Autor Tópico: Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico  (Lida 12910 vezes)

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Offline _Juca_

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #100 Online: 23 de Janeiro de 2013, 22:23:01 »

[]De início, a que considerasse a pertinência nos e a qualidade dos médotos de quantificação e de qualificação de cada um dos índices, a relevância de cada um destes nas relações sociais e no mercado e, principalmente, a causa da variação de cada um destes.

Não vi acréscimo de profundidade nenhum na sua argumentação.

Primeiro, se não considera o pib per capita ou a distribuição de renda como algo pertinente como um índice relevante ou importante, seria melhor especificar o porque e quais o são, onde estão e o porque o são mais ou menos qualificadas, quantificadas ou relevantes, mas se pelo contrário o considera como algo que possa ter importância o que você diz  é totalmente inócuo.

Certamente existem outros meios de qualificar e quantificar a riqueza e a prosperidade de uma nação, mas quando falamos em tamanho do PIB é relevante dizer que a PIB per capita e principalmente a distribuição de renda são os principais índices que medem a riqueza econômica e também social de uma população indistintamente do total do tamanho do PIB país, como era a discussão anterior.

Offline Derfel

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #101 Online: 24 de Janeiro de 2013, 00:31:34 »
Deixando de lado as estatísticas:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,custos-do-mau-planejamento-,986824,0.htm

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Custos do mau planejamento
21 de janeiro de 2013 | 2h 06


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O Estado de S.Paulo

Por falhas de planejamento, ineficiência de estatais e crônica incapacidade do governo de reagir com presteza aos problemas, empreendimentos privados que deveriam ser vitais para regularizar o fornecimento de energia elétrica - sobretudo em períodos de incertezas sobre a geração hidrelétrica, como o atual - não produzem o resultado desejado e ainda impõem ônus financeiros aos consumidores. Chegou-se à situação absurda na qual, quanto maior o êxito desses empreendimentos, maiores as perdas para o País em termos energéticos e maiores os custos para a população.

É o que mostra a situação dos parques eólicos concluídos desde meados do ano passado e dos que serão concluídos em 2013. No Rio Grande do Norte e na Bahia estão prontos 26 parques, com potência instalada de 622 megawatts (MW) e há outros seis em fase de conclusão no Ceará, com potência de 186 MW. Mas nada se produz, porque não há como transmitir a energia para os centros consumidores.

O problema ficará ainda mais grave ao longo de 2013. Está prevista a conclusão, neste ano, de mais 50 projetos de geração eólica, com potência de 1,4 mil MW. Isso representa 16% da capacidade instalada prevista para entrar em operação em 2013, de 9 mil MW (incluindo todas as formas de geração). Também essa energia não será gerada pelos parques eólicos porque, como a que podia estar sendo gerada desde o ano passado, não tem como ser levada aos consumidores.

O descasamento dos cronogramas das obras das usinas geradoras e das linhas de transmissão, já notório no sistema hidrelétrico - a Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, ficou pronta para operar cinco meses antes do prazo, mas sua produção não chega aos centros de consumo, porque as linhas de transmissão só ficarão prontas neste ano -, é particularmente grave no caso da energia eólica.

Por todas as suas vantagens ambientais - utiliza fonte renovável, não polui e tem pouquíssimo impacto sobre o meio ambiente -, a energia eólica vem sendo apontada como a mais adequada para o abastecimento no futuro e sua utilização tem crescido no mundo. No Brasil, empresas nacionais e estrangeiras têm feito grandes investimentos no setor, e os resultados só não são mais notáveis porque parte do que se produz, ou se poderia produzir, não tem como chegar aos centros de consumo.

Neste período em que os reservatórios das usinas hidrelétricas estão com o nível muito baixo, forçando a utilização das usinas termoelétricas - de custo operacional bem mais alto e impacto ambiental maior do que o de outras fontes -, a energia gerada pelas eólicas do Nordeste, se já contasse com as linhas de transmissão, seria muito bem-vinda pelos gestores do sistema elétrico nacional e, sobretudo, pelos consumidores.

