Continua me parecendo puro mimimi, Price.
Então empregar o índice sem questioná-lo é tão profundo quanto seu emprego mediante avaliação estatística? Só se for para você.
Você pode questionar o índice de renda per capita e de distribuição de renda, mas ainda é preciso mostrar onde está o o erro ou qualquer discrepância com os índices apresentados pelos organismos mundiais e nacionais e também demonstrar por A + B, e porque índices que são aceitos por esses organismos e principalmente pela sociedade organizada ( imprensa, governo, empresas...) que são amplamente divulgados como índices que medem a riqueza, a renda e a diferença de renda entre ricos e pobres, podem estar assim tão errados como você sugere.
O método empregado para o cálculo do PIB nunca será satisfatoriamente completo
Por isso existem outro índices, como o Pib calculado pela PPP, o índice Gini, taxas de mortalidade, de natalidade, nível educacional, etc...
e é altamente suscetível a ser alterado artificialmente,
É claro que eu espero que você demonstre onde está a artificialidade e os erros dos índices atuais que medem o PIB percapita e a distribuição de renda.
os índices que comparam a concentração de renda e participação de cada estrato socioecomômico ou classe social na economia sempre apresentarão grandes diferenças entre pobres e ricos em países com a economia imatura como a nossa.
Concordo.
Considerar estes índices em sua configuração atual e na atual conjuntura econômica nacional leva a conclusões altamente duvidáveis.
Quer dizer que sendo a economia imatura e consequentemente altamente discriminatória entre a renda dos mais ricos e mais pobres, essa conclusão é duvidável porque... a economia é imatura? Não está fazendo sentido.
Além disso, é importante não somente notar as variáveis mas também estudar as causas naturais ou artificais de sua variação, constância ou estagnação, o que possibilitará analizar as causas do governo influenciar nestes índices, entender a validade ou não de tal intervenção e por fim saber relevância destes índices como qualificadores da realidade socioeconômica.
Sim, que são...
O PIB é um índice feito para calcular o gasto agregado na economia, e esse gasto pode ser alterado por centenas de variáveis e subvariáveis, dentre estas podem estar fatores ruins para a população e para o desenvolvimento econômico.
Ok.
Dele não se nota qualquer relação direta com qualidade de vida ou riqueza do povo, essa relação é mais uma das interpretações que o índice permite, de modo que sua alteração não necessariamente repercutirá na realidade social, principalmente se os fatores que o fazem alterar são artificiais.
Discordo quanto à relação direta e concordo que existem mais índices que permitem um retrato mais detalhado da situação social e econômica. Mas o PIB per capita por PPC aliado aos índices de distribuição de renda mostram um amplo panorama do grau de desenvolvimento de uma nação. É fácil de perceber que eles são realísticos e totalmente palusíveis quando você tem a oportunidade de conhecer diferentes países ou até mesmo as regiões desses países quanto ao grau de desenvolvimento econômico e de distribuição de renda que esses índices apontam.
Não quero dizer que não possa haver erros ou incongruências, mas você está tentando invalidar a principal medida usada, sem demonstrar exatamente onde estão os erros e quais o são dentro desses índices. Só apontou genericamente sem demonstrar confiabilidade.
O que ocorre com os Índices de Desigualdade é semelhante, a atual diametral distância entre os rendimentos de ricos e pobres e suas respectivas participações na economia não necessariamente é uma causa de preocupação por si mesma, e uma frequentemente desejada diminuição rápida dessa diferença pode ser um indício de catástrofe econômica.
Claro, não existe mágica no modo de vida capitalista. A produção sempre é limitada pelos fatores que conhecemos, como logística, lucro, mão de obra e a relação oferta-demanda, entre outros. o crescimento e a diminuição das desigualdades e o crescimento econômico tem que ser sustentável ao nosso modo de produção atual, o que não impede que possamos ter amplos ganhos em períodos relativamente curtos, como uma década ou um pouco menos.
Mas dizer que a distância entre ricos e pobres não é uma preocupação conota um tom de total ingenuidade, desconhecimento ou talvez indiferença mesmo, no que concerne à esse conflito permanente entre as classes e sua consequente injustiça e outros males que sociedades muito desiguais apresentam. O maior desejo das pessoas no nosso sistema sócio-econômico é estar incluído e totalmente integrado nele, ou seja poder comprar e usufruir aquilo que lhe é ofertado e oferecido como modo de vida necessário ao seul bem estar.