Autor Tópico: O julgamento da quadrilha petista do mensalão  (Lida 117952 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #200 Online: 29 de Agosto de 2012, 13:59:02 »
Tu quoque.
:?:

Aparentemente o forista quis contra-argumentar sobre a posição do Toffoli citando o Gilmar Mendes, sendo que este não estava em discussão.
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Temma

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #201 Online: 29 de Agosto de 2012, 14:03:05 »
Lewandowski e Toffoli são os dois nomes que desde o início estão agindo de forma imoral com relação a este julgamento. O primeiro tentou criar diversas polêmicas protelatórias que já estão beirando o patético, o segundo é amigo de um dos autores.


A única razão pela qual o procurador não pediu o impedimento de Toffoli foi para não atrasar o julgamento. O cara confiou no taco dele e até aqui, parece que apostou bem.

Convenhamos, essa é uma desculpa bem conveniente. Acho que faltou culhões.


Eu vejo como complicada a questão. Eleições dentro do próprio corpo judiciário me soam razoáveis, mas ao mesmo tempo penso que há o perigo de que com isso juízes voltem-se aos seus próprios interesses e a eleger àqueles que prometam manter regalias da categoria. Eleições populares então, dá até medo de pensar.

O maior problema no final é o congresso. Essa cambada sabatina os indicados ao STF, o STJ, e a PGR, mas nunca vetaram uma indicação do Executivo, e mesmo a sabatina é feita como se fosse uma cerimônia de praxe, sem realmente passar por nenhum crivo. O congresso poderia (e deveria), ter vetado o Toffoli. Mas o que dizer do congresso, que volta e meia aprova leis que afrontam a constituição...

Offline Diegojaf

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"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #203 Online: 29 de Agosto de 2012, 19:07:15 »
Ou, ou, ou... o Peluso condenou... http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2012/08/29/peluso-vota-pela-condenacao-de-joao-paulo-cunha-por-corrupcao-passiva.htm


Saiu uma nota em um jornalzinho qualquer distribuido na porta de uma estação de trem, afirmava que o Ministério Público já tem engatilhada uma ação contra os réus que forem condenados requerendo a devolução de verbas desviadas com uma possível penhora de bens.

Ou o Valério abre a boca agora ou leva quase a culpa toda porque já está com um pé na cova e outro na casca de banana.

Offline calvino

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #204 Online: 30 de Agosto de 2012, 00:38:27 »
Mas o juízes já passaram em concurso público, e são escolhidos por um mandatário eleito. Na verdade não consigo imaginar um sistema melhor ou pior que esse. O problema é que se o presidente não é do seu agrado sempre vai parecer ou as pessoas querem fazer parecer que o juiz indicado por ele é de sua influencia pessoal. É assim com o Gilmar, é assim com o Tofolli.

Na verdade o maior preservado seria o próprio mandatário. Se os ministros fossem eleito por esse método não haveriam pulgas atrás da orelha neste momento.

Como bem falou o DDV.

Uma eleição (pelos magistrados) ou algo nos moldes do citado pelo calvino serviria justamente para eliminar esse problema, o que seria bom, não acha?  :)
"Se a moralidade representa o modo como gostaríamos que o mundo funcionasse, a economia representa o modo como ele realmente funciona" Freakonomics.

Offline _Juca_

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #205 Online: 30 de Agosto de 2012, 08:37:18 »
Mas o juízes já passaram em concurso público, e são escolhidos por um mandatário eleito. Na verdade não consigo imaginar um sistema melhor ou pior que esse. O problema é que se o presidente não é do seu agrado sempre vai parecer ou as pessoas querem fazer parecer que o juiz indicado por ele é de sua influencia pessoal. É assim com o Gilmar, é assim com o Tofolli.

Na verdade o maior preservado seria o próprio mandatário. Se os ministros fossem eleito por esse método não haveriam pulgas atrás da orelha neste momento.

Como bem falou o DDV.

Uma eleição (pelos magistrados) ou algo nos moldes do citado pelo calvino serviria justamente para eliminar esse problema, o que seria bom, não acha?  :)

Mas numa eleição não corremos o risco de partidarizar o judiciário?