Ironicamente, a potência das eólicas paradas é equivalente à da usina termoelétrica de Uruguaiana, de 639 MW, que o governo às pressas tenta recolocar em operação - estava desativada desde abril de 2009 - para compensar a redução das operações das hidrelétricas devido ao baixo nível dos reservatórios. Também por ironia, a tentativa do governo de acionar essa termoelétrica esbarra em sua incompetência: por problemas de planejamento e de burocracia, não está conseguindo fazer chegar o combustível à usina - o gás natural liquefeito procedente da Argentina.

O que impede o pleno funcionamento das eólicas também é mau planejamento. Um programa adequadamente planejado decerto não resultaria no descompasso entre a obra de geração e a de transmissão. A empresa que venceu a licitação das linhas de transmissão alega questões ambientais e de proteção do patrimônio para justificar o atraso. Como previsível, trata-se de uma estatal, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), controlada pela Eletrobrás. Algumas linhas estão com seu cronograma atrasado em 6 meses; outros, em até 17 meses.

Contratualmente, as empresas geradoras são remuneradas desde o momento em que estão aptas a gerar energia, independentemente de ela estar sendo gerada ou não. Assim, paga-se por uma energia que não chega ao consumo. E neste ano se pagará mais, pois mais energia deixará de ser transmitida.


Isso é que é administração!

Usinas eólicas que não têm rede de transmissão e usinas a gás que não têm combustível para funcionar.

E aí petistas?



Pergunta idiota: quem faz a distribuição da energia e constroi essas linhas de transmissão não são as companhias energéticas? No RN a Cosern é privada.

Temma

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #102 Online: 24 de Janeiro de 2013, 00:59:55 »
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Os contratos de concessão das empresas prestadoras dos serviços e distribuição de energia estabelecem regras a respeito de tarifa, regularidade, continuidade, segurança, atualidade e qualidade dos serviços e do atendimento prestado aos consumidores e usuários. Da mesma forma, definem penalidades para possíveis irregularidades.

Esse universo de distribuidoras de energia elétrica hoje é constituído por 24 empresas privadas, 21 privatizadas, 4 municipais, 8 estaduais e 7 federais (ver Tabela 2.6). Segundo o controle acionário, cerca de 30% são de capital público e 70% de capital privado, conforme Figura 2.8.

http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/aspectos_institucionais/2_4_1.htm



Obviamente, o estadão fez um raio-X completo dos serviços de todas essas empresas, encontrando a máxima eficiência nas gestadas pela iniciativa privada, só esqueceu de mencionar. A Chesf foi a mais gravemente ineficiente dentre todas as estatais as quais já tem seus serviços muito aquém das competentes empresas governadas pelo mercado, e a menção a ela nada tem a ver com o seu estatismo.

Offline Price

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #103 Online: 24 de Janeiro de 2013, 09:35:29 »

[]De início, a que considerasse a pertinência nos e a qualidade dos médotos de quantificação e de qualificação de cada um dos índices, a relevância de cada um destes nas relações sociais e no mercado e, principalmente, a causa da variação de cada um destes.

Não vi acréscimo de profundidade nenhum na sua argumentação.

Primeiro, se não considera o pib per capita ou a distribuição de renda como algo pertinente como um índice relevante ou importante, seria melhor especificar o porque e quais o são, onde estão e o porque o são mais ou menos qualificadas, quantificadas ou relevantes, mas se pelo contrário o considera como algo que possa ter importância o que você diz  é totalmente inócuo.

Certamente existem outros meios de qualificar e quantificar a riqueza e a prosperidade de uma nação, mas quando falamos em tamanho do PIB é relevante dizer que a PIB per capita e principalmente a distribuição de renda são os principais índices que medem a riqueza econômica e também social de uma população indistintamente do total do tamanho do PIB país, como era a discussão anterior.

Então empregar o índice sem questioná-lo é tão profundo quanto seu emprego mediante avaliação estatística? Só se for para você.

