e uma no da federal. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou o contraventor a oito anos de reclusão por corrupção passiva no caso Waldomiro Diniz. O processo não transitou em julgado. Já a Procuradoria da República ofereceu em 2004 o perdão judicial a Cachoeira. O benefício foi criticado pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, hoje advogado de Cachoeira.

O instituto da delação premiada permite o sobrestamento do processo ou a redução da pena. É concedido a partir de acordo entre Ministério Público e parte. O investigado deve, espontaneamente, detalhar a existência da organização criminosa, permitindo a prisão de integrantes ou apreensão do produto do crime.

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/hist%c3%b3rico-de-dela%c3%a7%c3%a3o-premiada-motiva-cpi-a-ouvir-cachoeira
Na mira da CPI, Gurgel reage e diz ser vítima de ofensiva dos réus do mensalão
Presidente da Delta não teme que empresa seja considerada 'inidônea'

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #514 Online: 11 de Maio de 2012, 09:14:24 »
Legal que a Delta que lesou governo (no caso nós) agora foi comprada por uma empresa, cujo principal acionista, é o BNDES. Ou seja, parte do governo comprou a delta que o lesou.

Vou começar a apoiar movimentos revolucionários para derrubada deste sistema, nem que seja a força, afinal, aqui não existe democracia de verdade, nem Estado de Direito. Isso é coisa para a maioria, mas uma minoria furta todos os dias o dinheiro da maioria e vive as custas dela. O Brasil é um país com sistema político aristocrático e com sistemas de castas. Mas aqui os intocáveis estão no topo, e estão justamente no topo por serem intocáveis, acima das leis. Lei é para o resto, para a ralé retardada.

"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Digão

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #515 Online: 11 de Maio de 2012, 10:11:12 »
Mas aí os que sobem ao poder repetem os mesmos erros, e o pior, sem concorrentes que os denunciem à opinião pública... não faz isso não cara! Apóie o equilíbrio das duas quadrilhas que estão disputando o poder, pois elas expõem os erros uma da outra como ninguém e as melhorias andam devagar mas andam. Democracia ainda é o "menos pior" dos sistemas.

Offline _Juca_

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #516 Online: 11 de Maio de 2012, 10:23:40 »
Legal que a Delta que lesou governo (no caso nós) agora foi comprada por uma empresa, cujo principal acionista, é o BNDES. Ou seja, parte do governo comprou a delta que o lesou.

Vou começar a apoiar movimentos revolucionários para derrubada deste sistema, nem que seja a força, afinal, aqui não existe democracia de verdade, nem Estado de Direito. Isso é coisa para a maioria, mas uma minoria furta todos os dias o dinheiro da maioria e vive as custas dela. O Brasil é um país com sistema político aristocrático e com sistemas de castas. Mas aqui os intocáveis estão no topo, e estão justamente no topo por serem intocáveis, acima das leis. Lei é para o resto, para a ralé retardada.



Não sei os detalhes, mas acho que essa compra será meio na base do gato morto, assume as dívidas e os compromissos com os  33 mil empregos, em troca da empresa e dos contratos. A empresa está quase entrando em falência e deve ser um negócio muito bom pra quem compra, já entra no mercado sendo um grande empreiteira, sem desembolsar o valor de fato por uma grande empreiteira.

Pra quem vende, os laranjas, é uma tentativa se livrar da falência e das investigações. Mas um dono já está na cadeia e o outro perdendo o mandato e o foro previlegiado.

Offline Pregador

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #517 Online: 11 de Maio de 2012, 13:12:00 »
Legal que a Delta que lesou governo (no caso nós) agora foi comprada por uma empresa, cujo principal acionista, é o BNDES. Ou seja, parte do governo comprou a delta que o lesou.