Offline Geotecton

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #206 Online: 30 de Agosto de 2012, 08:44:04 »
Mas o juízes já passaram em concurso público, e são escolhidos por um mandatário eleito. Na verdade não consigo imaginar um sistema melhor ou pior que esse. O problema é que se o presidente não é do seu agrado sempre vai parecer ou as pessoas querem fazer parecer que o juiz indicado por ele é de sua influencia pessoal. É assim com o Gilmar, é assim com o Tofolli.
Na verdade o maior preservado seria o próprio mandatário. Se os ministros fossem eleito por esse método não haveriam pulgas atrás da orelha neste momento.

Como bem falou o DDV.

Uma eleição (pelos magistrados) ou algo nos moldes do citado pelo calvino serviria justamente para eliminar esse problema, o que seria bom, não acha?  :)
Mas numa eleição não corremos o risco de partidarizar o judiciário?

Em certa medida, isto já ocorre.
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Offline _Juca_

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #207 Online: 30 de Agosto de 2012, 10:04:50 »
Mas o juízes já passaram em concurso público, e são escolhidos por um mandatário eleito. Na verdade não consigo imaginar um sistema melhor ou pior que esse. O problema é que se o presidente não é do seu agrado sempre vai parecer ou as pessoas querem fazer parecer que o juiz indicado por ele é de sua influencia pessoal. É assim com o Gilmar, é assim com o Tofolli.
Na verdade o maior preservado seria o próprio mandatário. Se os ministros fossem eleito por esse método não haveriam pulgas atrás da orelha neste momento.

Como bem falou o DDV.

Uma eleição (pelos magistrados) ou algo nos moldes do citado pelo calvino serviria justamente para eliminar esse problema, o que seria bom, não acha?  :)
Mas numa eleição não corremos o risco de partidarizar o judiciário?

Em certa medida, isto já ocorre.

De fora pra dentro o pessoal tenta, sem dúvida.

Offline Luiz Carlos

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #208 Online: 30 de Agosto de 2012, 13:16:07 »
[...]
O problema é que se o presidente não é do seu agrado sempre vai parecer ou as pessoas querem fazer parecer que o juiz indicado por ele é de sua influencia pessoal. É assim com o Gilmar, é assim com o Tofolli.

Então voce não ve nada de errado no fato do Toffoli não ter se declarado impedido para julgar o caso do "mensalão"?

E você não vê nada de errado no fato do Gilmar Mendes não se declarar impedido também???

Ele foi ou é amigo de um dos réus?

O único que pode lhe responder é o próprio

Ele trabalhou para o partido que mais vai ser prejudicado no caso de condenação?

Tem ligações estreitas com o partido que mais vai lucrar não só com a condenção, mas com a própria exposição do julgamento. Além disso, a atuação de Mendes na AGU tem semelhanças incômodas com a de Dias Toffoli no mesmo órgão, com exceção dos beneficiados, é claro. Deve-se ressaltar também os esforços de Mendes , juntamente com a revista Veja, para forçar o julgamento em período anterior ao das eleiçoes municipais, jogando suspeitas inclusive contra colegas seus do STF.

Offline Barata Tenno

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #209 Online: 30 de Agosto de 2012, 13:28:15 »
[...]
O problema é que se o presidente não é do seu agrado sempre vai parecer ou as pessoas querem fazer parecer que o juiz indicado por ele é de sua influencia pessoal. É assim com o Gilmar, é assim com o Tofolli.

Então voce não ve nada de errado no fato do Toffoli não ter se declarado impedido para julgar o caso do "mensalão"?

E você não vê nada de errado no fato do Gilmar Mendes não se declarar impedido também???

Ele foi ou é amigo de um dos réus?

O único que pode lhe responder é o próprio

Ele trabalhou para o partido que mais vai ser prejudicado no caso de condenação?

Tem ligações estreitas com o partido que mais vai lucrar não só com a condenção, mas com a própria exposição do julgamento. Além disso, a atuação de Mendes na AGU tem semelhanças incômodas com a de Dias Toffoli no mesmo órgão, com exceção dos beneficiados, é claro. Deve-se ressaltar também os esforços de Mendes , juntamente com a revista Veja, para forçar o julgamento em período anterior ao das eleiçoes municipais, jogando suspeitas inclusive contra colegas seus do STF.


Nenhuma ligação direta, temos duvidas sobre o Gilmar e certezas sobre o Toffoli.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline _tiago

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #210 Online: 30 de Agosto de 2012, 17:21:57 »
Qual o partido que mais vai lucrar com a condenação?

Offline Geotecton

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #211 Online: 30 de Agosto de 2012, 18:02:33 »
Qual o partido que mais vai lucrar com a condenação?