O método empregado para o cálculo do PIB nunca será satisfatoriamente completo e é altamente sucetível a ser alterado artificialmente, os índices que comparam a concentração de renda e participação de cada estrato socioecomômico ou classe social na economia sempre apresentarão grandes diferenças entre pobres e ricos em países com a economia imatura como a nossa. Considerar estes índices em sua configuração atual e na atual conjuntura econômica nacional leva a conclusões altamente duvidáveis. Além disso, é importante não somente notar as variáveis mas também estudar as causas naturais ou artificais de sua variação, constância ou estagnação, o que possibilitará analizar as causas do governo influenciar nestes índices, entender a validade ou não de tal intervenção e por fim saber relevância destes índices como qualificadores da realidade socioeconômica.

O PIB é um índice feito para calcular o gasto agregado na economia, e esse gasto pode ser alterado por centenas de variáveis e subvariáveis, dentre estas podem estar fatores ruins para a população e para o desenvolvimento econômico. Dele não se nota qualquer relação direta com qualidade de vida ou riqueza do povo, essa relação é mais uma das interpretações que o índice permite, de modo que sua alteração não necessariamente repercutirá na realidade social, principalmente se os fatores que o fazem alterar são artificiais.
O que ocorre com os Índices de Desigualdade é semelhante, a atual diametral distância entre os rendimentos de ricos e pobres e suas respectivas participações na economia não necessariamente é uma causa de preocupação por si mesma, e uma frequentemente desejada diminuição rápida dessa diferença pode ser um indício de catástrofe econômica.
Por estes e outros motivos o puro emprego de índices é, basicamente, raso.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Geotecton

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #104 Online: 24 de Janeiro de 2013, 10:06:37 »
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Os contratos de concessão das empresas prestadoras dos serviços e distribuição de energia estabelecem regras a respeito de tarifa, regularidade, continuidade, segurança, atualidade e qualidade dos serviços e do atendimento prestado aos consumidores e usuários. Da mesma forma, definem penalidades para possíveis irregularidades.

Esse universo de distribuidoras de energia elétrica hoje é constituído por 24 empresas privadas, 21 privatizadas, 4 municipais, 8 estaduais e 7 federais (ver Tabela 2.6). Segundo o controle acionário, cerca de 30% são de capital público e 70% de capital privado, conforme Figura 2.8.

http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/aspectos_institucionais/2_4_1.htm
Obviamente, o estadão fez um raio-X completo dos serviços de todas essas empresas, encontrando a máxima eficiência nas gestadas pela iniciativa privada, só esqueceu de mencionar. A Chesf foi a mais gravemente ineficiente dentre todas as estatais as quais já tem seus serviços muito aquém das competentes empresas governadas pelo mercado, e a menção a ela nada tem a ver com o seu estatismo.

Obviamente que o forista esqueceu de mencionar que o desempenho de cada uma delas deveria ser supervisionado pela respectiva agência reguladora, mas que esta se converteu em um mero feudo político, que nada cobra a não ser aquilo que é ordenado pelo seu "chefe". E também esqueceu que a relação prostituída entre Estado e setor privado só ocorre por que alguns agentes do setor público se aliam à parte corrupta das empresas privadas, mas que o único responsável e o principal culpado desta situação é o Estado, porque é este quem detem o poder.
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Offline _Juca_

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #105 Online: 24 de Janeiro de 2013, 10:54:47 »
Continua me parecendo puro mimimi, Price.


Então empregar o índice sem questioná-lo é tão profundo quanto seu emprego mediante avaliação estatística? Só se for para você.

Você pode questionar o índice de renda per capita e de distribuição de renda, mas ainda é preciso mostrar onde está o o erro ou qualquer discrepância com os índices apresentados pelos organismos mundiais e nacionais e também demonstrar por A + B, e porque índices que são aceitos por esses organismos e principalmente pela sociedade organizada ( imprensa, governo, empresas...) que são amplamente divulgados como índices que medem a riqueza, a renda e a diferença de renda entre ricos e pobres, podem estar assim tão errados como você sugere.

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O método empregado para o cálculo do PIB nunca será satisfatoriamente completo


Por isso existem outro índices, como o Pib calculado pela PPP, o índice Gini, taxas de mortalidade, de natalidade, nível educacional, etc...

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e é altamente suscetível a ser alterado artificialmente,

É claro que eu espero que você demonstre onde está a artificialidade e os erros dos índices atuais que medem o PIB percapita e a distribuição de renda.