Vou começar a apoiar movimentos revolucionários para derrubada deste sistema, nem que seja a força, afinal, aqui não existe democracia de verdade, nem Estado de Direito. Isso é coisa para a maioria, mas uma minoria furta todos os dias o dinheiro da maioria e vive as custas dela. O Brasil é um país com sistema político aristocrático e com sistemas de castas. Mas aqui os intocáveis estão no topo, e estão justamente no topo por serem intocáveis, acima das leis. Lei é para o resto, para a ralé retardada.



Não sei os detalhes, mas acho que essa compra será meio na base do gato morto, assume as dívidas e os compromissos com os  33 mil empregos, em troca da empresa e dos contratos. A empresa está quase entrando em falência e deve ser um negócio muito bom pra quem compra, já entra no mercado sendo um grande empreiteira, sem desembolsar o valor de fato por uma grande empreiteira.

Pra quem vende, os laranjas, é uma tentativa se livrar da falência e das investigações. Mas um dono já está na cadeia e o outro perdendo o mandato e o foro previlegiado.


Juca, ninguém ficará preso de verdade por muito tempo. Todo mundo sabe disso. Além de que, essa empreiteira deu lucro de bilhões de reais, por meio da distribuição (caixa 2) de políticos corruptos espalhados em todo o Brasil e de tudo quanto é Partido (ou agremiação criminosa, já que são sinônimos). Quanto aos empregados, na construção civil ninguém fica desempregado, outras empreiteiras e construtoras absorveriam velozmente essa mão-de-obra. A empresa deveria ser liquidada e seus ativos usados para ressarcimento dos cofres públicos.
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Offline -Huxley-

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #518 Online: 13 de Maio de 2012, 15:53:29 »
A crise é principalmente do DEM, do PSDB e da revista Veja, cujo maior informante do diretor dela, Policarpo Jr, foi justamente Carlinhos Cachoeira com seus quase 200 telefonemas.
A Veja ta com o c. na mão e falta pouco para que tenha seu nome jogado na lama pelas investigações da PF.

Reportagem da Veja desta semana intitulada “A Incômoda Liberdade da Imprensa”:

“O grupo [referência aos mensaleiros corruptos do PT e seus braços de aluguel] imputou à equipe de VEJA toda sorte de crimes, os quais, esperava, seriam pontuados pelos delegados da PF. E o que disseram os policiais em depoimento à CPI? Que o jornalista Policarpo Junior aparece lateralmente nas interceptações telefônicas sempre no exercício da profissão, apurando e investigando informações, que não cometeu crime nem trocou favores com a quadrilha (veja o quadro na pág. 65) e que não trocou "mais de 200 ligações com Cachoeira". Na operação Monte Carlo, apenas dois telefonemas aparecem, segundo o delegado Matheus Rodrigues.” 

Outro trecho da reportagem mostra o recuo dos petistas no caso:

“Petistas, que chegaram a comemorar o resultado da primeira etapa do plano, agora já não demonstram o mesmo empenho para convocar Gurgel. Em uma conversa recente, o ex-ministro José Dirceu contou ao seu interlocutor o motivo do recuo. "O efeito foi o contrário do imaginado. A única consequência da CPI foi acelerar o processo do mensalão", afirmou. Lula, o idealizador do plano, também já faz leitura semelhante. Para ele, a CPI do Cachoeira "tem de ficar do tamanho que está" - ou seja, limitar-se a investigar Cachoeira e seus tentáculos no Congresso e em governos estaduais. Da mesma forma, a ofensiva para desqualificar o trabalho da imprensa já não seria uma prioridade. "Não podemos fazer dessa CPI um debate político ou um acerto de contas entre desafetos", afirmou o deputado Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, espécie de porta-voz do grupo dos radicais. A declaração é uma guinada de 180 graus no discurso - guinada essa decidida apenas depois que os fatos, com sua persistente impertinência, se sobrepuseram aos interesses do partido.”