Com a "memória curta" e a alienação de grande parte do povo brasileiro?

Nenhum (ou todos) partido(s)!
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Offline Derfel

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #212 Online: 30 de Agosto de 2012, 19:00:17 »
Mas o juízes já passaram em concurso público, e são escolhidos por um mandatário eleito. Na verdade não consigo imaginar um sistema melhor ou pior que esse. O problema é que se o presidente não é do seu agrado sempre vai parecer ou as pessoas querem fazer parecer que o juiz indicado por ele é de sua influencia pessoal. É assim com o Gilmar, é assim com o Tofolli.
Na verdade o maior preservado seria o próprio mandatário. Se os ministros fossem eleito por esse método não haveriam pulgas atrás da orelha neste momento.

Como bem falou o DDV.

Uma eleição (pelos magistrados) ou algo nos moldes do citado pelo calvino serviria justamente para eliminar esse problema, o que seria bom, não acha?  :)
Mas numa eleição não corremos o risco de partidarizar o judiciário?

Em certa medida, isto já ocorre.
Mas isso não poderia levar a eleição de  grupos que defendessem (e fizessem campanha com o mote) posições mais conservadoras como proibição de pesquisas de células-tronco,  do aborto e da união homoafetiva e (com grande exagero) ensino do criacionismo nas escolas?

Offline DDV

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #213 Online: 30 de Agosto de 2012, 19:05:12 »
Mas o juízes já passaram em concurso público, e são escolhidos por um mandatário eleito. Na verdade não consigo imaginar um sistema melhor ou pior que esse. O problema é que se o presidente não é do seu agrado sempre vai parecer ou as pessoas querem fazer parecer que o juiz indicado por ele é de sua influencia pessoal. É assim com o Gilmar, é assim com o Tofolli.
Na verdade o maior preservado seria o próprio mandatário. Se os ministros fossem eleito por esse método não haveriam pulgas atrás da orelha neste momento.

Como bem falou o DDV.

Uma eleição (pelos magistrados) ou algo nos moldes do citado pelo calvino serviria justamente para eliminar esse problema, o que seria bom, não acha?  :)
Mas numa eleição não corremos o risco de partidarizar o judiciário?

Em certa medida, isto já ocorre.
Mas isso não poderia levar a eleição de  grupos que defendessem (e fizessem campanha com o mote) posições mais conservadoras como proibição de pesquisas de células-tronco,  do aborto e da união homoafetiva e (com grande exagero) ensino do criacionismo nas escolas?

A única certeza que eu tenho é que os escolhidos pelos magistrados seriam inegavelmente melhores do que os escolhidos pelo povo (presidentes e deputados).  :)

A única coisa a ser eliminada seria o caráter partidário da escolha dos ministros do STF, ou seja, presidentes escolhendo amigos e agregados para o cargo.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline DDV

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #214 Online: 30 de Agosto de 2012, 19:07:42 »
Derfel, qual o problema em proibir o aborto? Você falou disso na postagem como se fosse uma coisa ruim.   :lol:
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Derfel

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #215 Online: 30 de Agosto de 2012, 19:46:46 »
É um problema de saúde pública.

Temma

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #216 Online: 31 de Agosto de 2012, 11:11:47 »
http://g1.globo.com/politica/mensalao/noticia/2012/08/cezar-peluzo-se-aposenta-como-ministro-do-stf.html

entrevista do Cezar Peluso na Globo News. Ele fala de coisas muito importantes, a PEC dos Recursos, que dá celeridade à justiça e diminui a as medidas protelatória que deixam muitos impunes, a escolha dos ministros do STF, e a experiência em outros países, aposentadoria compulsória aos 70. Vale a pena ver.

Offline Luiz Carlos

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #217 Online: 31 de Agosto de 2012, 13:30:34 »
Não sei se alguém já postou, mas acho que é uma opinião que contribui um pouco com o debate:

29/08/2012 - 03h30

A roda do Judiciário



SÃO PAULO - A próxima aposentadoria de dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) faz com que muitos já proponham alterações na forma de escolha dos magistrados.
 
É claro que a atual sistemática, pela qual o presidente aponta um nome que é depois aprovado pelo Senado, tende a criar uma proximidade excessiva entre figuras do Executivo e da cúpula do Judiciário. Receio, entretanto, que não haja muito como reinventar a roda.
 