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os índices que comparam a concentração de renda e participação de cada estrato socioecomômico ou classe social na economia sempre apresentarão grandes diferenças entre pobres e ricos em países com a economia imatura como a nossa.

Concordo.


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Considerar estes índices em sua configuração atual e na atual conjuntura econômica nacional leva a conclusões altamente duvidáveis.


Quer dizer que sendo a economia imatura e consequentemente altamente discriminatória entre a renda dos mais ricos e mais pobres, essa conclusão é duvidável porque... a economia é imatura? Não está fazendo sentido.

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Além disso, é importante não somente notar as variáveis mas também estudar as causas naturais ou artificais de sua variação, constância ou estagnação, o que possibilitará analizar as causas do governo influenciar nestes índices, entender a validade ou não de tal intervenção e por fim saber relevância destes índices como qualificadores da realidade socioeconômica.

Sim, que são...

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O PIB é um índice feito para calcular o gasto agregado na economia, e esse gasto pode ser alterado por centenas de variáveis e subvariáveis, dentre estas podem estar fatores ruins para a população e para o desenvolvimento econômico.

Ok.

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Dele não se nota qualquer relação direta com qualidade de vida ou riqueza do povo, essa relação é mais uma das interpretações que o índice permite, de modo que sua alteração não necessariamente repercutirá na realidade social, principalmente se os fatores que o fazem alterar são artificiais.

Discordo quanto à relação direta e concordo que existem mais índices que permitem um retrato mais detalhado da situação social e econômica. Mas o PIB per capita por PPC aliado aos índices de distribuição de renda mostram um amplo panorama do grau de desenvolvimento de uma nação. É fácil de perceber que eles são realísticos e totalmente palusíveis quando você tem a oportunidade de conhecer diferentes países ou até mesmo as regiões desses países quanto ao grau de desenvolvimento econômico e de distribuição de renda que esses índices apontam.
Não quero dizer que não possa haver erros ou incongruências, mas você está tentando invalidar a principal medida usada, sem demonstrar exatamente onde estão os erros e quais o são dentro desses índices. Só apontou genericamente sem demonstrar confiabilidade.

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O que ocorre com os Índices de Desigualdade é semelhante, a atual diametral distância entre os rendimentos de ricos e pobres e suas respectivas participações na economia não necessariamente é uma causa de preocupação por si mesma, e uma frequentemente desejada diminuição rápida dessa diferença pode ser um indício de catástrofe econômica.

Claro, não existe mágica no modo de vida capitalista. A produção sempre é limitada pelos fatores que conhecemos, como logística, lucro, mão de obra e a relação oferta-demanda, entre outros. o crescimento e a diminuição das desigualdades e o crescimento econômico tem que ser sustentável ao nosso modo de produção atual, o que não impede que possamos ter amplos ganhos em períodos relativamente curtos, como uma década ou um pouco menos.

Mas dizer que a distância entre ricos e pobres não é uma preocupação conota um tom de total ingenuidade, desconhecimento ou talvez indiferença mesmo, no que concerne à esse conflito permanente entre as classes e sua consequente injustiça e outros males que sociedades muito desiguais apresentam. O maior desejo das pessoas no nosso sistema sócio-econômico é estar incluído e totalmente integrado nele, ou seja poder comprar e usufruir aquilo que lhe é ofertado e oferecido como modo de vida necessário ao seul bem estar.




« Última modificação: 24 de Janeiro de 2013, 11:01:53 por _Juca_ »

Offline _Juca_

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #106 Online: 24 de Janeiro de 2013, 11:04:39 »
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Os contratos de concessão das empresas prestadoras dos serviços e distribuição de energia estabelecem regras a respeito de tarifa, regularidade, continuidade, segurança, atualidade e qualidade dos serviços e do atendimento prestado aos consumidores e usuários. Da mesma forma, definem penalidades para possíveis irregularidades.