COMENTÁRIOS:

Ah, os delegados da PF,  aqueles que supostamente iriam fazer a Veja ter seu “nome jogado na lama”.  :histeria: :histeria: :histeria: Parece que o tiro saiu pela culatra.   
« Última modificação: 13 de Maio de 2012, 16:10:55 por -Huxley- »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #519 Online: 13 de Maio de 2012, 16:02:32 »
O legal agora será ver as explicações sobre a grana que a Delta deu para a campanha do Lullalá em 2002 e a grana que acabou na campanha da Dilma. :histeria:

Por falar nisso, um juíz autorizou a quebra de sigilo da Delta e do Cachoeira.

Acho que não é a Veja que está com o C* na mão. :histeria:


Offline Fabrício

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #520 Online: 13 de Maio de 2012, 16:34:51 »
A crise é principalmente do DEM, do PSDB e da revista Veja, cujo maior informante do diretor dela, Policarpo Jr, foi justamente Carlinhos Cachoeira com seus quase 200 telefonemas.
A Veja ta com o c. na mão e falta pouco para que tenha seu nome jogado na lama pelas investigações da PF.

Reportagem da Veja desta semana intitulada “A Incômoda Liberdade da Imprensa”:

“O grupo [referência aos mensaleiros corruptos do PT e seus braços de aluguel] imputou à equipe de VEJA toda sorte de crimes, os quais, esperava, seriam pontuados pelos delegados da PF. E o que disseram os policiais em depoimento à CPI? Que o jornalista Policarpo Junior aparece lateralmente nas interceptações telefônicas sempre no exercício da profissão, apurando e investigando informações, que não cometeu crime nem trocou favores com a quadrilha (veja o quadro na pág. 65) e que não trocou "mais de 200 ligações com Cachoeira". Na operação Monte Carlo, apenas dois telefonemas aparecem, segundo o delegado Matheus Rodrigues.” 

Outro trecho da reportagem mostra o recuo dos petistas no caso:

“Petistas, que chegaram a comemorar o resultado da primeira etapa do plano, agora já não demonstram o mesmo empenho para convocar Gurgel. Em uma conversa recente, o ex-ministro José Dirceu contou ao seu interlocutor o motivo do recuo. "O efeito foi o contrário do imaginado. A única consequência da CPI foi acelerar o processo do mensalão", afirmou. Lula, o idealizador do plano, também já faz leitura semelhante. Para ele, a CPI do Cachoeira "tem de ficar do tamanho que está" - ou seja, limitar-se a investigar Cachoeira e seus tentáculos no Congresso e em governos estaduais. Da mesma forma, a ofensiva para desqualificar o trabalho da imprensa já não seria uma prioridade. "Não podemos fazer dessa CPI um debate político ou um acerto de contas entre desafetos", afirmou o deputado Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, espécie de porta-voz do grupo dos radicais. A declaração é uma guinada de 180 graus no discurso - guinada essa decidida apenas depois que os fatos, com sua persistente impertinência, se sobrepuseram aos interesses do partido.”

COMENTÁRIOS:

Ah, os delegados da PF,  aqueles que supostamente iriam fazer a Veja ter seu “nome jogado na lama”.  :histeria: :histeria: :histeria: Parece que o tiro saiu pela culatra.   

Pressinto que agora os depoimentos dos policiais já não vão ser tão confiáveis assim ::)...
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Offline Geotecton

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #521 Online: 13 de Maio de 2012, 21:16:34 »
E eu pressinto que muitas "desculpas" aparecerão dos petistas e esquerdistas de todas as bandas.  :lol:
Foto USGS

Offline Fabrício

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #522 Online: 13 de Maio de 2012, 21:22:09 »
E eu pressinto que muitas "desculpas" aparecerão dos petistas e esquerdistas de todas as bandas.  :lol:

Prevejo alguém acusando outros foristas de não serem "verdadeiros céticos" :hihi:.
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Offline _Juca_

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #523 Online: 13 de Maio de 2012, 23:33:42 »
A crise é principalmente do DEM, do PSDB e da revista Veja, cujo maior informante do diretor dela, Policarpo Jr, foi justamente Carlinhos Cachoeira com seus quase 200 telefonemas.
A Veja ta com o c. na mão e falta pouco para que tenha seu nome jogado na lama pelas investigações da PF.