Até existem alternativas à nomeação presidencial. Em princípio, poderíamos organizar eleições diretas para ministros e desembargadores ou deixar que categorias profissionais, como magistrados de carreira, OAB e Ministério Público, apresentassem listas para o Executivo ou o Legislativo. Elas me parecem, porém, ainda piores. No primeiro caso, teríamos um STF mais parecido com o Congresso Nacional e, no segundo, vitaminaríamos o modelo corporativista que tanto mal já faz ao país.
 
A melhor defesa contra um possível compadrio entre presidentes (ou ex-presidentes) e ministros do STF já está dada na própria Constituição. É a vitaliciedade no cargo. A natureza humana faz o resto. Depois que o sujeito se senta na cadeira, apenas a morte ou a aposentadoria compulsória lhe tiram o emprego.
 
É claro que fica um sentimento de gratidão para com o responsável pela indicação, mas operam também outras forças, como o zelo para com a própria biografia, que são perfeitamente capazes de contrabalançar a primeira. Posso ter de morder a língua mais para a frente, mas os votos considerados duros de Rosa Weber e Luiz Fux anteontem sugerem que a lealdade para com o partido que os elevou ao posto tem seus limites.
 
Outros mecanismos que ajudam a garantir a independência do Judiciário são sua autonomia administrativa e financeira e, principalmente, seu poder de proceder à revisão judicial, isto é, o fato de ter a última palavra na interpretação das leis.
 

Fonte:

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/1144643-a-roda-do-judiciario.shtml

Offline Luiz Carlos

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #218 Online: 31 de Agosto de 2012, 13:32:00 »
[...]
O problema é que se o presidente não é do seu agrado sempre vai parecer ou as pessoas querem fazer parecer que o juiz indicado por ele é de sua influencia pessoal. É assim com o Gilmar, é assim com o Tofolli.

Então voce não ve nada de errado no fato do Toffoli não ter se declarado impedido para julgar o caso do "mensalão"?

E você não vê nada de errado no fato do Gilmar Mendes não se declarar impedido também???

Ele foi ou é amigo de um dos réus?

O único que pode lhe responder é o próprio

Ele trabalhou para o partido que mais vai ser prejudicado no caso de condenação?

Tem ligações estreitas com o partido que mais vai lucrar não só com a condenção, mas com a própria exposição do julgamento. Além disso, a atuação de Mendes na AGU tem semelhanças incômodas com a de Dias Toffoli no mesmo órgão, com exceção dos beneficiados, é claro. Deve-se ressaltar também os esforços de Mendes , juntamente com a revista Veja, para forçar o julgamento em período anterior ao das eleiçoes municipais, jogando suspeitas inclusive contra colegas seus do STF.


Nenhuma ligação direta, temos duvidas sobre o Gilmar e certezas sobre o Toffoli.

Errado, demonstra que ambos tem grau equivalente de suspeição.

Offline -Huxley-

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #219 Online: 03 de Setembro de 2012, 16:45:08 »
Comédia involuntária – Os delírios da revista “Ego Capital” sobre o mensalão

Confesso que fui fazer uma coisa feia, que não recomendo a ninguém: comprar cigarro. E vi lá na banca de jornais o semanário sobre o estado mental de Mino Carta, a tal revista “Ego Capital”. Na capa, uma formulação intrigante, abaixo da foto de alguns mensaleiros: “O que vem agora?”. Sim, dei a minha contribuição e comprei um exemplar. Sou católico, como sabem. Dou esmolas, ainda que digam que isso não é bom e não contribui para que o necessitado aprenda a pescar. Mas “Ego” já passou da idade de aprender algumas coisas e é teimoso demais para esquecer outras tantas. Então depositei na caixinha os meus R$ 9,90. Não fui enganado porque sabia que a revista não diria, como não disse, “o que vem agora”. Limitou-se a repetir uma síntese vesga do julgamento e a atacar os seus desafetos de sempre — Gilmar Mendes, por exemplo. O duro foi a bronca de Dona Reinalda: “Gastou dinheiro com droga?”. E eu: “Pô, eu nunca prometi parar de fumar, você sabe!”. E ela: “Eu não estou falando dos seus hollywoods, embora também sejam uma droga!”. Entendi.