Esse universo de distribuidoras de energia elétrica hoje é constituído por 24 empresas privadas, 21 privatizadas, 4 municipais, 8 estaduais e 7 federais (ver Tabela 2.6). Segundo o controle acionário, cerca de 30% são de capital público e 70% de capital privado, conforme Figura 2.8.

http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/aspectos_institucionais/2_4_1.htm
Obviamente, o estadão fez um raio-X completo dos serviços de todas essas empresas, encontrando a máxima eficiência nas gestadas pela iniciativa privada, só esqueceu de mencionar. A Chesf foi a mais gravemente ineficiente dentre todas as estatais as quais já tem seus serviços muito aquém das competentes empresas governadas pelo mercado, e a menção a ela nada tem a ver com o seu estatismo.

Obviamente que o forista esqueceu de mencionar que o desempenho de cada uma delas deveria ser supervisionado pela respectiva agência reguladora, mas que esta se converteu em um mero feudo político, que nada cobra a não ser aquilo que é ordenado pelo seu "chefe". E também esqueceu que a relação prostituída entre Estado e setor privado só ocorre por que alguns agentes do setor público se aliam à parte corrupta das empresas privadas, mas que o único responsável e o principal culpado desta situação é o Estado, porque é este quem detem o poder.

:what: As supostas empresas privadas corruptoras não são culpadas? Entendi bem?

Offline Dr. Manhattan

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #107 Online: 24 de Janeiro de 2013, 12:31:36 »
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Os contratos de concessão das empresas prestadoras dos serviços e distribuição de energia estabelecem regras a respeito de tarifa, regularidade, continuidade, segurança, atualidade e qualidade dos serviços e do atendimento prestado aos consumidores e usuários. Da mesma forma, definem penalidades para possíveis irregularidades.

Esse universo de distribuidoras de energia elétrica hoje é constituído por 24 empresas privadas, 21 privatizadas, 4 municipais, 8 estaduais e 7 federais (ver Tabela 2.6). Segundo o controle acionário, cerca de 30% são de capital público e 70% de capital privado, conforme Figura 2.8.

http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/aspectos_institucionais/2_4_1.htm
Obviamente, o estadão fez um raio-X completo dos serviços de todas essas empresas, encontrando a máxima eficiência nas gestadas pela iniciativa privada, só esqueceu de mencionar. A Chesf foi a mais gravemente ineficiente dentre todas as estatais as quais já tem seus serviços muito aquém das competentes empresas governadas pelo mercado, e a menção a ela nada tem a ver com o seu estatismo.

Obviamente que o forista esqueceu de mencionar que o desempenho de cada uma delas deveria ser supervisionado pela respectiva agência reguladora, mas que esta se converteu em um mero feudo político, que nada cobra a não ser aquilo que é ordenado pelo seu "chefe". E também esqueceu que a relação prostituída entre Estado e setor privado só ocorre por que alguns agentes do setor público se aliam à parte corrupta das empresas privadas, mas que o único responsável e o principal culpado desta situação é o Estado, porque é este quem detem o poder.

:what: As supostas empresas privadas corruptoras não são culpadas? Entendi bem?

Você entendeu mal, vide os trechos em azul. E concordo inteiramente com o Geo: as agências reguladoras foram pervertidas pelo governo do PT, e têm tido sua atuação comprometida. Isso é fato. Por mais que o pragmatismo político exija concessões a indicações políticas, os governos bem que poderiam ter preservado tais agências, para o bem do consumidor brasleiro. Mas não foi o que ocorreu.

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #108 Online: 24 de Janeiro de 2013, 16:20:11 »
O corruptor ativo nas relações comprador e fornecedor é sempre o comprador, portanto o governo. Uma empresa pode dizer que ou suborna ou não participo de nada e saio do mercado. O governo não pode dizer ou sou subornado ou não faço investimentos.  O caso de corrupção,  o governo é o determinante.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline _Juca_

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #109 Online: 24 de Janeiro de 2013, 16:33:30 »
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Os contratos de concessão das empresas prestadoras dos serviços e distribuição de energia estabelecem regras a respeito de tarifa, regularidade, continuidade, segurança, atualidade e qualidade dos serviços e do atendimento prestado aos consumidores e usuários. Da mesma forma, definem penalidades para possíveis irregularidades.