Reportagem da Veja desta semana intitulada “A Incômoda Liberdade da Imprensa”:

“O grupo [referência aos mensaleiros corruptos do PT e seus braços de aluguel] imputou à equipe de VEJA toda sorte de crimes, os quais, esperava, seriam pontuados pelos delegados da PF. E o que disseram os policiais em depoimento à CPI? Que o jornalista Policarpo Junior aparece lateralmente nas interceptações telefônicas sempre no exercício da profissão, apurando e investigando informações, que não cometeu crime nem trocou favores com a quadrilha (veja o quadro na pág. 65) e que não trocou "mais de 200 ligações com Cachoeira". Na operação Monte Carlo, apenas dois telefonemas aparecem, segundo o delegado Matheus Rodrigues.” 

Outro trecho da reportagem mostra o recuo dos petistas no caso:

“Petistas, que chegaram a comemorar o resultado da primeira etapa do plano, agora já não demonstram o mesmo empenho para convocar Gurgel. Em uma conversa recente, o ex-ministro José Dirceu contou ao seu interlocutor o motivo do recuo. "O efeito foi o contrário do imaginado. A única consequência da CPI foi acelerar o processo do mensalão", afirmou. Lula, o idealizador do plano, também já faz leitura semelhante. Para ele, a CPI do Cachoeira "tem de ficar do tamanho que está" - ou seja, limitar-se a investigar Cachoeira e seus tentáculos no Congresso e em governos estaduais. Da mesma forma, a ofensiva para desqualificar o trabalho da imprensa já não seria uma prioridade. "Não podemos fazer dessa CPI um debate político ou um acerto de contas entre desafetos", afirmou o deputado Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, espécie de porta-voz do grupo dos radicais. A declaração é uma guinada de 180 graus no discurso - guinada essa decidida apenas depois que os fatos, com sua persistente impertinência, se sobrepuseram aos interesses do partido.”

COMENTÁRIOS:

Ah, os delegados da PF,  aqueles que supostamente iriam fazer a Veja ter seu “nome jogado na lama”.  :histeria: :histeria: :histeria: Parece que o tiro saiu pela culatra.   

Primeiro que é totalmente dispensável as letras garrafais, e sugiro aos moderadores que se atentem ao fato que está começando a ficar corriqueiro.

Segundo quem quer acreditar na opinião da Veja sobre ela mesmo, que seja feliz assim mesmo, mas os fatos não corrobam a versão tal como ela é, e mostram que segundo o delegado, as 42 ligações interceptadas revelam que a ele sabia da relação entre Demóstenes e Cachoeira, e como estamos carecas de saber, Demóstenes foi o herói máximo da Veja, então...

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Da Carta Maior

Brasília - Após a oitiva do delegado federal, Matheus Mela Rodrigues, promovida na última quinta-feira (10) pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, alguns parlamentares se apressaram em livrar o editor da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, de envolvimento criminoso com o esquema investigado.

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) disse que “o depoimento do delegado Matheus ontem praticamente sepulta a tese de que havia qualquer conluio entre o Policarpo e o Cachoeira. O que ele disse foi que, em todos os áudios, em toda a investigação que ele, delegado Matheus, fez, não há registro de nenhuma transação financeira nem nenhum crime”.

Segundo o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), o delegado Rodrigues realmente disse que as ligações por ele apuradas não denunciam crime por parte de Policarpo, porém afirmou depois que esse não era seu foco na investigação. De acordo com o deputado, os dois delegados da Polícia Federal já ouvidos pela CPMI – Rodrigues, na última quinta, e Raul Alexandre Marques Sousa, na última terça-feira – estavam incumbidos de descobrir os caminhos do dinheiro da quadrilha, não estando dedicados a investigações como esta, envolvendo Policarpo Júnior.