Assim como não lhes recomendo cigarro, também não recomendo a “Ego Capital”… Que coisa impressionante aquilo! Todo mundo sabe que opino muito, não é? Sobre um monte de assuntos. Alguns se irritam com isso. Um professor de meteorologia, ou algo assim, ficou furioso uma vez porque escrevi sobre um tal “tornado extratropical” que me parecia ser um furacão… Nunca vi ninguém tão apaixonado pelos ventos. Fiquei quase comovido. Mas volto. Opino muito, sim. Mas tenho um compromisso com os fatos. Sem eles, qual a salvação? Como eu poderia me atrever a ser judicioso sobre o que não aconteceu, tentando trapacear com o leitor?

Pois é… Na revista “Ego Capital”, leio sobre o mensalão esta maravilha, que vai em vermelho:
“Os ministros só podem abrir mão do ato de ofício para condenar Dirceu se resolverem revogar o Código Penal”, analisa uma fonte do tribunal. Detalhe: em seu relatório de acusação, o procurador-geral, Roberto Gurgel, admitiu a falta de evidências da participação do ex-ministro no esquema. A hipótese levantada por Luiz Fux em seu voto, de que o ônus da prova também caberia à defesa, causou furor entre os advogados de defesa. “Os ministros caminham numa linha de profunda flexibilização, tanto do Direito Penal quanto do processo penal, afastando garantias caríssimas à própria democracia”, criticou Alberto Zacharias Toron, defensor de [João Paulo Cunha] Cunha.

Voltei
Muito bem! Pessoas podem ser favoráveis à condenação; outras podem ser contrárias. Num grupo e noutro, as intelectualmente honestas lidam com os fatos. Então vamos a eles.

Um dos crimes de que Dirceu é acusado é “corrupção ativa”, artigo 333 do Código Penal, cuja redação é esta:
“Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Parágrafo único – A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

Para começo de conversa, Dirceu, ele mesmo, não tem de praticar, ou deixar de praticar, ato de ofício nenhum para consumar o crime. O ato, se praticado, seria por outro — e, nesse caso, basta que exista a perspectiva! A prática efetiva de tal ato, como está explícito, é um agravante. Dirceu é acusado também de formação de quadrilha. Nesse caso, diga-se, nem mesmo se discute a questão de ato de ofício. A redação do Artigo 288 é esta:
“Art. 288 – Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes:
Parágrafo único – A pena aplica-se em dobro, se a quadrilha ou bando é armado.”


Huuummm… Se há coisa que o STF tem demonstrado até agora é a associação de mais de três pessoas para cometer crime, não é mesmo? Mas sigamos com a “Ego Capital”:

Mentira sobre a Procuradoria
Escreve o semanário: “Em seu relatório de acusação, o procurador-geral, Roberto Gurgel. admitiu a falta de evidências da participação do ex-ministro no esquema”. É UMA MENTIRA DESLAVADA. O que não falta ao relatório de Gurgel são as “evidências”, os “indícios”, da participação de José Dirceu. E lembro suas palavras:
“José Dirceu, sendo líder do grupo, exerceu papel de fundamental importância para o sucesso do esquema ilícito. Sem risco de cometer injustiça, foi a principal figura de todo o apurado. Foi José Dirceu que formatou sistema ilícito da formação da base aliada mediante pagamento ilícito. [...] Comandou os demais integrantes para a consecução de seus objetivos.”

Mentira sobre Luiz Fux
Escreve a “Ego Capital”:
A hipótese levantada por Luiz Fux em seu voto, de que o ônus da prova também caberia à defesa, causou furor entre os advogados de defesa. “Os ministros caminham numa linha de profunda flexibilização, tanto do Direito Penal quanto do processo penal, afastando garantias caríssimas à própria democracia”, criticou Alberto Zacharias Toron, defensor de [João Paulo] Cunha.

Luiz Fux jamais disse no tribunal que o ônus da prova cabe à defesa, e Toron, que é um dos pré-candidatos à Presidência da OAB-SP, com o apoio do PT e de Márcio Thomaz Bastos, poderia ter evitado esse mico.

Fux apenas citou o Artigo 156 do Código de Processo Penal, a saber:
Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício: (Alterado pela L-011.690-2008)
I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida; (Acrescentado pela L-011.690-2008)
II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.


O ministro está a lembrar que quem aponta um álibi, por exemplo, compromete-se com a necessidade de prová-lo. Não se trata de uma feitiçaria do STF. Trata-se apenas da lei! Os ministros estão ainda ancorados no Artigo 239 do mesmo Código de Processo Penal:
“Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.” 