Esse universo de distribuidoras de energia elétrica hoje é constituído por 24 empresas privadas, 21 privatizadas, 4 municipais, 8 estaduais e 7 federais (ver Tabela 2.6). Segundo o controle acionário, cerca de 30% são de capital público e 70% de capital privado, conforme Figura 2.8.

http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/aspectos_institucionais/2_4_1.htm
Obviamente, o estadão fez um raio-X completo dos serviços de todas essas empresas, encontrando a máxima eficiência nas gestadas pela iniciativa privada, só esqueceu de mencionar. A Chesf foi a mais gravemente ineficiente dentre todas as estatais as quais já tem seus serviços muito aquém das competentes empresas governadas pelo mercado, e a menção a ela nada tem a ver com o seu estatismo.

Obviamente que o forista esqueceu de mencionar que o desempenho de cada uma delas deveria ser supervisionado pela respectiva agência reguladora, mas que esta se converteu em um mero feudo político, que nada cobra a não ser aquilo que é ordenado pelo seu "chefe". E também esqueceu que a relação prostituída entre Estado e setor privado só ocorre por que alguns agentes do setor público se aliam à parte corrupta das empresas privadas, mas que o único responsável e o principal culpado desta situação é o Estado, porque é este quem detem o poder.

:what: As supostas empresas privadas corruptoras não são culpadas? Entendi bem?

Você entendeu mal, vide os trechos em azul. E concordo inteiramente com o Geo: as agências reguladoras foram pervertidas pelo governo do PT, e têm tido sua atuação comprometida. Isso é fato. Por mais que o pragmatismo político exija concessões a indicações políticas, os governos bem que poderiam ter preservado tais agências, para o bem do consumidor brasleiro. Mas não foi o que ocorreu.

(Desculpem-me a intromissão).

Ele disse que o único e principal responsável é o Estado, está escrito.

Offline _Juca_

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #110 Online: 24 de Janeiro de 2013, 16:36:24 »
O corruptor ativo nas relações comprador e fornecedor é sempre o comprador, portanto o governo. Uma empresa pode dizer que ou suborna ou não participo de nada e saio do mercado. O governo não pode dizer ou sou subornado ou não faço investimentos.  O caso de corrupção,  o governo é o determinante.

Quer dizer, padrões éticos valem somente para a parte estatal, a privada não. É isso?

Offline Moro

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #111 Online: 24 de Janeiro de 2013, 16:44:16 »
Não,  nunca disse isso. Os dois são corruptos mas a parte ativa, que é mais determinante é sem dúvida o dono do dinheiro. Em uma relação entre duas empresas, o comprador será o corrupto ativo.
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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #112 Online: 24 de Janeiro de 2013, 17:03:10 »
Não,  nunca disse isso. Os dois são corruptos mas a parte ativa, que é mais determinante é sem dúvida o dono do dinheiro. Em uma relação entre duas empresas, o comprador será o corrupto ativo.


Certo, mas acho que sem um não existe o outro, a importância deveria ser igual.

Offline Barata Tenno

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #113 Online: 24 de Janeiro de 2013, 17:21:10 »
Eu penso que é mais  ou menos como uma traição, não me importa quem chavecou minha namorada, a culpa é dela por ter aceitado.
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Offline Moro

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #114 Online: 24 de Janeiro de 2013, 17:36:27 »
Não,  nunca disse isso. Os dois são corruptos mas a parte ativa, que é mais determinante é sem dúvida o dono do dinheiro. Em uma relação entre duas empresas, o comprador será o corrupto ativo.


Certo, mas acho que sem um não existe o outro, a importância deveria ser igual.

Não é Juca. O dono do dinheiro define o jogo. A importância não é igual e (acho que) a justiça faz distinção entre os papéis.
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Offline _Juca_

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #115 Online: 24 de Janeiro de 2013, 17:58:50 »
Eu penso que é mais  ou menos como uma traição, não me importa quem chavecou minha namorada, a culpa é dela por ter aceitado.

Não,  nunca disse isso. Os dois são corruptos mas a parte ativa, que é mais determinante é sem dúvida o dono do dinheiro. Em uma relação entre duas empresas, o comprador será o corrupto ativo.


Certo, mas acho que sem um não existe o outro, a importância deveria ser igual.

Não é Juca. O dono do dinheiro define o jogo. A importância não é igual e (acho que) a justiça faz distinção entre os papéis.