O delegado falou que só na operação dele foram 42 ligações com o Policarpo. Isso mostra uma intensidade inaceitável e uma promiscuidade nessa relação. Ele [Policarpo] sabia que era um órgão criminoso, era basicamente espionagem política. O delegado disse que o Policarpo sabia que o Demóstenes tinha relação com essa quadrilha, o que é de grande valia, porque, sabendo que o Demóstenes tinha relação com a quadrilha, a Veja não podia ter feito o que fez com o Demóstenes, ter endeusado ele”, afirmou Teixeira.

Durante a operação Monte Carlo foram interceptadas 259.949 ligações, sendo 16 mil consideradas importantes e 3753 telefonemas fortuitos. Também foram analisados 5 mil emails. Muito desses materiais ainda estão sendo estudados pela Polícia Federal. 28 malotes com materiais recolhidos no processo de busca e apreensão sequer foram abertos. Estas informações foram ditas pelo delegado Rodrigues, segundo o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

O deputado Protógenes Queiróz (PCdoB-SP) afirmou que a partir de agora haverá um foco dentro da investigação para saber qual o objetivo das ligações entre o editor da Veja e o grupo de Cachoeira.

Situação se complica para Perillo
O senador Randolfe considerou que o maior prejudicado pelas informações reveladas na última oitiva da CPMI foi o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). “O nível de detalhamento do comprometimento do governo de Goiás é enorme. Envolvimento do procurador do estado que atuava quase como advogado da Secretaria de Educação, contatos muito permanentes com o secretário de Infraestrutra, que é o suplente do Demóstenes [Torres, senador], envolvimento da secretaria de Segurança Pública, o aparato de segurança pública atuava junto com a organização do contraventor. É urgente para os membros da CPMI ouvirem o governador de Goiás”, disse.

A gravidade da situação de Perillo também foi compartilhada pelo deputado Paulo Teixeira. Além dos problemas citados pelo senador do PSOL, Teixeira agregou o envolvimento da Secretaria de Ciência e Tecnologia, de um diretor do DETRAN-GO e da chefe de gabinete do governador, além da remessa de uma caixa de computador com R$ 500 mil para dentro do palácio do governo goiano e da venda de uma casa de Perillo para o Cachoeira. Foi nesta casa que Cachoeira foi preso.

O deputado relata que a casa foi vendida ao sobrinho de Cachoeira, Leonardo de Almeida Ramos, que pagou com três cheques, repassados ao governador goiano, totalizando R$ 1,4 milhão.

Em nota, o governador Perillo afirmou que a casa "foi vendida rigorosamente dentro da lei e declarada no Imposto de Renda”, sendo os três cheques depositados em sua conta corrente.

Outras prioridades da CPMI
Randolfe defendeu ainda a convocação dos sócios-proprietários da construtora Delta. “A Delta fez depósitos para três empresas laranjas do senhor Carlos Cachoeira, a JR, a Brava e a Alberto Pantoja. E eu acho uma temeridade que uma empresa como a Delta seja comercializada agora e comprada, ainda, por uma outra empresa que tem participação societária do estado brasileiro, que é a JBS que tem 32% de participação societária do BNDES”, destacou.

Para Paulo Teixeira ficou claro que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deixou de tomar providências importantes, o que acabou resultando na paralisação das investigações. Na oitiva, o delegado Rodrigues disse que a Operação Monte Carlo foi motivada por uma denúncia da promotoria de Valparaíso de Goiás. “Ele [Gurgel] precisa explicar, mas resolveu jogar uma cortina de fumaça nesse debate, resolveu dizer que isso acontece, que é coisa de mensaleiro. Portanto, desviou o debate, com a omissão dele”, afirmou.


Offline Vento Sul

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Re:A máfia de Carlinhos Cachoeira, Demostenes Torres e da Veja.
« Resposta #524 Online: 14 de Maio de 2012, 01:14:59 »
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Segundo quem quer acreditar na opinião da Veja sobre ela mesmo, que seja feliz assim mesmo

A felicidade nunca foi tão fácil para alguns aqui, esta parte da quadrilha continua agindo...bem na cara da CPI.
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Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
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