Muitos dos ministros citaram vasta jurisprudência para demonstrar a validade das provas indiciárias. De resto, como lembrou Rosa Weber — e não sei se ela vai condenar ou absolver Dirceu —, quanto mais sobe na hierarquia, menos provas o criminoso deixa de seu crime. Por isso, a indução, com base em “circunstância conhecida e provada”, tem de ser levada em conta pelo juiz. E não é inferior a prova nenhuma.

Parece que a “Ego Capital” está tentando mobilizar seus 126 leitores (fui o 127º hoje) para uma batalha contra o Supremo. Tem o direito de propor o que quiser. Mas não tem o direito de afirmar que Fux disse o que não disse e de sugerir que o julgamento do mensalão se dá ao arrepio da lei.

Por Reinaldo Azevedo

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/comedia-involuntaria-os-delirios-da-revista-ego-capital-sobre-o-mensalao/
« Última modificação: 03 de Setembro de 2012, 16:48:12 por -Huxley- »

Offline Unknown

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #220 Online: 03 de Setembro de 2012, 22:22:18 »
STF ainda tem dúvidas sobre cassação de mandato automática de João Paulo Cunha

Tema abre divergências sobre interpretações do art. 55 da Constituição; jurisprudência é considerada inédita por especialistas

Sugerida pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, a tese da cassação automática do mandato do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) após sua condenação no julgamento do mensalão ainda provoca "dúvidas de doutrina" na Corte. Condenado pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, Cunha foi acusado de ter recebido R$ 50 mil para favorecer as empresas do publicitário Marcos Valério em contrato com a Câmara dos Deputados, quando ele era o presidente da Casa.

A cassação automática de mandato de Cunha é alvo de divergência. O art. 55 da Constituição afirma que um parlamentar é passível de perda de mandato em caso de condenação criminal em sentença transitada em julgado. Constitucionalistas defendem que a perda de mandato é automática, sendo necessária apenas uma notificação à Câmara dos Deputados. No entanto, existe uma outra interpretação segundo a qual seria necessária a abertura de um novo processo de cassação pela Casa.

Até o momento, os ministros do STF ainda não definiram como aplicarão a cassação de mandato de João Paulo Cunha. Isso será feito apenas no final do julgamento, após a discussão da dosimetria da pena (por quanto tempo Cunha será condenado). O ministro Cézar Peluso sugeriu uma condenação de seis anos e 100 dias ao deputado federal. Mas não se sabe se os demais ministros seguirão essa mesma dosimetria. “Essa é uma questão que precisa ser melhor estudada”, disse um ministro do Supremo Tribunal Federal.

A confirmação do destino de João Paulo Cunha vai ajudar a criar uma jurisprudência inédita na Justiça brasileira. É a segunda vez que um deputado federal com mandato em curso é condenado criminalmente em ação transitado em julgado. Mas nenhum deputado federal cumpriu pena relacionada a julgamentos criminais pelo Supremo.

Natan Donadon (PMDB-RO) foi o primeiro parlamentar com mandato ativo a ser condenado pelo STF. Em 2010, o STF lhe imputou pena de 13 anos e quatro meses pelos crimes de peculato e formação de quadrilha por envolvimento em um desvio de R$ 8,4 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa de Rondônia entre 1995 e 1998. Ele recorreu da decisão e o STF ainda analisa esse recurso. Provavelmente, o trâmite formal da condenação de João Paulo Cunha será concluído antes do deputado federal de Rondônia.

Independentemente da interpretação da legislação em curso, para que um político com mandato vá para a prisão é necessária, além da ação ter transitado em julgado, a publicação do acórdão (decisão) no Diário Oficial do Supremo Tribunal Federal. Especialistas apontam que esse trâmite demora aproximadamente três meses após a confirmação da sentença (quando já foram esgotadas todas as possibilidades de recursos), dependendo da complexidade do julgamento.

Pela legislação eleitoral, o político condenado em órgão colegiado (como o STF) também perde seus direitos políticos por oito anos. No caso de João Paulo Cunha, se a dosimetria sugerida por Peluso for confirmada, Cunha fica fora da política por pelo menos 14 anos , segundo especialistas em direito eleitoral.