Mas o agente corruptor é quem desembolsa dinheiro. Nos casos de corrupção do governo, não é o governo quem leva a bolada, no caso é o funcionário. Esse é o corrupto passivo. E sim a justiça faz distinção e se não em engano há projeto de lei que define tanto corrupção ativa como passiva como crime hediondo.
« Última modificação: 24 de Janeiro de 2013, 19:27:35 por _Juca_ »

Offline Moro

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #116 Online: 24 de Janeiro de 2013, 18:13:20 »
Juca, não é a empresa que comete o ilícito,  é uma pessoa também. Uma instituição é um aglomerado de pessoas, não tem sentido condenar o governo/empresa pelo que fez uma pessoa.

Agora, podemos dizer que uma empresa/governo é corrupto se seus altos membros estão envolvidos em falcatruas.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #117 Online: 24 de Janeiro de 2013, 18:23:31 »
Juca, não é a empresa que comete o ilícito,  é uma pessoa também. Uma instituição é um aglomerado de pessoas, não tem sentido condenar o governo/empresa pelo que fez uma pessoa.

Agora, podemos dizer que uma empresa/governo é corrupto se seus altos membros estão envolvidos em falcatruas.



Não Agnóstico, se o beneficiado for a empresa e ela quem ofereceu a propina é ela quem é a corruptora e ela quem vai responder na justiça pelo crime de corrupção ativa, seus responsáveis também. Quando o funcionário público é quem pede a propina é concussão, eu acho.
« Última modificação: 24 de Janeiro de 2013, 18:28:45 por _Juca_ »

Offline Moro

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #118 Online: 24 de Janeiro de 2013, 18:27:01 »
Vamos lá:

Se um comprador de uma empresa compra algo de outra e embolsa 15% é a empresa que é corrupta?
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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #119 Online: 24 de Janeiro de 2013, 18:30:23 »
Vamos lá:

Se um comprador de uma empresa compra algo de outra e embolsa 15% é a empresa que é corrupta?

No caso o comprador e quem pagou. Se ele apenas embolsa os 15% é roubo.

Offline Moro

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #120 Online: 24 de Janeiro de 2013, 18:46:51 »
Portanto é igual. Se o roubo é para financiar o partido, ele é corrupto. Se for para várias pessoas para objetivos próprios,  essas pessoas são corruptas. Apesar de ser logicamente errado, se a cúpula de um partido perpetua constantemente corrupção,  dá para se comunicar dizendo com ressalvas que o partido instalado no poder é corrupto e o governo também.
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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #121 Online: 24 de Janeiro de 2013, 18:58:54 »
A culpa não é nem das empresas nem do governo, é do povo. :)

Juca, jaja te respondo.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline _Juca_

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #122 Online: 24 de Janeiro de 2013, 19:21:58 »
Portanto é igual. Se o roubo é para financiar o partido, ele é corrupto. Se for para várias pessoas para objetivos próprios,  essas pessoas são corruptas. Apesar de ser logicamente errado, se a cúpula de um partido perpetua constantemente corrupção,  dá para se comunicar dizendo com ressalvas que o partido instalado no poder é corrupto e o governo também.

Que confusão que você faz. Roubo não é corrupção. Se alguém desvia dinheiro do erário para beneficiar um partido é roubo, esse é um ladrão. Se alguém recebe dinheiro para o partido em troca de favores governamentais é corrupção. É diferente, ambos muito errados, mas diferentes.

Só uma ressalva pra corrigir, quem recebe é o corrupto e quem paga o corruptor.
« Última modificação: 24 de Janeiro de 2013, 19:26:16 por _Juca_ »

Offline _Juca_

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #123 Online: 24 de Janeiro de 2013, 19:23:29 »
A culpa não é nem das empresas nem do governo, é do povo. :)

Juca, jaja te respondo.

É o mesmo que culpar a mocinha estuprada por andar de minissaia.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Risco de racionamento de energia faz Dilma convocar setor elétrico
« Resposta #124 Online: 24 de Janeiro de 2013, 19:33:45 »
Postando via celular, por falar em apagão..  estou no escuro.

 

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