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-09-03/stf-ainda-tem-duvidas-sobre-cassacao-de-mandato-automatica-de-joao-paulo-cunha.html

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Offline Diegojaf

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #221 Online: 07 de Setembro de 2012, 15:51:02 »
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Lula e Dilma fazem balanço pessimista sobre o julgamento do mensalão
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CATIA SEABRA
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA

Após as primeiras decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), o comando do PT está pessimista quanto ao destino de todos os réus do partido no julgamento do mensalão. Na avaliação da cúpula do partido, a tendência hoje é a de que os petistas não escapem da condenação.

A atmosfera de desânimo coincide com a do encontro de quarta-feira (5) entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo interlocutores, foi com tristeza que os dois comentaram os desdobramentos do julgamento. Ainda de acordo com petistas, Dilma e Lula também fizeram balanço pessimista sobre julgamento.

O PT manifesta ainda preocupação com o impacto do julgamento sobre candidaturas do partido, como Recife e até mesmo São Paulo, frente ao crescimento do PSB.

Na avaliação da cúpula petista, o PSB aponta para um crescimento significativo nessas eleições, despontando como força alternativa para as eleições presidenciais de 2014.

Recife é um dos principais alvos de apreensão. Petistas desaconselham Lula a viajar à cidade, sob pena de ser carimbado com uma derrota para Eduardo Campos em seu Estado natal.

Lula, no entanto, disse a Dilma que viajará à capital pernambucana. A viagem, entretanto, ainda não está marcada.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/1149711-lula-e-dilma-fazem-balanco-pessimista-sobre-o-julgamento-do-mensalao.shtml
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline _tiago

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #222 Online: 08 de Setembro de 2012, 17:29:27 »
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A visão do umbigo
SÃO PAULO - O Partido dos Trabalhadores --que, antes da condenação de João Paulo Cunha por corrupção passiva e peculato, dizia confiar na Justiça brasileira-- agora acusa ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de participar de um "golpe" em parceria com "a mídia conservadora".

O discurso, verbalizado pelo eminente presidente do PT, Rui Falcão, além de demonstrar bem o pânico do partido com o que pode ocorrer com José Dirceu, José Genoino e companhia, é uma boa medida da decepção de Lula com ministros escolhidos por ele para o STF. O ex-presidente considera-se traído.

Embora seja difícil imaginar --após todos esses anos de lulismo-- que alguém ainda se surpreenda com as suas concepções sobre a política e os deveres republicanos, vale a pena discorrer um pouco sobre o assunto.

Para o ex-presidente, valores como companheirismo e gratidão são muito mais importantes do que os princípios da independência entre os Poderes e da imparcialidade, e o espírito público. Como alguém pode julgar em desacordo com os seus interesses após ter sido beneficiado pela sua generosidade?

Lula sempre enxergou o mundo a partir do seu próprio umbigo. Quem não está com o ex-presidente evidentemente só pode estar contra ele. Não existe meio-termo.

Isso vale para qualquer um. Correligionários que o desobedeceram foram expulsos do partido. Órgãos de imprensa e jornalistas que ousam criticá-lo são tratados como "corruptos" e "vagabundos" nos blogs e sites que estão a seu serviço. E magistrados agora são chamados de golpistas pelo PT.

Ao atacar ministros do Supremo, Rui Falcão fez um alerta em tom de ameaça: "Não mexam com o PT. Quando o PT é provocado, ele cresce, ele reage". É difícil entender o que o presidente do partido de Lula quer dizer exatamente com isso. Mas é bom ficar atento.

Fonte: folha.com

Offline Diegojaf

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #223 Online: 08 de Setembro de 2012, 17:59:16 »
Que papo de Don Corleone. "Te farei um favor, mas um dia (e pode ser que esse dia nunca chegue) eu irei lhe pedir algo... e espero sua completa lealdade..."

Deve ser um belo golpe no ego desse fulano ver que ele não é nenhuma divindade. Pena que alguns ainda se mantém cegos...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #224 Online: 08 de Setembro de 2012, 18:12:17 »
Que papo de Don Corleone. "Te farei um favor, mas um dia (e pode ser que esse dia nunca chegue) eu irei lhe pedir algo... e espero sua completa lealdade..."

Deve ser um belo golpe no ego desse fulano ver que ele não é nenhuma divindade. Pena que alguns ainda se mantém cegos...

Ele era uma divindade pelo cargo que ocupava, como certa vez comentei aqui "Se colocarem um vaso de samambaia na presidência logo ela estará rodeada de puxa-sacos".

Agora que desceu do pedestal a coisa não será bem assim.




 

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